INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

Olá amigos,

Esse blog é um espaço para a divulgação de notícias de uma forma geral envolvendo todo tipo de matéria sobre a comunicação e marketing católico.

Nos propomos a pesquisar tudo o que existe de matérias sobre a comunicação e marketing católico na web e em outras fontes de comunicação, concentrando-as nessa ferramenta que agora estamos disponibilizando, de forma a facilitar a pesquisa e coleta de informações pelas PASCOM de todas as Paróquias espalhadas pelo Brasil afora. Será também um espaço para divulgação de notícias das próprias PASCOM.

Dessa forma, esperamos que seja um meio onde se poderá encontrar, num só lugar, qualquer matéria publicada que envolva a comunicação e marketing dentro da nossa querida Igreja Católica.

Ajude-nos informando sobre suas atividades, eventos, seminários, encontros, retiros etc, que envolvam os meios de comunicação dentro da sua Paróquia, Vicariato ou Diocese.

Vamos à luta, com a graça de Deus e a força do Espírito Santo, pois COMUNICAÇÃO É EVANGELIZAÇÃO !

Por: José Vicente Ucha Campos

Contato:
jvucampos@gmail.com

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

PAPA NO TWITTER - 19 MILHÕES DE SEGUIDORES


Cidade do Vaticano (RV) - Um novo recorde virtual para o Papa Francisco: seus seguidores no Twitter superam os 19 milhões.
No dia 18 de janeiro passado, a conta @pontifex alcançou 18 milhões de seguidores. A cifra confirma uma tendência em relação à presença do Papa nesta rede social: a cada 40/45 dias, a conta “ganha” um milhão de novos inscritos.
A média mensal, de 12 de dezembro de 2012 – quando estreou com Bento XVI – até 23 de fevereiro de 2015 (26 meses), é superior a 730 mil novos seguidores.
JMJ - 2016
Com o aproximar-se da Jornada Mundial da Juventude de Cracóvia (Polônia) nota-se agora um aumento dos seguidores em polonês, a ponto de ser hoje, supreendentemente, a quinta língua mais “frequentada”, depois do espanhol, do inglês, do italiano e do português.
Além desses cinco idiomas, a conta  @pontifex está disponível em francês, latim, alemão e árabe. 
Fonte: News.va

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

CONFERÊNCIA EPISCOPAL DA COLÔMBIA LANÇA SITE PARA A QUARESMA


“Caminho rumo à Páscoa” é o título do site multimídia realizado pela Conferência Episcopal da Colômbia para a Quaresma, que oferece imagens, reflexões, propostas e temas de reflexão para este tempo litúrgico.


Ao lado de informações sobre o significado e a origem da Quaresma, com desenhos e imagens, o site propõe o calendário litúrgico semanal com o comentário em vídeo de um Bispo e sugestões para homilias.


“O tempo da Quaresma é um período em que nós, fiéis, devemos abrir o coração e permitir que o Senhor transforme as nossas vidas – disse pe. José Elver Rojas, diretor das Comunicações Sociais da Conferência Episcopal. Por isso, queremos fornecer reflexões, orações, ilustrações e leituras do Evangelho, para que os fiéis possam aproveitar ao máximo este tempo litúrgico”.

Segundo informou a agência Fides, ao lado de informações sobre o significado e a origem da Quaresma, com desenhos e imagens, o site propõe o calendário litúrgico semanal com o comentário em vídeo de um Bispo e sugestões para homilias. Além disso, apresenta a campanha quaresmal dedicada à água, textos de reflexão, a possibilidade de ouvir cantos para ajudar a meditação, e uma coleta das últimas mensagens dos Papas para a Quaresma, as orações pela paz, o convite a enviar outras orações, e enfim, o texto da Via Sacra “pela reconciliação e a paz na Colômbia”. 

Links: 
Site da Conferência Episcopal Colombiana:

Fonte: Zenit

domingo, 22 de fevereiro de 2015

APLICATIVO CATÓLICO ENSINA SOBRE INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA


O exemplo de Mateus é uma “dádiva de Deus”, assim como o significado do seu nome. Ama tocar flauta na orquestra da escola, participa de jogos, adora viajar, gosta da natureza e frequenta a Igreja com a Família. Não perde sequer um encontro do Pequeninos do Senhor durante a missa, realizado por catequistas.
O personagem Mateus faz parte da Associação Católica Pequeninos do Senhor, que neste mês lança mais uma história no primeiro aplicativo da Igreja católica voltado para crianças, o Aplicativo Pequeninos. Com esta história, o projeto quer abordar a temática da inclusão social, e mostrar que todos são iguais e tem os mesmos direitos. “O Mateus é um cadeirante lindo e se sente muito bem dentro da comunidade a qual participa porque é muito amado por todos. Ele tem uma história que traz uma lição de vida para todos!”, destaca a idealizadora do projeto Pequeninos do Senhor, Rachel Abdalla.
Mateus é interpretado pelo menino Vitor Henrique Girio Paes, que na vida real participa aos domingos dos encontros com o Pequeninos do Senhor nas paróquias de Campinas SP. Por meio do Aplicativo, os idealizadores querem levar a mensagem de inclusão social para as crianças de forma moderna e criativa. Jogos, vídeos, orações e histórias gravadas em áudio tudo na palma da mão.
“O Mateus nos ensina que é possível ultrapassar as barreiras e as dificuldades com serenidade, quando se é amado e acolhido pelas pessoas. E que Deus dá força e alegria para olhar a vida sob o prisma do AMOR”, conta Rachel Abdalla, confiante de que o aplicativo e a história de um menino cadeirante podem incentivar e motivar muitas crianças.
A realidade digital com que as crianças estão envolvidas diariamente, por meio de desenhos, filmes e músicas em computadores, tablets e celulares dos pais – ou os próprios aparelhos -, necessita de conteúdo lúdico seguro e educativo. É preciso “se comunicar” com estas crianças que parecem nascer entendendo de tecnologia.
Por isso, o projeto acompanha também o ensinamento do Papa Francisco, que afirma: “Muito têm para nos ensinar, a propósito de limitações e comunicação, as famílias com filhos marcados por uma ou mais deficiências. A deficiência motora, sensorial ou intelectual sempre constitui uma tentação a fechar-se; mas pode tornar-se, graças ao amor dos pais, dos irmãos e doutras pessoas amigas, um estímulo para se abrir, compartilhar, comunicar de modo inclusivo; e pode ajudar a escola, a paróquia, as associações a tornarem-se mais acolhedoras para com todos, a não excluírem ninguém” (mensagem para o 49º Dia Mundial das Comunicações Sociais).
Essa é uma das metas do projeto e do Aplicativo Pequeninos: incentivar a comunicação e o diálogo entre os pais e filhos, igreja e sociedade. Mostrar que as diferenças são positivas e que todos são irmãos diante de Deus e cidadãos que buscam o melhor para as pessoas e comunidades onde vivem.
Além das histórias em áudio e vídeos, é possível interagir com o aplicativo e refletir a questão da inclusão social com os jogos de memória, quebra-cabeça e ainda se aventurar para estacionar um carro.
Nos próximos meses serão lançadas mais novidades no Aplicativo Pequeninos do Senhor, com novos jogos e histórias narradas pelos personagens Lia e Lucas, além de orações gravadas por crianças. O aplicativo está disponível para tablets e smartphones na App Store e no Google Play.
O Aplicativo tem seis personagens com diferentes histórias, além de jogos e orações. Clique aqui para conhecer.
Fonte: Jovens Conectados

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

PHUBBING: A GRANDE AMEAÇA PARA OS RELACIONAMENTOS

©PhotoAtelier


O desagradável costume de ficar mexendo no celular enquanto se está na presença de alguém já tem nome: “phubbing”, junção das palavras “phone” (telefone) e “snubbing” (esnobar).

Este hábito, que denota má educação e falta de respeito, está afetando os relacionamentos, pois a tecnologia, neste caso, acaba atrapalhando a interação humana. E as consequências podem não ser das melhores.

O que é o phubbing?

O termo surgiu por iniciativa de um jovem “vítima” deste fenômeno. Ele se chama Alex Haugh, um australiano de 23 anos que decidiu criar a campanha “StopPhubbing”, que busca frear o abuso recorrente do uso de celular em momentos nos quais a pessoa se encontra com outros, seja em eventos sociais ou encontros.

“Muitos de nós vivemos isso com frequência: as pessoas prestam mais atenção no celular que em você. É um problema mundial que precisa ser discutido antes de que piore”, comentou Alex.

O jovem já conta com milhares de seguidores que apoiam seu movimento, tanto na sua página do Facebook como em seu site oficial, que apresenta números alarmantes.

Sua campanha mostra, por exemplo, que quase 90% dos adolescentes preferem o contato via texto que face a face, e que os restaurantes têm cerca de 36 casos de phubbing em cada período. Alex adverte que este fenômeno pode acabar reduzindo as relações sociais à troca de mensagens virtuais.

O líder esclarece que a campanha não tem como objetivo declarar guerra à tecnologia, mas sim incentivar as pessoas a deixarem de usar o celular enquanto estão na presença de outros.

Prisioneiros da tecnologia

A tecnologia é maravilhosa quando se faz bom uso dela. No entanto, não parece tão positiva quando as pessoas adquirem hábitos que afetam os relacionamentos.

É uma pena que o mau uso da tecnologia substitua a valiosa interação humana. As pessoas dedicam mais tempo e atenção às telas que às pessoas, esquecendo-se talvez de que são precisamente as pessoas que nutrem a vida de valor e sentido.

Depende de cada um deixar que a tecnologia ocupe um lugar protagonista ou não. Chegou a hora de fazer uma pausa no caminho. Tomara quer não chegue o dia em que nos lamentemos por ter perdido oportunidades de desfrutar aqueles a quem amamos por estar pendentes de uma atualização de status, de uma conversa no WhatsApp ou de uma partida de Candy Crush.

Fonte: Aleteia

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

domingo, 15 de fevereiro de 2015

10 MANEIRAS DE USAR A TECNOLOGIA PARA "BOMBAR" NA NOVA EVANGELIZAÇÃO

Michael Salisbury


Vivemos numa época de inovações tremendamente desconcertantes. Os avanços na tecnologia digital estão virando setores inteiros de cabeça para baixo. A indústria da música, o jornalismo impresso, as publicações, o cinema e a televisão, o ensino superior... Todos eles são só alguns dos segmentos forçados a se reinventar por causa dos emocionantes e estarrecedores saltos da tecnologia digital na escala da inovação.

Mas os principais atributos da tecnologia digital -democratização, personalização e distribuição fácil- não estão apenas deixando para trás os jeitos convencionais de fazer publicidade e distribuir produtos. Bem mais importante do que isso: eles estão mudando o jeito dos seres humanos se comunicarem! Cada vez mais, nós estamos interagindo através de mídias digitais, um fenômeno que, mesmo envolvendo perigos evidentes, também facilita a intimidade entre povos separados por oceanos e continentes.

Visitar o Vale do Silício, na Califórnia, como eu visitei na semana passada para representar a Aleteia no Fórum Tecnológico de Líderes Cristãos, com o patrocínio generoso da Fundação Maclellan e da Crowell Trust, é uma experiência que enche qualquer um de espanto diante da criatividade humana. Existe alguma coisa naquele ambiente iluminado pelo sol da Califórnia que é contagiante! É verdade que podemos questionar uma série de coisas naquele mundo de empresas embrulhadas em prédios de vidro, cheias de estações de trabalho e abarrotadas de capital de risco, mas também temos muita coisa para admirar nessa cultura que abre tanto espaço para o intelecto humano trabalhar.

O Fórum Tecnológico de Líderes Cristãos é uma oportunidade extraordinária de reflexão para os líderes de uma grande variedade de apostolados cristãos: como aproveitar as novas tecnologias nas nossas missões?

Durante dois dias, palestrantes estelares como o ex-engenheiro da Apple que inventou o iPad, um "evangelista" do Google e um diretor de tecnologia da Universidade de Stanford discutiram as atuais conquistas e as perspectivas futuras dos apostolados cristãos que querem comunicar a Palavra de Deus através dos meios digitais.

nova evangelização é mais uma força desconcertante na nossa cultura, alimentada não pela tecnologia digital, mas pelo poder do Espírito Santo. Ao se referir à nova cultura digital, o papa Bento XVI fez uma analogia com o mar: um “mar digital”. O papa Francisco fala da questão como a “ágora do século 21”. Na nova evangelização, católicos e todos os cristãos têm que se atrever a explorar as profundezas desse mar e lançar nele as redes para a pesca. Temos que entrar com alegria e com entusiasmo na ágora digital do nosso tempo, ansiosos para interagir com as pessoas e para anunciar a elas o Evangelho num clima de amizade.

Quais são as dicas que você e o seu apostolado podem aproveitar do Fórum Tecnológico de Líderes Cristãos?

Confira aqui o meu top 10:

1. Mobilidade. Existem 4 bilhões de usuários de dispositivos móveis no mundo. Há mais pessoas no planeta com dispositivos móveis do que com escovas de dentes (sério!). A inovação digital é arrasadoramente propensa à mobilidade: smartphones, tablets e até mesmo dispositivos físicos. Se você quer impactar usando a mídia digital, seria muito sábio se perguntar como é que você está usando o seu celular. No mínimo, o seu site tem que estar 100% pronto para ser acessado de maneira específica por dispositivos mobile. Mas, além desse quesito básico, você também está desenvolvendo algum aplicativo para os dispositivos móveis? Se não está, deveria estar.

2. Conexão emocional. A nossa economia é pós-industrial. Seth Godin afirma que vivemos hoje numa “economia de conexão”: a ênfase não está mais nos produtos e na publicidade, mas em criar conexão emocional com uma base de “fãs”. A tecnologia tornou facílimo criar um site, um curso on-line, um livro digital. O verdadeiro desafio é mostrar empatia, ligação, criar uma conexão humana. Não é só uma técnica de marketing. Não estamos falando apenas de personalizar e-mails para avançar do "Prezado cliente" ao "Olá, querido Miguel". Estamos falando de ser mais humanos e de incentivar a experiência de comunidade.

3. Personalização. Você cria uma conexão humana quando torna o encontro com a sua empresa o mais pessoal possível. Se a Netflix fosse um país, ela teria a 35ª maior população do mundo. Ela tem mais “habitantes” que o Canadá. A Netflix conseguiu isso porque permite personalizar no detalhe a experiência do usuário com a plataforma. E você, como é que está criando uma conexão emocional e pessoal com a sua tribo?

4. Diferencial notável. Seth Godin destaca: o que quer que você esteja fazendo, ou o mercado está de olho em você ou então não está nem aí (ainda). E mais publicidade não vai necessariamente virar a maré a seu favor. A única maneira de se destacar é sendo... notável. Romper esquemas. Você pode ser "notável" tipo subcelebridade, com 15 minutos de fama, ou pode ser notável mesmo, gerando um verdadeiro diferencial para os seus irmãos, os seres humanos. O diferencial verdadeiro é o serviço. Quer um bom exemplo? Dê uma pesquisada no projeto de caridade de Scott Harrison: “Charity: Water” (Caridade: Água). Fazer caridade já é um diferencial notável, mas o projeto dele também quebra paradigmas. A sua missão também tem um diferencial notável? Como é que você está comunicando a sua mensagem para que as pessoas queiram compartilhá-la imediatamente com mais alguém?

5. Geração Y. Os jovens nativos digitais são o alvo de muitos dos nossos apostolados. Mas você quer saber de uma coisa? Esses jovens, os chamados millennials ou Geração Y, não acham que o dinheiro é tudo. Eles estão interessados em dar sentido à vida. Eles estão ansiosos para contribuir com alguma coisa maior do que eles mesmos. Esta é uma ótima notícia para os apostolados cristãos, porque nós temos um acesso muito bom ao Supremo Sentido de tudo! O trabalho duro é demonstrar para a geração do milênio que este Sentido é relevante, e o desafio é aprender a falar de um jeito que eles entendam. Como você está abordando a geração do milênio? Você está falando em analogiquês enquanto eles falam em digitalês?

6. Humor. Quais são os comerciais do intervalo do jogo que você e os seus amigos vão comentar no dia seguinte? Fim de papo: o humor é uma das melhores maneiras de criar conexão humana. No seu trabalho, no seu site, nas redes sociais, você está transmitindo risos que reforçam a amizade e a confiança? Ou está só tentando nos vender na marra?

7. Conteúdo. No século 21, todo o marketing, toda a comunicação gira em torno de conteúdo. No mundo digital, as pessoas querem algo de valor (e grátis) em troca da confiança delas. E é com a confiança que você constrói comunidades. E aí, qual é o conteúdo valioso que você está oferecendo para a sua tribo? Como é o seu conteúdo? Uma boa estratégia para criar conteúdo atraente é contar histórias sobre as pessoas que fazem parte da linha de frente do seu apostolado, ou sobre os membros da comunidade que você está tentando ajudar.

8. Histórias. Quase tudo no mar digital tem formato de história. É que os seres humanos são feitos para se identificar com histórias, e a tecnologia tornou muito mais fácil contar histórias. Nós queremos saber dos heróis e das heroínas que enfrentam obstáculos e que trabalham duro para superá-los, mesmo que nem sempre consigam. Ninguém quer palestra e sermão (pelo menos não agora). Mas todo mundo quer saber de uma boa história. Se você quiser dar uma palestrinha depois, tudo bem, mas, antes, cative as pessoas com uma boa história. E então, que histórias você tem para contar? (Dica de um jeito rápido e fácil para criar histórias: pesquise e conheça o Storify).

9. Transparência radical. Esta é outra lição do projeto “Charity: Water”, aquela organização que usa 100% dos donativos angariados para oferecer água potável a países em desenvolvimento (ou seja, nenhuma parcela dos donativos é destinada a manter a infraestrutura da organização). E cada centavo doado pode ser rastreado via site para garantir que a doação foi realmente usada no fornecimento de água potável. A “Charity: Water” convida a sua comunidade a ver como é que as coisas funcionam lá dentro: e elas funcionam muito bem, obrigado. E você: a sua comunidade, o seu conselho, os seus doadores, os beneficiários do seu apostolado, estão por dentro da sua operação? Como é que você mostra as coisas que está fazendo para que eles vejam o quanto o seu trabalho é relevante?

10. Nuvem. Torne tudo mais simples, acessível e seguro. Não existem mais desculpas do tipo “meu disco rígido pifou”, “perdi todo o meu trabalho”. Você é daqueles que ainda mandam anexos por e-mail? Você ainda carrega a tiracolo um punhado de pendrives? Esqueça isso! Guarde todo o seu conteúdo digital em servidores “na nuvem” e torne o seu fluxo de trabalho mais eficiente.

Bônus superespecial:

11. Influenciadores sociais. Você não tem dinheiro? Tudo bem. Identifique os principais influenciadores sociais do seu entorno e convide-os para ajudar você a espalhar a sua mensagem. Eles não precisam ser celebridades da TV. Podem ser blogueiros influentes, por exemplo. Mas essa estratégia vai funcionar melhor se você oferecer a eles algum valor em troca: afinal, você quer parceria, e não esmola. Quem são os formadores de opinião que podem espalhar a sua missão como um vírus por aí? O que você tem para oferecer em troca? Como você pode contatá-los?

Eu posso ter me esquecido de alguma coisa nesta lista. Que outras estratégias digitais você acrescentaria? Comente!


Fonte: Aleteia

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

PODEMOS NOS RELACIONAR VIRTUALMENTE COM DEUS ?

© PKruger/SHUTTERSTOCK


Nossa relação com Deus se tornou virtual? Não consigo deixar de me perguntar isso. Quando o virtual supera o real, já não é fácil prever tudo aquilo que pode acontecer.

O "olho no olho" é trocado por uma tela de celular; vivências são trocadas por fotos nas redes sociais, para mostrar o lugar do passeio ou o cardápio do dia; diálogos são trocados por palavras cheias de abreviações, que podem ser escritas com a ortografia que cada um achar mais fácil. Este é o mundo virtual, o mundo do "visivelmente escondido".

Já não interessam os jogos de mesa ou ao ar livre, o contato com a natureza, a brisa no rosto, o cheiro da grama úmida e dos animais. Agora tudo é virtual: animais de estimação, amigos, atividades, encontros, sexo (esse que gera prazer sem compromisso nem risco de DST). Agora o mundo está na rede e é possível "viajar" sem dinheiro.

Mas parece que nossa relação com o Senhor também está seguindo este padrão. Agora as orações são escritas e publicadas nas redes sociais, fala-se do Senhor pela internet, louva-se o Senhor no Facebook. Meu temor é que tudo se reduza a isso.

A virtualidade não substitui a realidade, e Deus não tem rede social. Ele vê tudo, mas prefere o velho costume do contato pessoa a pessoa. Ele não quer ler mensagens, mas escutar a voz de cada um, o temor, a emoção, esse timbre inconfundível que é como música para seus ouvidos.

Jesus nos disse: "Quando você quiser orar, entre no seu quarto, feche a porta e ore ao seu pai que está no escondido; e seu Pai, que vê o escondido, o recompensará". Este ensinamento não perdeu a validez; há coisas que nunca serão superadas pela tecnologia – criada para melhorar a qualidade da nossa vida, mas não para substituir nossas relações pessoais.

Nenhuma rede social pode destruir a autêntica relação com Deus e com as outras pessoas. Não permita que seu contato com Ele dependa de um celular ou computador.

Quer jantar com o Senhor? Participe da Eucaristia. Quer falar com Ele? Ore. Quer visitá-lo vá ao Sacrário. Compartilhe suas experiências com os amigos, mas não se esqueça de Deus nos momentos de alegria. Ele não é um amigo virtual, e sim real, mais real que nós mesmos, mais real que a luz do sol ou o resplendor da lua.

Não podemos ter medo das relações reais, do compromisso, do contato, dessas que precisam de cuidado e alimento e que não acabam com um simples bloqueio virtual. Deus é uma pessoa, não uma energia, nem um desconhecido que se esconde por trás da internet, querendo algo desconhecido de você.

Ele o espera e ama, quer entrar na sua casa e jantar com você. Ele não tem seguidores, mas discípulos; não busca "curtidas", mas aceitação no seu coração; e não deseja milhares de contatos, e sim filhos que acreditem e confiem nele.

Nada do que acontece no mundo virtual pode substituir a verdadeira relação que se estabelece na intimidade da oração, da leitura e da meditação da sua Palavra. Que não fique tudo na rede; que não "pareçamos" discípulos, mas sejamos realmente discípulos.
Por: Juan Ávila Estrada

Fonte: Aleteia

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

VOCÊ SE CONFESSA MAIS NO FACEBOOK QUE NA IGREJA ?

Arena Photo UK


Por que é tão simples revelar a própria intimidade nas redes sociais (mesmo correndo o risco de ser objeto de humilhações e zombaria), mas tão difícil aproximar-se do sacramento do Confissão, no qual provavelmente nem sequer o confessor conseguirá lembrar mais tarde o que ouviu?

O que leva as pessoas a afirmar que não querem contar suas faltas a "outro pecador", mas não ter o menor pudor em falar de todas as suas misérias nas redes sociais?

Será que as redes sociais se tornaram as novas terapias para expiar as culpas? Parece que sim. É como se, de alguma maneira, as pessoas buscassem aprovação para o que fizeram e, assim, aliviassem o peso da consciência, mediante uma mal-entendida solidariedade; ou como se estivessem dispostas a ser chicoteados pela sociedade para "limpar" o peso das próprias culpas.

Mas esta busca equivocada no mundo de hoje tem uma nova proposta em Jesus, por meio do sacramento da Reconciliação, um momento no qual só o Senhor tem acesso à nossa nudez e miséria; nesse momento, não seremos julgados, não haverá aparências, o coração estará descoberto; nesse momento, cada um precisa da sua maior sinceridade, e todas as aparências acabam: só contam a Graça e o perdão amoroso do Senhor.

confissão não é o lugar da repreensão, mas da apreensão; não é o lugar do parecer, mas o ser; não é o lugar do juízo, mas da misericórdia. Nela, entende-se o significado dos braços abertos do Pai celestial; permite-se que as lágrimas limpem a alma, pois elas testemunham o que Deus realiza dentro de cada um para poder viver uma relação íntima e afetiva com ele, experimentando o que significa sentir-se amado de verdade, perdoado, acolhido e não condenado.

Há espaços e momentos da vida em que é tão necessário ser nós mesmos, que não podemos senão estar diante de Deus com tudo aquilo que quisemos ocultar aos olhos do mundo. É então que Ele nos abraça com a ternura que lhe é própria, como um pai que carrega seu filho, e sussurra para nós: "Você não precisa esconder nada de mim, eu simplesmente o amo como você é".

Mas por que não fazer isso diretamente com Ele? Nossas lágrimas escondidas, derramadas no silêncio do nosso quarto, não são suficientes? Por que submeter-se ao exame de um homem que, como todos, também pecou? Justamente porque Deus não quer apenas perdoar, mas também reintegrar à vida da comunidade, da Igreja; porque Ele quer testemunhas da sua obra.

Deus outorgou potestade a esses pecadores para mostrar sua misericórdia, e porque cada um deles, como humano, tem uma palavra de estímulo para ajudar a caminhar. E também porque não são eles, mas Cristo neles quem perdoa. Porque Deus salva o ser humano de forma humana e por meio dos seres humanos. Porque Ele não volta atrás na redenção, para que o mundo entenda que nada humano é alheio a Deus, simplesmente porque Ele se fez humano como nós.

Se esta tarefa tivesse sido confiada aos anjos, seríamos julgados com severidade, pois, como eles não conhecem o que é próprio da natureza humana, lhes seria impossível entender o que fazemos.

O maior milagre que um sacerdote realiza hoje no mundo é ser instrumento da Graça de Deus, para que o pão e o vinho possam se tornar Corpo e Sangue de Jesus e para que, por meio do sacerdote, o perdão de Deus possa chegar aos homens.

Cada dia, o sacerdote opera milagres pelo poder de Deus outorgado em seu ministério. O pecado nos impede de caminhar, cega os sentidos e nos faz agir irracionalmente, contamina nossa vida até fazer-nos sentir nojo de nós mesmos.

O sacerdote é o homem do milagre da reconciliação com Deus, com o mundo. Aqueles que buscam os que têm "poderes" de outro estilo esqueceram que o essencial do seu ser sacerdotal, das suas mãos que curam e salvam, que não precisam levantar um paralítico da cadeira de rodas, mas levantam um pecador da sua prostração moral.

confissão é um tribunal no qual não há fiscais, não há acusadores (salvo o próprio penitente), não há secretários para redigir atas e arquivá-las, nem testemunhas para confirmar ou negar a veracidade de quem se acusa. Há somente um defensor, um advogado: Jesus Cristo.

confissão é o lugar da misericórdia.

Por: Juan Ávila Estrada

Fonte: Aleteia

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

O QUE O PAPA FRANCISCO TEM EM COMUM COM STEVE JOBS ?

Steve Jobs/© Danny Novo


Nas escolas de negócios do mundo inteiro, estudam-se as estratégias que diferentes diretores executivos (mais conhecidos como CEO) utilizaram para chegar ao sucesso empresarial. Há inúmeros casos de diretivos que recuperaram com êxito companhias que estavam falindo. Alguns casos notáveis são Steve Jobs na Apple, Lou Gerstner na IBM, Segio Marchionne na Fiat etc.
 
Como o caso de Steve Jobs na Apple, podemos lembrar de exemplos como o de Anne Mulcahy na Xerox.
 
No final do século passado, a Xerox Corporation parecia estar no topo do mundo do comércio mundial e com produtos tecnologicamente mais avançados que a concorrência. No entanto, em apenas dois anos, esteve a ponto de desaparecer. As vendas e o lucro despencaram, enquanto os rivais igualavam as máquinas de alto nível da xerox a preços mais competitivos.
 
As perdas da Xerox durante o primeiro ano do século 21 somaram um total de 384 milhões de dólares. A dívida aumentou para 18 bilhões de dólares. As ações despencaram de 64 para 4 dólares frente à iminente falência. Em um período de 18 meses, os acionistas da Xerox perderam 38 milhões de dólares. Cerca de 22 mil funcionários da Xerox ficaram desempregados.
 
Anne Mulcahy conseguiu reverter a situação. Em um famoso discurso de 2004, na Stanford Graduate School of BusinessAnne Mulcahy destacou quais foram os segredos do sucesso:
 
Escutar todos os integrantes da empresa, para poder entender os sintomas que a colocaram em uma situação difícil. Um líder não pode se limitar a receber relatórios de diretivos de alto nível ou de nível intermediário.
 
A transparência e a franqueza na comunicação são chaves, porque não apenas fazem tomar consciência da realidade da empresa, senão que, ao mesmo tempo, levam seus integrantes a envolver-se mais.
 
Abordar a crise como uma oportunidade motivadora para a mudança, para a melhoria.
 
Ser capaz de voltar ao ponto de partida e refletir profundamente sobre todos os aspectos, desde a fundação da empresa. Isso facilita saber o porquê e o como de se ter chegado a determinada situação. A solução costuma se esconder no simples.
 
Ser capaz de seguir o instinto, muito além daquilo que a razão nos diz.
 
Ser consciente da importância da cultura organizativa empresarial. É preciso levar em consideração os valores e as práticas comuns dos funcionários da companhia.
 
Orientar-se aos clientes. A relação com os clientes deve ser um pilar fundamental; sem eles, o sucesso da empresa não existe.
 
Manter e crescer a visão da empresa. Ter uma visão clara sobre como a empresa tem de ser no futuro, para motivar e crescer de forma positiva.
 
Ter um bom grau de autocrítica construtiva e veraz. Cercar-se de pessoas que só elogiam não é uma boa estratégia. É muito importante que os funcionários sejam honestos e falem a verdade na frente do seu manager, quando este lhes pergunte sobre o seu trabalho.
 
Ter grande senso de humor. O bom humor relaxa e gera bom ambiente. Isso permite a identificação com a empresa e que os trabalhadores se sintam à vontade com o trabalho durante seu expediente.
 
Se você estudar atentamente esta experiência e cada uma das estratégias mencionadas, surpreendentemente as identificará, sem sombra de dúvida, com este primeiro ano de pontificado do Papa Francisco.
 
Permitam-me fazer um paralelismo. Quando Jorge Bergoglio foi eleito como CEO da empresa mais longeva da história, a Igreja Católica não passava pelos seus melhores momentos. Atravessava uma profunda e arraigada crise. O produto que ela oferecia havia perdido muito terreno a favor de competidores. Certos escândalos e uma má política de comunicação corporativa afastavam os clientes, e a força das vendas se tornava cada vez mais difícil.

Além disso, as finanças eram um caos, não isentas de opacidade e suspeitas de corrupção. A divisão estava instalada no próprio conselho administrativo. Para piorar, o CEO anterior havia acabado de renunciar ao cargo, algo que não ocorria há cerca de 600 anos, e parece ter sido por sugestão do presidente e fundador da empresa.
 
Em um ano, o novo CEO mudou a política de comunicação corporativa, está solucionando os escândalos, melhorou a gestão e a proximidade com o cliente, deu um novo impulso às vendas, conferiu transparência às finanças e está facilitando a unidade da empresa.
 
Em apenas 12 meses, parece que o panorama da multinacional Igreja Católica mudou radicalmente. Sob o comando do novo CEO,Papa Francisco, a empresa dá sinais de vitalidade. Se repassarmos cada estratégia, descobriremos suas frases e gestos mais notáveis.
 
- Escutar todos os integrantes da empresa para poder entender
 
27 de novembro de 2013, na Evangelii gaudium: “O pregador deve também pôr-se à escuta do povo, para descobrir aquilo que os fiéis precisam de ouvir. (...)O maior risco dum pregador é habituar-se à sua própria linguagem e pensar que todos os outros a usam e compreendem espontaneamente. (...) Hoje mais do que nunca precisamos de homens e mulheres (...) para, no meio de todos, defender as ovelhas a nós confiadas dos lobos que tentam desgarrar o rebanho. Precisamos de nos exercitar na arte de escutar, que é mais do que ouvir”.
 
- A transparência e a franqueza na comunicação
 
Em outubro de 2013, o Vaticano aprovou a lei da transparência financeira. Em maio de 2014, o Papa Francisco pediu “coragem e determinação” ao novo Conselho para a Economia do Vaticano, de recente criação, e exortou: “Este percurso não será simples e exige coragem e determinação. (...) O Conselho para a economia desempenha um papel significativo neste processo de reforma. (...) Não devemos sair deste caminho. Transparência, eficiência. Tudo com este objetivo”.
 
- Abordar a crise como uma oportunidade motivadora
 
Em 1º de janeiro de 2014, no Dia Mundial da Paz, o Papa disse: “As sucessivas crises econômicas devem levar a repensar adequadamente os modelos de desenvolvimento econômico e a mudar os estilos de vida. A crise atual, com pesadas consequências na vida das pessoas, pode ser também uma ocasião propícia para recuperar as virtudes da prudência, temperança, justiça e fortaleza”.
 
- Ser capaz de voltar ao ponto de partida
 
Papa Francisco faz alusão constantemente à pobreza do Evangelho como ponto de partida para a reforma da Igreja Católica.
 
- Ser capaz de seguir o instinto
 
Em maio de 2014, o Pontífice disse: “Quem somos nós para fechar as portas ao Espírito Santo?”. São muitas as referências que ele faz ao Espírito Santo como promotor de que a Igreja saia do seu egocentrismo.
 
- Ser consciente da importância da cultura organizativa empresarial
 
Papa Francisco faz referência constante à atitude dos católicos para reformar a Igreja. Em julho de 2013, pediu que os jovens “fizessem bagunça” para levar a Igreja às ruas: “Quero que saiam, quero que a Igreja saia pelas estradas, quero que nos defendamos de tudo o que é mundanismo, imobilismo, nos defendamos do que é comodidade, do que é clericalismo, de tudo aquilo que é viver fechados em nós mesmos. As paróquias, as escolas, as instituições são feitas para sair; se não o fizerem, tornam-se uma ONG e a Igreja não pode ser uma ONG. Que me perdoem os Bispos e os sacerdotes, se alguns depois lhes criarem confusão. Mas este é o meu conselho”.
 
- Orientar-se aos clientes
 
Em 27 de março de 2013, em sua primeira audiência pública, ele disse que a Semana Santa significa “sair de nós mesmos para ir às periferias, ao encontro dos mais afastados, os esquecidos e daqueles que precisam de compreensão, conselho e ajuda”.

- Manter e crescer na visão da empresa
 
Em 16 de março de 2013, em seu primeiro encontro com os jornalistas, o Papa Francisco desabafou: “Como eu gostaria de ver uma Igreja pobre e para os pobres!”.
 
- Ter um bom grau de autocrítica construtiva e veraz
 
Em janeiro de 2014, ele pediu “menos monsenhores e mais pastores com o cheiro das ovelhas”.
 
- Grande senso de humor
 
Em março de 2014, após os exercícios espirituais, explicou que “todos nós somos pecadores, mas temos o desejo de seguir Jesus mais de perto, sem perder a esperança na promessa e sem perder o senso de humor, e às vezes cumprimentando de longe: ‘Obrigado, Pai’”.
 
São inúmeras as histórias curiosas e simpáticas presentes nas intervenções do Papa Francisco. Ele chegou até a dar passagem ao rei Juan Carlos I, com a frase: “Os coroinhas primeiro”.
 
Em maio de 2013, disse: “Às vezes, estes cristãos melancólicos têm cara de pepinos em conserva, ao contrário das pessoas alegres que têm uma vida bela”.
Por: César Nebot

Fonte: Aleteia

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015



sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

A EVANGELIZAÇÃO PELOS NOVOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO

Dom Cláudio Maria Celli

A segunda palestra do primeiro dia do Curso Anual dos os Bispos do Brasil, em 27 de janeiro, com o tema “Comunicação a serviço da comunhão”, foi ministrada pelo presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, do Vaticano, Dom Claudio Maria Celli. 

O arcebispo analisou a comunicação na Igreja Católica e a sua relação com os avanços tecnológicos desta área. O documento base usado foram as cartas “Inter Mirifica” e “Evangelii Nutiandi”, do Papa Paulo VI, que foram, segundo Dom Celli, a primeira abertura da Igreja Católica para a comunicação, como se entende hoje. 

De acordo com as cartas, “a Igreja é depositária da Boa Nova, que há de ser anunciada. É o conteúdo do Evangelho e, por conseguinte, da evangelização, que ela guarda como um depósito vivo e precioso, não para manter escondido, mas sim para comunicar”. 

Dom Claudio destacou que “comunicar é uma dimensão profundamente humana. Quando eu falo, comunico algo meu para o outro, não é apenas uma troca de informação”, disse. 

O arcebispo alertou para a necessidade da Igreja acompanhar os avanços tecnológicos para se relacionar com os jovens. Por exemplo, a internet, segundo ele, não é uma ferramenta de comunicação, e sim um meio, um ambiente onde a Igreja deve estar presente e evangelizando. “Nós, discípulos do Senhor, temos a missão de dar testemunho dos nossos valores”, ponderou. 

Para o arcebispo emérito do Ordinariato Militar do Brasil, em Brasília (DF), Dom Osvino José Both, a Igreja no Brasil se comunica de forma eficiente e abrangente. O que falta saber, conforme atentou, é se este processo está sendo orientado com o objetivo certo. 

“A Igreja está adiantadíssima. Veja quantas rádios e TVs católicas nós temos no Brasil. Elas são sustentadas, a muito custo, pelo povo brasileiro. 

Agora vem o grande desafio: nós, enquanto cristãos, estamos usando esses meios para evangelizar?”, disse. 

Para o vigário episcopal para a Vida Consagrada na Arquidiocese do Rio, Dom Roberto Lopes, a comunicação não é tão eficiente porque muitos sacerdotes têm medo dos novos meios. “Nós precisamos nos adequar, para dar uma resposta de evangelização ao mundo moderno”, alertou. 

Dom Roberto citou nomes que, segundo ele, servem de inspiração, como: Bento XVI, o primeiro Pontífice a usar a rede social “Twitter” para se comunicar com os fiéis, e o Papa Francisco, que deu continuidade a esta abertura. 

Também para Dom Francisco de Assis Dantas de Lucena, da Diocese de Guarabira, na Paraíba, o receio atrasa os avanços da Igreja nos novos meios de comunicação, mas a palestra serviu para ensiná-los a usar estes meios de uma maneira hábil. 

Por exemplo, é uma nova forma de “levar as pregações, as homilias e catequeses para os fiéis”, destacou Dom Francisco. 

Para o bispo auxiliar da Arquidiocese do Rio, Dom Antonio Augusto Dias Duarte, debater o assunto comunicação é muito positivo. Para ele, “os meios de comunicação têm extrema importância como fator de união dos homens de nosso tempo, para promoção do convívio fraterno e ação comum”. Dom Antonio acredita que a missão da Igreja neste contexto é saber transmitir a cultura católica por meio de testemunhos de vida e com a utilização das redes sociais, sempre pautadas pelos ensinamentos evangélicos. 

A temática da comunicação social foi discutida pela primeira vez no Concílio Vaticano II, cujos documentos são aprofundados desde 2011 no curso, promovido pela Arquidiocese do Rio, que reúne bispos de todo Brasil.

Fonte: Jornal "O Testemunho de Fé"