INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

Olá amigos,

Esse blog é um espaço para a divulgação de notícias de uma forma geral envolvendo todo tipo de matéria sobre a comunicação e marketing católico.

Nos propomos a pesquisar tudo o que existe de matérias sobre a comunicação e marketing católico na web e em outras fontes de comunicação, concentrando-as nessa ferramenta que agora estamos disponibilizando, de forma a facilitar a pesquisa e coleta de informações pelas PASCOM de todas as Paróquias espalhadas pelo Brasil afora. Será também um espaço para divulgação de notícias das próprias PASCOM.

Dessa forma, esperamos que seja um meio onde se poderá encontrar, num só lugar, qualquer matéria publicada que envolva a comunicação e marketing dentro da nossa querida Igreja Católica.

Ajude-nos informando sobre suas atividades, eventos, seminários, encontros, retiros etc, que envolvam os meios de comunicação dentro da sua Paróquia, Vicariato ou Diocese.

Vamos à luta, com a graça de Deus e a força do Espírito Santo, pois COMUNICAÇÃO É EVANGELIZAÇÃO !

Por: José Vicente Ucha Campos

Contato:
jvucampos@gmail.com

sábado, 13 de novembro de 2010

Comunicação e novas linguagens - Papa ao Congresso da Cultura

Considerações de Bento XVI, ao receber neste sábado, 13 de novembro de 2010, os participantes na assembleia plenária do Conselho Pontifício da Cultura, que teve como tema “Cultura da comunicação e novas linguagens”.
“Falar de comunicação e de linguagem – observou o Papa – significa tocar num dos nós cruciais do nosso mundo e das suas culturas. Mas para nós, cristãos, significa também aproximar-se do próprio mistério de Deus que, na sua bondade e sapiência, quis revelar-se e manifestar a sua vontade aos homens”.
“Comunicação e linguagem são também dimensões essenciais da cultura humana, constituída por informações e noções, crenças e estilos de vida, mas também por regras, sem as quais dificilmente as pessoas poderiam progredir na humanidade e na socialidade”.
Bento XVI congratulou-se com a iniciativa de iniciar esta assembléia geral do Conselho da Cultura numa sala do Capitólio (Câmara municipal), “coração civil e institucional” de Roma, com uma mesa-redonda sobre o tema “Na Cidade, à escuta das linguagens da alma”. Pretendeu-se assim exprimir uma das tarefas essenciais deste dicastério pontifício:
“colocar-se à escuta dos homens e mulheres do nosso tempo, para promover novas ocasiões de anúncio do Evangelho. Escutando as vozes do mundo globalizado, damo-nos conta de que está em curso, Só o amor é digno de fé, credível. É por isso que a vida dos santos é tão bela e atraente: “uma profunda transformação cultural, com novas linguagens e novas formas de comunicação que favorecem também novos e problemáticos modelos antropológicos”.
No interior da própria comunidade eclesial – reconheceu o Papa – “Pastores e fiéis advertem com preocupação algumas dificuldades na comunicação da mensagem evangélica e na transmissão da fé”. Problemas que se tornam ainda maiores quando a Igreja se dirige aos homens e mulheres distantes ou indiferentes a uma experiência de fé, aos quais a mensagem evangélica chega de maneira pouco eficaz. Perante esta situação, “a Igreja, depositária da missão de comunicar a todas as gentes o Evangelho de salvação, não permanece indiferente e alheia; pelo contrário, com renovado empenho criativo, e com sentido crítico e atento discernimento, procura tirar partido das novas linguagens e das novas modalidades comunicativas”.
A Igreja quer dialogar com todos, na busca da verdade; mas para que o diálogo e a comunicação sejam eficazes e fecundos, é necessário sintonizar-se numa mesma frequência, em âmbitos de encontro amigável e sincero – observou Bento XVI, aludindo àquele “Pátio dos gentios” que ele próprio propôs há um ano, dirigindo-se à Cúria Romana e que o Conselho da Cultura está a realizar “em diversos lugares emblemáticos da cultura europeia”. Perante a actual emergência educativa, em que a novas possibilidades tecnológicas corresponde muitas vezes, sobretudo nos jovens, um maior sentido de solidão e de mal-estar, há que “promover uma comunicação humanizante, que estimule o sentido crítico e a capacidade de avaliação e discernimento.”
“Também na actual cultura tecnológica, é o paradigma permanente da inculturação do Evangelho que há de fazer de guia, purificando, sanando e elevando os melhores elementos das novas linguagens e das novas formas de comunicação.
“Para esta tarefa, difícil e fascinante, a Igreja pode tirar partido do extraordinário património de símbolos, imagens, ritos e gestos da sua tradição. Em particular o rico e denso simbolismo da liturgia deve resplandecer em toda a sua força como elemento comunicativo, até tocar profundamente a consciência humana, o coração e a inteligência”.
Neste contexto, o Papa referiu a ligação estreita entre liturgia e arte, citando o exemplo da basílica da Sagrada Família, obra de Antoni Gaudi, por si mesmo consagrada domingo passado em Barcelona. Em todo o caso, concluiu, “mais incisiva ainda do que a arte e a imagem, na comunicação da mensagem evangélica, é a beleza da vida cristã. Em última análise, só o amor é digno de fé e se torna credível”.
“A vida dos santos, dos mártires, mostra uma singular beleza que fascina e atrai, porque uma vida cristã vivida em plenitude fala, sem palavras. Precisamos de homens e mulheres que falem com a sua vida, que saibam comunicar o Evangelho, com clareza e com coragem, com a transparência das acções, com a paixão jubilosa da caridade”.
Fonte: Site: Rádio Vaticano