INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

Olá amigos,

Esse blog é um espaço para a divulgação de notícias de uma forma geral envolvendo todo tipo de matéria sobre a comunicação e marketing católico.

Nos propomos a pesquisar tudo o que existe de matérias sobre a comunicação e marketing católico na web e em outras fontes de comunicação, concentrando-as nessa ferramenta que agora estamos disponibilizando, de forma a facilitar a pesquisa e coleta de informações pelas PASCOM de todas as Paróquias espalhadas pelo Brasil afora. Será também um espaço para divulgação de notícias das próprias PASCOM.

Dessa forma, esperamos que seja um meio onde se poderá encontrar, num só lugar, qualquer matéria publicada que envolva a comunicação e marketing dentro da nossa querida Igreja Católica.

Ajude-nos informando sobre suas atividades, eventos, seminários, encontros, retiros etc, que envolvam os meios de comunicação dentro da sua Paróquia, Vicariato ou Diocese.

Vamos à luta, com a graça de Deus e a força do Espírito Santo, pois COMUNICAÇÃO É EVANGELIZAÇÃO !

Por: José Vicente Ucha Campos

Contato:
jvucampos@gmail.com

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

PAPA FRANCISCO ADVERTE SOBRE OS TRÊS PECADOS DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO


Vaticano, 15 Dez. 14 / 10:35 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Francisco pediu aos funcionários e responsáveis pela emissora católica TV2000, da Conferência Episcopal Italiana, que vivam com responsabilidade o serviço que realizam. No seu discurso indicou que devem ser evitados “aqueles pecados da mídia: a desinformação, a calúnia e a difamação”.

Em concreto, a desinformação “leva a dizer as coisas pela metade que por sua vez leva a que não se possa fazer um julgamento preciso sobre a realidade”.

Por isso, “uma comunicação autêntica não está preocupada em 'atacar'”. O alarmismo catastrófico e o descompromisso são “dois extremos propostos continuamente na comunicação de hoje” e que acabam fazendo com que a mídia não ofereça um serviço bom para a pessoa.

Por outro lado, a calúnia “parece mais traiçoeira, mas na comunicação o mais traiçoeiro é a desinformação porque leva ao erro; leva a acreditar apenas em uma parte da verdade”.

O Papa também pediu aos membros da televisão que desenvolvam “a cultura do encontro” e a “receber dos outros”.

Francisco também assinalou que a mídia católica “tem uma missão muito comprometida com a comunicação social: busquem preserva-la de tudo aquilo que possa distorcê-la e levá-la para outros fins”.

O Papa disse que “muitas vezes, a comunicação se submeteu à propaganda, às ideologias, para fins políticos ou econômicos”. Mas “o que faz bem à comunicação é, em primeiro lugar, a parresia, isto é, a coragem de falar com franqueza e liberdade”.

É por isso que “se estamos convencidos do que temos que dizer, as palavras vêm”, mas “se estamos preocupados por aspectos táticos nossa fala será pouco comunicativa, insípida, uma fala de laboratório”.

O Papa pediu logo que “despertem a palavra. Mas cada palavra tem dentro de si uma faísca de fogo, de vida. Despertem esta faísca para que venha”.

“Fecha-se” quando, em vez de percorrer o longo caminho da compreensão, prefere-se o breve caminho de apresentar-se às pessoas como se fossem capazes de resolver todos os problemas, ou pelo contrário, como bodes expiatórios em quem descarregar toda responsabilidade.

Existe o problema, concluiu, de “correr rápido para uma solução, sem conceder-se o tempo necessário de representar a complexidade da vida real, é um erro frequente dentro de uma comunicação sempre muito veloz e pouco reflexiva”.

Para Francisco, a liberdade deve ser também em relação às modas, aos lugares-comuns, às fórmulas pré-fabricadas, que no final acabam anulando a capacidade de comunicar. “Despertar as palavras: eis a primeira missão do comunicador”, afirmou, explicando que a comunicação deve evitar “preencher” e “fechar”.

“Preenche-se quando se tende a saturar a nossa percepção com um excesso de slogans que, ao invés de colocar em ação o pensamento, o anulam. Fecha-se quando ao invés de percorrer a via longa da compreensão, se prefere aquela breve de apresentar indivíduos como se pudessem ser capazes de resolver todos os problemas ou, ao contrário, como bodes expiatórios, sobre os quais descarregar toda responsabilidade.”

Segundo o Papa, recorrer imediatamente à solução, sem conceder-se a fadiga de representar a complexidade da vida real, é um erro frequente dentro de uma comunicação mais veloz e menos reflexiva. “Abrir e não fechar: eis a segunda missão do comunicador.”
Já a terceira e última missão constitui “falar à pessoa inteira”, ou seja, evitar os pecados da mídia, que seriam: a desinformação, a calúnia e a difamação.
Fontes: Acidigital / News.va