INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

Olá amigos,

Esse blog é um espaço para a divulgação de notícias de uma forma geral envolvendo todo tipo de matéria sobre a comunicação e marketing católico.

Nos propomos a pesquisar tudo o que existe de matérias sobre a comunicação e marketing católico na web e em outras fontes de comunicação, concentrando-as nessa ferramenta que agora estamos disponibilizando, de forma a facilitar a pesquisa e coleta de informações pelas PASCOM de todas as Paróquias espalhadas pelo Brasil afora. Será também um espaço para divulgação de notícias das próprias PASCOM.

Dessa forma, esperamos que seja um meio onde se poderá encontrar, num só lugar, qualquer matéria publicada que envolva a comunicação e marketing dentro da nossa querida Igreja Católica.

Ajude-nos informando sobre suas atividades, eventos, seminários, encontros, retiros etc, que envolvam os meios de comunicação dentro da sua Paróquia, Vicariato ou Diocese.

Vamos à luta, com a graça de Deus e a força do Espírito Santo, pois COMUNICAÇÃO É EVANGELIZAÇÃO !

Por: José Vicente Ucha Campos

Contato:
jvucampos@gmail.com

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

A Igreja do Rio de Janeiro no Mundo Digital

Um clique. É apenas o que basta para que as portas do mundo digital se abram e, por consequência, as portas do mundo inteiro. Com a capacidade de eliminar fronteiras entre as comunicações, o mundo digital abre, assim, novos caminhos para anunciar a doutrina cristã. A Igreja e suas Pastorais passam a ter à frente as novas linguagens dos meios de comunicação que, sabendo utilizá-las, poderão dar maior alcance as suas mensagens.
Dentro desse contexto, o tema escolhido pelo Papa Bento XVI para o Dia Mundial das Comunicações Sociais de 2010 foi "O sacerdote e a pastoral no mundo digital". Tendo em vista essa nova realidade em que a cultura atual é, em grande parte, a cultura midiática, torna-se mais do que necessário a presença da Igreja nesse meio, para que a missão de formação e evangelização possa ser realizada com mais eficácia no mundo moderno.

BUSCANDO NOVAS LINGUAGENS

Já é mais do que certo que a internet possibilita um alcance mundial de ideias, conhecimentos e ideologias. Hoje, ela não é apenas uma tecnologia: é um novo mundo, um mundo digital de interações e com linguagens próprias. Tempo e espaço se misturam em uma frequência jamais vista. Esse 'mundo novo' é marcado pela interatividade, na qual é o internauta que decide as fontes pelas quais buscará a sua ética e intelectualidade. Surge um novo modo de se relacionar.
A nova geração de audiovisuais (vídeos, fotografias, blogs e páginas na internet) permite á Igreja usufruir desses meios em favor da expansão de valores éticos, morais e cristãos. Isso porque tais meios de conumicação aparecem como instrumentos de enriquecimento da sociedade, tanto na questão educativa, cultural e política, como também na questão religiosa.
Segundo a professora de Comunicação Social da PUC-Rio Carla Rodrigues, a maior característica das novas tecnologias é o seu uso como forma de estímulo à rede. Ela explicou que, para a Igreja, isso é um elemento facilitador. "A Igreja tem como vantagem o fato de ela já ser organizada em forma de rede. Então, se é assim que funciona, não me parece que seja difícil para ela se apropriar das novas tecnologias."
A professora também explicou que as ferramentas digitais e redes sociais podem contribuir dando forma à maneira pela qual a Igreja se estrutura, possibilitando maior contato e aproximação entre as pessoas. "Eu acho que a Igreja pode se beneficiar muito das novas tecnologias, desde que ela esteja disposta a mergulhar nesse universo digital, considerando que esse universo pode, perfeitamente, ser adequado aos seus valores como Igreja", afirmou Carla Rodrigues.

MUDANÇAS TECNOLÓGICAS

Preocupada com as transformações que o avanço das tecnologias impõe à sociedade, a Arquidiocese do Rio teve um representante, o Padre Fábio Luiz de Souza, no 8o. Encontro de Tecnologia e Negócios, o Rio Info 2010, realizado de 31 a 02 de setembro, na Barra da Tijuca. Dentro desse contexto de mudanças, o Sacerdote explicou que "isso tudo é uma ocasião para que a Igreja acompanhe essas mudanças e esteja atualizada com tudo o que acontece com a sociedade".
Segundo ele, que foi nomeado diretor de Análise de Sistemas da Arquidiocese, conforme a sociedade vai lançando mão desses meios de comunicação, a Igreja também vê nisso um meio oportuno para se aproximar das pessoas. "Por isso, o setor de tecnologia da informação é visto pela Igreja como um campo onde ela possa atuar e, assim, exercer o seu trabalho - evangelizar e levar a Palavra de Deus a todas as pessoas", salientou o Padre Fábio Luiz de Souza.
A evolução do mundo digital acontece de tal maneira que existem até acampamentos que trazem o mundo para a ponta dos dedos - é a Campus Party. Mas é um acampamento que foge à regra do tradicional: no lugar de fósforos, lanternas e bússolas, entram monitores, mouses, discos rígidos, CD-ROOMs e computadores equipados especialmente para o evento.
Ciência, entretenimento e criatividade fazem parte da Campus Party, o megaevento de tecnologia que acontece anualmente desde 1997. Até 2007, o evento acontecia na Espanha, mas em 2008 o Brasil foi o primeiro país escolhido para receber a maior festa mundial da internet. Milhares de participantes se reúnem durante uma semana para realizar as mais diversas atrividades ligadas a computadores, comunicações e novas tecnologias, além de partilhar conhecimentos e trocar experiências.

           
                                                     
                      

Fonte: Jornal O Testemunho de Fé (05 a 11.09.2010)

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Mídia e polêmicas: oportunidade para a Igreja. Entrevista com o coordenador do "Catholic Voices".

A expectativa e as polêmicas nos meios de comunicação sobre a visita do Papa Bento XVI à Grã-Bretanha foram também momentos propícios para melhorar a comunicação da Igreja.

Esta é a experiência de Catholic Voices, um grupo de leigos voluntários que durante meses esteve se preparando para falar nos meios de comunicação sobre todo tipo de questões relativas à Igreja Católica.
O coordenador desta iniciativa é o espanhol Jack Valero, diretor de comunicação do Opus Dei na Grã-Bretanha, um profissional que já acumulava experiência graças a Dan Brown e “O Código Da Vinci”. Valero também foi chefe de imprensa para a beatificação do cardeal Newman.
Nesta entrevista Valero afirma que é necessário “ter uma visão positiva dos meios de comunicação”, pois eles “têm o direito de fazer perguntas difíceis”. Sua experiência é uma demonstração de como é possível comunicar a mensagem cristã hoje.

Como surgiu a ideia de Catholic Voices, de preparar leigos para falarem nos meios de comunicação?

Jack Valero: Em novembro de 2009, houve um famoso debate em Londres sobre a Igreja Católica, que foi perdido massivamente. Isso fez que os católicos refletissem sobre sua capacidade de comunicar, especialmente com a visita do Papa no ano seguinte.
Eu falei sobre isso com um amigo, Austen Ivereigh, com quem, em 2006, tinha formado o Da Vinci Code Response Group, um grupo de católicos que esteve presentes na mídia para falar de Jesus Cristo, da Igreja, do Opus Dei etc.
A primeira ideia foi reunir novamente os componentes dessa equipe de 4 anos atrás, mas depois pensamos que seria melhor treinar uma equipe totalmente nova, de uns 20 voluntários, que pudesse fazer esse trabalho nos meses anteriores e durante a visita do Papa ao Reino Unido.
Quando anunciamos nossa intenção, 90 pessoas se inscreveram em 10 dias, razão pela qual tivemos de fechar as inscrições. No final, entrevistamos 45 e escolhemos 24 e, desses, 21 continuam na equipe.

Durante esses meses de preparação para a visita, nos quais houve tantas polêmicas na mídia inglesa, qual foi, para vocês, a maior dificuldade do ponto de vista comunicativo?

Jack Valero: Acho que as polêmicas ajudaram a oferecer um perfil muito bom da Igreja Católica e da viagem do Papa; e fizeram que todos os meios de comunicação nos abrissem espaço para explicar nosso ponto de vista. O escândalo da pedofilia em países europeus, que explodiu em abril, foi algo negativo, certamente, mas, por outro lado, obrigou os católicos a ficarem por dentro do que ocorria.
Já que vemos essas controvérsias como oportunidades para falar na mídia, não me vem à mente nenhum aspecto em particular que pudesse ser uma dificuldade, do ponto de vista comunicativo.

Haveria mais ignorância ou má fé nos jornalistas?

Jack Valero: No Catholic Voices, temos uma visão positiva da imprensa. Pensamos que os meios de comunicação têm o direito de fazer perguntas difíceis, que refletem as perguntas das pessoas comuns, e que seu dever é pedir contas a pessoas e instituições.
No Reino Unido, como a Igreja Católica é uma minoria, a mídia sempre pôde pedir-lhe contas quando aparecia alguma notícia negativa. Acho que é saudável que seja assim.
Neste contexto, penso que aqui existe muita ignorância sobre assuntos religiosos entre os jornalistas, mas grande abertura para escutar as explicações. Neste país se dá grane valor à liberdade de expressão. Se a pessoa explicar bem as coisas, será ouvida; se explicar mal, ninguém a ouvirá.

O “anticatolicismo” da mídia inglesa torna especialmente complicada a tarefa de informar sobre a visita? É difícil acabar com mitos e tabus sobre a fé católica?

Jack Valero: Eu não acredito nesse “anticatolicismo” na mídia. Como comentei, há muita ignorância religiosa e muita indiferença.
Por outro lado, os meios de comunicação estão interessados em dramas e controvérsias, e não em histórias felizes: é assim que funcionam. Por este motivo, a maioria das notícias religiosas que aparece tem um contexto negativo (escândalos sexuais ou financeiros, hipocrisia etc.).
No Catholic Voices, estudamos como fazer um reframing da notícia para falar do tema em termos positivos e assim comunicar melhor a mensagem da Igreja Católica, mas sem evadir a questão.
Assim, por exemplo, com notícias sobre abusos de menores, é preciso aceitar (como o Papa faz) a culpa de não ter sabido tratar bem deste tema no passado, mas falar também das normas que a Igreja tem aqui para a proteção de menores, que são as melhores que qualquer instituição na Grã-Bretanha, algo aceito inclusive pelo governo.
Outro exemplo: ao falar da AIDS na África, é bom explicar o grande interesse da Igreja em resolver este problema, já que cuida de mais de 25% das vítimas da AIDS na África e é a instituição que mais faz em temas de saúde pública nesse continente.

Você poderia contar algum caso significativo da sua equipe de trabalho?

Jack Valero: Depois de terminar o treinamento, nossa equipe esteve na mídia (televisão e rádio) mais de 100 vezes, 70 das quais foram nos 4 dias de duração da visita do Papa.
Além disso, participamos de vários debates públicos sobre a Igreja e o Papa, a visita ao Reino Unido etc.
Um caso especialmente interessante foi quando a coligação de grupos de protesto teve uma reunião no dia 12 de agosto para planejar seus protestos e marchas. Uns dias antes, escreveram à Igreja uma série de questões, oferecendo a oportunidade de que alguém fosse defender a postura católica diante das 60 pessoas reunidas lá.
No final, foi uma pessoa da nossa equipe, um professor chamado Neil D’Aguiar. Depois de uma hora ouvindo os dirigentes dos diferentes grupos “antivisita” do Papa dando seus discursos negativos, convidaram-no a responder.
Neil falou apenas 15 minutos e aceitou que esses eram problemas reais que ele queria resolver junto com eles, ainda que – disse – há bastantes coisas que eles não conheciam bem.
Quando perceberam que Neil não os atacaria, ouviram-no em silêncio. Depois lhe perguntaram uma série de coisas e trocaram e-mails para continuar em contato. No dia seguinte, um dos grupos lá presentes decidiu cancelar seu protesto.
Acho que deve ser uma das poucas vezes que grupos assim se sentam com católicos para falar desses temas controversos e a ouvir uns aos outros.

Você também foi porta-voz da beatificação do cardeal Newman, uma figura admirada, mas também controversa. Qual foi sua maior dificuldade, neste sentido?

Jack Valero: Mais que dificuldades, prefiro falar de oportunidades. Até o ano passado, quando se anunciou sua beatificação, Newman era praticamente desconhecido neste país, além de sê-lo nos ambientes católicos e intelectuais.
Depois surgiram várias polêmicas, que fizeram que a mídia se interessasse. Eu falei em outros lugares sobre as 5 polêmicas de Newman: se era homossexual, se era liberal ou conservador, se realmente era santo, se o milagre que permitiu sua beatificação é um verdadeiro milagre e se sua beatificação é motivo de união ou de divisão com os anglicanos.
Estas controvérsias permitiram que as pessoas escrevessem artigos ou saíssem na mídia falando sobre Newman e tornando-o mais conhecido. Em particular, eu pude tratar da primeira controvérsia escrevendo um artigo sobre a amizade e o celibato sacerdotal no The Guardian, um jornal muito influente aqui. Se não tivesse existido esta controvérsia, ninguém teria publicado meu artigo, menos ainda o The Guardian.

Com relação à visita do Papa, pode-se falar de um êxito midiático sem precedentes neste país. O Papa passou de ser “o nazista” a ser o “avô carinhoso”, segundo a expressão de um jornal irlandês. Qual foi o segredo? A própria personalidade de Bento XVI? Sua mensagem? Ambos?

Jack Valero: Como ocorreu em outros lugares (USA, Austrália, Malta), os protestos se tornam maiores e mais potentes quando a data da visita se aproxima; mas assim que o avião aterrissa e as pessoas podem ver e ouvir diretamente o Papa, a opinião pública muda completamente.
No caso do Reino Unido, a personalidade do Papa (tímido, respeitoso etc.) é muito parecida com a do britânico, e as mensagens que ele deu em seus discursos e homilias foram espetacularmente boas. Penso que esta será considerada uma viagem muito importante deste pontificado.

Quem surpreendeu mais a opinião pública britânica: o Papa ou os próprios católicos ingleses?

Jack Valero: O Papa surpreendeu a opinião pública, assim como aconteceu em outros lugares.

Do seu ponto de vista profissional, qual seria o maior problema da informação religiosa na mídia ocidental? Faltam formadores de opinião ou talvez mais rigor ou conhecimento do tema religioso?

Jack Valero: Um pouco de tudo. Mas o que aprendemos do Catholic Voices foi que são os leigos que podem comunicar melhor a mensagem católica na mídia. Os leigos são os que convivem e trabalham com as demais pessoas, os que têm de pagar o aluguel e cuidar do bebê doente à noite. Quando dizem coisas na televisão ou na rádio, conectam-se facilmente com o público e têm o vocabulário adequado para explicar bem as coisas.
Acho que no futuro a Igreja poderá fazer que sua mensagem chegue muito mais longe se montar cursos de treinamento de leigos que tenham essa facilidade de comunicar. Poderíamos dizer que devemos descobrir na Igreja a vocação de comunicador.

Muitos jornalistas estão pessoalmente muito afastados da religião – intelectual, profissional e afetivamente. Você acha que seria necessária uma “pastoral” de jornalistas?

Jack Valero: É uma boa ideia informar muito bem os jornalistas sobre temas religiosos. A maioria deles não tem grandes conhecimentos sobre a Igreja ou sobre a religião. Se lhes derem informação boa e a tempo, eles poderão fazer seu trabalho muito melhor – algo que valorizam muito.
Por Inma Álvarez
Fonte: Site da Comunidade Shalom - Blog Carmadélio

Os Seis Princípios da Influência nas Redes Sociais


A Igreja Católica está aos poucos acordando para uma nova realidade na sua missão de Evangelizar.
Estamos, embora lentamente, despertando para o uso da internet e de suas redes sociais, como ferramentas poderosas hoje em dia, para levarmos o Evangelho de Jesus Cristo a todos os cantos do mundo.
Falo que o processo está sendo desencadeado de forma lenta, tendo em vista que são poucos os sacerdotes, Paróquias e até Dioceses que fazem uso sistemático dessa grande ferramenta que foi colocada ao nosso dispor e que é de grande valia e eficácia para aqueles que sabem usá-la, e assim, conseguem tirar toda a gama de possibilidades que ela nos oferece. 
Acho até que o processo de utilização dessa ferramenta pela Igreja Católica tem que ser gradativo mesmo, embora não necessariamente lento, para podermos aprender a melhor forma de utilizá-la na Evangelização do Povo de Deus, sem correr os riscos de uma má utilização por falta de conhecimento de suas armadilhas.
A fim de ajudar a nossa Igreja na melhor utilização dessa ferramenta tão valiosa, transcrevo a seguir um artigo publicado no site da webinsider, sobre como se tirar o maior proveito de um dos produtos da internet, que são as redes sociais. Vejamos o artigo na sua íntegra:

Por volta de 450 a.C., Péricles comandou a cidade de Atenas ao ápice de sua vida cultural e política.
Atenas tornou-se, durante esse período, a cidade-estado mais notável da Grécia e a democracia aflorou a partir do momento em que o governo era exercido pelo povo que, de uma forma direta, decidia o destino da pólis na Assembléia (Ekklesia).
Porém, além da discriminação, que alijava das decisões políticas a maior parte da população da pólis (mulheres, escravos e estrangeiros), as verdadeiras decisões políticas dependiam de atenienses que atendessem à tradicional frase formulada após a leitura dos projetos levados à ordem do dia nas Assembleias:
“Quem vai pedir a palavra?”
Todo e qualquer cidadão ateniense que estivesse presente poderia fazer uso da palavra. Porém, apenas os que possuíam o dom da oratória, o conhecimento dos assuntos pautados, a habilidade de raciocínio e sabiam utilizar com primazia a voz e os gestos, conseguiam impor seus pontos de vista, através da persuasão. A eloquência, portanto, tornou-se um grande diferencial em Atenas.
O povo era, literalmente, governado pelos oradores!
A verdade é que, seja na Grécia antiga, seja nos dias de hoje, não há quem não goste da ideia de conseguir expor seu ponto de vista de uma maneira cristalina e convincente.
Recentemente, lendo a revista Mente e Cérebro, me deparei com uma matéria interessantíssima, onde um pesquisador da Universidade Estadual do Arizona, falava sobre os seis princípios norteadores da influência social.
O psicólogo Robert Cialdini focou sua carreira na observação de técnicas de influência e descreveu os seis princípios no seu livro Influence: science and practice.
Depois de ler e interpretar cada um desses princípios à luz das redes sociais, eis o resultado, os seis princípios norteadores da influência nas redes sociais:

1. RECIPROCIDADE


Segundo o autor, tendemos a “nos sentir obrigados a retribuir favores”. Não tem como não lembrar dos RTs do Twitter, dos comentários em nossos blogs ou sites, do link que recebemos ou a citação de nosso nome em algum texto, vídeo ou qualquer conteúdo que tenhamos produzido.
Quase que instintivamente, nos vemos retribuindo esses “favores”. Por isso, se você quer que seu trabalho seja comentado, retuitado ou linkado, estimule essa atitude nos outros através do seu exemplo! #FicaDica

2. AFETIVIDADE

Costumamos dizer sim às pessoas que gostamos. O que falta para as empresas é estabelecer um relacionamento verdadeiro com o consumidor. Mais no texto Marketing de Relacionamento 2.0. Assim como o relacionamento verdadeiro é a tônica das redes sociais, ouvir é o verbo da era digital. Preste atenção nas necessidades e desejos da sua rede. Se você consegue estabelecer um vínculo afetivo com seus seguidores do Twitter, com sua rede do Facebook, com seus amigos no Orkut, você fatalmente irá colher bons frutos dessas relações e terá muito mais facilidade em aumentar o alcance das suas ideias.

3. ESCASSEZ

Damos mais valor às coisas que existem em pequena quantidade ou às quais temos pouco acesso. De acordo com a Wikipedia, “a escassez representa a insuficiência de bens para satizfazer os desejos ilimitados das pessoas”.
Chris Anderson (editor-chefe da revista Wired e autor do best seller A Cauda Longa) afirma em seu mais recente livro Free – O futuro dos preços, que: “(…) Nosso cérebro foi programado para a escassez; centramo-nos naquilo que não tivemos em quantidade suficiente, como tempo e dinheiro. É isso que nos motiva. Se obtivermos o que procuramos, tendemos rapidamente a desconsiderá-lo e encontrar uma nova escassez para buscar. Somos motivados pelo que não temos, e não pelo que temos”.
Como poderíamos aplicar esse princípio às redes sociais?
Com a profusão constante de novas redes de relacionamento e de inúmeras novas funções e aplicativos criados dentro das redes já existentes, um dos bens mais escassos da era da conectividade é a atenção.
Para aumentar o nosso poder de influência, é imprescindível que tenhamos bastante equilíbrio entre “ser solícito” e “não ter tempo para nada”; entre “ser provedor de conteúdo relevante” e “estar o tempo todo presente na timeline alheia”. Assim como um médico bem sucedido precisa recorrer à uma agenda bem feita para atender à demanda de pacientes, guardadas às devidas proporções, já que o timming online é muito diferente, temos que saber dosar a nossa participação nas redes sociais.

4. EVIDÊNCIA SOCIAL

Tomamos os outros como exemplo quando não temos certeza do que fazer. Quanto mais conseguimos facilitar as coisas para os integrantes de nossas redes sociais, mais conseguimos ficar em evidência.
Cada vez que descobrimos um aplicativo novo para o Facebook ou até mesmo uma nova rede social, indicamos algum site ou blog que ajudem a solucionar algum problema ou tuitamos sobre alguma informação útil para nossos seguidores, passamos a ser vistos como alguém capaz de ajudar na travessia desse imenso e confuso infomar.
Se o seu trabalho for, realmente, bem feito, vai ter muito internauta se perguntando o que você faria diante de determinada situação, antes de tomar uma decisão. Sempre é bom lembrar que ser exemplo para outras pessoas pode até ser muito legal e tal, mas, ser admirado gera uma grande responsabilidade, pois não são somente os nossos bons exemplos que serão copiados.

5. AUTORIDADE

Valorizamos a opinião de especialistas e dos que estão em uma posição de poder. Estudar muito, ler bastante, observar a realidade à sua volta, frequentar cursos e eventos, fazer pós-graduação, mestrado, cercar-se de pessoas que venham a enriquecer seu conteúdo, tornar-se um especialista, escrever para sites conceituados e blogs especializados… Ufa, não tem vida fácil, não! A dica aqui é 90% de transpiração e 10% de inspiração.
Quer se tornar uma autoridade? Prepare-se para investir boa parte de seu precioso tempo na incessante busca do conhecimento. Sem uma base sólida, grande parte das informações que circulam não passarão de um monte de dados inconsistentes e sem nexo…

6. COMPROMETIMENTO E CONSISTÊNCIA

Gostamos de cumprir nossas promessas e de terminar o que começamos. Quando um internauta passa a frequentar seu blog ou site, seguí-lo no Twitter ou adicioná-lo no Facebook (ou em qualquer outro site de relacionamento), ele torna-se um potencial disseminador de seu trabalho.
Reconheça o seu esforço e a sua dedicação e chame-o para participar, para contribuir com seu trabalho, e você terá um importante aliado na sua jornada online.
O comprometimento gerado por um vínculo consistente não acaba tão cedo. Além de ser muito útil nos momentos de construção de conteúdo ou capital social, um aliado pode ser de fundamental importância em momentos de crise.
Os princípios do Dr. Cialdini foram elaborados com base na evolução e nos remetem à história ancestral da raça humana. No entanto nos deparamos com diversos exemplos atuais em que os princípios norteadores se encaixam perfeitamente. Esses temas aparecem com grande frequência nas redes sociais, nosso objeto de estudo.
No nosso dia-a-dia é importante conhecer técnicas de influência; dentro das redes sociais podemos ser vistos, retransmitidos e escutados muito mais amplamente.
Por causa dessa linhagem evolucionária e da conexão explícita das estratégias com os sistemas de recompensa, todos estamos, de uma maneira ou de outra, sujeitos à persuasão.
Cada linha de texto, seja linear ou multimídia, que temos contato na internet, vai nos influenciar de alguma forma e isso é #Fato.
Podemos ser atingidos pela mensagem (ao ler um post de um blog ou matéria de um site), gostar do conteúdo (ao retuitar no Twitter ou curtir algo no Facebook) ou até nos tornar verdadeiros “evangelizadores” de uma marca, ideia ou autor. (No meu caso vivo falando do Google e indicando vários produtos do Google em minhas oficinas e palestras).
Criticando ou concordando, em maior ou menor intensidade, o certo é que, uma vez que não somos mais agentes passivos, iremos passar o que recebemos adiante.
Se fazemos parte da “cadeia produtiva” da influência e estamos em constante mudança, nada melhor que estarmos preparados para pertencer aos 7% que participam ativamente da internet com comentários e RTs e ainda mais ao 1% de internautas que produzem conteúdo.
Como disse o Dr. Howard Gardner (criador do conceito das inteligências múltiplas), no seu livro Mentes que mudam: “A nossa mente muda – ou porque queremos mudá-la ou porque alguma coisa acontece no mundo real ou em nossa vida mental que justifica uma grande mudança”.
Reproduzido do Webinsider (10.09.2010)

Fonte: PNSC-PASCOM (http://www.pnsc.org.br/)

Os números da Internet em 2009

Apresentamos a seguir um pequeno relatório estatístico do uso da internet por pessoas do mundo inteiro.
Podemos ver os gigantescos números quando se trata de acessos à rede mundial, nas suas diversas formas, tendo como base o ano de 2009.
É evidente que o percentual de usuários da internet, vem crescendo ano a ano,no mundo todo, inclusive em países que ainda não possuem uma grande estrutura de computadores disponíveis à população em geral.

Baseado nesses números, vemos o potencial que existe a ser utilizado pela Igreja Católica, para a sua missão de Evangelização, podendo de maneira rápida atingir pessoas em todas as partes do mundo, seja nas regiões mais longínquas do nosso planeta.
Por isso, a nossa Igreja tem que se estruturar melhor nos seus meios de Comunicação, principalmente pela internet, incentivando e realizando Cursos, Seminários, Encontros de Comunicação, assim como, incentivando a formação de Pastorais de Comunicação – PASCOM em todas as suas Paróquias e Comunidades, dando no entanto, subsídios para que essas pastorais possam realizar trabalhos sérios e eficazes de comunicação e evangelização.
Vejamos a seguir os números, transcritos do site pingdom, de artigo de janeiro de 2010, relativos ao ano de 2009:

NÚMEROS DA INTERNET EM 2009

O que aconteceu com a Internet em 2009?

Quantos websites foram criados? Quantos e-mails foram enviados? Quantos foram os usuários da Internet?

O artigo a seguir, vai responder a essas e outras perguntas para as quais temos curiosidade de saber a resposta.
Para responder as perguntas acima e outras tantas que os usuários da Internet gostariam de fazer, foram coletados dados de diversas fontes existentes na web. Essas fontes foram listadas no final do artigo, para consulta daqueles que tenham interesse.

Vamos aos números:

E-MAILS

 90 trilhões de e-mails enviados em 2009.
 247 bilhões de e-mails enviados por dia (média).
 1,4 bilhões de usuários de e-mails na rede mundial.
 100 milhões de novos usuários de e-mails em um ano.
 81% dos e-mails foram spam.
 200 bilhões de e-mails spam enviados por dia (considerando 81% de 247).

WEBSITES

 234 milhões de sites existentes na rede até dezembro de 2009.
 47 milhões de sites foram adicionados a rede em 2009.

DOMÍNIOS

 81,8 milhões de domínios “.COM” até o final de 2009.
 12,3 milhões de domínios “.NET” até o final de 2009.
 7,8 milhões de domínios “.ORG” até o final de 2009.

USUÁRIOS DA INTERNET

 1,73 bilhões de usuários no mundo utilizaram a internet (setembro de 2009).
 18% de taxa de crescimento de usuários da internet no mundo, no ano 2009.
 738,3 milhões de usuários da internet na Ásia.
 418 milhões de usuários da internet na Europa.
 253 milhões de usuários da internet na América do Norte.
 179 milhões de usuários da internet na América Latina e Caribe.
 67,4 milhões de usuários da internet na África.
 57,5 milhões de usuários da internet no Meio Oeste.
 21 milhões de usuários da internet na Oceania / Austrália.

REDES SOCIAIS

 126 milhões de Blogs na internet (rastreados pela BlogPulse).
 84% mais mulheres do que homens nas redes sociais.
 145 milhões de usuários do twitter.

 370 mil novas adesões ao twitter por dia.
 90 milhões de tweets são enviados por dia.
 57% dos tweets são nos EUA.
 350 milhões de pessoas no Facebook.

IMAGENS

 4 bilhões de fotos foram postadas no Flickr (outubro de 2009).
 2,5 bilhões de fotos são postadas cada mês no Facebook.
 30 bilhões de fotos são postadas no Facebook por ano.

VÍDEOS

 1 bilhão de vídeos são postados no YouTube por dia.
 12,2 bilhões de vídeos são vistos por mês no YouTube nos EUA (novembro de 2009).

WEB BROWSERS

 62,7% dos usuários acessam a internet pelo Internet Explorer.
 24,6% dos usuários acessam a internet pelo Firefox.
 4,6% dos usuários acessam a internet pelo Chrome.
 4,5% dos usuários acessam a internet pelo Safari.
 2,4% dos usuários acessam a internet pelo Opera.
 1,2% dos usuários acessam a internet por outros.

DATA SOURCES:

Website and web server stats from Netcraft. Domain name stats from Verisign and Webhosting.info. Internet user stats from Internet World Stats. Web browser stats from Net Applications. Email stats from Radicati Group. Spam stats from McAfee. Malware stats from Symantec (and here) and McAfee. Online video stats from Comscore, Sysomos and YouTube. Photo stats from Flickr and Facebook. Social media stats from BlogPulse, Pingdom (here and here), Twittercounter, Facebook and GigaOm.
Reproduzido do site da Pingdom de 22.01.2010

Fonte: PNSC-PASCOM (www.pnsc.org.br)