INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

Olá amigos,

Esse blog é um espaço para a divulgação de notícias de uma forma geral envolvendo todo tipo de matéria sobre a comunicação e marketing católico.

Nos propomos a pesquisar tudo o que existe de matérias sobre a comunicação e marketing católico na web e em outras fontes de comunicação, concentrando-as nessa ferramenta que agora estamos disponibilizando, de forma a facilitar a pesquisa e coleta de informações pelas PASCOM de todas as Paróquias espalhadas pelo Brasil afora. Será também um espaço para divulgação de notícias das próprias PASCOM.

Dessa forma, esperamos que seja um meio onde se poderá encontrar, num só lugar, qualquer matéria publicada que envolva a comunicação e marketing dentro da nossa querida Igreja Católica.

Ajude-nos informando sobre suas atividades, eventos, seminários, encontros, retiros etc, que envolvam os meios de comunicação dentro da sua Paróquia, Vicariato ou Diocese.

Vamos à luta, com a graça de Deus e a força do Espírito Santo, pois COMUNICAÇÃO É EVANGELIZAÇÃO !

Por: José Vicente Ucha Campos

Contato:
jvucampos@gmail.com

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Canção Nova investe nas mídias sociais para evangelizar

29 de dezembro de 2010.
As mídias sociais dominaram o Brasil em 2010. Foram criados blogs e perfis no Twitter e Facebook para promover a solidariedade, como nas chuvas que assolaram o país no começo do ano; investiu-se na rede para alavancar a campanha eleitoral e até mesmo para promover a democracia, exemplo disso foi a mobilização on-line para a aprovação do projeto Ficha Limpa.
Mas e na evangelização? As mídias sociais foram importantes para levar a Palavra de Deus neste ano? Para a superintendente da TV Canção Nova, Ana Paula Guimarães (@paulacancaonova), que começou a usar o Twitter para testemunhar na rede, sim. “O padre Jonas nos ensinou que temos de usar todos os meios para levar Jesus para as pessoas. E eu faço isso com meu Twitter, partilhando meu dia a dia, meus desafios e conquistas”, explica.
E por falar em monsenhor Jonas Abib (@padrejonasabib), até o fundador da Canção Nova ingressou no microblog. Aos 74 anos, o sacerdote criou a conta para partilhar seus ensinamentos com os fiéis que gostam da Canção Nova. Sempre que possível, envia um recado especial e posta fotos e cartas no Twitpic escritas à mão por ele.
Os cofundadores dessa obra, Luzia Santiago (@luziasantiago) e Wellington Silva Jardim (@etocn), também criaram contas no Twitter. Ambos compartilham informações sobre seu dia a dia, links sobre a Igreja e a comunidade católica, agradecem aos sócios e rezam por eles. Luzia, que já assumiu ser uma fã da ferramenta, com frequência posta fotos mostrando sua família e fatos cotidianos.
O missionário Adriano Gonçalves (@adriano_rvj), apresentador do programa jovem “Revolução Jesus” (@revolucaojesus) - exibido todas as quartas-feiras, às 23h, e sextas-feiras, às 20h30, na TV Canção Nova – acredita que as mídias sociais são essenciais na evangelização hoje, principalmente a da juventude. “Na rede, o emissor interage, opina, mostra como a informação que a gente oferece serviu para ele. E isso é ótimo na evangelização, pois os testemunhos arrastam!”.

Novidade no CD 'Som do céu II'

Buscando atingir esse público antenado com as ferramentas virtuais, o músico Brais Oss (@braisoss) criou uma faixa interativa exclusiva para internautas no seu mais novo trabalho, intitulado “Som do céu II”. “Se você tentar ouvir essa faixa no carro, aparelhos de som, não vai funcionar. Ela só funciona no computador! Foi pensada com carinho para os internautas e contém links para mídias sociais, como Facebook, Myspace e meu blog”, conta.
O músico confessa que não tinha habilidade com a internet, mas que viu a necessidade de investir nela durante este ano. “Hoje, a web é a minha principal fonte de evangelização. É uma rede de pescar em águas profundas. A geração Y está em todo lugar, num clique a gente vai ao Japão e volta. Não tem limites, é essencial para levar a Palavra de Deus”, testemunha.

Interatividade com programas da TV

Os programas da TV Canção Nova também investiram em blogs e na interação com o telespectador pelo Twitter. Para a missionária Aline Casassola, responsável pela atualização do Twitter do programa “Sorrindo pra vida” (@sorrindopravida) – exibido de segunda a sexta-feira, às 8h -, a utilização do microblog surtiu resultado satisfatório. “O Twitter é rápido e permite uma interação muito bacana com os telespectadores, pois tiramos dúvidas, rezamos... Além disso, temos um 'feedback' com as pessoas e aumentamos a fidelização com os nossos sócios”.
Segundo Adriano Gonçalves, a colaboração dos internautas com comentários no blog e no Twitter também ajuda nas pautas para o programa “Revolução Jesus”. Recentemente, a atração jovem começou a exibir, ao vivo, os tweets enviados pelos seguidores do perfil. “Essa interação da pessoa enviar sua mensagem e aparecer no vídeo está dando muito certo. Os internautas gostam de partilhar e isso é evangelização”, conclui.
Fonte: Site da Canção Nova/Notícias

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Pesquisa mostra “Natal sem Jesus” na cobertura da mídia secular sobre o Natal

23 de dezembro de 2010.
Apenas 1,3 por cento das histórias das redes ABC, CBS e NBC dos Estados Unidos mencionaram Cristo durante seus telejornais da noite, de acordo com o Instituto de Cultura e Mídia do Centro de Pesquisa de Mídia.
Mais especificamente, das 527 histórias sobre o Natal, Deus ou o nascimento de Jesus Cristo foram mencionados em apenas sete.
Entre 1º de outubro de 2008 e 30 de setembro de 2010, as três redes mencionaram “Deus,” “Jesus,” ou “Cristo” menos do que as vendas no varejo e a possível adição de tênis de mesa dos Jogos Olímpicos de 2012.
Embora o Natal seja comemorado pela maioria dos americanos, as redes negligenciaram quase completamente as histórias sobre família, religião, e as bênçãos que os americanos gozam, revelou o organismo de vigilância.
“A verdadeira mensagem do Natal, o nascimento milagroso de Jesus Cristo, foi simplesmente ignorada pela grande mídia.”
De acordo com as conclusões do centro de pesquisas, 56 por cento de toda a cobertura do Natal foi sobre referências gerais do Natal e 40 por cento da cobertura de Natal ignorou a divindade. Tal cobertura incluiu a árvore de Natal da Casa Branca, e como as tropas estavam passando o feriado.
Erin Brown do Centro de Cultura e Mídia (CMI) comentou: “A falta de foco sobre o verdadeiro significado do Natal, o nascimento de Jesus Cristo, é um comentário triste sobre cultura popular.”
“Quase 80 por cento dos americanos se identificam como Cristãos, portanto, é seguro dizer que eles não são ofendidos por Cristo,” a expressão ‘Deus’ e ‘Jesus.’ “Mas a mídia fez com que Cristo fosse quase tabu na cobertura de notícias da rede,” acrescentou Brown.
Os resultados são baseados na análise do “World News” da ABC, “CBS Evening News” e “NBC Nightly News.” O CMI observou todas as histórias que apareceram durante os três programas de notícias que mencionaram “Natal.”
O CMI recomendou que as redes de mídia incluíssem mais discussão sobre o nascimento de Cristo e o significado do Natal.
Por: Christian Post
Fonte: Site da Comunidade Shalom - Blog Carmadélio

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Natal do Papa poderá ser acompanhado em alta definição pela internet

CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 21 de dezembro de 2010 (ZENIT.org) - No Natal deste ano, poderão ser acompanhadas ao vivo e em alta definição as celebrações litúrgicas presididas pelo Papa Bento XVI, graças a uma nova implementação da Rádio Vaticano.
Com o novo serviço, será possível acompanhar a crônica radiofônica em um dos sete idiomas disponíveis para os comentários da Missa do Galo, na sexta-feira, 24 de dezembro, a partir das 22h (hora de Roma); a mensagem de Natal com a bênção Urbi et Orbi de 25 de dezembro, ao meio-dia; e a Missa do Dia Mundial da Paz, em 1º de janeiro, às 10h. Na vigília de 24 de dezembro, também será oferecido o comentário em chinês e, para a celebração de 1º de janeiro, em árabe.
A transmissão poderá ser acompanhada em www.radiovaticano.org, escolhendo a opção "Audio video player", com a qual, além disso, será possível visitar a área "Vatican Tic", que permite visualizar as notícias sobre o calendário das atividades do Santo Padre.
Fonte: Site www.zenit.org

Aplicativo brasileiro transforma iPhone em “Terço virtual”

19 de dezembro de 2010.
Com cerca de 300 mil aplicativos disponíveis na App Store, não é de se espantar a presença de aplicativos religiosos. Depois do See Jesus, que prometia ajudar o usuário a ver Jesus, os adeptos da religião católica que possuem um smartphone da Apple têm à disposição o aplicativo do Terço, disponível na App Store por 2 dólares.
Desenvolvido pelo brasileiro Fred Boratto, o app possui diversas opções para quem quer rezar o Terço ou Rosário no iPhone ou iPod Touch. Além de exibir o conjunto de “contas virtuais”, há outros recursos como sugestões de Mistério do dia, orientações para quem não sabe rezar o Terço e voz que anuncia a próxima oração, entre outros.


O app possui uma variedade grande de configurações disponíveis e imagens de fundo que ilustram a oração. Existem também recursos de orientação que permitem que o aplicativo seja visualizado, tanto em retrato quanto paisagem, e também há uma opção para exibir o texto das orações durante a reza.


Fonte: Site da Comunidade Shalom - Blog Carmadélio

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A História do Natal Digital

A História da Natividade contada de forma digital. Vale a pena conferir.

FELIZ NATAL PARA TODOS OS NOSSOS AMIGOS E AMIGAS !

QUE O MENINO JESUS RENASÇA EM NOSSOS CORAÇÕES TRAZENDO A SUA PAZ A TODOS !


A Internet no Brasil em 2010

15 de dezembro de 2010.
Através de uma pesquisa feita pela F/Nazca e do Ibope Net Rating, Bruno Cardoso do Blog O Jornalista criou esse infográfico bastante interessante sobre a internet no Brasil em 2010. Confira abaixo:




Fonte: Blog publicitariosfc.blogspot.com

Comunicações do site Wikileaks sobre o Vaticano não revelam nenhuma novidade, afirmam analistas

ROMA, 14 de dezembro de 2010 (ACI)
Uma série de importantes peritos italianos explicaram que os 852 cabos do site Wikileaks sobre o Vaticano "não revelam nada novo". O anúncio foi feito diante das tentativas de alguns setores da imprensa por demonstrar o contrário.
O diretor do jornal L’Osservatore Romano, Giovanni Maria Vian, declarou em uma entrevista concedida ao jornal italiano La Stampa, que os documentos "roubados não revelam absolutamente nada".
"Se algo demonstram as comunicações é a escassa iniciativa de parte de quem os tenha redigido e mostram, por outro lado, um zelo excessivo para dar opiniões que circulam em distintos ambientes, especialmente de jornalistas italianos".
Por sua parte, o vaticanista Andrea Tornielli toma emprestadas umas declarações daquele que fora Secretário de estado Vaticano durante o pontificado de Juan XXIII, o Cardeal italiano Domenico Tardini, para descrever o estado do ambiente diplomático.
Quando lhe disseram que o corpo diplomático da Santa Sé era o melhor do mundo, respondeu ironicamente: "O nosso é o melhor? Imagine o resto".
Tornielli assinala no seu blog do diário italiano Il Giornale que devido ao "realismo" desta afirmação do falecido Cardeal esta "parece mais verdadeira nestes dias de total imersão nas comunicações do Wikileaks".
Para este vaticanista os documentos filtrados dão pouca luz sobre a diplomacia vaticana, mas sim dizem muito sobre a estupidez diplomática dos Estados Unidos, que "fracassou sensacionalmente" ao permitir que estas comunicações privadas se fizessem públicas.
Tornielli reitera, como Vian, que não há "revelações" nos documentos já que a informação divulgada já era sabida "nos jornais e blogs do mundo inteiro".
Um destes documentos descreve ao atual Secretário de estado Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone, como um "homem que diz sim", que não contradiz o Papa nem questiona as políticas da Igreja.
Diante desta afirmação, o Cardeal disse à agência italiana Adkronos que "estou orgulhoso de ser descrito como um ‘homem que diz sim’, dado que esta colorida descrição reflete verdadeiramente meu apoio ao trabalho pastoral do Papa".
Por sua parte o vaticanista e escritor italiano Vittorio Messori, assinala no site labussolaquotidiana.it que muito dos conteúdos dos documentos mostram "diálogos, conversas com alguns jornalistas para falar sem relevância particular, um pouco de intriga".
Messori, que entrevistou o Papa João Paulo II e ao então Cardeal Ratzinger para logo publicar os conhecidos livros "Cruzando o limiar da esperança" e "Relatório sobre a Fé" respectivamente, comenta ademais que nestes documentos se pode apreciar "uma pérola".
Em uma mensagem antes da viagem do Papa à Terra Santa em 2009, um diplomata escreve: "O Papa às vezes irrita políticos e jornalistas fazendo o que acha que é melhor para a Igreja, como acolher os lefebvristas ou considerar a canonização de Pio XII".
Messori assinala que quem escreveu esse documento "não poderia imaginar melhor elogio ou alento para um Bispo de Roma que ressaltar que faz o que considera ser o seu dever pelo bem da Igreja".
Fonte: Site www.acidigital.com

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Infográfico: Acesso das mídias sociais no mundo. Só cresce!

Um relatório da Nielsen Wire mostra o acesso as mídias sociais no mundo. Segundo os dados, o Brasil é TOP neste ranking. Confira no infográfico os 10 pontos que se destacaram.



Fonte: Site HSM.com.br

Movimentos juvenis se unem para construção de novo site

Ponto de encontro virtual dos jovens de diversos movimentos, comunidades e carismas da Igreja   Católica, o site “Jovens Conectados"  (http://www.jovensconectados.org.br/) é um dos frutos concretos do 1º Encontro Nacional de Movimentos Juvenis (ENMJ) realizado no último fim de semana no Centro Mariápolis Ginetta, em Vargem Grande Paulista (SP).
“É um site super bacana, que foi lançado durante o encontro, e que visa divulgar todos os trabalhos dos grupos, movimentos, pastorais e novas comunidades que acontecem em todo o Brasil, voltados para a juventude”, explica o jovem do Movimento dos Focolares Charles Iury Martins.
A interatividade entre os jovens dos diversos grupos é uma das características mais interessantes desse novo site. Por meio de um login, eles podem enviar notícias de encontros, atividades e experiências ao Setor da Juventude, que é responsável pela mediação.
“A juventude é o presente de Deus para a humanidade e a Igreja”, ressaltou o Bispo Referencial do Setor Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Eduardo Pinheiro, que convidou os jovens a assumir seu papel de discípulo e missionário. “Vocês têm o papel de evangelizar outros jovens. Tenham coragem e fé para anunciar e sejam verdadeiros líderes”, frizou o bispo.
No “Jovens Conectados” já estão presentes alguns vídeos e imagens, inclusive do encontro, entre outros arquivos para download como documentos da CNBB e papéis de parede. O “Jovens Conectados” também podem ser seguido pelo twitter e Facebook. “Vamos movimentar o site e dar a nossa contribuição desde já para a Evangelização da Juventude”, enfatiza Iury.
“Esse site é nosso, um ponto de encontro entre todos os movimentos. Vamos deixá-lo com a 'nossa cara' jovem, completa a jovem Jôyce Maciel.
Para Dom Eduardo, são os jovens que devem preparar o caminho do Senhor para os outros jovens. “A conversão deles depende do trabalho que cada um de vocês desenvolverão em vossas pastorais, movimentos, novas comunidades, para trazê-los para o seio da Igreja", exortou Dom Eduardo durante o encontro.
Os quase 300 jovens, de 28 expressões juvenis presentes no encontro, receberam a cruz de um dos coordenadores da delegação oficial do Brasil para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que acontecerá em agosto de 2011, em Madri, Espanha. “Esse símbolo é um sinal pelo trabalho que vocês desempenharão na Jornada Mundial da Juventude em 2011”, disse padre Sávio aos jovens.

Revolução Jesus

O quarto bloco do programa “Revolução Jesus” desta quarta-feira, 8, será dedicado ao 1º Encontro Nacional de Movimentos Juvenis. Adriano Gonçalves mostra os momentos de profundidade espiritual, impressões e discussões, além da apresentação do Documento 85 da CNBB “Evangelização da juventude: desafios e perspectivas pastorais”.
Fonte: Site da Canção Nova (Notícias)

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Hoje é dia histórico para mídia católica no Brasil, diz Dom Orani

Curitiba, 02 de dezembro de 2010.
"Nós estamos vivendo um momento muito importante para a mídia católica no Brasil", destacou o presidente da Comissão Episcopal para Comunicação Social e arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta.
Foi aprovado nesta quinta-feira, 2, no encontro que reúne representantes das Rádios Católicas de todo o Brasil, em Curitiba (PR), o estatuto da Signis Brasil. Sendo assim, a partir desta data, a União de Radiodifusão Católica (UNDA) se torna a Associação Católica Mundial para Comunicação (Signis), e irá reunir todos os meios de comunicação.
Dom Orani ressalta que, já há alguns anos, se buscou essa mudança, pois a Signis Mundial está diretamente ligada ao Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais e reúne todas as mídias católicas no mundo inteiro. "E no Brasil estava faltando essa filial", destaca o arcebispo que explica que a UNDA já não existe mais em nível mundial.
Será uma instituição com "um rosto próprio do Brasil", explica Dom Orani, onde haverá uma diretoria global e departamentos para cada mídia. "A Signis vai congregar a antiga OCIC (de cinema), a UNDA (da Rádio), a RCI (de imprensa) e, um sonho muito antigo, vai unir os portais da internet, que terão ali seu foro de ligação".
O arcebispo ressalta que não se trata de uma unificação das mídias, "mas unidade de trabalho na diversidade de cada dom e carisma dos grupos de comunicação aqui no Brasil".
"Este é um passo importante para a mídia católica no país ter seu lugar de encontro, de debate, sua associação", concluiu Dom Orani.
Por Kelen Galvan
Fonte: Site da Canção Nova

Eleitas novas diretorias da Signis e Rede Católica de Rádio

Curitiba, 02 de dezembro de 2010.
Na tarde desta quinta-feira, 2, no terceiro dia XII Assembleia Geral da UNDA Brasil e da VI Assembleia da Rede Católica de Rádio (RCR), que acontecem em Curitiba (PR), foram eleitos os membros das novas Diretorias das instituições.
A eleição que definiu os novos representantes da Unda, que passa a se chamar Associação Católica Mundial para Comunicação – Signis-Brasil - teve início às 15 horas.


Foram eleitos:

Presidente: Ir. Helena Corazza (Paulinas)
Vice presidente: Padre César Moreira (TV Aparecida)
Secretário: Antônio Celso Pinelli (Rádio Aparecida)
Tesoureiro: Padre André Lima (Rádio Nova Aliança)

Posteriormente os membros do Conselho Deliberativo da RCR elegeram a nova diretoria da organização que reúne as rádios do Brasil.

Foram eleitos:

Presidente: Frei João Carlos Romanini (Rede Sul)
1o vice presidente: Angela de Morais (Rádio Imaculada Conceição)
2o vice presidente: Diego Joaquim Pereira (Rádio Difusora de Goiânia)

A nova diretora da Signis, Irmã Helena Corazza agradeceu a confiança de todos e remeteu-se ao presidente da Comissão Episcopal para a Cultura, Educação e Comunicação da CNBB, Dom Orani João Tempesta: “Desde que conheci Dom Orani, em 98, no Muticom de BH, sempre trabalhamos com a comunicação que promovesse a comunhão. É isto que pede a Signis-Brasil”.

Dom Orani dirigiu palavras de gratidão ao até então diretor da Unda Brasil, Irmão Lauro Pazeto: “Ele foi a alma desta mudança, deste passo. A comunicação no Brasil cresceu e necessitávamos um passo a mais já que a Signis dá abertura a todas as mídias. A nova Diretoria da Signis está entregue em boas mãos, pessoas que conhecem Igreja e a comunicação da Igreja. O próprio advento nos propõe esperança e confiança”. O bispo assinalou ainda, que a Signis pode contar com a interlocução da CNBB”.

O novo diretor da RCR considerou: “Estamos continuando um novo processo. A história da RCR teve um primeiro momento de criação, com o advento do satélite. Hoje, somos a nova geração da RCR aonde que o fenômeno midiático exige novo olhar do rádio na internet da internet no rádio. O grande desafio é descobrir o fenômeno das novas mídias. Não queremos ser concorrentes da Signis, mas somar no foco da evangelização e na missão da Igreja”. Convoco rádios do Brasil a se integrarem às duas instituições. Este momento histórico precisa de releitura, de gente que entenda este novo fenômeno da comunicação”.

Posteriormente, Dom Orani celebrou Missa na qual os novos Diretores foram oficialmente apresentados.

Nesta sexta-feira, no encerramento, haverá apresentação do projeto do Portal de Conteúdos da RCR e de novos planos e estratégias para as organizações de comunicação no Brasil.
Por Danusa Rego
Fonte: Site da Canção Nova

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Comunicação e Comunhão é tema de encontro de organizações católicas

Curitiba, 30 de novembro de 2010.
Na noite desta terça-feira, 30, teve início, em Curitiba, a XIIª Assembleia Geral da Unda Brasil e a VIª Assembleia da Rede Católica de Rádio (RCR) com tema “Comunhão e Comunicação”.
Na solenidade de abertura do evento, compuseram a mesa o vice presidente da Signis Mundial, Gustavo Andújar, a assessora do Setor de Comunicação Social da CNBB, irmã Élide Fogolari, produtor da Rede Nazaré de Comunicação, Marcos Valério, representando todas as mídias católicas, o presidente da Unda Brasil, Irmão Lauro Pazeto e a presidente da RCR, Irmã Helena Corazza. Participaram do momento, 60 representantes dos meios de comunicação social de inspiração católica do Brasil.
“É um momento importante para todos nós que fazemos parte desta caminhada de evangelização. Todos nós, como discípulos e missionários, estamos aqui porque fomos convocados e fomos chamados a viver intensos dias de comunicação e comunhão”, considerou Irmã Helena.
Felicitando os presentes, Gustavo Andújar elogiou o Brasil pela iniciativa de promover a assembleia e afirmou: “O Brasil é uma potência e exemplo de comunicação católica para o mundo. Estou aqui para que sintam que podem contar em tudo com Signis Mundial. Contem com nosso apoio”.
Irmã Élide, transmitiu aos participantes palavras do presidente da Comissão Episcopal para a Cultura, Educação e Comunicação da CNBB, Dom Orani João Tempesta: “Bom início a todos nesta Assembleia Histórica”. A assessora acrescentou: “Esta assembleia sinaliza um passo importante para a Igreja no Brasil, tão esperado e desejado no sentido de favorecer e fortalecer todas as organizações que representam os meios de comunicação”.
“Estes encontros superam o que meios nos proporcionam. Nos deslocamentos e há muito o que podemos ver e ouvir. Fazemos mais do que manipular instrumentos, nossos meios de comunicação tem sabido se colocar a serviço do bem comum. Se a Unda conseguiu criar o que temos, imagine o potencial da Signis para a criação de múltiplas redes”, destacou irmão Lauro.
Em seguida, os presentes tiveram a oportunidade de participar de um coquetel com música instrumental ao vivo. O encerramento do evento está previsto para sexta-feira, 3 de dezembro, ao meio dia.

Promovido pela Rede Católica de Rádio (RCR), a União de Radiodifusão Católica (Unda) do Brasil e a Associação Católica Mundial para Comunicação (Signis), destaque para as presenças do vice-presidente da Signis Mundial, Gustavo Andújar, do assistente da Secretaria Geral da Signis, Ricardo Yañez e do diretor do Signis Services Rome, Padre Bernardo Suate, além de representantes das 120 rádios que compõem a RCR.
O objetivo principal do encontro, de acordo com os organizadores, é realizar a comunhão entre as emissoras para partilhar e colocar em comum o ideal evangelizador, a partir da realidade de cada rádio local com respeito às características particulares de cada região do Brasil.
“É algo que temos esperado há tempos e com muita ansiedade. Este encontro contribuirá para a Signis Brasil e no mundo, em particular para o continente latino-americano”, afirma Padre Bernardo.
Gustavo Andújar explica que a Signis é mais do que uma organização, mas uma rede de comunicadores e que promover este encontro no Brasil é de fundamental relevância: “Contar com a realidade brasileira nesta rede é extremamente importante. Isto enriquecerá e muito a Rede Católica Mundial de Comunicadores”.
Na Assembleia, haverá o lançamento do Portal da RCR, projeto que objetiva atender as emissoras afiliadas e fortalecer a unidade como emissoras católicas. Ainda durante o evento serão eleitos os novos membros da diretoria das instituições.
A programação da Assembleia incluirá aprofundamento de temas ligados à radiodifusão e dois dias dedicados ao cumprimento das obrigações estatutárias das entidades, além de debates e deliberações que tem o objetivo de atender a outros segmentos de comunicação e escolher novas diretorias.

Unda/ Signis Brasil

Trata-se de uma associação que reúne profissionais e de emissoras de rádio e televisão de orientação católica que abrange, ainda, outros meios de comunicação social. É um organismo da Igreja Católica Apostólica Romana ligada ao Pontifício Conselho para os Meios de Comunicação.
Recentemente, a Unda do Brasil transformou-se em Signis. O termo “Signis” é resultado da fusão de duas palavras de origem latinas: signo + ignis. Hoje abriga também a Organização Católica Internacional do Cinema (OCIC). Tem sua sede oficial em Bruxelas, Bélgica, e reúne associações continentais e nacionais.

Rede católica de Rádio

A Rede Católica de Rádio é a reunião de emissoras para operação via satélite digital. Trata-se de uma associação com fins também comerciais cujo objetivo geral é o de formar uma rede diferenciada (porque não reúne só rádios, mas geradoras) com programação aberta, variada e abrangente. É composta por 120 rádios de inspiração católica.
Fonte: Site da Canção Nova Notícias

sábado, 20 de novembro de 2010

Signis reunirá segmentos de comunicação do Brasil

Rio, 19 de novembro de 2010.
Depois de três anos de preparação, será constituída, no Brasil, no próximo dia 30 de novembro, em Curitiba (PR), uma representação da Signis (em português: sinal), com a finalidade de reunir em uma única estrutura todos os segmentos de comunicação ligados à Igreja Católica, como rádio, TV, meio impresso, cinema, portais de internet e novas tecnologias.
A Signis (Associação Católica para a Comunicação) é um organismo internacional, de caráter católico, com associados em 140 países. Funcionando desde 2001, está unida ao Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais.
A criação da Signis-Brasil foi articulada pelo Arcebispo do Rio e presidente da Comissão Episcopal para a Cultura, Educação e Comunicação Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Orani João Tempesta.
- No contexto contemporâneo da “convergência”, a Signis Brasil terá papel fundamental no diálogo entre Igreja e sociedade, pois ao valorizar a diversidade, atingirá públicos diferentes. Faz parte dos seus princípios a constituição de uma comunidade de comunicadores, com o propósito de ser ponte entre comunicadores católicos e profissionais dos meios de comunicação, afirmou.
O primeiro passo para a implantação da Signis no Brasil aconteceu em Curitiba, no período de 20 a 23 de novembro de 2007, quando a União de Radiodifusão Católica (Unda) aceitou a mudança de seu estatuto e a união da Organização Católica Internacional de Cinema (Ocic), deixando aberta a possibilidade de filiação dos demais meios de comunicação.
A constituição da Signis-Brasil acontecerá por ocasião da 12ª Assembleia da UNDA, e paralelamente à 6ª Assembleia da Rede Católica de Rádio (RCR).
Criada há 34 anos, a Unda Brasil reúne 198 emissoras católicas das cerca de 230 existentes. Já a Rede Católica de Rádios (RCR), fundada há 17 anos, se destaca pelo jornalismo transmitido em cadeia por 90 emissoras, além de outras atividades.
Fonte: Site da Arquidiocese do Rio de Janeiro (www.arquidiocese.org.br)

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Igreja Católica é 2ª Instituição mais confiável no Brasil, indica estudo

São Paulo, 18 de novembro de 2010.
A Igreja Católica ocupa a 2ª posição no ranking de confiança da população brasileira nas instituições. O número faz parte do Índice de Confiança na Justiça (ICJ Brasil), produzido pela Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas em São Paulo (Direito GV), referente ao 3º trimestre do ano (jul-set).
Segundo a pesquisa espontânea, 54% das pessoas entrevistadas consideraram a Igreja uma instituição confiável, atrás apenas das Forças Armadas, que obteve 66% de confiabilidade.
No 2º trimestre (abr-jun), a Igreja ocupava a sétima posição, com 34%.
O Judiciário ficou empatado com a polícia (33%) e à frente apenas do Congresso (20%) e dos partidos políticos (8%).
Acesse: Relatório ICJ Brasil 3º tri/2010

O ICJ Brasil

O Índice de Confiança na Justiça brasileira – ICJBrasil – é um levantamento estatístico de natureza qualitativa, realizado em sete estados brasileiros, com base em amostra representativa da população. O seu objetivo é acompanhar de forma sistemática o sentimento da população em relação ao Judiciário brasileiro.
Retratar a confiança do cidadão em uma instituição significa identificar se o cidadão acredita que essa instituição cumpre a sua função com qualidade, se faz isso de forma em que benefícios de sua atuação sejam maiores que os seus custos e se essa instituição é levada em conta no dia-a-dia do cidadão comum. Nesse sentido, o ICJBrasil é composto por dois subíndices: (i) um subíndice de percepção, pelo qual é medida a opinião da população sobre a Justiça e a forma como ela presta o serviço público; e (ii) um subíndice de comportamento, pelo qual procuramos identificar se a população recorre ao Judiciário para solucionar determinados conflitos.
Sob a coordenação da Prof. Luciana Gross Cunha, o ICJBrasil é publicado trimestralmente por meio dos seus relatórios, pela DIREITO GV.
Fonte: Site da Canção Nova

Santa Sé apresenta nova unidade móvel de televisão

Será possível ver o Papa em três dimensões, no futuro

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 17 de novembro de 2010 (ZENIT.org) – Foi apresentada ontem, durante conferência de imprensa, a unidade móvel do Centro Televisivo Vaticano (CVT). A nova unidade, um caminhão de mais de 13 metros, permitirá que sejam transmitidas imagens das cerimônias do Vaticano em alta definição.
Bento XVI abençoou a unidade móvel hoje, depois da Audiência Geral. Após a benção, o caminhão partirá para Milão onde receberá os últimos ajustes técnicos para que comece a funcionar.
Esta unidade está subdividida em quatro áreas operativas e zonas de áudio, salas, aparelhos de VT e câmeras. Serão 16 vídeo câmeras com conexão em fibra ótica de alta definição.
De acordo com o padre Federico Lombardi, porta-voz da Santa Sé e diretor do Centro Televisivo Vaticano, são mais de 200 transmissões ao vivo anuais do Vaticano “desde as grandes celebrações na Praça de São Pedro aos Angelus, as Audiências Gerais e especiais, além de concertos na Sala Paulo VI, entre outras”, pelo que era cada vez mais necessário investir nessa tecnologia.. A nova unidade móvel poderá arquivar também o sinal em alta definição de todas as transmissões ao vivo.
O custo total da nova infra-estrutura para a cobertura televisiva do Vaticano está estimado em 4,5 milhões de euros. Além do próprio Centro Televiso, contribuíram para a implementação da unidade móvel a Sony italiana e os Cavaleiros de Colombo, associação de leigos católicos fundada nos Estados Unidos.
Carl Anderson, cavaleiro supremo da Ordem, afirmou que “espera que esta nova tecnologia colocada a serviço da nova evangelização possa servir de canal e leve a Palavra de Deus a cada esquina da Terra”. Ele completou dizendo que a Palavra de Deus deve ser apresentada “da maneira mais clara e avançada possível, transformando a vida de muitas pessoas”.
Fonte: Reportagem do Site www.zenit.org

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Santa Sé terá novo portal de notícias na internet

16 de novembro de 2010.
O Vaticano logo terá uma nova “casa” na internet. O novo portal online da Santa Sé foi anunciado hoje por Dom Claudio Maria Celli, presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, durante a apresentação da nova rede móvel para as transmissões em HD do Centro Televisivo Vaticano.
O novo portal permitirá fazer ‘confluir, também de modo multimedial, as várias fontes de notícias vaticanas’, da Sala de Imprensa ao L’Osservatore Romano, da Rádio Vaticana ao Centro Televisivo Vaticano, à agência Fides da Congregação para a Evangelização dos Povos, coordenadas pelo próprio Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais.
Os prazos de realização da nova homevaticana ainda serão definidos, enquanto sobre o nome “foram já feitas várias propostas – disse Dom Celli – mas ainda não há uma escolha definitiva; alguém sugeriu Vatican News”. “O portal – explicou o prelado – será o ponto de encontro para os vários centros de produção de notícias da Santa Sé, para reuni-los num único meio”, uma “exigência muito sentida pelos vários profissionais”, embora mantendo a independência de cada órgão de informação.
Fonte: Site da Comunidade Shalom - Blog Carmadélio

sábado, 13 de novembro de 2010

Comunicação e novas linguagens - Papa ao Congresso da Cultura

Considerações de Bento XVI, ao receber neste sábado, 13 de novembro de 2010, os participantes na assembleia plenária do Conselho Pontifício da Cultura, que teve como tema “Cultura da comunicação e novas linguagens”.
“Falar de comunicação e de linguagem – observou o Papa – significa tocar num dos nós cruciais do nosso mundo e das suas culturas. Mas para nós, cristãos, significa também aproximar-se do próprio mistério de Deus que, na sua bondade e sapiência, quis revelar-se e manifestar a sua vontade aos homens”.
“Comunicação e linguagem são também dimensões essenciais da cultura humana, constituída por informações e noções, crenças e estilos de vida, mas também por regras, sem as quais dificilmente as pessoas poderiam progredir na humanidade e na socialidade”.
Bento XVI congratulou-se com a iniciativa de iniciar esta assembléia geral do Conselho da Cultura numa sala do Capitólio (Câmara municipal), “coração civil e institucional” de Roma, com uma mesa-redonda sobre o tema “Na Cidade, à escuta das linguagens da alma”. Pretendeu-se assim exprimir uma das tarefas essenciais deste dicastério pontifício:
“colocar-se à escuta dos homens e mulheres do nosso tempo, para promover novas ocasiões de anúncio do Evangelho. Escutando as vozes do mundo globalizado, damo-nos conta de que está em curso, Só o amor é digno de fé, credível. É por isso que a vida dos santos é tão bela e atraente: “uma profunda transformação cultural, com novas linguagens e novas formas de comunicação que favorecem também novos e problemáticos modelos antropológicos”.
No interior da própria comunidade eclesial – reconheceu o Papa – “Pastores e fiéis advertem com preocupação algumas dificuldades na comunicação da mensagem evangélica e na transmissão da fé”. Problemas que se tornam ainda maiores quando a Igreja se dirige aos homens e mulheres distantes ou indiferentes a uma experiência de fé, aos quais a mensagem evangélica chega de maneira pouco eficaz. Perante esta situação, “a Igreja, depositária da missão de comunicar a todas as gentes o Evangelho de salvação, não permanece indiferente e alheia; pelo contrário, com renovado empenho criativo, e com sentido crítico e atento discernimento, procura tirar partido das novas linguagens e das novas modalidades comunicativas”.
A Igreja quer dialogar com todos, na busca da verdade; mas para que o diálogo e a comunicação sejam eficazes e fecundos, é necessário sintonizar-se numa mesma frequência, em âmbitos de encontro amigável e sincero – observou Bento XVI, aludindo àquele “Pátio dos gentios” que ele próprio propôs há um ano, dirigindo-se à Cúria Romana e que o Conselho da Cultura está a realizar “em diversos lugares emblemáticos da cultura europeia”. Perante a actual emergência educativa, em que a novas possibilidades tecnológicas corresponde muitas vezes, sobretudo nos jovens, um maior sentido de solidão e de mal-estar, há que “promover uma comunicação humanizante, que estimule o sentido crítico e a capacidade de avaliação e discernimento.”
“Também na actual cultura tecnológica, é o paradigma permanente da inculturação do Evangelho que há de fazer de guia, purificando, sanando e elevando os melhores elementos das novas linguagens e das novas formas de comunicação.
“Para esta tarefa, difícil e fascinante, a Igreja pode tirar partido do extraordinário património de símbolos, imagens, ritos e gestos da sua tradição. Em particular o rico e denso simbolismo da liturgia deve resplandecer em toda a sua força como elemento comunicativo, até tocar profundamente a consciência humana, o coração e a inteligência”.
Neste contexto, o Papa referiu a ligação estreita entre liturgia e arte, citando o exemplo da basílica da Sagrada Família, obra de Antoni Gaudi, por si mesmo consagrada domingo passado em Barcelona. Em todo o caso, concluiu, “mais incisiva ainda do que a arte e a imagem, na comunicação da mensagem evangélica, é a beleza da vida cristã. Em última análise, só o amor é digno de fé e se torna credível”.
“A vida dos santos, dos mártires, mostra uma singular beleza que fascina e atrai, porque uma vida cristã vivida em plenitude fala, sem palavras. Precisamos de homens e mulheres que falem com a sua vida, que saibam comunicar o Evangelho, com clareza e com coragem, com a transparência das acções, com a paixão jubilosa da caridade”.
Fonte: Site: Rádio Vaticano

Meios de Comunicação: Os púlpitos modernos


Em 13 de novembro de 2010.
Os meios de comunicação são ferramentas poderosas para a formação ou a deformação das consciências da sociedade. É por esse motivo que nós, como cristãos não podemos prescindir de tal expediente para anunciar a Salvação, ou seja, a Pessoa de Jesus Cristo.
Segundo estudiosos, os meios de comunicação possuem três funções distintas, a saber: informar, educar e distrair. Apesar de serem funções aparentemente excelentes, escondem atrás de si uma propriedade extremamente desafiante, que é a transmissão de conteúdos e opiniões prontas, conceitos indiscutíveis e supostamente verídicos. Isso é um perigo, pois ao contrário do que acontece no relacionamento interpessoal, a relação com o meio de comunicação é unilateral, ou seja, não admite interpelações, mas apenas uma atitude passiva de receber, receber, receber.
A argumentação daqueles que são favoráveis à utilização indiscriminada desses meios se resumem em algumas afirmações como “se não gostou, não acesse”, ou ainda, “se não gostou, mude de canal ou desligue”. A realidade, todavia não é tão simples assim.
Subordinados que são a grandes interesses, esses meios adotam formas bastante aprimoradas de comunicação sensorial, afetiva e racional, de maneira que conseguem arrastar multidões atrás de si. Inclusive esta é umas das formas que países mais poderosos se utilizam para influenciar os mais fracos. Nesse sentido, o Papa João Paulo II já afirmava no ano de 1982 que há “uma tendência para o exercício de pressão externa sobre o mundo da imprensa, rádio e televisão, impondo, por parte de países mais poderosos, não só tecnologia, mas também ideias. (...) E esta pressão de ideias é mais prejudicial e insidiosa do que muitos meios evidentemente coercitivos”.
Exemplos disso são as maneiras de agir sugeridas por novelas, filmes e outros; a criação de necessidades de produtos que até então inexistiam, em razão da excessiva publicidade; o modelo de felicidade baseado em dinheiro, poder e status; os hábitos alterados nos lares com elementos estranhos incorporados no interior das famílias.
As mensagens emitidas são tão imediatas, apelativas e impactantes que dificultam o desenvolvimento da crítica acerca do que é veiculado. O que fazer?
Em primeiro lugar não podemos nos esquecer que os meios de comunicação são ferramentas. São como uma faca. Uma faca pode nos ajudar a viver. Exemplo disso é que ela pode servir de instrumento para a preparação de alimentos. Ela, todavia, pode nos matar.
Em segundo lugar precisamos relembrar que somos todos, sem exceção, missionários e que por isso um dever se nos impõe: “proclama a palavra, insiste, no tempo oportuno e importuno, refuta, ameaça, exorta com toda paciência e doutrina” (2Tm 4, 2).
Ora, se os veículos de comunicação adentraram as casas, tornaram-se um dos meios de maior penetração de todas as sociedades, espaços e locais, eles devem ser usados para anunciarmos o Cristo Ressuscitado! Sua capilaridade é vasta!

A respeito, o Papa Paulo VI exortou:

“Postos ao serviço do Evangelho, tais meios são suscetíveis de ampliar, quase até o infinito, o campo para poder ser ouvida a Palavra de Deus e fazem com que a Boa Nova chegue a milhões de pessoas. A Igreja viria a sentir-se culpável diante do seu Senhor, se ela não lançasse mão destes meios potentes que a inteligência humana torna cada dia mais aperfeiçoados. É servindo-se deles que ela ‘proclama sobre os telhados’, a mensagem de que é depositária. Neles encontra uma versão moderna e eficaz do púlpito. Graças a eles consegue falar às multidões” (Evangelii Nuntiandi, 45).

É sem dúvida nenhuma uma maneira extraordinária de enriquecer a missionariedade da Igreja.

Por fim, tal evangelização precisa ainda ser feita com “parresia e inteligência missionária”, sem descurar de uma forte unção do Espírito Santo Paráclito. Somente assim, a Palavra chegará “com a capacidade de penetrar na consciência de cada um desses homens, de se depositar nos corações de cada um deles, como se cada um fosse de fato o único, com tudo aquilo que tem de mais singular e pessoal, a atingir com tal mensagem e do qual obter para esta uma adesão, um compromisso realmente pessoal” (Evangelli Nuntiandi, 45).
Não percamos tempo, portanto! Corramos aos meios de comunicação para evangelizar!

Por Aurélio Lopes Missionário da comunidade de aliança Shalom/Santo Amaro (SP)

sábado, 6 de novembro de 2010

10 Insights sobre o Twitter

Quarta-Feira, 03 de novembro de 2010
Atualmente existem cerca de 190 milhões de usuários no Twitter produzindo cerca de 65 milhões de tweets por dia. Afinal, quem tuita? Por que? Do que eles tanto falam? E por que tanta gente usa esse serviço de pequenas mensagens? Antes do surgimento do Twitter, até 2006, os psicólogos não analisavam muito redes sociais, mas, tendo em vista este fenômeno, há alguns estudos sobre o assunto, 10 insights psicológicos merecem destaque:

1. O Twitter é como 'telefone sem-fio'

Devido a suas mensagens curtas com fácil circulação, o Twitter às vezes funciona como um chat público onde todo mundo pode ver, participar e retuitar a conversa, por isso mesmo, as mensagens correm o risco de serem deturpadas, reinterpretadas ou mal-compreendidas. Mas, nem só de conversas é feito o ambiente do Twitter, as pessoas também o utilizam para adquirir novas informações ou simplesmente externar seus sentimentos.

2. As pessoas entram pra seguir os amigos

Como qualquer coisa no mundo da tecnologia, muitas pessoas seguem os early adopters (pessoas que costumam lançar novos hábitos) e apenas adentram no Twitter pra seguir seus amigos que já estão lá. É muito simples, fácil e barato entrar na tuitosfera, por isso mesmo, o 'grande' número de usuários talvez não seja tão importante assim.

3. Boa parte dos tweets é de besteira

Segundo o estudo intitulado "Why we twitter: understanding microblogging usage and communities"que analisou 2000 tweets numa semana. As mensagens podem ser divididas nas seguintes categorias:
- Informações irrelevantes: 41%
- Conversas: 38%
- Informações relevantes: 9%
- Auto-promoção: 6%
- Spam: 4%
- Notícias: 4%

4. A idade média é de 31 anos

A média de idade entre os usuários é de 31 anos, mais velhos que o MySpace, por exemplo, em que a média é de 26, mas, mais jovem que a média do Facebook, 33. O LinkedIn tem a maior média de idade, 39. Como é possível se prever, a faixa etária que mais cresce, ainda sim, é a de 18-24.

5. Homens dominam o Twitter

Mesmo com algumas sugestões de diferenças entre os gêneros dentro do microblog, constaram que o número de mulheres (55%) era maior que o de homens (45%). Em contrapartida, os homens tinham 15% a mais no número de seguidores em relação às mulheres, além disso, os homens estão mais propensos a seguir alguém do mesmo sexo do que as mulheres, que, preferem seguir outros homens. Apesar dos números, os dois sexos costumam tuitar com a mesma frequência.
Esses dados, são, no mínimo, interessantes, pois, outros estudos constatam que a presença feminina em ambientes virtuais é maior que a masculina.

6. 20% informa, 80% absorve

Depois de examinar 350 mensagens coletadas no Twitter, um estudo dividiu os usuários em dois grupos dicotômicos:
- Ativos: 20% dos usuários que realmente compartilham informações e interagem com os outros
- Passivos: 80% geralmente só observam ou postam informações sobre si mesmos

O interessante destas estatísticas é que a minoria dos usuários é que tem uma maior rede de contatos porque compartilham coisas interessantes enquanto a maioria, que não interage, põe em cheque o aspecto social do Twitter, uma vez que não há interação, não é social.

7. Os Trending Topics são efêmeros

Os Trending Topics (TT's) não costumam durar mais que uma semana, ou, às vezes, nem poucos dias. A maioria dos assuntos aparece somente uma vez depois simplesmente some e quase nunca retorna, o interessante é perceber que 85% dos TT's está diretamente relacionado às notícias.

8. A média de tweets é de apenas 1

A proporção entre o número de usuários e de mensagens é de apenas 1, constatou a pesquisa. Isto quer dizer que boa parte das pessoas simplesmente entra no Twitter para seguir outras ou às vezes nem usam pra nada. Por outro lado, notou-se que apenas um décimo dos usuários contribui com 90% de toda a informação que circula na rede. O que revela a disparidade entre os heavy users (usuários frequentes) e as outras pessoas. O dado revela que poucas pessoas são interessantes, mas, algumas conseguem atrair seguidores por serem famosas ou engraçadas.

9. Conflitos existenciais podem motivar usuários

Muitas vezes o Twitter é tido como a ferramenta perfeita para a nossa sociedade narcisista. Ela permite que usuários ganhem seguidores falando de si mesmos sem ter que ouvir muita coisa das outras pessoas. Mas, segundo um estudo feito em Singapura, isto só funcionaria com pessoas extrovertidas.
O Twitter é fácil de lidar. Mais fácil que usar um blog, sem ter que falar muito. Além disso não pede uma exposição pessoal muito grande como é o caso do Facebook e outras redes, por exemplo.

10. Twitter é menos social e mais informacional

O Twitter preza pela informação (seja relevante ou não), as relações sociais ficam em segundo plano. Dentro da rede há pouca reciprocidade quando comparado a outras plataformas, é o que afirma este estudo.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Oriente Médio: Uma "Cidadela de Meios de Comunicação"

ROMA, quarta-feira, 27 de outubro de 2010 (ZENIT.org)

Dois importantes meios televisivos libaneses - Télé Lumière e o satélite correspondente, NourSat - impulsionam um projeto denominado "cidadela de meios de comunicação". A iniciativa católica se estende agora a todo o Oriente Médio.
A nova estrutura editorial acolherá dois grandes meios audiovisuais da Igreja no Oriente Médio, três emissoras de rádio, um jornal, uma revista e diferentes sites informativos, segundo anunciou o Sìnodo dos Bispos para o Oriente Médio no último final de semana.
O ato de colocação da primeira pedra desta cidadela aconteceu no dia 1º de outubro de 2008, com a assistência dos patriarcas do Oriente. A sede está situada em um complexo doado pela Igreja Maronita, que abrange 27 quilômetros quadrados.
O projeto é apoiado pela Assembleia de Patriarcas Católicos do Oriente, pelos bispos e pelos superiores gerais das comunidades católicas do Líbano.
A nova cidadela se situa na região de Fatka, na circunscrição de Kesrwan, em uma das mais espetaculares montanhas que mostram a costa libanesa, acima da cidade de Jounieh, entre Fatqa e Biblos.
O projeto prevê três blocos de edifícios. No centro, terá uma grande igreja aberta a todas as dominações cristãs.
Uma seção contará com oito estúdios de televisão, um teatro interno com 700 lugares, três salas de conferências, seis salas multifuncionais, um instituto de música e um de gravação, um centro de pesquisas teológicas, um espaço para exercícios espirituais e retiros, sem contar com os serviços para empregados e visitantes.
Na mesma seção se situarão três estações de satélite, uma para Noursat e duas para Nour al-Shabab e Nour al-Sharq, uma biblioteca, um museu e um centro para a preparação e formação em novas profissões de comunicação.
Em uma terceira seção, haverá 155 escritórios dotados das mais recentes tecnologias, ao serviço dos patriarcas, dioceses, paróquias e instituições humanitárias.
Da mesma forma, Télé Lumière e Noursat emitirão em árabe, a língua dos cristãos do Oriente, ainda que haja projetos para trocar as diversas experiências e as diferentes sensibilidades cristãs presentes na região, através de emissões em inglês, francês, espanhol, português, siríaco e grego.
Nascidos nos anos 90 por iniciativa de um grupo de fiéis leigos empenhados no serviço à Igreja, Télé Lumière e Noursat não têm fins lucrativos e quase a metade da equipe trabalha voluntariamente.
Para a construção da "cidadela dos meios de comunicação", existem várias formas de contribuição, inclusive online, no site http://www.noursat.tv/.
Fonte: Site www.zenit.org

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Ceará aprova criação de conselho para controlar a mídia

A Assembleia Legislativa do Ceará aprovou proposta de implementação do Conselho de Comunicação Social no Estado. Para que o órgão entre em atividade é preciso a assinatura do governador Cid Gomes (PSB) e uma nova avaliação da Casa.
O projeto segue a esteira da Conferência Nacional da Comunicação realizada em dezembro do ano passado pelo governo federal, em Brasília. Nela foi proposta a criação desses conselhos em todos os Estados.
Segundo o texto do projeto, o conselho será vinculado à Secretaria da Casa Civil do Ceará. Além de acompanhar a produção pública e estatal de comunicação, o projeto prevê o monitoramento dos demais veículos de comunicação locais e a elaboração de uma política estadual de comunicação.
Também está previsto “monitorar, receber denúncias e encaminhar parecer aos órgãos competentes sobre abusos e violações de direitos humanos nos veículos de comunicação no Estado do Ceará”. O texto não explicita quais são os órgãos competentes para julgar as denúncias, nem apresenta punições aos veículos.
Se aprovado, o conselho será composto por 25 membros –sete representantes de governo, Assembleia e escolas de comunicação; oito dos proprietários dos meios de comunicação; e dez da sociedade civil, incluindo o sindicato de jornalistas e movimento estudantil. Os mandatos serão de dois anos e os membros não receberão pagamento.
O Sindicato dos Jornalistas do Ceará é favorável ao projeto, de autoria da deputada Rachel Marques (PT).
O governador Cid foi procurado para comentar o assunto, mas sua assessoria afirmou que ele estava em reunião com os secretários e não havia previsão de término.
Folha de São Paulo
Fonte: Site da Comunidade Shalom - Blog Carmadélio

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Papa Bento XVI é a sexta pessoa mais influente do planeta, segundo revista inglesa.

A revista britânica New Statesman elaborou uma lista das 50 personalidades mais influentes do planeta colocando o PapaBento XVI na sexta posição.
Para os editores da publicação progressista e “de esquerda”, o Papa teve um salto tremendo, pois subiu 20 posições no ranking em relação ao ano anterior, que o situava no 26º lugar.
De acordo com analistas, essa classificação é significativa por acontecer após a conclusão da exitosa visita do Santo Padre ao Reino Unido e em um ano no qual sua figura apareceu persistentemente nos meios jornalísticos em um contexto especialmente negativo.
No artigo “A lista de indivíduos com influência global e poder para transformar nosso mundo”, a revista reconhece que a visita papal à Escócia e Inglaterra indica o “impacto duradouro do pontificado hoje”, sem deixar de também trazer críticas e falar sobre aspectos que considerou negativos.
New Statesman destaca que Bento XVI lidera quase 1,2 bilhões de católicos batizados em todo o mundo e que a “influência do Papa vai muito além da inspiração espiritual de seu rebanho”.
A lista coloca no primeiro lugar da lista o multimilionário das comunicações Rupert Murdoch; em segundo, aparece o presidente norte-americano Barack Obama; em terceiro, figura o mandatário iraniano Mahmoud Ahmedinijad e, em quarto, o vice-presidente da China, Xi Jinping, bem como dois membros mais importantes do Secretariado do Comitê Central do Partido Comunista deste país.
Uma posição acima do Papa está o fundador e dono da Apple, Steve Jobs, e logo depois o Santo Padre encontra-se o chefe do exército do Paquistão, general Ashfaq Kayani. O oitavo, nono e décimo lugares estão ocupados pela chanceler alemã Angela Merkel; os fundadores do Google, Eric Schmidt, Larry Page & Sergey Brin; e, finalmente, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, respectivamente.
Por: Canção Nova
Fonte: Site da Comunidade Shalom - Blog Carmadélio

Visitas virtuais tridimensionais ao Vaticano. Vamos nessa?


Estonteante beleza nessa viagem virtual!

Vale a pena ver e louvar ao Deus a quem se dirigem nossa adoração e louvor, cuja beleza da arte palidamente o expressa e nos ajudam a imaginar..

Ví as belezas criadas pelos homens e minha alma sonhou com a beleza do céu.

Se assim é o criado, como será o criador que a inspirou?

***

Não há nada que possa substituir uma visita a Roma para admirar a Capela Sistina ou a Basílica de São Pedro, mas a internet permite agora realizar visitas virtuais a alguns dos lugares mais sagrados da Cidade Eterna, oferecendo detalhes que nem sequer ao vivo podem ser apreciados.
A visita ao maior templo da Igreja Católica, no qual se custodiam os restos do apóstolo Pedro, pode ser realizada na própria casa; basta ter um computador com conexão à internet, graças a este novo serviço oferecido pelo site da Santa Sé.
A Capela Sistina já estava online desde março.
O projeto envolveu, durante dois anos, estudantes da Universidade de Villanueva, na Pensilvânia (Estados Unidos), a quem foi permitido fotografar estas joias da arte de todos os tempos.

“Estar na Capela Sistina é uma experiência difícil de descrever”, explica Chad Fahs, especialista em meios de comunicação do Departamento de Comunicação da Universidade de Villanueva. “Esta visita virtual é o mais próximo que existe a esta experiência que a pessoa pode experimentar”, afirma.

“É uma das explorações mais inovadoras de uma obra de arte”, acrescenta Paul Wilson, membro do mesmo departamento e um dos responsáveis por esse projeto virtual.

“Mudará para sempre a maneira como os artistas e historiadores podem ver a incrível obra e a mente de Michelangelo, sua atenção pelos detalhes, o comentário social e seu senso de humor”, reconhece.

Milhares de fotografias foram tiradas na Basílica de São Pedro e na Capela Sistina, com uma avançada câmera motorizada sobre um trilho e posteriormente compostas e unidas digitalmente para criar um panorama virtual em uma projeção tridimensional.
Os peregrinos e turistas virtuais podem utilizar o zoom e aproximar-se dos detalhes das obras de arte graças à elevada resolução.

“As obras de arte presentes em lugares de culto buscam submergir o visitante em uma realidade sagrada e a Capela Sistina se destaca nesta tradição”, esclarece Frank Klassner, professor no Departamento de Ciências da Informática na Universidade de Villanueva, responsável pelo projeto.

“Nossa equipe agradece por ter oferecido sua pequena contribuição a esta tradição, utilizando o poder da internet e a moderna tecnologia de imersão”, conclui Klassner.

A primeira visita virtual com estas características foi dedicada à Basílica de São Paulo Fora dos Muros em 2008; e a de Basílica de São João de Latrão foi apresentada em novembro de 2009.

A Capela Sistina pode ser visitada em:


A Basílica de São Pedro pode ser visitada em:


A Basílica de São Paulo Fora dos Muros pode ser visitada em:


A Basílica de São João de Latrão pode ser visitada em:


Fonte: Site da Comunidade Shalom - Blog Carmadélio

A batalha da comunicação institucional

15 de outubro de 2010
Durante o Encontro dos padres do Vicariato Sul, realizado em Conservatória nos dias 5, 6 e 7 de outubro, o Diretor do Departamento de Comunicação do Instituto Internacional de Ciências Sociais, Carlos Alberto Di Franco, ministrou uma palestra sobre a importância da comunicação institucional para o futuro da Igreja. Confira o texto aqui.

I. Qualidade é o melhor anabolizante

Para quem acredita que o sucesso das empresas informativas depende de sua capacidade de dar ao público o que ele quer (ou imagina que quer), proponho uma reflexão: quem só vai atrás de supostas demandas do mercado pode conseguir sucesso imediato, mas pode perder prestígio a longo prazo. No setor de informação, a empresa que mais se fortalece é aquela que tem a coragem de mudar, mas, ao mesmo tempo, crê em alguma coisa, tem uma mensagem para transmitir. O verdadeiro crescimento sustentado rejeita o imediatismo suicida do vale-tudo mercadológico. O mercado deve ser um norte, mas não pode ser um tirano.
No fundo, a fórmula de um bom produto se resume numa balanceada combinação de tradição e modernidade. Os jornais, sobretudo os que têm história e um patrimônio ético a preservar, não podem atirar-se em aventuras de adolescente. As mudanças, contínuas e necessárias, não devem ferir o código genético do veículo, não podem arranhar sua identidade. Mas, ao mesmo tempo, não há nada mais pernicioso do que a arrogância dos comportamentos imobilistas. É necessário – e é aí que reside a dificuldade - conquistar novos leitores sem perder a fidelidade dos antigos.
A empreitada, difícil e fascinante, pressupõe a decisão estratégica de travar uma verdadeira revolução nos conteúdos. A reinvenção dos jornais pede a ousadia do revolucionário e o realismo pragmático de quem sabe que o sucesso de uma publicação depende de sua fina sintonia com as autênticas (e não as aparentes ou supostas) necessidades do mercado.
Os recursos humanos são as peças-chave das empresas informativas modernas. O principal fator de diferenciação é a qualificação das pessoas que fazem o produto. A diferença entre dois jornais, duas revistas, duas TVs, não é o suporte tecnológico, mas o talento e a competência dos seus quadros. Por trás do sucesso de jornais como The New York Times, The Wall Street Journal e Finantial Times existem anos e anos de investimentos em formação e treinamento de pessoas. O tempo e o dinheiro gastos em atrair, formar e aperfeiçoar os melhores são um gasto extremamente rentável.
O consumidor, cada vez mais crítico e seletivo, cobra qualidade informativa. Por isso, o futuro está perfilando um profissional que saiba pensar com lógica, investigar sem preconceitos, escrever com elegância e informar com clareza e isenção sobre a verdade dos fatos. Impõe-se uma reformulação profunda nos conceitos e na própria operação informativa. A revalorização da reportagem, por exemplo, deve ser uma das prioridades estratégicas. É preciso atrair o leitor com matérias que rompam com a monotonia do jornalismo de registro. Menos oficialismo e mais vida real. Menos aspas e mais apuração. Menos overdose de macro e mais realismo de micro.
O leitor quer saber o que acontece na sua cidade, no seu bairro, no seu quarteirão. O consumidor quer saber em que medida o global pode afetar o seu dia-a-dia. É isso, e não a repercussão de declarações de políticos, o que os leitores esperam dos jornalistas.
O que vai agregar estavelmente novos leitores não é a concessão acrítica aos aparentes apelos do mercado. O que vai atrair novas audiências é uma ágil e moderna prestação de serviços, é a informação que não traz o gosto requentado do telejornal da véspera, é a matéria que ultrapassa a superficialidade, é a denúncia fundamentada, é a pauta ousada e criativa.
As empresas, no que diz respeito à utilização dos recursos tecnológicos, estarão crescentemente padronizadas. O prestígio dos jornais implica a derrubada de inúmeros tabus: a superficialidade, as imprecisões e a falta de apuração (comodamente atribuídas às pressões do deadline), as omissões e os preconceitos. Só uma revolução nos conteúdos, na ética e na qualidade dos recursos humanos garantirá o crescimento sustentado.

II. Bad news are good news

O Brasil de hoje, independentemente das sombras que pairam no horizonte do sistema financeiro internacional e das suas imensas chagas sociais, apresenta um vigoroso desejo de renovação. No entanto, os que estamos do lado de cá, os profissionais da mídia, carregamos nossos cacoetes profissionais. Sobressai, entre eles, a tendência ao catastrofismo. O rabo abana o cachorro. O mote, frequentemente usado para justificar o alarmismo de certas matérias, denota, no fundo, a nossa incapacidade para informar em tempos de certa normalidade. Mas mesmo em tempos de crise, é preciso não aumentar desnecessariamente a temperatura. O bom jornalismo reclama um especial cuidado no uso dos adjetivos. Caso contrário, a crise real –a que está aí- pode ser amplificada pelos megafones do negativismo mediático. À gravidade da situação, inegável e evidente, acrescenta-se uma dose de pessimismo. O resultado final é a potencialização das crises.
Alguns setores da imprensa, em nome da independência e da imparcialidade, têm feito uma opção preferencial pelo negativismo. Os jornais, pensam, têm uma missão de contraponto, de denúncia. Concordo. E de denúncia enérgica. O problema não está aí, mas na miopia, na obsessão seletiva pelos aspectos sombrios da realidade.
Uma cachoeira de prognósticos negativos corre solta. A análise isenta, verdadeiramente jornalística, talvez conduza a um horizonte menos assustador. O País está numa corrida de obstáculos e, como nos estádios, a pista não termina no abismo. Estamos, ricos e pobres, navegando num mesmo transatlântico. No caso de naufrágio, não haverá afogamentos seletivos. Iremos todos a pique. Também os ocupantes da primeira classe (ou do Primeiro Mundo). Por isso, sem otimismo tolo, é preciso reconhecer que o Brasil, pelo tamanho de seu mercado, pela iniciativa que demonstra, é maior do que governos e circunstâncias de momento.
Os anos de chumbo da ditadura foram os melhores aliados da mediocridade profissional. A batalha contra o arbítrio escondeu limitações e carências. Todos, afinal, estávamos unidos na luta pela liberdade. A censura, abominável e burra, produziu heróis verdadeiros, mas também gerou gênios de fachada. Quatro linhas de protesto, independentemente da qualidade objetiva da matéria, já eram suficientes para conferir um passaporte para a celebridade. A democracia, no entanto, desnuda as aparências. A estabilidade conspira contra a manchete sensacional. O rabo deixa de abanar o cachorro. A monotonia cotidiana encerra um apelo à criatividade. “Quando nada acontece”, dizia Guimarães Rosa, “há um milagre que não estamos vendo.” O bom jornalista sabe descobrir a grande matéria que se esconde na aparente penumbra do dia-a-dia. No fundo, a normalidade é o melhor termômetro da qualidade.
É cômodo e relativamente fácil provocar emoções. Informar com profundidade é outra conversa. Exige trabalho, competência e talento. Objetividade e equilíbrio. Luzes e sombras. Não só denúncia, mas também não só aplauso.

III. Boa notícia é ética e vende jornal

A mídia, insisto, tem sido acusada de estar dominada pela síndrome da má notícia. Catástrofes e tragédias excitam pautas e ganham o status de manchete de primeira página. Queixam-se os leitores de que, frequentemente, iniciativas bem-sucedidas têm recebido pouco destaque ou, quando muito, migram para o lusco-fusco das páginas interiores. Essa tendência, no entanto, pode ser derrubada pela força irreprimível de uma boa notícia. Vamos a um exemplo concreto: o anúncio, há dez anos, na virada do milênio, da diminuição dos índices da mortalidade infantil no Brasil. A informação foi, de fato, chamada de capa na imensa maioria dos jornais brasileiros.
A diminuição da mortalidade infantil foi anunciada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Se os dados do IBGE foram discretamente alentadores, a boa notícia veio, na verdade, de uma onda silenciosa de solidariedade que, há mais de 20 anos, varreu os bolsões de miséria deste País: a Pastoral da Criança. Com uma redução de 21 % na taxa de mortalidade infantil, a entidade, sem burocracia e com boa dose de abnegação, se transformou numa referência de qualidade no campo da saúde pública.
Viúva, mãe de 5 filhos e avó de 6 netos, a sanitarista e médica pediatra Zilda Arns Neumann, fundadora da Pastoral da Criança, foi a alma desse impressionante mutirão em defesa da vida. Com a humildade que caracteriza as almas grandes, a doutora Zilda Arns atribuía o sucesso da entidade ao trabalho anônimo de suas colaboradoras e, sobretudo, ao forte sentido de missão que está presente no desempenho das voluntárias. Em uma conversa com ela, direta e substantiva, impressionou-me seu entusiasmo de adolescente e o realismo de suas soluções.
A Pastoral da Criança, afirmava, não distribui alimentos nem substitui as mães nos cuidados e na educação das crianças, mas organiza a comunidade, orienta e apóia essas pessoas nas busca de soluções. “Não damos o peixe, mas ensinamos a pescar e participamos dessa pescaria, que tem como resultado a melhoria da qualidade humana do tecido social do país”, dizia-me ela, complementando que um dos segredo da entidade é o acompanhamento permanente das famílias. “Nossos líderes comunitários são pessoas que vivem na própria comunidade e são orientados, treinados e acompanhados permanentemente para exercerem essa tarefa”. Além das ações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania, a Pastoral da Criança desenvolve diversos programas complementares.
“O importante é somar esforços”. O comentário, recorrente no discurso da doutora Zilda Arns, é uma síntese da estratégia afirmativa e apolítica do seu trabalho. Ela não foi antinada. Talvez, por isso, todos, independentemente de religião, ideologia ou opção partidária, se sentiam estimulados a apoiar o trabalho dessa mulher que fez da caridade encarnada a razão de ser da sua vida. Seu trabalho, embora pouco divulgado na mídia, foi reconhecido e respeitado dentro e fora do Brasil. Não foi fogo de palha. Teve a força mágica da boa notícia. Pois bem, senhores: após a publicação de um artigo sobre o trabalho da Dr. Zilda recebi uma enxurrada de e-mails de leitores. A boa notícia, ética e verdadeira, tem enorme capacidade de empatia com o leitorado. Atrai consumidores e vende jornal.

IV. A batalha da comunicação na Igreja Católica

Tudo o que se disse até agora, aplica-se, perfeitamente ao trabalho desenvolvido pela Igreja Católica. A Igreja têm o melhor produto da História: o depósito da Revelação, a Verdade Evangélica. Ao longo dos séculos, tem transmitido a mais fascinante e comprometedora das notícias: a Redenção do gênero humano. Essa instituição peculiar, sobrenatural e humana, recebeu de seu Fundador uma missão de dar testemunho, uma tarefa de comunicação: “Ide, pois, ensinai todas as gentes, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a cumprir todas as coisas que vos mandei. Eu estarei convosco todos os dias até o fim do mundo” (Mt 28, 19-20).
Essa missão e essa certeza, lembra João Paulo II na sua Carta Apotólica Novo Millennio Ineunte, “acompanhou a Igreja durante dois milênios e agora foi reavivada em nossos corações com a celebração do Jubileu; dela devemos auferir um novo impulso para a vida cristã, ou melhor, fazer dela a força inspiradora de nosso caminho.” E prossegue o papa: “É com a consciência desta presença do ressuscitado entre nós que hoje nos fazemos a pergunta feita a Pedro no fim de seu discurso de Pentecostes, em Jerusalém: ‘Que havemos de fazer?’ (At 2,37). Interrogamo-nos animados de confiante otimismo, embora sem subestimar os problemas. Certamente não nos move a esperança ingênua de que possa haver uma fórmula mágica para os grandes desafios de nosso tempo; não será uma fórmula a salvar-nos, mas uma pessoa, e a certeza que ela nos infunde: Eis que estou convosco! “
E o papa, armado de uma lucidez afiada, aponta o pré-requisito da eficácia: “Não se trata de inventar um ‘programa novo’. O programa já existe: é o mesmo de sempre, expresso no Evangelho e na Tradição viva. Concentra-se, em última análise, no próprio Cristo, que temos de conhecer, amar, imitar, para nele viver a vida trinitária e com ele transformar a história até sua plenitude na Jerusalém celeste. É um programa que não muda com a variação dos tempos e das culturas, embora se levem em conta o tempo e a cultura para um diálogo verdadeiro e uma comunicação eficaz. Esse programa de sempre é o nosso programa para o terceiro milênio” ( Novo Millennio Ineunte, n. 29).
Na verdade, João Paulo II toca no cerne da boa comunicação institucional da Igreja: o alicerce da identidade. A força da mensagem não depende fundamentalmente de recursos tecnológicos ou de sofisticadas estratégias de marketing. Depende, sim, da firmeza da identidade católica. As empresas que possuem uma marca consolidada são, sempre, aquelas que conseguem transmitir uma identidade nítida, clara, convincente, sem qualquer tipo de ambigüidade.

Por isso, uma boa estratégia de comunicação institucional depende, resumidamente, dos seguintes elementos:

1. Identidade clara: a Igreja é uma instituição sobrenatural e humana
2. Missão bem definida: a Igreja tem uma missão precisa: “Ide , pois, ensinai todas as gentes, batizando-as...
3. Doutrina clara: A Verdade Revelada e o Magistério
4. Corolário: reputação e autoridade= força da marca

V. João Paulo II, o exemplo da melhor comunicação

Diante de mais de 2 milhões de jovens peregrinos, reunidos na celebração do Encontro Mundial da Juventude em Roma, o papa João Paulo II, de 83 anos, se apresentou ao público como “um velho papa, com muitos anos de vida, mas ainda com coração jovem”. No palco preparado para a cerimônia, caminhou apoiando-se numa bengala, cantou com os jovens e fez piadas sobre sua saúde.
A multidão o recebeu com um entusiasmo impressionante. Usando tênis e mochilas, os “papaboys”, como são apelidados os jovens que participam das jornadas católicas, receberam o pontífice cantando, dançando e entoando bordões como “João Paulo II, nós amamos você”.
João Paulo, encurvado e doente, foi um indiscutível fenômeno de massas. O desempenho de João Paulo II, e agora, de Bento XVI, sobretudo no meio jovem, é uma charada que desafia o pretenso feeling de certos estudiosos do comportamento. Afinal, o estereótipo do papa conservador, obstinadamente apegado aos valores que estariam na contramão da modernidade, tem sido contestado pela força dos fatos e pela eloqüência dos números.
Durante os quase 25 anos de pontificado, as ruas, praças e esplanadas nos quatro cantos do mundo foram tomadas por barracas, mochilas e canções. A frustração de certos vaticanólogos só tem sido superada pelo ranço amargo de alguns ideólogos fracassados. De fato, as concentrações religiosas, imensas e multicoloridas, contrastam fortemente com as previsões pessimistas dos profetas da morte de Deus. E o mesmo se repete com Bento XVI. As audiências das quarta-feiras são um fenômeno de público!
Os desembarques do papa são, freqüentemente, precedidos de discutíveis pesquisas indicando que parcelas significativas da população consideram Bento XVI conservador e retrógrado. Chega-se a falar, num burocrático exercício de futurologia, de prováveis fracassos das viagens e dos riscos de uma explosão de protestos contra a rigidez doutrinal da Igreja. As contestações, no entanto, quando ocorrem, costumam ficar limitadas a meia dúzia de cartazes.
As Jornadas Mundiais da Juventude tem sido um bom exemplo do descompasso entre o autismo dos ressentidos e o arejamento do mundo real. As multidões que acompanham o pontífice superaram todas as estimativas, levando um comentarista internacional a perguntar, em artigo perplexo e irritado, que mistério tem o papa para despertar “inabituais cenas de fervor e mobilização coletiva, que parecem anacrônicas nestes tempos, em que a Igreja é acusada de ser conservadora, retrógrada e, por isso, distanciada da juventude”.
Para alguns, reféns de um sectarismo empobrecedor, é difícil entender os recados de Denver, de Paris, de Manila, de Toronto, do México, do Aterro do Flamengo, da Alemanha, da Austrália, de Roma e de tantos lugares visitados pelo pontífice. Como explicar o fascínio exercido pelo papa? Como digerir a força de um fato? Milhares de jovens, rebeldes e contestadores, deixam o som das discotecas para ouvir a voz de um idoso e supostamente reacionário.
A interpretação dos megaeventos papais, comparados por alguns observadores aos festivais de rock de Woodstock, realizados nos EUA no final dos anos 60, indica, talvez, a gestação de uma profunda mudança comportamental. “A gente dança e canta, mas não esquece o motivo principal por que estamos aqui: reavivar a fé”, comentou uma jovem norte-americana.
A crescente empatia entre o papa e a juventude tem surpreendido o noticiário. Num mundo dominado pela cultura do corpo e pela exaltação da juventude e da sensualidade, o papa quebra todos os moldes. Ele é, de fato, um sucesso mercadológico.
O papa sabe, melhor que ninguém, aproveitar a força da comunicação no seu empenho evangelizador. Quando se deixa fotografar num confessionário na Basílica de São Pedro, no Vaticano, está, no fundo, fazendo uma vibrante e moderna promoção do Sacramento da Penitência. O papa é, de fato, um grande comunicador. Seu marketing, no entanto, tem raízes profundas: fé robusta, coragem moral e coerência doutrinal e, sem dúvida, a misteriosa magia da santidade. Na verdade, só ela pode explicar o vigor do pontificado.
Não duvidemos, senhores: a comunicação institucional da Igreja Católica passa, necessariamente, pelo reforço da sua identidade, pela paixão por sua missão evangelizadora, pela clareza de sua doutrina. Só isso pode garantir a força de sua marca e a ascendência social da sua autoridade. Como salientou Paulo VI na Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi, “a evangelização há de conter também sempre, ao mesmo tempo como base, centro e ápice do seu dinamismo, uma proclamação clara que, em Jesus Cristo, Filho de Deus feito homem, morto e ressuscitado, a salvação é oferecida a todos os homens, como dom da graça e da misericórdia do mesmo Deus.” (Evangelii Nuntiandi, n. 25). Clareza, portanto. É isso que atrai. É isso que comunica.

VI. Recursos humanos, profissionalismo e conhecimento do mercado

Não quero terminar sem mencionar outra condição fundamental para a boa comunicação institucional da Igreja: a necessidade de investir seriamente em recursos humanos e em profissionalismo. Os recursos humanos, estou certo, são as peças-chave de qualquer empresa. Da Igreja também. O principal fator de diferenciação das companhias é a qualificação das pessoas que fazem o produto. A diferença entre dois jornais, duas revistas, duas TVs não é o suporte tecnológico, mas o talento e a competência dos seus quadros. Por trás do sucesso de jornais e revistas de prestígio existem anos e anos de investimentos em formação de pessoas. O tempo e o dinheiro gastos em atrair, formar e aperfeiçoar os melhores são um investimento extremamente rentável.
Tudo isso se aplica plenamente à comunicação institucional da Igreja Católica. É preciso atrair, formar, investir. Constantemente. É preciso convencer-se de que uma boa homilia é o melhor produto de comunicação. E uma boa homilia exige trabalho, estudo, formação cultural, simpatia, comunicação.
É preciso investir na formação de bons assessores de comunicação para as diversas dioceses. Sacerdotes ou leigos capazes de defender a doutrina da Igreja apoiados nas mais modernas técnicas da comunicação institucional.
É preciso promover, apoiar e fortalecer os jornais e revistas diocesanos, as emissoras de rádio e as televisões católicas. Mas é muito importante revigorar o profissionalismo desses meios. A mensagem católica deve chegar aos destinatários com alta qualidade técnica e ética. Não podemos sucumbir ao amadorismo. Precisamos trabalhar mais e melhor.
É necessário, finalmente, conhecer bem o nosso mercado. Esse imenso mercado de fiéis, esse formidável rebanho que nos está enviando como recado constante uma profunda carência de Deus, uma imensa demanda de espiritualidade e de preocupação pelos outros. Uma boa comunicação institucional é aquela que sabe satisfazer aos legítimos apelos desse mercado. E, a exemplo o papa, sabe apresentar uma proposta comprometedora, um cristianismo feito de paixão e generosidade. A juventude real, não a de proveta, artificialmente promovida por certos setores da mídia, não está disposta a entregar a vida por um cristianismo desfibrado e refém de uma tolerância mal-entendida. Está disposta, sim, a entregar a vida por uma proposta exigente, por um cristianismo fundamentado no coerente esforço de imitação da vida de Jesus Cristo. Entrega a Deus e aos demais, sobretudo aos mais necessitados, são demandas claríssimas de um mercado que está aí. Esperando a resposta de cada um dos senhores e de cada um de nós.
Não podemos ter complexos de inferioridade. Precisamos todos, sobretudo os leigos que atuam em todas as encruzilhadas da vida profissional, falar clara e abertamente da visão cristã sobre a família, a educação, a ecologia, a moral sexual, a bioética. Precisamos defender, com profissionalismo e coragem, a doutrina social da Igreja. Não esqueçamos o que dizia Shakespeare: “Os covardes morrem muitas vezes antes de morrer”. Não queremos a morte, mas a vida. Não aceitamos a covardia do anonimato ou de uma tolerância mal-entendida. Defendemos o pluralismo sadio que se apóia, necessariamente, no respeito aos demais, mas na firmeza das próprias convicções.

Termino, prezados amigos, salientando a importância decisiva da comunicação institucional para o futuro da Igreja e para o sucesso do trabalho de cada um dos senhores. Governar é comunicar. Comunicar é governar. Por isso, o adequado encaminhamento da comunicação institucional não se esgota num importante esforço de marketing institucional. É muito mais que isso. É, na verdade, uma das mais importantes ferramentas do próprio governo da Igreja.

Transcrevo aqui umas palavras de São Josemaría Escrivá que oferecem uma síntese magnífica da atitude que se espera de um comunicador:

“Para ti, que desejas formar-te numa mentalidade católica, universal, transcrevo algumas características:

-amplidão de horizontes e um aprofundamento enérgico no que é permanentemente vivo na ortodoxia católica;
-empenho reto e sadio -nunca frivolidade- em renovar as doutrinas típicas do pensamento tradicional, na filosofia e na interpretação da história...;
-uma cuidadosa atenção às orientações da ciência e do pensamento contemporâneos;
-e uma atitude positiva e aberta ante a transformação atual das estruturas sociais e das formas de vida.” (Josemaría Escrivá, Sulco, n. 428).

Agradeço, sensibilizado, a amabilidade do convite que me permitiu passar uns momentos de agradável convivência com os senhores. E deixo, mais um vez, um recado otimista. O mercado apresenta uma demanda reprimida de autêntica religiosidade. Se soubermos aproveitar o momento, se fortalecermos a nossa identidade cristã, se revigorarmos a nossa coerência pessoal -não esqueçamos que o marketing e o mercado se estudam na escola do Sacrário- haverá uma nova primavera de fé no nosso amado Brasil.
Prof. Dr. Carlos Alberto Di Franco
Fonte: Site da Arquidiocese do Rio de Janeiro (www.arquidiocese.org.br)