INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

Olá amigos,

Esse blog é um espaço para a divulgação de notícias de uma forma geral envolvendo todo tipo de matéria sobre a comunicação e marketing católico.

Nos propomos a pesquisar tudo o que existe de matérias sobre a comunicação e marketing católico na web e em outras fontes de comunicação, concentrando-as nessa ferramenta que agora estamos disponibilizando, de forma a facilitar a pesquisa e coleta de informações pelas PASCOM de todas as Paróquias espalhadas pelo Brasil afora. Será também um espaço para divulgação de notícias das próprias PASCOM.

Dessa forma, esperamos que seja um meio onde se poderá encontrar, num só lugar, qualquer matéria publicada que envolva a comunicação e marketing dentro da nossa querida Igreja Católica.

Ajude-nos informando sobre suas atividades, eventos, seminários, encontros, retiros etc, que envolvam os meios de comunicação dentro da sua Paróquia, Vicariato ou Diocese.

Vamos à luta, com a graça de Deus e a força do Espírito Santo, pois COMUNICAÇÃO É EVANGELIZAÇÃO !

Por: José Vicente Ucha Campos

Contato:
jvucampos@gmail.com

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Jornalistas de temas religiosos precisam ter Fé?

Os peritos que participaram do seminário “Informação e religião: a cobertura mediática do fato religioso”, patrocinado pelo British Council e organizado pelo Foro Abraham, definiram o perfil do jornalista dedicado à cobertura da informação religiosa e sustentaram que este deve cumprir, ao menos, algumas premissas como ser fiel, estar bem informado ou tratar os acontecimentos religiosos com rigor.
Na sessão dedicada a “Desafios, dificuldades e perspectivas de futuro no jornalismo sobre religião”, participaram profissionais como o professor de jornalismo da Universidade de Columbia, Ari Goldman; o jornalista de rádio da BBC, Dan Damon, e a subdiretora da Europa Press, Rosana Ribera.
Goldman destacou que para ser redator de religião é importante “ser uma pessoa de fé” pois na sua opinião, diante de um tema espiritual, seja da confissão que for, o jornalista que crê “conhecerá a profundidade dos sentimentos” que implicou no acontecimento.
Por sua vez, Damon se mostrou de acordo com que o jornalista que escreva sobre um tema religioso que não coincide com sua fé, deve “informar-se”. Nesta linha, Goldman explicou que “é possível abrir-se às experiências de outras pessoas, tentar contar as notícias desde a perspectiva do fiel e transcender sua própria personalidade”, ao mesmo tempo em que pediu aos informadores que sejam “honestos, embora haja temas que possam ferir a Igreja”
Por outro lado, considerou que a dimensão religiosa é necessária para explicar aos cidadãos “as motivações” de alguns fatos noticiosos como o conflito no Iraque, o assalto à flotilha de ajuda a Gaza, a perseguição de cristãos na Coréia do Norte e os protestos dos monges budistas na Birmânia.
Neste sentido, acrescentou que “a maior parte das notícias ignoram a dimensão religiosa” e que “simplificam-se os fatos”. “O conflito do Iraque foi tratado como se os iraquianos tivessem deixado de preocupar-se com competir entre os distintos centros de fé religiosa, mas dizer isso, é reduzir os fatos”, particularizou.
Por sua parte, Rosana Ribera sublinhou que para cobrir estes temas será preciso escolher uma pessoa não necessariamente que creia, mas sim “íntegra e informada”.
Ribera ofereceu um decálogo de conselhos para o informador de religião entre os quais se destacam: demandar mais códigos de boas práticas; escolher um jornalista informado; valorizar o espaço que se dedica à informação religiosa e a qual religião; evitar o uso de uma linguagem discriminadora; não potencializar informações sensacionalistas; e recorrer a todas as fontes, inclusive às minoritárias.
Por ACI
Fonte: Site da Comunidade Shalom - Blog Carmadélio