INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

Olá amigos,

Esse blog é um espaço para a divulgação de notícias de uma forma geral envolvendo todo tipo de matéria sobre a comunicação e marketing católico.

Nos propomos a pesquisar tudo o que existe de matérias sobre a comunicação e marketing católico na web e em outras fontes de comunicação, concentrando-as nessa ferramenta que agora estamos disponibilizando, de forma a facilitar a pesquisa e coleta de informações pelas PASCOM de todas as Paróquias espalhadas pelo Brasil afora. Será também um espaço para divulgação de notícias das próprias PASCOM.

Dessa forma, esperamos que seja um meio onde se poderá encontrar, num só lugar, qualquer matéria publicada que envolva a comunicação e marketing dentro da nossa querida Igreja Católica.

Ajude-nos informando sobre suas atividades, eventos, seminários, encontros, retiros etc, que envolvam os meios de comunicação dentro da sua Paróquia, Vicariato ou Diocese.

Vamos à luta, com a graça de Deus e a força do Espírito Santo, pois COMUNICAÇÃO É EVANGELIZAÇÃO !

Por: José Vicente Ucha Campos

Contato:
jvucampos@gmail.com

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

EVANGELIZAÇÃO ONLINE

O uso das redes sociais como ponto de encontro e de anúncio de Jesus
 
 
 
Sabemos que o sucesso das redes sociais se deve a um fator decisivo: elas facilitaram as relações interpessoais. Foi no começo da primeira década do terceiro milênio que a massificação das tecnologias da comunicação e da informação se globalizou. Em pouco menos de dez anos, aconteceu uma verdadeira revolução, que não foi apenas tecnológica, mas também antropológica.
O homem de hoje pensa, vive e sente com a internet. O digital não é uma simples extensão da própria existência, mas uma parte integrante da vida, o que se reflete na “hiperconexão” de milhões de pessoas em todo lugar e a qualquer momento. Paradoxalmente, a finalidade de relação passou a ser um fator secundário.
Como é que a evangelização entra neste complexo mundo digital? E mais: como entender a evangelização num contexto existencial como o de hoje? Há quem aposte em “habitar a rede” e possibilitar, a partir dela, uma aproximação das pessoas que não conhecem Deus, não acreditam nele ou deixaram de acreditar. Se este objetivo levar a outro mais profundo (o encontro pessoal com Deus) e houver não apenas boas intenções, mas a formação e a criatividade necessárias, isso é ótimo.
Assim como milhares de missionários partiram um dia para anunciar a mensagem de Jesus em novas terras e em novos continentes, assim também os missionários da web desembarcam no continente digital para repropor a mesma mensagem. E a experiência e as lições daqueles evangelizadores podem servir para o presente.
Em primeiro lugar, os missionários transmitiam a palavra de Deus, não a deles mesmos. Eram intermediários entre Deus e os homens e, em consequência, conduziam as pessoas ao fim que era Deus, não a si próprios. Existe hoje a tentação de se colocar no centro da mensagem e acabar desviando a atenção do fim verdadeiro.
Os missionários eram enviados: o impulso vinha de Deus e, como dizia São Paulo, “Ai de mim se não pregar o Evangelho!”. Mas também é verdade que o envio imediato era feito por uma autoridade eclesiástica, que avalizava o trabalho apostólico. Isto continua sendo verdade hoje. A evangelização online exige a boa intenção, mas também a adequada preparação e, na medida do possível, o respaldo ao menos do próprio pároco ou de algum representante eclesiástico que acompanhe e oriente o nosso trabalho.
Os missionários de antigamente aprendiam a língua dos nativos. Os nativos digitais também têm a sua linguagem própria: mais visual, interativa, intuitiva, multimídia. São elementos que o missionário não só precisa conhecer, mas dominar, para falar ao homem contemporâneo de um jeito que ele entenda.
Ao chegar à nova terra, os missionários também sabiam identificar as coisas boas da cultura local. Devemos fazer o mesmo: não quebrar a cabeça pensando em milhares de táticas novas; podemos aproveitar o que já existe, purificando-o, se necessário, e elevando-o.
Finalmente, o sucesso pastoral de muitos missionários não vinha da quantidade de coisas que eles faziam, mas do testemunho de vida santa que eles davam. Se as atividades eram muitas, era porque vinham do conselho que Deus lhes dava na oração. E isso as pessoas notavam, sentindo-se interpeladas a conhecer o Deus com quem o missionário se comunicava. Isto permanece válido: falar primeiro com Deus e depois falar dele para os outros. Os homens de hoje não escutam os mestres, e sim as testemunhas. E, se escutam os mestres, é porque eles são testemunhas.
Em suma, trata-se do desafio de levar as almas ao contato direto com Deus e devolver às redes sociais o seu fator de sucesso. O “grande encontro” passa pelos pequenos encontros que os missionários são chamados a possibilitar na conexão com Deus fora do ambiente digital.
Autor: Jorge Mújica
Fonte: ComShalom/Blog Carmadélio

domingo, 23 de fevereiro de 2014

A NOVA CULTURA TECNOLÓGICA TEM RISCOS

A nova cultura tecnológica pode levar a um excessivo estado de distração e à confusão dos limites da realidade e da fantasia.
Isso é característica das crianças!
 
 
 
No dia 17 de fevereiro de 2014, Dom Roberto Francisco Ferrería Paz empossou a nova diretoria do Seminário Maria Imaculada, na diocese de Campos dos Goytacazes, RJ. A cerimônia ocorreu dentro de uma celebração eucarística na Igreja de Santa Teresinha, concelebrada pelo bispo emérito de Campos, dom Roberto Gomes Guimarães, diversos padres da diocese e teve a participação de diversos fiéis leigos da diocese.
A nova equipe de formação é formada pelo pe. João Genes Rodrigues, reitor do Seminário; pe. Elênio de Barros Abreu, vice-reitor e pe. Fábio de Melo Ferreira, diretor espiritual. Depois da celebração o pe. Anderson Alves, também colaborador de ZENIT, ministrou a aula inaugural sobre o tema: “A educação em tempos de fragmentação do pensamento e relativismo”.
A aula tratou em primeiro lugar o pensamento débil, que até pouco tempo era teorizado em alguns âmbitos universitários, e agora se torna comum na atual cultura tecnológica. Atualmente estamos imersos numa cultura onde o pensamento aparece de forma fragmentada, em pequenas frases, vídeos, músicas, tudo com um grande apelo sentimental e pouca profundidade. Nas Universidades os jovens não conseguem dificilmente acompanhar uma aula inteira. Distraem-se facilmente e julgam um pensamento ou um autor simplesmente dizendo “curto, ou não curto” como fazem em Facebook. E para os professores prenderem a atenção dos alunos devem mostrar filmes, imagens, gráficos, etc., ou seja, praticamente precisam dar um show.
«Não querendo negar a importância das novas tecnologias, não é possível ignorar os seus riscos. De fato, a nova cultura tecnológica pode levar a um excessivo estado de distração, a uma acentuação do sentimentalismo e à confusão dos limites da realidade e da fantasia. Tudo isso é característica das crianças. E muitas pessoas nos nossos dias não querem crescer, tornando-se um adulto responsável», afirmou o sacerdote da diocese de Petrópolis.
O pe. Anderson alertou que no ambiente atual ocorre uma séria crise educativa, com o desaparecimento de um pensamento estruturado e profundo e a exacerbação de uma cultura superficial, sentimental e pouco responsável, que tende a gerar uma fuga das responsabilidades a ponto de se perguntar se não estamos assistindo a um verdadeiro processo de extinção da vida adulta.
Posteriormente foi tratado o tema da “ditadura do relativismo”, expressão frequente em Bento XVI e que está na base da escolha do nome de “Francisco” pelo então cardeal Bergoglio, como foi afirmado por ele na audiência ao corpo diplomático de 22/03/2013. De fato, ele disse que a escolha desse nome se deve ao amor daquele grande santo pelos pobres, e a pobreza pode ser tanto a material quanto a espiritual. Essa última se expande em todo o mundo ocidental, inclusive entre as pessoas ricas, e consiste na sedução da “ditadura do relativismo”.
Para o Papa Francisco a Igreja deve combater a pobreza, tanto com a ajuda material aos mais necessitados quanto com uma educação que afirme o bem da verdade e supere o relativismo. Sem isso, não é possível autêntico diálogo e nem mesmo construir uma cultura de paz. A paz é obra da justiça e se funda na verdade.
Mas a verdade não é um sistema fechado e autoritário. É sim uma luz que se manifesta em algo misterioso: o rosto das pessoas, especialmente no rosto de Cristo. A dita luz ilumina a vida, abrindo nossas mentes e corações ao mistério de Deus, e não fechando as pessoas em si mesmas. Esse conhecimento gera amor, o qual é o princípio de toda ética social.
«O amor supõe a afirmação do outro e o movimento em direção a ele. O relativismo, por outro lado, é fruto do egoísmo. É o isolar-se do “eu” em si mesmo. De fato, somente um “eu” fechado pode negar a evidência do mundo externo, de Deus, dos outros e a possibilidade de se conhecer e amar a verdade da realidade. O relativista nega a verdade e a bondade de todas as coisas e como consequência disso, tudo se torna indiferente. O amor se torna supérfluo e a vida, um absurdo. Porém, o relativista é um ser essencialmente contraditório. Porque antes de relativizar o ser, a verdade e o bem, absolutizou a si mesmo, ou seja, o próprio “eu” com todos os seus anseios», disse o pe. Anderson na sua aula.
 
Fonte: Blog Carmadélio

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014