INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

Olá amigos,

Esse blog é um espaço para a divulgação de notícias de uma forma geral envolvendo todo tipo de matéria sobre a comunicação e marketing católico.

Nos propomos a pesquisar tudo o que existe de matérias sobre a comunicação e marketing católico na web e em outras fontes de comunicação, concentrando-as nessa ferramenta que agora estamos disponibilizando, de forma a facilitar a pesquisa e coleta de informações pelas PASCOM de todas as Paróquias espalhadas pelo Brasil afora. Será também um espaço para divulgação de notícias das próprias PASCOM.

Dessa forma, esperamos que seja um meio onde se poderá encontrar, num só lugar, qualquer matéria publicada que envolva a comunicação e marketing dentro da nossa querida Igreja Católica.

Ajude-nos informando sobre suas atividades, eventos, seminários, encontros, retiros etc, que envolvam os meios de comunicação dentro da sua Paróquia, Vicariato ou Diocese.

Vamos à luta, com a graça de Deus e a força do Espírito Santo, pois COMUNICAÇÃO É EVANGELIZAÇÃO !

Por: José Vicente Ucha Campos

Contato:
jvucampos@gmail.com

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

BRASIL LIDERA EM NÚMERO DE CRIANÇAS E JOVENS QUE ACESSAM AS REDES SOCIAIS

                                                                  Foto: Reprodução Boletim CEPAL-UNICEF


Na América Latina, estima-se que 60% das crianças ganham o seu primeiro telefone celular aos 12 anos e que uma em cada cinco utiliza a Internet mais de duas horas ao dia. Esse acesso cada vez mais presente na vida de meninos, meninas e adolescentes na região, feito de forma segura em relação às tecnologias de informação e comunicação (TICs), pode ser um aliado na garantia do cumprimento de seus direitos, destacaram duas agências da ONU nesta sexta-feira (31).
As TICs, em particular a Internet, exercem ingerência direta ou indireta sobre as garantias estabelecidas na Convenção sobre os Direitos das Crianças (CDN), como a liberdade de expressão e os direitos à informação, livre associação e identidade. Para oferecer um panorama de sua permeação no continente, a publicação conjunta divulgada pela Comissão Econômica para América Latina e o Caribe (CEPAL) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) reúne dados estatísticos e a descrição de casos práticos de suas incidências na vida de crianças e jovens.
No documento, ambas as organizações incentivam uma série de políticas orientadas a aproveitar ao máximo o potencial das TICs para o desenvolvimento da população infantil e juvenil, minimizando os riscos associados ao ciberespaço.
Entre estas políticas, o relatório “Os direitos da infância na era da internet — América Latina e as novas tecnologias” propõe a necessidade de ampliar o acesso às TICs na infância e incentivar seu uso além do âmbito educativo. Isso significa a promoção de uma Internet mais segura e a identificação de suas ameaças, bem como a implicação dos desenvolvedores de programas e a produção de evidência empírica e contextualizada regionalmente.


Presença expressiva de crianças nas redes sociais 
A desigualdade estrutural da América Latina e o Caribe impede de definir toda a população infantil e juvenil como nativa digital, mas as TICs permeiam o cotidiano das famílias latinas através da disponibilidade de computadores, conexões de Internet e telefones celulares nos lares, indica o Boletim Desafios CEPAL-UNICEF, que também aborda os direitos da infância na era digital.
Segundo as estatísticas, as crianças da região acessam a Internet majoritariamente de casa (49%) e da escola (46%), sendo esta última a principal porta de acesso em certos países como o Brasil, Colômbia e Peru. Em outros, o uso de cibercafés continua apresentando dados relevantes.
Quanto ao uso de telefones celulares, 80% dos adolescentes no Chile, entre 13 e 18 anos, possuem um aparelho próprio. Já o Brasil lidera em número de meninos e meninas entre 9 e 16 anos que acessam as redes sociais, superando inclusive as cifras de países europeus, cuja média é de 9%.
As estatísticas mostram que esse número é alto desde cedo entre meninas e meninos brasileiros: 42% já tem presença nas redes sociais com 9 e 10 anos, seguidos de 71% entre 11 e 12 anos, 80% entre 13 e 14 e 83% entre 15 e 16.
Para as organizações, as TICs abrem um leque de oportunidades de criação de conteúdo próprio em diferentes formatos para as novas gerações, incentivando habilidades sociais, de comunicação, criatividade e interatividade. O relatório destaca, como exemplo, as manifestações de descontentamento da população juvenil com o aumento do transporte e com os gastos com a Copa do Mundo; e a força de mobilização dessas plataformas para convocar protestos ou os chamados ‘rolezinhos’, manifestações em espaços como shoppings.


Combate aos riscos de exposição
No entanto, o relatório menciona que o acesso mais universal dessas tecnologias também implica riscos que precisam ser lidados com atenção. Entre eles, o acesso à pornografia, aos jogos de azar e o assédio de adultos para fins sexuais, bem como o ciberassédio ou cyberbullying.
O documento conclui enfatizando os desafios existentes na busca desse difícil equilíbrio entre a proteção e o empoderamento das crianças e adolescentes online. Uma das medidas seria implicar tanto aos educadores – responsáveis e a escola –, como aqueles que produzem conteúdos ou aplicativos, na introdução de material apropriado conforme a faixa etária.
Por fim, ressalta a importância de uma sistematização da informação regional para poder conhecer o alcance real das novas tecnologias nas vidas das crianças e adolescentes da América Latina e no Caribe.
 Source: ONU
Fonte: Comunidade Shalom