Na ultima quinta-feira, 12, no Vaticano, o encontro dos presidentes da Comissões Episcopais responsáveis pelos meios de comunicação na Europa. Até o próximo domingo, 15, os bispos se encontrarão com os representantes da redes sociais Facebook, Google, Youtube, Identi.ca e da enciclopédia multilíngüe online livre, Wikipédia. Além disso, um hacker suiço também estará presente nos debates.
Redes sociais, sistemas de busca, compartilhamento de vídeos, microblogues e enciclopédias online são assim trazidos para o centro do debate sobre o tema "A cultura da Internet e a comunicação da Igreja".
Os participantes da assembleia da Comissão Episcopal Europeia para os Meios de Comunicação (CEEM) irão refletir questões como: quais são as implicações da presença da internet para a missão da Igreja? Onde está e qual é a nova cultura veiculada pela internet? Como a internet entrou na pastoral cotidiana das dioceses e das paróquias? Como a Igreja consegue encarnar a mensagem cristã na atual cultura da interatividade?
Os meios de comunicação se tornam sempre mais um espaço social e cultural e os participantes analisarão como a internet muda também as práticas religiosas, sobretudo entre os cristãos. Um sociólogo ajudará os participantes a compreenderam a relação entre jovens e internet.
"A 'geração web' é, seguramente, a que é mais sensível à presença constante da Internet na nossa vida, para o bem e para o mal", assegura o CEEM.
Por isso mesmo o hacker foi convidado para o encontro, para mostrar esta outra cultura "paralela e geralmente ignorada pela Igreja". Através do testemunho do jovem hacker suíço e de um responsável na luta contra a criminalidade na rede, da Interpol (Polícia Internacional), os participantes tentarão compreender o fenômeno, falando ainda dos limites tecnológicos e jurídicos da internet, além de como defender-se em caso de ataques na rede.
A CEEM é uma comissão especializada do Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE) que acompanha o desenvolvimento da mídia e das comunicações eclesiais, favorece o trabalho das Conferências Episcopais no campo da comunicação e elabora escolhas de política midiática.
Fonte: Da Redação CN, com agências