Segundo um estudo da Universidade de Navarra
PAMPLONA, sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Segundo um estudo elaborado pela Universidade de Navarra, a viagem pastoral de Bento XVI à Espanha gerou 54 mil notícias em todo o mundo, o que provocou que, durante uma semana, todos os olhares estivessem dirigidos a Madri, graças à realização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
Dessas notícias, 30 mil foram divulgadas pela mídia espanhola e 12.600 pela imprensa das demais partes da Europa. Da mesma forma, 6.200 notícias procederam da América Latina, 2 mil dos EUA e Canadá, 400 da Oceania e 200 de países da África.
No total, o informe identificou notícias sobre a JMJ em 108 países, algumas de lugares remotos como Fiyi (2 artigos) e Serra Leoa (2 artigos), bem como de países com obstáculos para a liberdade religiosa, como Sudão (1 artigo), Arábia Saudita (4 artigos) e Cuba (42 artigos).
O estudo destaca que o acompanhamento da JMJ pelos meios de comunicação foi massivo, em contraste com outros eventos recentes associados a Madri. Neste sentido, as notícias relacionadas à JMJ tiveram um impacto midiático cinco vezes superior ao último atentado da ETA no Campo de las Naciones e três vezes maior que a não seleção de Madri como organizadora dos Jogos Olímpicos.
Quando se compara a última estadia do Papa na Espanha com outros acontecimentos de caráter religioso, o impacto da JMJ foi 3,3 vezes superior à beatificação de João Paulo II.
JMJ, embaixadora das marcas Madri e Espanha
Os dados sobre a cobertura midiática do encontro do Papa com os jovens constituem um adiantamento do informe que está sendo elaborado pelo grupo de Medios, Reputación e Intangibles, da Universidade de Navarra, sobre o impacto das JMJ na imagem da marca de Madri.
Como aponta Francesc Pujol, principal autor do estudo, “A JMJ foi um excelente embaixador da marca Madri, já que reforçou sua credibilidade para poder albergar outros grandes eventos mundiais no futuro”. Uma recepção que afeta também a projeção internacional do país organizador. “A JMJ contribuiu para restabelecer parte da deteriorada imagem econômica da Espanha no exterior”, indica o professor da Faculdade de Ciências Econômicas e Empresariais.
Mais informação: http://www.unav.es/centro/intangibles/main-page
Fonte: www.zenit.org