INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

Olá amigos,

Esse blog é um espaço para a divulgação de notícias de uma forma geral envolvendo todo tipo de matéria sobre a comunicação e marketing católico.

Nos propomos a pesquisar tudo o que existe de matérias sobre a comunicação e marketing católico na web e em outras fontes de comunicação, concentrando-as nessa ferramenta que agora estamos disponibilizando, de forma a facilitar a pesquisa e coleta de informações pelas PASCOM de todas as Paróquias espalhadas pelo Brasil afora. Será também um espaço para divulgação de notícias das próprias PASCOM.

Dessa forma, esperamos que seja um meio onde se poderá encontrar, num só lugar, qualquer matéria publicada que envolva a comunicação e marketing dentro da nossa querida Igreja Católica.

Ajude-nos informando sobre suas atividades, eventos, seminários, encontros, retiros etc, que envolvam os meios de comunicação dentro da sua Paróquia, Vicariato ou Diocese.

Vamos à luta, com a graça de Deus e a força do Espírito Santo, pois COMUNICAÇÃO É EVANGELIZAÇÃO !

Por: José Vicente Ucha Campos

Contato:
jvucampos@gmail.com

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Igreja e Comunicação no Brasil: o impulso do Concílio Vaticano II

Em 2011, precisamente no dia 25 de dezembro, celebramos os 50 anos de convocação do Concílio Vaticano II, por João XXIII, através da bula Humanae salutis. Neste ano corrente, é preciso verificar a atualidade desse que é o Vigésimo Primeiro Concílio Ecumênico da Igreja Católica.

A renovação pastoral trazida pelo Vaticano II fez com que a Igreja descobrisse, cada vez mais, a urgência e a necessidade de desenvolver uma atividade evangelizadora que fosse eficaz e que respondesse aos interrogativos, expectativas, preocupações e perplexidades da cultura hodierna. Encontramo-nos imersos num momento cultural fortemente marcado e criado, de certo modo, pela Comunicação, que, nos últimos tempos, adquiriu a grande força de condicionar e estimular o curso da história humana e, consequentemente, também aquele da Igreja Católica.

Devemos dizer aqui também que o período sucessivo à celebração do Concílio Vaticano II representa um dos momentos mais ricos e fecundos da caminhada eclesial, especialmente no Brasil. No caso específico do Brasil, o Concílio foi preparado pela intensa renovação já em ato desde a década de cinquenta. E as relações entre a Igreja Católica no Brasil e a Comunicação se inserem dentro deste quadro de renovação.

Por outro lado, estes são anos bastante turbulentos, pois abarcam um período de profundas transformações tanto do ponto de vista sócio-político-econômico-cultural-ético, como do ponto de vista eclesial, não sem uma forte e grave influência da Comunicação.

É sabido como a repercussão do Concílio Vaticano II na América Latina foi intensa. O Brasil não ficou à margem desta grande movimentação. Pelo contrário, podemos até atribuir-lhe um papel de liderança no Continente, devido a um episcopado lúcido, organizado e atuante, como também a um povo de grande tradição Cristã-Católica e desejoso de encontrar no Evangelho uma motivação e um sustento na luta por uma transformação da própria realidade tão sofrida e explorada.

Bispos, presbíteros, diáconos, agentes de pastoral, mulheres e homens de fé estiveram muito envolvidos em toda esta recente história, não só sendo abertos e receptivos às novas ideias e transformações, mas sendo eles próprios operadores ativos deste processo histórico. É, portanto, este um período bastante significativo e fecundo no diálogo entre Igreja e Comunicação.

Impulsionada pelo Concílio, a Igreja Católica tem se esforçado em compreender os novos desenvolvimentos culturais da pós-modernidade e o papel fundamental que a Comunicação desenvolve nesta. Iniciando um processo de nova consciência eclesial, na qual ela seja capaz de criar uma planificação pastoral comunicacional que a coloque em diálogo e salutar debate com a cultura e a sociedade midiática atual (aqui, sem dúvida, insere-se a importância dos mutirões já realizados e do próximo que celebraremos).

Somente assim, Comunicação e Comunhão serão sinônimos, e a Igreja Católica compreenderá os desafios e os interrogativos que lhe são apresentados, oferecendo aquelas palavras de vida eterna que somente Jesus Cristo, o Santo de Deus, pode comunicar e da qual ela é legítima depositária.

Prof. Dr. Pe. Abimar Oliveira de Moraes
Departamento de Teologia PUC-Rio
Fonte: MUTICOM