INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

Olá amigos,

Esse blog é um espaço para a divulgação de notícias de uma forma geral envolvendo todo tipo de matéria sobre a comunicação e marketing católico.

Nos propomos a pesquisar tudo o que existe de matérias sobre a comunicação e marketing católico na web e em outras fontes de comunicação, concentrando-as nessa ferramenta que agora estamos disponibilizando, de forma a facilitar a pesquisa e coleta de informações pelas PASCOM de todas as Paróquias espalhadas pelo Brasil afora. Será também um espaço para divulgação de notícias das próprias PASCOM.

Dessa forma, esperamos que seja um meio onde se poderá encontrar, num só lugar, qualquer matéria publicada que envolva a comunicação e marketing dentro da nossa querida Igreja Católica.

Ajude-nos informando sobre suas atividades, eventos, seminários, encontros, retiros etc, que envolvam os meios de comunicação dentro da sua Paróquia, Vicariato ou Diocese.

Vamos à luta, com a graça de Deus e a força do Espírito Santo, pois COMUNICAÇÃO É EVANGELIZAÇÃO !

Por: José Vicente Ucha Campos

Contato:
jvucampos@gmail.com

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Encontro discute publicação de livro que deve apontar os limites e horizontes da Pascom na Igreja no Brasil

27 de janeiro de 2011.
Terminou nesta quinta-feira, 27, na sede da CNBB em Brasília, a reunião de reflexão e aprofundamento sobre a Pastoral da Comunicação (Pascom) na Igreja no Brasil. O encontro, que teve início na segunda-feira, 24, e reuniu oito pessoas entre coordenadores regionais da Pastoral e pesquisadores, discutiu a publicação da segunda edição do livro “Novas fronteiras da Pastoral da Comunicação”. Trata-se de uma publicação que deve pautar os limites e horizontes da Pastoral da Comunicação na Igreja no Brasil.

Irmã Elide Fogolari, assessora da Comissão Episcopal Pastoral para a Educação, Cultura e Comunicação Social da CNBB, destacou que o livro é uma necessidade para a Igreja no Brasil porque a publicação vai ajudar a definir os horizontes da Pascom. “O livro é necessário porque teremos uma noção do nosso horizonte de atuação e qual é o lugar e o papel da Pastoral da Comunicação para a Igreja no Brasil. A primeira edição do livro teve bastante repercussão e penso que a nova edição vai clarear os nossos objetivos que ainda não entendemos bem”, disse a assessora.

A professora doutora Rosane Borges, que também participou da reunião, destacou o encontro como fundamental para contribuir com questões essenciais do trabalho da Pascom nas comunidades e dioceses espalhadas pelo Brasil e para pensar os horizontes e limites da Igreja face à comunicação. “A reunião teve um caráter avaliativo e sistemático de como pensar essa comunicação tecnológica e os destinos do homem que muda a cada dia; pensar o papel da Igreja face ao audiovisual que fascina, muitas vezes, mais do que a palavra do padre, da Igreja. A partir dessa reunião criamos o alento de que é possível construir uma nova comunicação e resgatar o trabalho de Cristo e dar continuidade ao seu mandato que é ir a todo o mundo e pregar o Evangelho que é nosso dever a partir de qualquer meio de comunicação”.

A reunião teve a presença do arcebispo do Rio de Janeiro (RJ) e presidente da Comissão Episcopal para a Educação, Cultura e Comunicação Social da CNBB, dom Orani João Tempesta, na segunda-feira, 24. Ainda durante o encontro foi lançado o documento de estudos número 101 da CNBB, “A Comunicação na vida e missão da Igreja no Brasil” que foi publicado pelas Edições CNBB e pela Paulus Editora. O documento é uma resposta à necessidade de um subsídio de orientações sobre comunicação para a Igreja no Brasil.
Fonte: Blog da CNBB

Envelhecendo em um minuto

Como passar uma mensagem importante em pouco tempo?
Veja que exemplo interessante, para ser pensado e porque não tido como inspiração para levar a Mensagem do Evangelho, de forma precisa e contundente. Lógico que não precisa ser tão curta, mas vale pela criatividade.

REFLITA SOBRE A MENSAGEM:

"ENQUANTO DÁ TEMPO, FAÇA SUA VIDA VALER A PENA."

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

CNBB anima progresso da Comunicação da Igreja

Documento lançado antecede Diretório da Comunicação

BRASÍLIA, terça-feira, 25 de janeiro de 2011 (ZENIT.org) 
A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) acaba de lançar um documento de estudo que tem o objetivo de alentar e orientar o progresso da comunicação da Igreja no país.
Trata-se do documento “A comunicação na vida e missão da Igreja no Brasil”, publicado pelas Edições CNBB e a Paulus.
O texto foi apresentado nessa segunda-feira na seda da CNBB em Brasília, durante o encontro de coordenadores da Pastoral da Comunicação, evento que decorre até sexta-feira.
Segundo o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Educação, Cultura e Comunicação Social da CNBB, Dom Orani João Tempesta, o texto tem por objetivo ser um animador e orientador para o “progresso da comunicação no Brasil”.
“A nossa intenção, depois de muitas consultas, é que fosse um diretório de animação e orientação para o progresso da comunicação e uma melhor presença da Igreja na mídia”, diz Dom Orani, num dos trechos da apresentação do documento
Segundo o arcebispo, o texto toca, por exemplo, em “questões espinhosas” como a “das transmissões litúrgicas televisivas e a grande discussão entre o virtual e o real”.
Em entrevista à assessoria de imprensa da CNBB, o arcebispo disse que, neste momento, a ideia é colocar o texto à disposição da Igreja para que seja lido e aprofundado. Futuramente, o documento será transformado no Diretório de Comunicação da Igreja no Brasil.
“Depois de lido e estudado, aguardaremos as sugestões das pessoas, para que façamos as adaptações necessárias para que o texto chegue a ser o diretório. A etapa agora é de sugestões”, disse.
“A comunicação é essencial na vida do ser humano e a Igreja é feita de comunicação, da boa notícia, da Palavra de Deus, da Catequese, da Liturgia.”
Segundo o arcebispo, “com as mídias sociais e com a comunicação eletrônica, é importante que aja orientação, que não corte o entusiasmo, mas que entende bem a comunicação no Brasil”, afirmou.
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Fonte: Site: www.zenit.org

Novo Rosário Digital



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Fonte: YouTube

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

As redes sociais precisam de autenticidade, coerência e integridade, afirma o Papa Bento XVI

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 24 de janeiro de 2011, Gaudium Press) A era digital tem necessidade de pessoas autênticas, reflexivas e coerentes, exorta a mensagem do Papa Bento XVI para o 45° Dia Mundial das Comunicações Sociais, divulgada hoje pela manhã pela Sala de Imprensa da Santa Sé. A data da apresentação anual do texto, 24 de janeiro, não é uma data ao acaso - trata-se do dia de São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas. Para o 45° Dia das Comunicações Sociais, celebrado no próximo dia 5 de junho, a Igreja propõe o tema da "Verdade, anúncio e autenticidade de vida na era digital".
Em um tempo de profunda transformação e de grandes mudanças culturais e sociais introduzidas pelo desenvolvimento de novas tecnologias, o Santo Padre reflete em seu texto sobre o aspecto de autenticidade e da coerência da vida humana no campo digital. Para o pontífice, um sábio uso das novas tecnologias "deve contribuir para satisfazer o desejo de sentido, de verdade e de unidade" do homem. Bento XVI recorda que os limites da comunicação virtual são a parcialidade, a interação e o risco de cair na autocomplacência.
As redes sociais requerem honestidade do próprio agir e autenticidade do próprio ser, mas são também uma ocasião de "uma busca autêntica de encontro pessoal", pondera o Papa, indicando, principalmente aos jovens, que não criem falsos perfis ou passem uma imagem inverídica sobre o próprio respeito. "As 'amizades virtuais', como aquelas reais, convidam a ser autênticos e fiéis a si mesmos sem cair no ilusório 'perfil público'".
Apesar de reconhecer aspectos positivos na relação que se estabelece no ambiente da internet, o pontífice ressalta que essa não pode jamais ser preponderante. "O contato virtual não pode e não deve substituir o contato humano direto com as pessoas em todos os níveis de nossa vida".
O Papa observa que "na era digital, cada um é colocado diante da necessidade de ser uma pessoa autêntica e reflexiva". O estilo da presença cristã na rede se expressa na honestidade, na abertura, na responsabilidade e no respeito pelo outro. Além disso, afirma Bento XVI, testemunhar a fé na realidade digital remete à coerência, mesmo que não de forma explícita.
"O Cristianismo é um desafio para algumas lógicas típicas da rede e por isso não se deve limitar à popularidade de sua mensagem. O testemunho do Evangelho tem mais necessidade da integridade de seu anúncio e de uma forma respeitosa e discreta de comunicação. Porque a verdade do Evangelho não é algo que pode ser objeto de consumo ou de fruição superficial, mas é um dom que requer uma resposta livre", escreveu o Santo Padre.
Ao concluir, Bento XVI reconhece que a rede é "parte integrante da vida humana" e de "novas e mais complexas formas de consciência intelectual e espiritual e de conhecimento compartilhado". Mas pede, também, que os cristãos contribuam para uma consciente e responsável criatividade nela e que se comuniquem com integridade e honestidade.
Fonte: Gaudium Press

PAPA CONVIDA CRISTÃOS A UNIREM-SE ÀS REDES SOCIAIS

Bento XVI convida os cristãos a unirem-se às redes sociais, em sua Mensagem para o 45º Dia Mundial das Comunicações Sociais:

"Quero convidar os cristãos a unirem-se confiadamente e com criatividade consciente e responsável na rede de relações que a era digital tornou possível; e não simplesmente para satisfazer o desejo de estar presente, mas porque esta rede tornou-se parte integrante da vida humana", afirma o Papa.
"Os crentes, testemunhando as suas convicções mais profundas, prestam uma preciosa contribuição para que a web não se torne um instrumento que reduza as pessoas a categorias, que procure manipulá-las emotivamente ou que permita aos poderosos monopolizar a opinião alheia", indica.
"Pelo contrário - continua -, os crentes encorajam todos a manterem vivas as eternas questões do homem, que testemunham o seu desejo de transcendência e o anseio por formas de vida autêntica, digna de ser vivida."
O Pontífice dirige um convite especial aos jovens, para "fazerem bom uso da sua presença no areópago digital".
E destaca a contribuição das novas tecnologias na preparação da próxima Jornada Mundial da Juventude, que será realizada em agosto, em Madri.

Autênticos e reflexivos

Bento XVI oferece diversas reflexões sobre a propagação da comunicação por meio da internet, seus potenciais, aplicações e riscos.
Destaca que, "também na era digital, cada um vê-se confrontado com a necessidade de ser pessoa autêntica e reflexiva".
"Na busca de partilha, de ‘amizades', confrontamo-nos com o desafio de ser autênticos, fiéis a si mesmos, sem ceder à ilusão de construir artificialmente o próprio ‘perfil' público", afirma.
O Papa explica que "o envolvimento cada vez maior no público areópago digital dos chamados social network, leva a estabelecer novas formas de relação interpessoal, influi sobre a percepção de si próprio".
Inevitavelmente, isso "coloca a questão não só da justeza do próprio agir, mas também da autenticidade do próprio ser", continua.

Riscos

Começando a analisar os riscos da internet, concretamente das redes sociais, sublinha que "a presença nestes espaços virtuais pode ser o sinal de uma busca autêntica de encontro pessoal com o outro, se se estiver atento para evitar os seus perigos, como refugiar-se numa espécie de mundo paralelo ou expor-se excessivamente ao mundo virtual".
Para ajudar a refletir, o Papa convida os internautas a se fazerem várias perguntas: "Quem é o meu ‘próximo' neste novo mundo? Existe o perigo de estar menos presente a quantos encontramos na nossa vida diária?".
"Existe o risco de estarmos mais distraídos, porque a nossa atenção é fragmentada e absorvida por um mundo ‘diferente' daquele onde vivemos? Temos tempo para refletir criticamente sobre as nossas opções e alimentar relações humanas que sejam verdadeiramente profundas e duradouras?"
Em sua mensagem, o Santo Padre indica também "alguns limites típicos da comunicação digital: a parcialidade da interação, a tendência a comunicar só algumas partes do próprio mundo interior, o risco de cair numa espécie de construção da auto-imagem que pode favorecer o narcisismo".

Estilo cristão de presença

No entanto, o Papa insiste em que, "usadas sabiamente", as novas tecnologias "podem contribuir para satisfazer o desejo de sentido, verdade e unidade que permanece a aspiração mais profunda do ser humano".
E se refere a "um estilo cristão de presença também no mundo digital: traduz-se numa forma de comunicação honesta e aberta, responsável e respeitadora do outro".
Segundo o Bispo de Roma, "comunicar o Evangelho através dos novos midia significa não só inserir conteúdos declaradamente religiosos nas plataformas dos diversos meios, mas também testemunhar com coerência, no próprio perfil digital e no modo de comunicar, escolhas, preferências, juízos que sejam profundamente coerentes com o Evangelho".
Da mesma forma, "também no mundo digital, não pode haver anúncio de uma mensagem sem um testemunho coerente por parte de quem anuncia", continua.
O estilo cristão de presença no mundo digital implica no tradicional chamado do cristão a responder a quem pedir "razão da esperança que está nele".
Também exige "que todos estejam particularmente atentos aos aspectos desta mensagem que possam desafiar algumas das lógicas típicas da web".
"A verdade que procuramos partilhar não extrai o seu valor da sua ‘popularidade' ou da quantidade de atenção que lhe é dada", adverte.
Neste sentido, Bento XVI convida a dar a conhecer a verdade do Evangelho "na sua integridade", já que "deve tornar-se alimento cotidiano e não atração de um momento".
Acrescenta que essa verdade, "mesmo se proclamada no espaço virtual da rede, (...) sempre exige ser encarnada no mundo real" e destaca a importância das "relações humanas diretas na transmissão da fé".

Por último, ora pelos que trabalham na comunicação - de quem São Francisco de Sales é padroeiro - e pede para eles "a capacidade de sempre desempenharem o seu trabalho com grande consciência e escrupuloso profissionalismo".
Fonte: Site www.zenit.org

Eis a Mensagem na íntegra:

MENSAGEM DO SANTO PADRE PARA O 45º DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS


"Queridos irmãos e irmãs!

Por ocasião do XLV Dia Mundial das Comunicações Sociais, desejo partilhar algumas reflexões, motivadas por um fenómeno característico do nosso tempo: a difusão da comunicação através da rede internet. Vai-se tornando cada vez mais comum a convicção de que, tal como a revolução industrial produziu uma mudança profunda na sociedade através das novidades inseridas no ciclo de produção e na vida dos trabalhadores, também hoje a profunda transformação operada no campo das comunicações guia o fluxo de grandes mudanças culturais e sociais. As novas tecnologias estão a mudar não só o modo de comunicar, mas a própria comunicação em si mesma, podendo-se afirmar que estamos perante uma ampla transformação cultural. Com este modo de difundir informações e conhecimentos, está a nascer uma nova maneira de aprender e pensar, com oportunidades inéditas de estabelecer relações e de construir comunhão.

Aparecem em perspectiva metas até há pouco tempo impensáveis, que nos deixam maravilhados com as possibilidades oferecidas pelos novos meios e, ao mesmo tempo, impõem de modo cada vez mais premente uma reflexão séria acerca do sentido da comunicação na era digital. Isto é particularmente evidente quando nos confrontamos com as extraordinárias potencialidades da rede internet e a complexidade das suas aplicações. Como qualquer outro fruto do engenho humano, as novas tecnologias da comunicação pedem para ser postas ao serviço do bem integral da pessoa e da humanidade inteira. Usadas sabiamente, podem contribuir para satisfazer o desejo de sentido, verdade e unidade que permanece a aspiração mais profunda do ser humano.

No mundo digital, transmitir informações significa com frequência sempre maior inseri-las numa rede social, onde o conhecimento é partilhado no âmbito de intercâmbios pessoais. A distinção clara entre o produtor e o consumidor da informação aparece relativizada, pretendendo a comunicação ser não só uma troca de dados, mas também e cada vez mais uma partilha. Esta dinâmica contribuiu para uma renovada avaliação da comunicação, considerada primariamente como diálogo, intercâmbio, solidariedade e criação de relações positivas. Por outro lado, isto colide com alguns limites típicos da comunicação digital: a parcialidade da interacção, a tendência a comunicar só algumas partes do próprio mundo interior, o risco de cair numa espécie de construção da auto-imagem que pode favorecer o narcisismo.

Sobretudo os jovens estão a viver esta mudança da comunicação, com todas as ansiedades, as contradições e a criatividade própria de quantos se abrem com entusiasmo e curiosidade às novas experiências da vida. O envolvimento cada vez maior no público areópago digital dos chamados social network, leva a estabelecer novas formas de relação interpessoal, influi sobre a percepção de si próprio e por conseguinte, inevitavelmente, coloca a questão não só da justeza do próprio agir, mas também da autenticidade do próprio ser. A presença nestes espaços virtuais pode ser o sinal de uma busca autêntica de encontro pessoal com o outro, se se estiver atento para evitar os seus perigos, como refugiar-se numa espécie de mundo paralelo ou expor-se excessivamente ao mundo virtual. Na busca de partilha, de «amizades», confrontamo-nos com o desafio de ser autênticos, fiéis a si mesmos, sem ceder à ilusão de construir artificialmente o próprio «perfil» público.

As novas tecnologias permitem que as pessoas se encontrem para além dos confins do espaço e das próprias culturas, inaugurando deste modo todo um novo mundo de potenciais amizades. Esta é uma grande oportunidade, mas exige também uma maior atenção e uma tomada de consciência quanto aos possíveis riscos. Quem é o meu «próximo» neste novo mundo? Existe o perigo de estar menos presente a quantos encontramos na nossa vida diária? Existe o risco de estarmos mais distraídos, porque a nossa atenção é fragmentada e absorvida por um mundo «diferente» daquele onde vivemos? Temos tempo para reflectir criticamente sobre as nossas opções e alimentar relações humanas que sejam verdadeiramente profundas e duradouras? É importante nunca esquecer que o contacto virtual não pode nem deve substituir o contacto humano directo com as pessoas, em todos os níveis da nossa vida.

Também na era digital, cada um vê-se confrontado com a necessidade de ser pessoa autêntica e reflexiva. Aliás, as dinâmicas próprias dos social network mostram que uma pessoa acaba sempre envolvida naquilo que comunica. Quando as pessoas trocam informações, estão já a partilhar-se a si mesmas, a sua visão do mundo, as suas esperanças, os seus ideais. Segue-se daqui que existe um estilo cristão de presença também no mundo digital: traduz-se numa forma de comunicação honesta e aberta, responsável e respeitadora do outro. Comunicar o Evangelho através dos novos midia significa não só inserir conteúdos declaradamente religiosos nas plataformas dos diversos meios, mas também testemunhar com coerência, no próprio perfil digital e no modo de comunicar, escolhas, preferências, juízos que sejam profundamente coerentes com o Evangelho, mesmo quando não se fala explicitamente dele. Aliás, também no mundo digital, não pode haver anúncio de uma mensagem sem um testemunho coerente por parte de quem anuncia. Nos novos contextos e com as novas formas de expressão, o cristão é chamado de novo a dar resposta a todo aquele que lhe perguntar a razão da esperança que está nele (cf. 1 Pd 3, 15).

O compromisso por um testemunho do Evangelho na era digital exige que todos estejam particularmente atentos aos aspectos desta mensagem que possam desafiar algumas das lógicas típicas da web. Antes de tudo, devemos estar cientes de que a verdade que procuramos partilhar não extrai o seu valor da sua «popularidade» ou da quantidade de atenção que lhe é dada. Devemos esforçar-nos mais em dá-la conhecer na sua integridade do que em torná-la aceitável, talvez «mitigando-a». Deve tornar-se alimento quotidiano e não atracção de um momento. A verdade do Evangelho não é algo que possa ser objecto de consumo ou de fruição superficial, mas dom que requer uma resposta livre. Mesmo se proclamada no espaço virtual da rede, aquela sempre exige ser encarnada no mundo real e dirigida aos rostos concretos dos irmãos e irmãs com quem partilhamos a vida diária. Por isso permanecem fundamentais as relações humanas directas na transmissão da fé!

Em todo o caso, quero convidar os cristãos a unirem-se confiadamente e com criatividade consciente e responsável na rede de relações que a era digital tornou possível; e não simplesmente para satisfazer o desejo de estar presente, mas porque esta rede tornou-se parte integrante da vida humana. A web está a contribuir para o desenvolvimento de formas novas e mais complexas de consciência intelectual e espiritual, de certeza compartilhada. Somos chamados a anunciar, neste campo também, a nossa fé: que Cristo é Deus, o Salvador do homem e da história, Aquele em quem todas as coisas alcançam a sua perfeição (cf. Ef 1, 10). A proclamação do Evangelho requer uma forma respeitosa e discreta de comunicação, que estimula o coração e move a consciência; uma forma que recorda o estilo de Jesus ressuscitado quando Se fez companheiro no caminho dos discípulos de Emaús (cf. Lc 24, 13-35), que foram gradualmente conduzidos à compreensão do mistério mediante a sua companhia, o diálogo com eles, o fazer vir ao de cima com delicadeza o que havia no coração deles.

Em última análise, a verdade que é Cristo constitui a resposta plena e autêntica àquele desejo humano de relação, comunhão e sentido que sobressai inclusivamente na participação maciça nos vários social network. Os crentes, testemunhando as suas convicções mais profundas, prestam uma preciosa contribuição para que a web não se torne um instrumento que reduza as pessoas a categorias, que procure manipulá-las emotivamente ou que permita aos poderosos monopolizar a opinião alheia. Pelo contrário, os crentes encorajam todos a manterem vivas as eternas questões do homem, que testemunham o seu desejo de transcendência e o anseio por formas de vida autêntica, digna de ser vivida. Precisamente esta tensão espiritual própria do ser humano é que está por detrás da nossa sede de verdade e comunhão e nos estimula a comunicar com integridade e honestidade.

Convido sobretudo os jovens a fazerem bom uso da sua presença no areópago digital. Renovo-lhes o convite para o encontro comigo na próxima Jornada Mundial da Juventude em Madrid, cuja preparação muito deve às vantagens das novas tecnologias. Para os agentes da comunicação, invoco de Deus, por intercessão do Patrono São Francisco de Sales, a capacidade de sempre desempenharem o seu trabalho com grande consciência e escrupulosa profissionalidade, enquanto a todos envio a minha Bênção Apostólica."
Vaticano, Festa de São Francisco de Sales, 24 de Janeiro de 2011.
[Benedictus PP XVI]
Fonte: RádioVaticano

Novo portal multimídia de notícias vaticanas será lançado na Páscoa

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 24 de janeiro de 2011, Gaudium Press) Ao final da coletiva de imprensa de apresentação da mensagem do Papa para o 45° Dia Mundial das Comunicações Sociais, na manhã desta segunda-feira, o porta-voz do Vaticano, Padre Federico Lombardi, comunicou aos jornalistas presentes que está para ser lançado um novo portal multimídia de notícias da Santa Sé. O portal compreenderá o serviço que agora é desenvolvido separadamente pela Sala de Imprensa vaticana, a Radio Vaticana (RV), o Centro Televisivo Vaticano (CTV) e o Pontifício Conselho das Comunicações Sociais (PCCS).
Respondendo às novas necessidades de comunicação digital, a RV, junto à Sala de Imprensa, ao Pontifício Conselho das Comunicações Sociais e ao Centro Televisivo Vaticano criam um novo portal. No entanto, Padre Lombardi não apresentou maiores detalhes sobre o projeto.
O porta-voz disse somente que o novo portal multimídia vaticano deve entrar em funcionamento na Páscoa e será um instrumento com uma colaboração estreita, por ocasião da beatificação de Papa João Paulo II, que acontecerá no próximo dia 1° de maio e que atrairá a atenção da mídia do mundo todo.
A Santa Sé já está presente na rede com seu próprio site www.vatican.va, além das notícias e vídeos sobre o Papa e o Vaticano que são publicadas no site www.youtube.com/Vatican. Para os jovens, o PCCS disponibilizou o site www.Pope2you.com.
Ainda segundo Padre Lombardi, por ocasião dos 80 anos de fundação da Radio Vaticana, no dia 10 de fevereiro será inaugurada uma mostra sobre a história da primeira estação radiofônica do Vaticano.
Fonte: Site de Gaudium Press

Encontro de jornalistas debaterá jornalismo institucional e midia training

21 de janeiro de 2011.
O 4º Encontro de Jornalistas das dioceses, Regionais e Organismos da CNBB vai debater Jornalismo Institucional e Mídia training. Os temas foram definidos na semana passada pela Assessoria de Imprensa e pelo Setor de Comunicação Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), organizadores do encontro.
O encontro acontece na Casa de Retiros Assunção, em Brasília, de 25 a 27 de março, e deverá reunir pelo menos 50 jornalistas. Aberto a jornalistas que trabalham em rádios, TVs e jornais ligados também às Congregações, o encontro visa à integração destes profissionais que trabalham nos veículos da Igreja.
“Nosso objetivo é partilhar o trabalho das assessorias de imprensa feito nas dioceses, nos Regionais e Organismos da CNBB, além de fortalecer os laços entre os jornalistas que trabalham nestas instâncias e nos veículos de comunicação da Igreja”, explicou o assessor de imprensa da CNBB, padre Geraldo Martins Dias.
Segundo o assessor, até o final de janeiro será divulgada a pauta com o tema das conferências e o nome dos conferencistas.
Não há taxa de inscrição e as despesas com hospedagem e alimentação ficarão em R$ 160. As fichas de inscrições devem ser enviadas por fax ou e-mail até o dia 1º de março aos cuidados de Lanier Silva – E-mail: imprensa5@cnbb.org.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou pelo Fax (61) 2103-8303.

Encontros passados

O primeiro encontro aconteceu de 7 a 9 de março de 2008, no Centro Cultural Brasília (CCB). Participaram 35 assessores de imprensa das diocese de Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Bahia, Amazônia, Goiás, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Pernambuco, Paraíba e Distrito Federal. Nesta primeira experiência foi convidado o coordenador do Departamento de Pós-Graduação da Universidade de Brasília (UnB), professor Luiz Martins, e o jornalista da TV Cultura, Elson Faxina.
Em 2009, o local escolhido para o segundo Encontro de Jornalistas foi a Casa de Retiros Assunção, em Brasília. O evento foi de 22 a 24 de março, e teve a participação de 39 pessoas de 25 dioceses de todo o país. Os conferencistas foram: o secretário geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa; o professor da PUC-Minas, jornalista Mozahir Salomão, e o jornalista da TV Senado, Beto Almeida.
No ano passado, o encontro aconteceu na mesma localidade do ano anterior. Houve um debate com o assessor da Comissão Episcopal para o Laicato da CNBB, o professor Sérgio Coutinho, abordando a Mensagem do Papa para o Dia Mundial das Comunicações. Contou também com a participação dos jornalistas Celso Schöreder, vice-presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj); o professor da Universidade de Brasília (UnB), Venício Artur de Lima; o padre César Moreira, diretor da TV Aparecida; e a mestra em comunicação, Eliane Muniz, que trabalhou longos anos na assessoria de imprensa da CNBB.
Fonte: Site da CNBB

Arquidiocese de Belo Horizonte lança Biblioteca Virtual


21 de janeiro de 2011.
A arquidiocese de Belo Horizonte (MG) lança uma nova ferramenta que auxiliará religiosos no trabalho pastoral.
A Biblioteca Spes é uma ferramenta virtual, desenvolvida para facilitar o acesso a publicações de importantes temáticas como Ciência da religião, comportamento, educação, manifestações religiosas, filosofia, entre outros temas.
O espaço virtual ainda está em processo de aprimoramento e, em breve páginas como "Indicação de Leitura" e "Palavra de Vida" também estarão disponíveis.
Para utilizar a Biblioteca, os religiosos devem se cadastrar por meio do link: http://bibliotecaspes.com.br/
Fonte: Site da CNBB

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Livro-entrevista com o Papa Bento XVI chega a quase um milhão de cópias vendidas

Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 21-01-2011, Gaudium Press)
O jornal vaticano L'Osservatore Romano publicou nesta quarta-feira, 19, uma matéria a respeito do sucesso editorial do livro-entrevista "Luz do Mundo", realizado pelo jornalista alemão, Peter Seewald, com o Papa Bento XVI. O periódico estima que a publicação, cuja comercialização começou no dia 24 de novembro de 2010, já chegou quase à casa de 1 milhão de exemplares vendidos em todo o mundo.
De acordo com informações do L'Osservatore Romano, a versão italiana do livro já esgotou a primeira edição de 50 mil cópias e a segunda já foi totalmente encomendada. O periódico informou também que a edição de língua inglesa, com 100 mil cópias, a francesa, com 80 mil cópias, e a alemã, com 200 mil cópias, alcançaram o mesmo sucesso. O jornal afirmou ainda que o sucesso pode ser maior, pois há negociações para publicar a obra em mais 11 idiomas.
Para o Padre Giuseppe Costa, diretor da Livraria Editora Vaticana, responsável pela publicação, tamanha procura se deve ao tom usado pelo pontífice no livro. Em entrevista ao jornal vaticano, o sacerdote afirmou que Bento XVI empregou uma linguagem simples, direta e coloquial para responder perguntas complexas referentes a vários aspectos da vida cristã, sem nunca esquivar-se. Para o diretor da Livraria Editora Vaticana, esse tom tornou o livro incomum, capaz de fascinar inclusive os não-cristãos.

Livro sobre Jesus de Nazaré

Na entrevista ao L'Osservatore Romano, Padre Giuseppe Costa falou também a respeito do livro "Jesus de Nazaré", do Papa Bento XVI. Conforme o sacerdote, a segunda parte da publicação sobre a vida de Cristo deve ser apresentada no próximo mês de março. O diretor da Livraria Editora Vaticana revelou já ter enviado o texto aos vários editores da obra e disse também já ter fechado "vinte acordos" editorais para a sua publicação em várias línguas.
O livro sobre a vida do Messias começou a ser redigido por Bento XVI nas férias de 2003, antes mesmo de ele se tornar Papa. O primeiro volume da obra, dedicado à vida de Cristo desde o Batismo até a Transfiguração, foi publicado em 2007. O segundo volume do livro será dedicado à "Paixão e Ressurreição" de Jesus. A obra terá também uma terceira parte, que ainda vai ser escrita pelo pontífice. Este volume abordará os chamados "Evangelhos da Infância" sobre os primeiros anos da vida de Cristo.
Fonte: Site GaudiumPress

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Impressionantes números da Internet em 2010. Lady Gaga possui, sozinha, 7,7 milhões de seguidores!

18 de janeiro de 2011.
Quantos usuários navegam na rede todos os dias?
Quantos e-mails eles enviam?
Quantos sites existem na web e quais servidores eles usam?

Essas e muitas outras perguntas foram respondidas pela Pingdom, uma empresa de monitoramento online que compilou diversas pesquisas e estatísticas sobre a internet no mundo em 2010.
Se você gosta de números, divirta-se com um panorama da web do ano que passou.
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USUÁRIOS

Em junho de 2010, éramos 1,97 bilhões de usuários, um aumento de 14% em relação a 2009. Eles estão distribuídos da seguinte maneira:

- 825,1 milhões na Ásia
- 475,1 milhões na Europa
- 266,2 milhões na América do Norte
- 204,7 milhões na America Latina/Caribe
- 110,9 milhões na ÁFrica
- 63,2 milhões no Oriente Médio
- 21,3 milhões na Oceania/Austrália


 E-MAIL

Foram enviados 107 trilhões de e-mails em 2010, no mundo todo, numa média de 294 bilhões por dia.
Há 1.88 bilhões de usuários de e-mail no mundo (480 milhões a mais do que em 2009) que, por meio de suas 2,9 bilhões de contas (25% delas corporativas), enviaram 107 trilhões de mensagens, numa média de 294 bilhões por dia. Os spams representam 89,1% do total, o que corresponde a 262 bilhões diários.

SITES

Até dezembro de 2010, a internet contava com 255 milhões de sites no mundo – 21,4 milhões a mais do que 2009.

MÍDIAS SOCIAIS

São 152 milhões de blogs na rede; no Twitter, há 175 milhões de usuários (100 milhões a mais do que em 2009), que enviaram 25 bilhões de tuítes no ano. A Lady Gaga (@ladygaga) possui, sozinha, 7,7 milhões de seguidores – sendo o perfil mais seguido.
Já o Facebook conta com 600 milhões de perfis (250 milhões a mais do que 2009), e 70% deles está localizada fora dos Estados Unidos. Eles compartilham 30 bilhões de “itens” (links, notas, fotos, comentários..) todos os meses e instalam 20 milhões de novos aplicativos todos os dias.
O Internet Explorer abocanha 46,9% do mercado, seguido por Firefox, com 30,8%, Chrome, com 14,9%, Safári, com 4,8%, e Opera, com 2,1%.


VÍDEOS

Todos os dias, são assistidos 2 bilhões de vídeos no YouTube e, a cada minuto, o site recebe o upload de35 horas de conteúdo.84% dos usuários da web nos EUA assistem vídeos online – em média, são 186 vídeos em um mês. Apenas 14% deles fazem upload.
No Facebook, por mês, são assistidos mais de 2 bilhões de vídeos; na rede social, o número de vídeos disponibilizados a cada 30 dias chega a 20 milhões.

FOTOS

Há 5 bilhões de fotos no Flickr, sendo que mais de 3 mil são colocadas a cada minuto, o que dá uma média de 130 milhões de novas fotos ao mês. Já no Facebook, mais de 3 bilhões de fotos são colocadas todos os meses, uma taxa de 36 bilhões de fotos ao ano.

SERVIDORES

A Apache teve um crescimento de 39,1% no números de sites. A IIS aumentou seu número de sites em 15,3%, a nginx em 4,1%, Google GWS em 5,8% e a Lighttpd teve crescimento de 55,7%.

DOMÍNIOS

-88,8 milhões de .COM; 13,2 milhões de .NET; 8,6 milhões de .ORG; 79,2 milhões de códigos de país (ex: .BR, .UK, .CN).
Fontes pesquisadas pela Pingdom: Spam percentage from MessageLabs (PDF). Email user numbers and counts from Radicati Group (the number of sent emails was their prediction for 2010, so it’s very much an estimate). Website numbers from Netcraft. Domain name stats from Verisign and Webhosting.info. Internet user numbers and distribution from Internet World Stats. Facebook stats from Facebook and Business Insider. Twitter stats from Twitter (and here), TwitterCounter and TechCrunch. Web browser stats from StatCounter. YouTube video numbers from Google. Facebook video numbers from GigaOM. US online video stats from Comscore and the Pew Research Center. Flickr image numbers from Flickr. Facebook image numbers from this blog.

Fontes: Site da Comunidade Shalom - Blog Carmadélio e Site da pingdom.

Mensagem do Papa para Dia das Comunicações será divulgada dia 24

18 de janeiro de 2011.
A Mensagem do Papa Bento XVI para o Dia Mundial das Comunicações Sociais 2011 será apresentada na próxima segunda-feira, 24 de janeiro de 2011, durante coletiva na Sala de Imprensa da Santa Sé.

O tema desta 45ª edição é Verdade, anúncio e autenticidade de vida na era digital e caracteriza-se por colocar ao centro de todos os processos da comunicação a pessoa humana.

Também em um tempo tão amplamente dominado - e, frequentemente, condicionado - pelas novas tecnologias, torna-se fundamental o valor do testemunho pessoal: enfrentar a verdade e assumir o compromisso de partilhá-la, para quem trabalha no mundo da informação e particularmente para os jornalistas católicos, a "garantia" de uma autenticidade de vida que não é menos necessária na era digital.
A tecnologia, sozinha, não pode estabelecer ou promover a credibilidade de um comunicador: também não pode mudar os valores de referência com respeito a uma comunicação que continua a cruzar os limiares sempre novos das metas tecnológicas.
A verdade deve permanecer o ponto imutável também para os new-media e, assim, a era digital, alargando os confins da informação e do conhecimento, pode tornar-se idealmente mais próxima daquilo que representa o mais importante dos objetivos para todos os que trabalham no mundo dos mídia.

O tema lançado hoje precede a Mensagem para o 45º Dia Mundial das Comunicações Sociais, que será publicada, como em todos os anos, no próximo dia 24 de janeiro, memória de São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas.

Participarão da coletiva o presidente do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, Arcebispo Claudio Maria Celli; o secretário do Pontifício Conselho, Dom Paul Tighe; o secretário-adjunto, Dom Giuseppe Antonio Scotti; e o sub-secretário do mesmo dicastério vaticano, Angelo Scelzo.

O Dia Mundial das Comunicações Sociais - a única celebração mundial estabelecida pelo Concílio Vaticano II (Inter mirifica, 1963) - está marcado na maioria dos países, por indicação do episcopado mundial, para o domingo precedente a Pentecostes.
Em geral, o anúncio do tema é divulgado no dia 29 de setembro, festa dos Arcanjos Miguel, Rafael e Gabriel, o qual foi designado Patrono dos radialistas. A Mensagem do Santo Padre para o Dia Mundial das Comunicações Sociais é publicada tradicionalmente em coincidência com a memória de São Francisco de Sales, Patrono dos jornalistas (24 de janeiro), para permitir que as Conferências episcopais, os Escritórios diocesanos e as organizações que se ocupam de comunicação social tenham tempo suficiente para preparar subsídios audiovisuais e outros materiais destinados às celebrações a nível nacional e local.

Fonte: Site da Canção Nova Notícias

domingo, 16 de janeiro de 2011

Lançai à "Rede"

Matéria do WebJornal Voz de Nazaré (n.441 - Edição de 14/01 a 20/01/2011) sobre a Evangelização pela internet.

Orkut, faceboock, twitter, MSN, blogues. Muitas são as redes sociais que pessoas de toda parte do mundo utilizam para se comunicar e interagir com o próximo. As redes sociais, ou redes de relacionamentos são estruturas complexas que servem para facilitar a comunicação, e na internet, elas abrem as portas para relações que antes eram improváveis. Mas, será que esse meio serve também para anunciar a Palavra de Deus? Sabendo da importância que as novas mídias têm para a sociedade, cada vez mais a Igreja Católica utiliza a internet para anunciar o Evangelho e divulgar seus serviços pastorais.
Em 2010, o Papa Bento XVI vez um apelo para as Igrejas de todo o mundo a aderir às novas tecnologias, como a internet. "Sem temores, temos de nos aventurar no mundo digital, de coração aberto e com a mesma paixão que há 2 mil anos conduzimos a barca da Igreja", disse o Santo Padre. Com isso, muitos padres e religiosos aderiram essa ferramenta para se aproximarem, principalmente dos mais jovens. No Brasil, padre Fábio de Melo, padre Zezinho, padre Juarez, entre outros, assim como diversas paróquias, já utilizam a rede com esse intuito.
Muito a vontade com as redes sociais, o Padre Agostinho Cruz, da Paróquia São João Batista e Nossa Senhora das Graças, em Icoaraci, há muito tempo utiliza a internet como um meio de levar espiritualidade aos internautas. "Eu acredito que a Igreja foi à grande comunicadora, ela soube usar todos os meios de sua época para o anuncio do Evangelho. Nós somos seres de relação, eu como sacerdote me envolvo com todas as pessoas que estão ao meu redor, então, quando eu me exponho numa rede social, eu sei quem eu sou, e o que quero passar", comenta padre Agostinho.
Ele conta que utiliza a internet para fazer diversas atividades, como escutar rádio, assistir programas, entrar em sites religiosos, como do Vaticano, e toda semana no twitter ou no facebook, deixa uma oração aos fiéis, ou uma mensagem cristã. "Eu acredito muito nos meios de comunicação, essa ponte de ligação das pessoas que vem a igreja ou que não vem à igreja, eu consigo conviver com todos".
Para ele, "a juventude hoje não tem empecilho nenhum com as novas mídias, a rede desinibe, e é até mais viável para eles, o importante é saber utilizar um tipo de contato com cada público. Uma menina de 17 anos veio me procurar, e agora estou dando orientação para ela através do Orkut". Com as peculiaridades próprias da internet, esse é apenas um exemplo da utilidade que mídias sociais podem ter para os cristãos, outras buscas recorrentes dos católicos é tirar dúvidas eclesiais, receber informações, buscar apoio espiritual, e outros.
Contudo, padre Agostinho destaca que nada substitui a relação humana pela virtual, sendo a internet apenas um canal para se chegar ao outro. Pois, o contato pessoal é mais exigente e necessário. "Seria interessante se a relação não ficasse só virtualmente, mas que você tenha um contato pessoal com essas pessoas. Jesus quando Ele se encontra, Ele se encontra com as pessoas, Ele se encarna para vim ao encontro da humanidade. Então o encontro pessoal é muito mais importante", diz ele.
Mesmo com sites especializados, blogues de comunidades católicas, twitter de religiosos, há um caminho longo a percorrer, até conseguirmos suprir todas as necessidades dos fiéis. Ainda hoje, a internet é motivo de desconhecimento, e muitas vezes é vista como apenas, um espaço para entretenimento, e futilidades. "As pessoas tem certo medo da internet, pois, o desconhecido não se torna amado. Por isso, fico muito feliz quando vejo outros padres na rede virtual. Porque esse meio não é para nos esconder, é para nos manifestar, é pra demonstrar aquilo que somos", aponta padre Agostinho.
Em Belém, várias paróquias possuem sites especializados com informações sobre a igreja, é o caso da Catedral da Sé, da Paróquia Santa Edwiges, e, recentemente a Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no bairro do Telegrafo, também lançou seu próprio site. Assim como, a Arquidiocese de Belém têm uma página virtual, e nela, são colocados os horários das missas entre outras informações.
Por Raíssa Lennon

Fonte: WebJornal VOZ DE NAZARÉ

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Canção Nova inaugura WebRádio em Atlanta nos EUA

14 de janeiro de 2011.
A Canção Nova inaugurou hoje, 14 de janeiro, sua primeira WebRádio. Com o objetivo de anunciar Jesus ao povo dos Estados Unidos da América e aos imigrantes em terras americanas, a Missão da Canção Nova, sediada em Atlanta (EUA), dá início às atividades da primeira WebRádio da Comunidade Católica.
Confira o Podcast com Luzia Santiago (Co-fundadora), Eto (Ecônomo Geral) e Neidinha (missionária da Comunidade Canção Nova nos EUA) partilhando a alegria deste novo passo na evangelização.
O missionário da Canção Nova Padre Roger Araújo, que atualmente exerce sua missão em Atlanta, foi quem presidiu a Santa Missa que deu início aos trabalhos da Webradio. Nesta celebração o missionário da Comunidade Aliança da Canção Nova John Honaman renovou seu compromisso com a comunidade.
Fonte: Blog da Canção Nova - EUA

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

O Twitter, o Mundo e o Brasil das Redes Sociais.

Revista Super Interessante, edição 285/dezembro 2010.


Não é novidade que a presença do Brasil no Twitter é forte. Mas agora há números que deixam isso mais claro: um em cada 5 brasileiros que têm internet em casa usa o Twitter pelo menos uma vez por mês.
Só a Indonésia tem uma proporção maior. Nos EUA, que lideram em número absoluto de usuários, só uma pessoa em cada 10 é tuiteira (o cálculo é da comScore, uma consultoria). Isso significa 5,6 milhões de usuários frequentes no país.

Nota: na realidade são mais. Só 28 milhões de brasileiros têm internet em casa. Mais de 40 milhões usam só nas lan houses – e não entraram na conta.
O motivo

A revista Time fez uma reportagem sobre o tamanho do Twitter no Brasil. E tentou explicar o fenômeno. Disse que “os brasileiros querem mostrar que o país é importante”. Depois, que o Twitter “era uma forma de os pobres terem acesso aos seus ídolos”. Para a SUPER a razão é mais simples: há 4 anos, quando quase ninguém no mundo sabia o que era uma rede social, o Brasil já estava no Orkut. O resto é consequência.


Fonte: Site da Comunidade Shalom - Blog Carmadélio

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Padre Landell de Moura ganha selo comemorativo pela criação do Rádio

10 de janeiro de 2011.
A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) vai emitir, no próximo dia 21 de janeiro de 2011, um selo e um carimbo, em comemoração aos 150 anos de nascimento do padre Roberto Landell de Moura, inventor do Rádio.
Grande parte dos livros de História traze o nome do cientista italiano Guglielmo Marconi como o inventor do Rádio com sua demonstração pública em 1874, em Bolonha (ITA), mas dois anos antes, o padre Roberto Landell de Moura, na cidade de São Paulo, já havia feito o experimento de transmissão radiofônica com sucesso. A transmissão do padre Landell pode ser ouvida a oito quilômetros do local do experimento.
Sua invenção recebeu três patentes, nos Estados Unidos e aqui no Brasil, mas mesmo assim, o nome de Marconi é que ficou imortalizado.
Há um movimento na internet (Movimento Landell de Moura – MLM) que pede o reconhecimento do padre como verdadeiro inventor do Rádio. Além do MLM, o senador Sérgio Zambiasi, solicitou o Congresso Nacional que inscreva o nome de Landell no Livro dos Heróis da Pátria.

História

Aos 17 anos, Roberto Landell saiu de Porto Alegre, sua cidade natal, e foi estudar Teologia, Física e Química em Roma. Na sua volta ao Brasil, o padre Landell compartilhou experimentos científicos com o imperador Dom Pedro II.
Padre Landell foi pároco em Campinas e em São Paulo, onde realizou, em 1872, a primeira transmissão de Rádio da história.
Landell morreu de tuberculose, no anonimato, com 67 anos de idade.
Fonte: Site da CNBB

sábado, 8 de janeiro de 2011

2011 - O ano da convivência de mídias

Após anos de queda de braço entre velhas e novas mídias, o bom senso venceu.

Por Bruno Rodrigues

Dia desses, vi “Fúria de Titãs” com meu filho no DVD. Não a primeira versão, um clássico da Sessão da Tarde de décadas atrás, mas o remake. Para minha surpresa, o filme é mil vezes melhor que o original; é o “Fúria de Titãs” que eu gostaria de ter visto quando tinha 13 anos. Desta vez contaram a história que, antes, apenas tiveram a intenção de contar.
Seria simples eu dizer: “ah, nos anos 80 é que faziam bem filmes de aventura!”. Ou, o contrário, dizer que, com os efeitos visuais de hoje, é que se consegue produzir filmes de forma decente.
Mas nenhum dos argumentos cabe nesta situação. A refilmagem é boa porque a história é ótima – e para por aí.
À beira de 2011, não há mais espaço para admiradores de “épocas” ou gerações ficarem se digladiando. É óbvio que cada uma delas tem qualidades e, neste caso específico, um alcance tecnológico.
Contudo, uma história bem contada sempre será uma boa história, independente da tecnologia ou da mídia.
Por isso, há algumas semanas, ao conversar com um gerente de comunicação sobre a possibilidade de oferecer ao público interno uma versão folheável do house-organ da empresa, fiz questão de começar a explicação deixando claro que o maior receio neste caso não procedia: o de tornar a edição impressa obsoleta.
Acredito que a convivência de mídias seja o novo norte da Comunicação. Após anos de queda de braço entre velhas e novas mídias, o bom senso venceu.
No caso de uma revista interna, até que se diminua a tiragem por conta de uma versão folheável com mídia rica incluída – pois não é todo mundo que gosta deste tipo de mídia. Ambas são necessárias, e dentro deste raciocínio vale até criar uma opção em pdf puro. Há quem goste.
Da mesma forma, precisei acalmar os ânimos de uma equipe de webtv, quando o diretor de outra empresa solicitou que fosse oferecida, para cada vídeo, sua transcrição. Foi complicado lembrar aos profissionais que o mais importante não era o formato a que eles se dedicavam com tanto esmero, e sim a mensagem que eles queriam transmitir. O objetivo não era que as informações chegassem ao público interno? Então que fossem oferecidas transcrições, sim!
Não importa a mídia. O “x” da questão é o conteúdo, o que se deseja transmitir. Seja através de sinal de fumaça ou transmissão de pensamento, o que devemos compreender daqui em diante é que há lugar para tudo.
Afinal, o que vale é a história que está sendo contada.

Por isso, é sempre bom lembrar:

- Tecnologia é “apenas” uma ferramenta de comunicação. Há diversas versões, e talvez nenhuma atenda. Não é tão incomum assim – e por isso novas tecnologias de comunicação são criadas a cada dia. Que fique claro que é a tecnologia que está à nossa disposição, e não o inverso.

- Tecnologia é ponte para o público. Desta forma, entenda que você pode estar enviando seu conteúdo em um ônibus espacial enquanto, na verdade, ele é seu vizinho de andar. “Be simple”, sempre.

- Tecnologia não é obrigação. Antes que isso se esvaia nas brumas do tempo, é sempre bom lembrar que papel é tecnologia, ok? Ah: e nenhuma delas é obrigatória. Achar que é criar uma imagem negativa para seu cliente se você não oferecer qualquer tecnologia digital é um engano e tanto. Ter isso em mente demonstra amadurecimento.

Em suma, não caia no lugar comum de raciocínios rumo à extinção, mas que ainda povoam nosso dia a dia, como “a melhor mídia social é o sofá da minha casa, conversando com meus amigos”, ou que “você está fora do mercado se não está no Twitter ou no Facebook”.
Fazemos parte do coletivo, mas somos, antes de tudo, indivíduos, cada um com o seu conteúdo – e é isso que importa.
Fonte: Webinsider

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

2010 - Um ano de crescimento da Evangelização pela Canção Nova na internet

07 de janeiro de 2011.
A Canção Nova chega ao final de mais um ano, concluindo as estatísticas do seu Portal na internet, referentes ao ano de 2010.
O Portal Canção Nova, com 15 canais, no ano de 2010, teve um crescimento de 26% em relação ao ano de 2009, fechando assim o ano com 98.328.402 acessos únicos em todas suas ferramentas.
O site católico lançou diversas ferramentas durante o ano de 2010, como a Rede bem-te-vi, o Mapa Católico, Por trás das palavras, entre outras. Essas foram algumas novidades que ajudaram a enriquecer esses dados durante o ano, como o lançamento do novo site da Rádio em abril, responsável por um crescimento de 165,23% desse canal, com uma média mensal de crescimento de 13,77%.
Fazendo uso das diversas redes sociais, como o Twitter @cancaonova para a divulgação de ferramentas, cobertura de eventos, notícias do Brasil e do mundo, em 2010 o twitter @cancaonova ganhou + de 30 mil novos seguidores.
Nossa rede social, o Gente de Fé, teve um crescimento de 129,17% durante o ano, tendo uma média de crescimento mensal de 10,76% de acessos, atingindo a marca de 45.192 membros, 1.798 grupos e 22.381 blogs.
Atingimos o número máximo de 5 mil amigos permitido pelo serviço do Facebook, também utilizamos o serviço de páginas dessa rede social com mais de 1.813 fãs.
No Flickr, nossa ferramenta de postagem de fotos, foram cadastradas mais de 25.034 mil fotos de todas as coberturas realizadas pela Canção Nova; apenas em dezembro de 2010 foram postadas 1.297 fotos.
Encerramos o ano com 490 fotos enviadas ao Twitpic, serviço de envio de fotos para o Twitter.
Fonte: Site da Canção Nova

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Quem são os grandes Comunicadores da Igreja Católica atualmente?

Rio, 03 de janeiro de 2011.
Ao começarmos mais um ano, logo após as Celebrações do grande presente de Deus para nós, o nascimento de Jesus Cristo, vale a pena refletirmos um pouco, sobre se estamos conseguindo divulgar e comunicar essa Boa Nova a todos que nos cercam e àqueles que estejam mais afastados de nós.

Será que nós, como igreja viva, estamos divulgando adequadamente o Cristo Jesus e a Sua Mensagem?

A Igreja Católica, dizem alguns, peca por não saber comunicar adequadamente essa grande Mensagem: O Evangelho de Jesus Cristo, que por si só, já nem precisaria de divulgação se fosse por todos compreendido e vivido. Pois pelo exemplo de muitos, no seu seguimento, arrastaria multidões. Sendo assim, é necessário, então, a sua divulgação. É necessário levá-lo àqueles que ainda não o escutaram e também àqueles que já o escutaram mais não conseguiram ainda assimilá-lo e vivê-lo.

Já dizia Jesus Cristo em Mt 16,15: “Ide por todo o mundo, proclamai o Evangelho a toda criatura.”

Embora, então, como vimos acima, algumas pessoas acham que a Igreja peca em comunicar o Evangelho de Jesus Cristo, existiram e existem diversos grandes comunicadores da Boa Nova na Igreja Católica; isso não se pode negar.
Quem nunca ouviu falar do Pe. Zezinho, Pe. Marcelo Rossi, Pe. Fábio de Melo e do Pe. Reginaldo Manzotti. Isso só para listar alguns dos sacerdotes mais conhecidos do público nos últimos anos.
Suas atividades evangelizadoras alcançaram a grande mídia e com ela tomou proporção gigantesca o anúncio do Evangelho através dos meios de comunicação modernos.
Sem falar ainda no Grande Comunicador de Cristo, o Papa João Paulo II, que soube como ninguém utilizar os meios de comunicação para o anúncio do Evangelho de Jesus, de uma forma toda particular e especial, levando sublimemente a Mensagem de Jesus aos corações do mundo inteiro, em todas as regiões do Planeta.
Dessa forma, torna-se uma posição muito radical, dizer que a Igreja Católica peca no anúncio e na divulgação da Mensagem de Jesus. Precisa sim, estar sempre atenta as novas situações que acontecem ao longo dos séculos e descobrir então quais são as melhores formas de levar a Palavra de Deus a todos os povos e lugares da Terra, de uma forma atual e eficaz.
Isso não é uma tarefa fácil, principalmente porque, os responsáveis pela Igreja de Cristo na Terra, os Bispos e Sacerdotes, quase nunca tiveram formação e treinamento para a grande Missão da Igreja: o anúncio do Evangelho de Jesus.
Isso parece até uma incoerência: como os representantes de Cristo aqui na Terra não são preparados para executarem bem a sua Missão principal?
É...essa situação precisa ser melhor analisada e refletida pelas autoridades eclesiais. Será que já não é a hora da Igreja preparar melhor os seus sacerdotes para cumprirem a sua principal Missão? Como se fará isso? É o caso de se reunirem todos os responsáveis pela Igreja e pedirem apoio aos especialistas em comunicação. Existem vários católicos formados nessa especialidade que poderiam ajudar na formação adequada dos sacerdotes para terem melhores ferramentas para anunciarem o Evangelho de Jesus, de acordo com o público de hoje em dia.
Jesus fez isso e nos dá diversos ensinamentos a esse respeito. É só olhar nos seus discursos, na sua forma de falar a cada povo, nas metáforas utilizadas abordando uma forma que era intelegível naquela época para a Mensagem que Ele queria transmitir.
Vemos também nos quatro Evangelistas, uma forma adequada de apresentar Jesus a cada comunidade em que viviam e/ou queriam transmitir a Boa Nova. Por isso os quatro, embora falassem da mesma coisa, o fizeram de maneira diferente, pois queriam atingir grupos diferentes, com culturas diferentes, com espiritualidade diferente, etc.
Lembrando novamente do grande comunicador da nossa Igreja, o Papa João Paulo II, que já falava: “Sede criativos no anúncio do Evangelho.”
Então, por que, insistirmos na idéia de que não devemos mudar a forma de anunciar o Evangelho? Sabemos que muitos pensam ainda, que “as pessoas interessadas é que se adaptem”.
Essa forma de pensar já não é condizente com o mundo atual, nem mesmo com a forma de evangelizar de Jesus.
Então porque permanecer batendo nessa mesma tecla, enquanto perdemos várias almas para outras religiões, seitas e para o próprio ateísmo.
Será que devemos ficar esperando aparecerem outros Pes.Zezinhos, Fábios de Mello, Marcelos Rossi, etc? Devemos cruzar os braços e aguardar a Providência Divina nos ajudar? Não foi bem isso que Jesus nos pediu não!
Devemos sim, formarmos grandes comunicadores, aproveitando o potencial daqueles que já nasceram com esse dom e formando e dando condições mínimas para aqueles que não tiveram essa sorte, mas que, com um bom treinamento podem vir a desenvolverem bem técnicas, que aliadas com a sua formação filosófica e teológica, saiam-se bem no anúncio do nosso maior tesouro: o Evangelho de Jesus Cristo.
E nós, leigos, que temos algum conhecimento e boa vontade, podemos ajudar e muito no anúncio da Mensagem de Jesus, pois somos co-responsáveis por essa Missão delegada pelo próprio Cristo Jesus.
Então, mãos a obra. Pois a Mensagem que temos a anunciar, é maravilhosa, atual, envolvente e santificadora.
O que mais precisamos para que ela seja bem aceita?
Só da nossa dedicação e entusiasmo em fazê-lo.

Parabéns Pes. Zezinho, Marcelo Rossi, Fábio de Melo, Reginaldo Manzotti, Antonio Maria, Gleuson e tantos outros, que utilizam o dom da música para produzirem frutos para o Senhor.

Parabéns a todos os Ministérios de Música Católicos, que também utilizam bem os dons que Deus lhes deu na divulgação do Evangelho de Jesus, atingindo principalmente aos jovens desse mundão a fora.

Parabéns a todos os grupos de Teatro Católicos, que em cima dos palcos, por esse mundo afora, levam a Mensagem de Jesus a tantas pessoas e povos.

Parabéns a todas as Comunidades de Vida e de Aliança Católicas, nos seus mais diversos carismas, por levarem mais profundamente o Evangelho de Jesus àqueles que muitas vezes não teriam outra forma de conhecê-lo.

Parabéns também a todas as Comunidades e Empresas Católicas voltadas especificamente para os Meios de Comunicação, por utilizarem com sabedoria e profissionalismo as mídias mais modernas disponíveis, na Evangelização do Povo de Deus.

Parabéns a todas as Pastorais, Movimentos e Grupos Católicos, que são fiéis na divulgação e vivência da Mensagem de Jesus.

Parabéns a todos os jovens católicos, que utilizando do espaço cibernético, levam também a outros jovens, na sua linguagem própria, a Mensagem do Cristo Jesus.

Parabéns a todos os Sacerdotes, que utilizando os dons que lhes são conferidos pelo Sacramento da Ordem, levam a todo o povo de Deus a Sua Mensagem e o Alimento que nos fortalece e reanima para vivermos santamente a Sua Palavra.

Enfim, parabéns a todos os religiosos e leigos, que de uma forma ou de outra, comunicam a Mensagem do Evangelho de Jesus Cristo, dando a oportunidade a todos que quiserem de serem resgatados, transformados e santificados, para um dia virem a participar do Banquete Celeste.

Temos todos nós, cristãos batizados, muito a fazer. Seja individualmente ou em grupo.
Nós devemos ser os grandes Comunicadores do Evangelho de Jesus Cristo, dos tempos modernos.
Preparemo-nos, aperfeiçoe-mo-nos, estudemos, oremos e unamo-nos. Façamos o melhor que pudermos, pois o Cristo merece o melhor.

O momento é agora.

Então...,

Vamos comunicar com entusiasmo, perseverança, conhecimento, fidelidade e com a inestimável ajuda do Divino Espírito Santo, a Grande Mensagem que Jesus nos deixou de presente: a “Palavra de Deus”!

Vamos à luta amigos missionários comunicadores...!!!

E, que Deus nos ilumine. Amém!

O artigo a seguir, é um bom instrumento de reflexão sobre a Comunicação na Igreja Católica e pode nos ajudar a encontrar caminhos para melhorarmos a nossa Missão de Evangelizadores. Vale a pena conferir.

Fonte: PASCOM-PNSC (http://www.pnsc.org.br/)

O religioso que não usa a mídia está fora de seu tempo

Rio, 03 de janeiro de 2011.
Fazendo minhas pesquisas sobre a Comunicação e a Igreja Católica, encontrei alguns artigos antigos, que continuam atualizadíssimos. Achei então, interessante, repassá-los aos amigos do nosso Blog, de forma a que possamos refletir no início desse ano e encontrar novos caminhos para a Evangelização utilizando cada vez mais as ferramentas que nos são disponibilizadas atualmente, incluindo aí a internet e todas as suas Redes Sociais. O primeiro artigo então, que colocamos a disposição dos nossos amigos, é um artigo da Revista “Mundo e Missão”, no 53, de autoria de: Paulo da Rocha Lima, de 2001.
Mas, embora seja de 2001, traz uma reflexão atualizada. Vejamos:

“O professor José Marques de Melo é o pesquisador brasileiro que mais tem se dedicado à investigação científica sobre Igreja e Meios de Comunicação no Brasil. Com o objetivo inicial de ajudar a Igreja a reconstruir a sua trajetória comunicacional, Marques de Melo acabou por adotar a Comunicação Eclesial como uma linha de reflexão acadêmica. Professor da ECA/USP, diretor da Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Metodista de São Paulo e assessor de Comunicação da CNBB durante vários anos, considera sua atuação na comunicação da Igreja um serviço motivado pelo compromisso cristão. "Como católico, senti a necessidade e o compromisso de ajudar a Igreja a superar alguns bloqueios comunicacionais".

Como o senhor explica sua atuação junto ao setor de Comunicação da Igreja Católica?

Marques de Melo: Eu me considero extremamente gratificado. Fui um dos primeiros leigos a assessorar os bispos na questão da Comunicação e a intervir na Assembléia Geral da CNBB. Meu trabalho limitou-se muito mais a assessorar, fazer pesquisas e críticas.

Como a Igreja acolheu sua atuação?

Marques de Melo: Vivíamos um momento em que os bispos todos tinham uma postura "apocalíptica", quer dizer, crítica, muito pessimista e negativista em relação à mídia. A tendência era sempre considerar a mídia como um mal que deveria ser combatido e dizimado. Então me propus a sensibilizar os bispos e colocá-los em contato com os meios de comunicação para que pudessem entendê-los por dentro e não simplesmente como alguém que vê aquilo e não quer nem tomar conhecimento. De sorte que me considero extremamente gratificado pelo bom acolhimento que recebi e pelo êxito obtido.

Como os bispos reagiram às suas propostas?

Marques de Melo: Vários bispos demonstraram extremo interesse em compreender aquilo que se passava na mídia, tentando entender o que estava por trás das razões que presidiam as estratégias midiáticas. Eu, depois, reconhecia nesses bispos aqueles que não eram preconceituosos com a comunicação. De alguma maneira eles se sensibilizaram.

Isto ajudou a equacionar o problema da formação teórica e a atuação prática dos profissionais da comunicação na Igreja católica?

Marques de Melo: O problema é que os membros da Igreja católica que adquirem competência comunicacional são freqüentemente desviados para outras atividades. Os que, depois do estudo, vão para a prática, em geral, se tornam mais competentes.
Hoje, eu vejo mais competência no trabalho da Igreja católica, exatamente pela atuação desses que fizeram estudos de comunicação. O que falta é mais incentivo e mais centros de treinamento para a comunicação eclesial.

Então, a formação dos religiosos tem surtido resultados práticos em termos de atuação no universo das comunicações?

Marques de Melo: Sem dúvida. Mas persiste o problema de desvio de rota. Precisaria haver um pouco mais de persistência das pessoas que trabalham na comunicação e, ao mesmo tempo, capacidade de avançar no próprio campo da comunicação eclesial.
O locus para isso deveria ser as universidades católicas, mas elas são as que menos se interessam pela comunicação eclesial. Nas católicas, há uma total despreocupação com esta temática. Quando há, é uma preocupação que depende puramente das pessoas que lá estão estudando; não há linhas de pesquisa nem cursos voltados para isso.
O maior volume de conhecimento produzido nesse campo se encontra na USP e na Metodista e não nas PUCs.

O que o senhor diz dos documentos católicos sobre comunicação?

Marques de Melo: São muito mais ideológicos que operativos. Firmam princípios e doutrinas, mas não avançam muito em relação ao modus faciendi. O mais operativo é o Decreto Conciliar Inter Mirifica. Os outros são muito eivados de ideologia. E o problema é que eles fazem uma análise do valor sem entender a essência, sem entender os processos. É preciso que as congregações e instâncias intermediárias troquem esses documentos em miúdos e passem dos princípios à ação.

Que perspectivas as novas gerações católicas de comunicadores e de estudiosos da comunicação deveriam tomar?

Marques de Melo: Entender melhor os meios de comunicação para estar presente neles e para orientar melhor os fiéis para a relação com esses meios.
O que eu percebia nos bispos nos anos sessenta, ainda paira na comunidade eclesial: um sentimento apocalíptico em relação à mídia, vista como o vilão da história. Não compreendem que os meios de comunicação são usados de acordo com a natureza da sociedade e por isso, julgam os meios como se eles fossem sujeitos de processos em que são meros objetos. Onipresença e onipotência são papéis que eles nunca tiveram e nunca vão ter.
Embora não neutros e eivados de valores, os meios de comunicação fazem parte de uma engrenagem maior que é a própria sociedade, a economia, a política e a cultura.

Que formação dar então aos futuros operadores da comunicação?

Marques de Melo: Uma formação de base. Todo e qualquer centro de formação eclesial deveria ter uma disciplina ligada à comunicação e à mídia. Criar uma mentalidade mais profissional no sentido de entender que essas atividades não são improvisadas e, portanto, não são voluntárias. Todos devem contribuir com o trabalho voluntário, mas não se pode apelar prioritariamente para o voluntariado. A comunicação é uma tarefa para profissionais, religiosos ou não.
A Igreja deveria também priorizar a formação de especialistas nos processos de produção. Formar jornalistas, produtores de rádio, televisão, cinema, publicidade e relações públicas que fossem atuar na operação de sistemas midiáticos eclesiais.
Os mestres e doutores muitas vezes não voltam para a produção. Enveredam-se pela pesquisa e o ensino ou são desviados para outras funções e o meio de campo continua descoberto.

Mas o problema crônico da comunicação eclesial é circulação e audiência...

Marques de Melo: Este problema persistirá enquanto não houver um melhor conhecimento dos processos comunicacionais e melhor interação com o universo cultural da audiência. O problema é que a Igreja, muitas vezes, não quer entender a linguagem do povo e, a partir das motivações da audiência, desencadear processos de comunicação. Há padres que escrevem no jornal diário falando uma linguagem cifrada. Talvez só o bispo ou superior dele entenda. O cidadão comum não. Ora, tem que se falar como o próprio cidadão.

O que o senhor diz dos novos comunicadores católicos?

Marques de Melo: Valorizo muito. Esses padres da televisão hoje lembram os Anchietas. A começar por João Paulo II, o papa da comunicação. Desde o início de seu pontificado, tem dado um exemplo de que ele é a própria comunicação. Ele simboliza no mundo inteiro a fé cristã. Transformou-se no meio e na mensagem.
Os comunicadores brasileiros estão ocupando espaço, sobretudo, no chamado mundo do entretenimento.
A Igreja é muito preconceituosa com relação ao entretenimento. A evangelização é evidentemente uma coisa séria, mas nem por isso precisa se dissociar do mundo do entretenimento, pois este é tão válido quanto o mundo da educação, da política e da informação. Se puder evangelizar entretendo, por que não? Vamos colocar o exemplo dos jesuítas. Como é que Anchieta evangelizou os índios por aqui? Com entretenimento.

Mas os padres da televisão são muito criticados...

Marques de Melo: É um problema ideológico e não comunicacional. São criticados por pessoas que acham que esses comunicadores não deveriam evangelizar, mas politizar. Confundem evangelização com politização. São partidários de uma determinada ideologia e gostariam de ver a mensagem deles sendo ali transmitidas.
Do ponto de vista de estratégias comunicacionais, não vejo nenhuma diferença entre João Paulo II e o padre Marcelo, por exemplo.

A mensagem da Igreja cabe nos meios de comunicação coletiva?

Marques de Melo: O que a Igreja tem a dizer cabe em todos os meios e em todos os lugares. O grande problema não é o conteúdo ou a mensagem. É o meio, é a forma, é o formato. Então é preciso adaptar a mensagem ao formato daquele meio, daquela audiência e daquela circunstância histórica. A idéia da propaganda no sentido do convencimento pelos argumentos e pela fé continua válida. Essa é a grande contribuição da Igreja católica: os processos de propaganda.

Encontra-se muita dificuldade em adaptar a mensagem e os mensageiros cristãos a esses novos modos de comunicar, às novas técnicas, às novas atitudes psicológicas...

Marques de Melo: Esses bloqueios se eliminam com a acumulação de conhecimento. A Igreja não faz acumulação de conhecimento em comunicação. Ela deixa isso de lado como se fosse um mal necessário. Mas a comunicação não é um mal necessário. É inevitável. O mundo moderno é o mundo da comunicação e quem não evangeliza através dos meios de comunicação está evangelizando pouco e é uma pessoa fora do seu tempo.
As experiências da Igreja em Comunicação são atomizadas. Experiências que deram certo não são reproduzidas e outras que dão errado continuam sendo reproduzidas porque estão ali. Precisaria, em termos de coordenação, uma atitude mais sistematizadora, alguma coisa como um grande instituto de comunicação eclesial.

A Igreja deve ter meios próprios ou inserir-se nos meios industriais?

Marques de Melo: As duas coisas. Os meios próprios são capazes de manter a comunidade já organizada e estruturada abastecida por informações que ela deseja. E as pessoas emblemáticas da Igreja precisam estar presentes nos grandes meios. Por exemplo, um bispo precisa, pelo menos uma vez por semana, comparecer às páginas dos jornais, examinar a conjuntura de acordo com os postulados da Igreja Católica. Não para fazer proselitismo, mas analisar questões da vida cotidiana à luz dos preceitos evangélicos. É a Igreja como intérprete daquilo que está nos grandes meios. Mesmo diante de uma mensagem cujo signo é anti-evangélico, a Igreja, estando presente nos meios, pode fazer uma reinterpretação daquilo que ali está.

E o problema do financiamento?

Marques de Melo: Comunicação é sinônimo de capitalismo. Sem se aproximar da lógica capitalista é impossível fazer comunicação coletiva. O que não se pode fazer é exigir o lucro pelo lucro, mas pode-se perfeitamente manter uma vigilância constante e se organizar administrativamente através de bens materiais e simbólicos que não são contraditórios com a fé cristã. Há inclusive empresas capitalistas que fazem isso. São capazes de dizer: "isso aqui não entra". O que falta na Igreja é vontade política e competência operacional.”
Fonte: Revista Mundo e Missão, n.53 - junho/2001