INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

Olá amigos,

Esse blog é um espaço para a divulgação de notícias de uma forma geral envolvendo todo tipo de matéria sobre a comunicação e marketing católico.

Nos propomos a pesquisar tudo o que existe de matérias sobre a comunicação e marketing católico na web e em outras fontes de comunicação, concentrando-as nessa ferramenta que agora estamos disponibilizando, de forma a facilitar a pesquisa e coleta de informações pelas PASCOM de todas as Paróquias espalhadas pelo Brasil afora. Será também um espaço para divulgação de notícias das próprias PASCOM.

Dessa forma, esperamos que seja um meio onde se poderá encontrar, num só lugar, qualquer matéria publicada que envolva a comunicação e marketing dentro da nossa querida Igreja Católica.

Ajude-nos informando sobre suas atividades, eventos, seminários, encontros, retiros etc, que envolvam os meios de comunicação dentro da sua Paróquia, Vicariato ou Diocese.

Vamos à luta, com a graça de Deus e a força do Espírito Santo, pois COMUNICAÇÃO É EVANGELIZAÇÃO !

Por: José Vicente Ucha Campos

Contato:
jvucampos@gmail.com

sábado, 30 de julho de 2011

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Encontro no Chile irá debater Igreja e cultura digital


A cidade de Santiago, no Chile, acolherá de 17 a 19 de outubro próximo, um congresso sobre Igreja e cultura digital.
O evento é uma promoção do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais e o Conselho Episcopal Latino-Americano (CELAM), através da Rede Informática da Igreja na América Latina (RIIAL), em parceria com a Conferência Episcopal Chilena e a Universidade Católica do Chile, realizarão de 17 a 19 de outubro de 2011 um congresso sobre Igreja e cultura digital. O evento será em Santiago do Chile.
Com o tema “Horizontes e desafios comunicativos para a missão eclesial”, estão convidados bispos presidentes e responsáveis de comunicação e RIIAL das conferências episcopais da América Latina, além de acadêmicos e responsáveis de instituições-chave no mundo digital da Igreja.
Como explica a RIIAL, “a aceleração em que vive o mundo comunicativo já não é, em si, notícia; é um dado da realidade cotidiana que, no entanto, tem uma forte incidência nas pessoas, famílias e países. A Igreja, imersa neste ecossistema cultural em veloz evolução, participa ativamente dele e deseja contribuir para que se desenvolva na justiça, paz e solidariedade, respeitando a dignidade de cada pessoa”.
Em relação aos objetivos, “o congresso se propõe, primeiramente, a conhecer melhor o momento atual da cultura digital, sem ingenuidades, explorando alguns dos seus aspectos mais característicos. Outras metas são “levar adiante uma tecnologia da comunicação à luz do Documento de Aparecida”, e “dar sentido pastoral às várias iniciativas e ferramentas à disposição no imenso cardápio de soluções e aplicações oferecidas por este fenômeno global”.
O congresso estará aberto à participação virtual, por meio do site: http://www.riial.org
Matéria reproduzida do site: http://www.portalum.com.br

Natal sediará próximo Mutirão de Comunicação, em 2013


O 8º Mutirão Brasileiro de Comunicação já tem data e local. Será de 27 de outubro a 1º de novembro de 2013, em Natal, no Rio Grande do Norte.
O anúncio foi feito pelo arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta, ao declarar encerrado, na noite desta sexta-feira, 22 de julho, o 7º Mutirão, realizado desde o domingo, dia 17, na PUC-Rio.
A sessão de encerramento começou pouco às 20h, no Ginásio da PUC, após uma missa presidida por dom Orani, na capela da universidade. No início da sessão, a Irmã Maria Alba fez breve avaliação do Mutirão.

Uma grande equipe veio da cidade de Natal ao Rio de Janeiro para participar e observar a dinâmica do Muticom, já se preparando para acolher o próximo encontro. O coordenador da equipe, padre Edilson Soares Lopes, assistente eclesiástico da Pastoral da Comunicação de Natal, recebeu das mãos de dom Orani um tablet com todas as informações do 7º Muticom.

“Estamos recebendo com alegria esta função para sediarmos o 8º Mutirão que será na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Somos conscientes de que sediar o Mutirão implica um empenho muito grande e o envolvimento de muita gente”, disse padre Edilson. Ele enfatizou que ter consciência de que a responsabilidade do Muticom é da CNBB e que a arquidiocese de Natal fará tudo pelo êxito do próximo mutirão.

Dom Orani agradeceu aos organizadores do 7º Muticom e recordou o compromisso dos participantes. “Espero que todos levem o entusiasmo e a alegria deste Mutirão para suas comunidades. O que aprendemos aqui reverta para o bem de todos e do anúncio de Jesus Cristo”, sublinhou.
eucarística que encerrou o 7° Mutirão Brasileiro de Comunicação foi presidida pelo arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta. Na Igreja do Sagrado Coração, na PUC-Rio, os participantes já sentiam falta das atividades e orações realizadas nos seis dias de evento.
Ao iniciar a missa com vésperas, Dom Orani agradeceu a oportunidade de acolher o Muticom que rendeu muitos frutos. Segundo ele, além dos marcos diferenciais deste mutirão, no sentido de oficinas e conteúdo, também as orações foram constantes. Ele lembrou que as atividades começavam sempre com a oração das Laudes, ao meio dia era transmitido diretamente do Santuário do Cristo Redentor o Ângelus e, o dia era encerrado com a celebração da eucaristia.
Durante a homilia o arcebispo destacou a celebração de Maria Madalena. Segundo ele, quando a Igreja convida para uma nova evangelização, todos que trabalham com a comunicação são chamados a transmitir a alegria da certeza do Senhor ressuscitado. E por isso, o comunicador deve ser uma pessoa feliz.
- Temos a alegria de celebrar essa eucaristia dentro da conclusão do mutirão, celebrando Maria madalena. Cristo vive e nós somos testemunhas. Aquilo que faz com que não desanimemos é justamente o grande envio que recebemos neste mutirão. Nós ouvimos muitas coisas nesses dias, técnicas, mídias sociais, a dificuldades da Igreja na mídia interna e externa. A Palavra de Deus que ouvimos agora nos diz que somos sempre chamados a voltarmos ao inicio, afirmou.
Durante o ofertório, representantes de todas as dioceses do país levaram bandeiras de seus Estados e objetos que representam os meios de comunicação. Ao final da celebração, Dom Orani agradeceu novamente a participação de todos no Muticom e convidou os presentes para a cerimônia de encerramento realizada no ginásio da universidade.

Coletiva Final
 
Às 16:30h, no bloco Kennedy, da PUC-Rio, aconteceu a última coletiva de imprensa do Muticom. O evento contou com a participação do arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani João Tempesta; do coordenador geral do Mutirão, padre Omar Raposo e do diretor acadêmico do Muticom, professor Miguel Pereira.

Segundo dom Orani, este Muticom foi definido como "democrático com a informação", graças à transmissão via internet de todas as conferências e algumas oficinas. “Além disso, essa reunião de pessoas serviu como facilitador para que acontecese outras reuniões, como a da Signis-Brasil, da Pastoral da Comunicação de vários Regionais e da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação”.

Já o diretor acadêmico do 7º Mutirão Brasileiro de Comunicação, Miguel Pereira, fez o balanço final, com todos os números do encontro. Segundo informou, foram ao todo 1237 pessoas circulando no campus da PUC-Rio exclusivamente para o Mutirão. “Do número total, 294 eram jornalistas; 540 participantes; 162 estagiários; 124 expositores e 117 professores e conferencistas. Além disso, as oficinas temáticas chegaram a cerca de 80, oferecendo aulas práticas e teóricas sobre as diferentes atividades dos profissionais de comunicação

Especialistas falam da representação da felicidade nos processos comunicativos
Durante a manhã, aconteceu o painel “A representação da felicidade nos processos comunicativos”, com os conferencistas Jurandir Freire Costa, psicanalista e professor do Instituto de Medicina Social da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ); padre Jesus Hortal Sanches, professor do Departamento de Teologia da PUC-Rio e o sociólogo Marcelo Ramos.

Falando sobre “Autorrealização e o envolvimento com o outro”, o sociólogo Marcelo Ramos destacou uma pesquisa sua chamada “Happiness Brasil: a cultura material da felicidade”. Nesta pesquisa, Marcelo entrevistou homens e mulheres, de 15 a 65 anos de idade, em oito capitais. Ao todo foram 64 participantes. A pesquisa propõe a elaboração de um diário de felicidade. Os participantes registram por escrito e por foto, em três momentos durante um período de um mês. Ao final, o pesquisador e sociólogo se disse surpreso com a pesquisa.

“Com essa metodologia de pesquisa faz com que o pesquisado seja seu cronista. Toma o lugar do antropólogo. O que mais me chamou a atenção foi que a felicidade passa a ideia de que é vendida, e isso me impressionou”, explicou Marcelo Ramos.

O psicanalista Jurandir Freire Costa falou sobre a “Experiência da imanência e da transcendência num mundo diverso e mutante”. Jurandir afirmou que a busca da felicidade está tornando a sociedade atual “paranóica”, sem saber para onde ir ou pra onde chegar.

“A sociedade atual, na busca da felicidade, sofre. Sempre está faltando alguma coisa. Temos uma obsessão cotidiana. Vivemos uma sociedade punitiva, restritiva, depressiva e preconceituosa. Vivemos num tempo sem paixão e compaixão. Vivemos uma sociedade de consumo, que visa o lucro e que é imoral. Estamos vivendo um mundo de leviandade social, de desastres ecológicos, ou seja, estamos dançando a beira do abismo. Temos que começarmos a mudar os paradigmas sociais já”, exclamou o psicanalista.

O professor definiu o termo felicidade em dois aspectos. “A felicidade é material ou palpável e transcendente”.

Além disso, Jurandir Freire afirmou que a busca da felicidade passa pelo transcendente, que é o encontro com Jesus Cristo, e que o papel da Igreja é muito importante nesse processo. “Não há uma fórmula para se chegar à felicidade, mas sei passa pelo gozo interior, espiritual e físico. E nisso a Igreja é fundamental, o contato e a experiência com Cristo”, disse.

 Padre Jesus Hortal Sánchez

Com o tema: “A vida como princípio fundamental da dignidade humana”, o padre Jesus Hortal Sánchez fez um paralelo de felicidade encontrado nos livros e escrituras cristãos. Mostrou como são retratadas as formas de felicidade contidas na bíblia e em outros livros.

O teólogo citou por várias vezes o livro do Apocalipse, explicando suas figuras de linguagem, demonstrando que a felicidade está contida, de várias formas, nas mais diversas ocasiões, por piores que sejam.

“A felicidade esta em Cristo Jesus, em Deus, nosso Pai, e na redenção dos justos. A bíblia é um instrumento divino que demonstra que há salvação e, consequentemente, felicidade na busca do transcendente, que é Deus”, disse o padre Jesus Hortal Sánchez.

Uma autêntica comunicação com diversidade e mobilidades
Ganhador do prêmio Margarida de Prata em 1982, entre outros, o filme “Eles não usam black tie”, de Leon Hirsman foi exibido no painel 2, na manhã de sexta-feira, 22 de julho, no último dia do 7º Mutirão Brasileiro de Comunicação, na PUC-Rio. Baseado na peça do mesmo nome, de Gianfrancesco Guarnieri, o filme retrata a eterna luta do mundo operário por um tratamento digno, que envolve melhores salários e respeito ao ser humano.
No elenco, o próprio autor, além de consagrados nomes como Fernanda Montenegro, Carlos Alberto Ricelli, Beth Mendes e Milton Gonçalves, esse último, presente nos debates que aconteceram após a exibição. A preocupação com o indivíduo está entre as temáticas presentes no filme, que traz o universo sindical para as telas ao apresentar os conflitos dos operários e seus familiares, traduzido a emoção em estado puro.
A interpretação de Guarnieri, chefe de família e operário da fábrica que entra em greve, é sublime, quando encontra resistência ao passar para o filho valores fundamentais, hoje pouco utilizados, como solidariedade e compaixão.
O ator Milton Gonçalves, que no filme interpreta um dos operários, conversou com os participantes do Mutirão, mediado pelo professor da PUC-Rio, Flavio Kactuz, sobre a peça que originou o filme, e sua formação no Teatro de Arena nos anos 50. Gonçalves contou, com extrema leveza e simplicidade, a sua história de vida: a trajetória após sair do interior de Minas, a passagem no grupo escolar; o incentivo da mãe para aprender através do cinema e a dor de sofrer com o preconceito na nossa sociedade.
Com uma prodigiosa memória, Milton Gonçalves relembrou todas as pessoas importantes em sua trajetória de vida: Augusto Boal, Vianinha, Flavio Migliacio, Otavio Graça Melo,entre outros. Se declarou brasileiro, negro, descendente de africano e arrancou muitos aplausos ao sugerir:
- Temos que invadir todos os lugares, universidades, e colocar lá em Brasília um negro honesto, disse Milton.

O ator foi questionado sobre o limite entre o personagem e a personalidade. Explicou que em todos os personagens busca coerência e que gostaria de levar para o palco o povo brasileiro. Ele lamentou a dificuldade e o custo do filme nos dias de hoje e sublinhou a precariedade das salas de exibição no território nacional diante das novas tecnologias.
Um pouco da história do cinema e do teatro do nosso país foi revivida nessa manhã, através da trajetória da própria vida do ator Milton Gonçalves. Wallace Guedes, da Paróquia São Francisco de Assis, em Comendador Soares, Nova Iguaçu, adorou o painel e estava aflito para levar os conhecimentos adquiridos para a sua comunidade.
-Sou o único representante da paróquia aqui no Mutirão e tenho a responsabilidade de passar tudo para os outros. Parece até que o filme retrata a nossa época, mas foi há 20 anos, exclamou.
O painel revelou a autêntica comunicação de uma vida inteira, com diversidades e muita mobilidade.

Público avalia o 7º Mutirão Brasileiro de Comunicação
O 7º Mutirão Brasileiro de Comunicação (Muticom), que ocorreu na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), contou segundo a organização do evento, com a participação de mais 1200 pessoas.
Alguns participantes deram os seus depoimentos à assessoria de imprensa da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O Mutirão foi considerado um sucesso, principalmente por conta dos profissionais escolhidos na participação dos painéis e oficinas.

O professor da PUC-Rio, Miguel Gomes, que é um dos organizadores do Muticom, destacou a reação do público que considerou muito boa a estrutura disponibilizada durantes esses seis dias de Mutirão. “Acolhemos gente de todo o Brasil, em vários níveis de conhecimento e de formação. Pra gente da PUC foi um grande prazer recebê-los, além disso, o desafio foi enorme em montar essa estrutura e poder agradar ao visitante. Acho que alcançamos o que nos propusemos fazer e considero que foi muito bom o 7º Mutirão Brasileiro de Comunicação”, destacou.

A fonoaudióloga e participante da Pastoral da Juventude de Nova Iguaçu (RJ), Priscila Arruda, diz que sentiu falta de algumas atividades ou oficinas práticas, como por exemplo, rádio, web ou TV, mas que de forma geral, o Muticom superou suas perspectivas. “Foi muito bom”, falou.

Para o padre da diocese de Taubaté (SP), Jaime Lemes, a experiência do Muticom foi “muito rica”. “As exposições durante os painéis, a partir do tema proposto para o 7º Muticom, 'Comunicação e Vida: Diversidade e Mobilidades', foram bastante profundas e provocativas. Os painelistas souberam discutir a temática com clareza e dinâmica, de modo que mesmo os assuntos mais complexos não ficaram massantes. As oficinas foram momentos oportunos de aprendizado prático e de troca de experiências. De fato, todo o evento proporcionou a vivência da comunhão-comunicação na diversidade, com a participação de pessoas de todas as partes do Brasil, com as suas experiências de fé e de comunicação no serviço ao reino de Deus. Valeu apena!  Espero que todos tenham tirado muito proveito”, disse.

“Participar do Mutirão Brasileiro de Comunicação enriquece o processo comunicativo iniciado na nossa diocese, Guanhães (MG). Os painéis, conferências e as atividades culturais do Muticom trouxeram novidade para o dia a dia do serviço da pastoral da comunicação”, destacou Luís Carlos Pinto, agente da Pastoral da Comunicação de Guanhães (MG).

O jovem Darlei Alves, da diocese de Três Rios (RJ), deixou uma sugestão aos organizadores do próximo Muticom, que será em Natal (RN), em outubro de 2013. “Este encontro foi muito bom, mas a divisão de horários deve ser repensada por conta das ótimas palestras e oficinas, que muitas vezes acontecem simultaneamente em vários lugares”.

Já Marlene Medeiros, de Palmas (TO), ficou “encantada” com toda a estrutura oferecida pela PUC-Rio. Além disso, ela elogiou a abordagem comunicacional proposta por esse Mutirão. “Descobri aqui no Rio de Janeiro uma nova forma de fazer comunicação. Graças ao Muticom, aprendi muita coisa que me fará colocar em prática novas formas de comunicar e de mostrar as atividades de minha diocese”.
 
Secretários paroquiais: Embaixadores da Igreja
No último dia do 7˚ Mutirão Brasileiro de Comunicação (Muticom), a oficina “Secretarias acolhedoras e eficazes” foi uma das que teve maior destaque. Direcionada para secretários e secretárias paroquiais, o encontro foi ministrado pelo Vigário Paroquial de Nossa Senhora da Paz, Vigário Forâneo do Vicariato Sul e Professor da Escola de Fé Luz e Vida, Padre Ramon Nascimento da Silva.
Com o objetivo de refletir sobre o trabalho já desenvolvido e formar os profissionais que trabalham nas secretarias paroquiais, a oficina contou com a participação de pessoas de vários Estados do Brasil, inclusive do Bispo da Diocese de Guarapuava, no Paraná, Dom Antônio Wagner da Silva.
Durante sua exposição, Padre Ramon falou sobre o atendimento ao público, as dificuldades e vícios, e a ação correta que um bom secretário deve ter. Além disso, o Sacerdote explicou como deve ser feita a confecção e o arquivamento de documentos paroquiais e de processos matrimoniais.
Segundo Padre Ramon, o secretário(a) paroquial é responsável pela promoção da interação entre as pastorais e movimentos, e entre a Igreja e o povo. Para o Sacerdote, os profissionais da área devem ter a consciência de que já não representam a si mesmos, mas a Igreja.
- O secretário e a secretária devem ter identificação com a fé, pois eles trabalham com o Sagrado. Eles têm um peso para a comunidade e são embaixadores da Igreja, principalmente do Padre, pois representam toda uma paróquia, uma comunidade, afirmou Padre Ramon.
Seguindo a proposta do tema do Muticom, de se falar e trabalhar a comunicação de uma forma mais ampla, percebendo sua diversidade e pensando nas mobilidades, a formação e capacitação para os secretários(as) é um grande desafio, pois eles são os primeiros a realizar a comunicação com as pessoas que procuram a Igreja.
- É um grande desafio estar aqui palestrando para os secretários e as secretárias paroquiais, porque é uma tentativa de a gente ajudar exatamente aquelas pessoas que têm a função de comunicar no primeiro momento. E nós estamos aqui, nesse desafio, também para aprender, porque quando nós vamos falar para os outros, nós aprendemos muito mais. Essa oficina é um convite para a gente despertar para essas coisas e ajudar os outros a melhorar o seu serviço, disse Padre Ramon.
Seguindo a orientação do Sacerdote, que durante a oficina falou que os secretários(as) paroquiais devem conhecer a Catequese da Igreja Católica e o Código de Direito Canônico, os participantes sugeriram que seja realizado um curso a nível arquidiocesano para uma formação mais ampla e específica sobre os documentos, confirmando assim um dos objetivos do 7˚ Muticom, gerar interação, comunicação e conhecimento.
Fonte:  CNBB / Arquidiocese do RJ
Matéria reproduzida do site:  http://www.portalum.com.br

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Personagem católico chama a atenção na nova série de Spielberg sobre alienígenas

Nossso Blog, sempre denuncia situações, publicidades e filmes que desrespeitam a nossa fé católica. Mas não se abstém de elogiar e comentar positivamente, quando acontece o contrário, ou seja, quando, no caso particular, um filme, trata a nossa fé com respeito e dignidade. É o que acontece na série Falling Skies. 
Por isso, parabéns ao Steven Spielberg pela série que está estreando nos EUA e aqui no Brasil. Vamos a reportagem da ACI.
   
NOVA IORQUE, 20 de julho de 2011.

Estreou-se nos Estados Unidos há poucas semanas a mais recente e ambiciosa série de ficção científica para a televisão produzida por Steven Spielberg que leva o título de "Falling Skies". Nesta historia sobre a luta entre alienígenas e humanos, o personagem de uma jovem católica que usa sua fé como arma para sobreviver chamou a atenção da imprensa.

O argumento de "Falling Skies" sobre a vida na terra seis meses depois de um ataque alienígena não é novo nem original, mas sendo um produto de Spielberg colhe êxitos de audiência.

Conforme informa o site ReligiónenLibertad.org (ReL), "a ação tem lugar principalmente em uma irreconhecível Boston, e dentre todos os protagonistas destaca-se um personagem de certo modo insólito no panorama das produções televisivas".

"Trata-se de Lourdes, uma jovem de 17 anos, intelectualmente brilhante, estudante de Medicina, de origem mexicano, bonita e, como assinala Greg Sisk em sua análise dos capítulos emitidos, ‘aberta e explicitamente católica’. O seu próprio nome indica uma esperança sobrenatural", destaca o site sobre o papel interpretado pela atriz de raízes latinas Seychelle Gabriel.

Chama a atenção que "as cenas nas que Lourdes expõe sua fé estão intencionalmente bem tratadas". Do primeiro capítulo, o personagem mostra sua fé com naturalidade. Em uma cena atrasou-se do grupo porque se deteve em uma igreja para rezar e defende suas convicções ante as gozações dos demais.

Quando Lourdes alcança o grupo, uma de suas companheiras na ficção ri dela e lhe diz que a próxima vez que se ajoelhe para rezar peça a Deus um bombardeiro. Lourdes responde com claridade: "Eu não rezo a Deus para pedir-lhe coisas. Não acredito que as coisas funcionem assim". Karen lhe pergunta então para quê ela reza. "Peço a Deus que me mostre o que posso fazer por Ele", responde Lourdes.

A jovem oferece ao grupo de sobreviventes a contribuição da sua fé junto à sua incipiente experiência clínica. "Em uma cena de outro episódio, sentam-se a comer e é ela quem se persigna para dirigir a bênção da mesa. A câmara se dirige então ao chefe militar do grupo, um homem duro que perdeu a sua família durante a invasão e que costuma expressar-se de forma bastante cínica... mas que murmura com ela a oração", informa ReL.

"A religião, e em particular a fé católica, esteve sempre muito presente nas produções de Spielberg, em algumas ocasiões misturada com interpretações de corte esotérico, em outras com críticas indiretas, mas algumas vezes também com uma seriedade e respeito incomuns em outros cineastas. Falling skies parece figurar, ao menos até o momento, entre estas últimas", indica
.

Fonte: www.acidigital.com

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Igreja: “Invadamos” o ciberespaço com a força da verdade de Cristo e da Igreja.

Heidi Schlumpf - National Catholic Reporter
Quando se trata de redes sociais, alguns católicos são lentos para clicar no botão “curtir”. Ao ler as manchetes recentes, você poderia pensar que a Igreja está aderindo às tábuas de pedra: “Facebook e o cristianismo são uma má combinação, adverte paróquia” e “Igreja do Alabama proíbe redes sociais para menores”.
Mas, para cada Igreja de João Câncio, uma paróquia de Chicago cujos líderes alertaram para os perigos do Facebook em seu boletim de abril, há uma Igreja de São Patrício, uma paróquia de Chicago que usa o Facebook e o Twitter para informar os mais de 2 mil seguidores sobre o seu próximo festival de verão e outros eventos.
E embora as políticas contra o fato de professores e estudantes se adicionarem nas redes estejam se tornando comuns nas escolas católicas e públicas,  até mesmo o Papa Bento XVI tem seu próprio canal no YouTube para se conectar com os jovens católicos.
Pouco conhecida pela velocidade com que adota a tecnologia moderna, a Igreja está decida mas lentamente juntando-se às massas nos sites de redes sociais como Facebook, MySpace e Twitter. Existem hoje mais contas de rede social do que pessoas no mundo, e milhares pertencem a clérigos, irmãs, paróquias, escolas, publicações e outras organizações católicas.
“Usados corretamente, os sites de redes sociais podem ajudar os católicos a se comunicar e a construir comunidade”, diz Lisa Hendey, que dá oficinas sobre as novas mídias católicas e que estava entre os 150 católicos de todo o mundo convidados para um encontro para blogueiros no Vaticano em maio.
“Muitas das nossas paróquias, infelizmente, são lugares onde as pessoas aparecem no domingo de manhã e depois, durante o resto da semana, jamais pensam sobre sua conexão com a Igreja”. Hendey contou que 360 pessoas se conectaram para uma webconferência sobre Ministério Digital e Mídias Sociais no dia 26 de abril. “O uso dessas ferramentas realmente vai nos ajudar a trazer um senso de comunidade que pode inspirar e conduzir os fiéis mais em direção a Deus e a uns aos outros nos outros seis dias da semana”.
O painel online foi promovido pela Ave Maria Press em associação com a Conferência Nacional de Lideranças Catequéticas e a Associação Nacional para o Ministério Leigo.
Simplesmente hospedar um site atualizado de uma paróquia ou de outra organização católica não é mais suficiente, afirma Hendey. Com relativamente pouco investimento financeiro e voluntários ou funcionários de tempo parcial e especialistas em tecnologia, as paróquias poderiam e deveriam se conectar e promover a si próprias no Facebook e noTwitter, oferecendo vídeos e áudios online no YouTube ou em outros sites, compartilhando fotos entre os membros do Flickr ou de um site semelhante, e enviando malas-diretas e textos para seus membros que têm telefones inteligentes.
Se isso soa como algo esmagador, não é preciso ter medo, diz Hendey, que coordena todas as atividades citadas acima, não só para sua paróquia (como uma funcionária de nove horas semanais), mas também para o seu próprio ministério, CatholicMom.com. A chave é usar ferramentas que ajudem a agilizar e organizar seus contatos e informações. Assim, o tempo online não nos afasta da família e da oração.
“Essas tecnologias são ferramentas, e não brinquedos”, disse ela. “Você não vai me encontrar jogando Farmville no Facebook. Quando eu estou presente nesses lugares, é como parte das minhas responsabilidades profissionais para com a minha paróquia e o ministério que eu administro”.
Em vez de apenas entrar no Facebook, as paróquias deveriam primeiro criar uma equipe para desenvolver um plano e metas para seu uso das mídias sociais, aconselha Hendey. A equipe deve avaliar como essas tecnologias se encaixam no esquema de comunicação e de evangelização em geral da paróquia ou do grupo, acrescenta.
Se alguns paroquianos ou líderes da paróquia estiverem relutantes, lembre-os que até mesmo o papa defendeu o uso das mídias sociais no ministério em suas recente mensagens para o Dia Mundial das Comunicações. “Este é um presente para geekscomo eu”, disse Hendey. “É com essa motivação que os ministros digitais avançam no uso da comunicação social”.
Recomendações
Hendey tem inúmeras dicas para os iniciantes em mídias sociais. Entre as recomendações de software: Blogger ou o WordPress para blogs ou sites; HootSuite ouTweetDeck para postagem múltipla; Vimeo ou GodTube para vídeos; libsyn.compara podcasting; Ustream para streaming de vídeo e flockNote para textos.
Outros conselhos: use as mídias móveis, de modo que você possa postar do seu telefone, agendar posts previamente e definir o bloqueio de profanidades nas configurações máximas. E não use as mídias sociais apenas para postar anúncios. Construa uma comunidade com fotos, vídeos, pedidos de oração. Anuncie eventos, aceite inscrições e depois dê continuidade com pesquisas pós-evento.
Ao contrário dos adolescentes que gostam de se gabar de quantas pessoas os estão seguindo no Twitter, Hendey não se preocupa com números. “Construa relacionamentos, não números”,aconselha. “Essas sementinhas vão crescer. Preocupe-se mais com a qualidade da comunicação”.
Hendey também alertou sobre os potenciais perigos das mídias sociais. Como mãe de dois adolescentes e autora de The Handbook for Catholic Moms [O manual para mamães católicas], ela se preocupa especialmente com o ciberbullying e o assédio online dos jovens.
As organizações católicas devem respeitar a política do Facebook de não permitir a entrada de membros menores de 13 anos e devem ter moderadores duais, não apenas para compartilhar a carga de trabalho, mas também porque dois pares de olhos são melhores do que um para a moderação, diz ela. Eles também devem seguir quaisquer orientações para mídias sociais ou para um “ambiente seguro” da paróquia, da diocese ou da Conferência dos Bispos.
As diretrizes dos bispos sobre as mídias sociais sugerem que os sites católicos postem um “código de conduta”, como o existente em sua página do Facebook, que incentiva a “caridade cristã e o respeito pela verdade” e recomenda o bloqueio daqueles que se recusam a cumprir o código.
Eles também observam que os funcionários ou voluntários da Igreja representam a Igreja, seja em sites “públicos” ou “privados”. “Não há como ser desonesto quando você está online”, disse Hendey. “Você está representando a Igreja e por isso você deve estar ciente não apenas dos desejos do seu próprio pastor, mas da Igreja em geral”.
Ela também acredita que os sites das paróquias e outros sites oficiais católicos devem conter apenas informações que estejam de acordo com o ensino da Igreja. “Para muitas pessoas que visitam o site da sua paróquia ou se conectam com você no Facebook, você pode ser o único contato que elas têm com a Igreja”, disse ela.
Apesar de ser uma defensora animadas das redes sociais no ministério, Hendey reconhece que o tempo online pode prejudicar os outros relacionamentos e o tempo de oração pessoal. “Precisamos prestar atenção para a nossa relação e a nossa vida de fé do mundo real”, disse ela, “não nos tornando tão ocupados com o uso de tecnologia a ponto de negligenciarmos esses relacionamentos ou o relacionamento mais importante, com Deus”.
Fonte: Artigo reproduzido do Site da Comunidade Shalom - Blog Carmadélio

O evangelizando é um comunicador

Mais importante que os meios usados é o comunicador

A Igreja existe para evangelizar, para comunicar a Boa Nova do Evangelho e fazer discípulos de Jesus entre todos os povos. Esta é a missão que o Senhor confiou à Sua Igreja, com a garantia de que Ele estaria com ela [Igreja] até o fim do mundo (cf. Mt 28,19). Obedientes ao mandato de Jesus, os apóstolos, logo após a Ascensão de Cristo, saíram para proclamar a Boa Notícia por todos os lugares (cf. Mc 16,20).

A mensagem de Jesus não é esotérica, isto é, não é para ficar escondida ou reservada a algum grupo de iniciados, a alguma seita ou religião; ao contrário, ela é destinada a todos os povos: "O que vos é dito aos ouvidos, proclamai-os sobre os telhados" (Mc 10,27).
São Paulo, após a sua conversão, compreendeu essa necessidade de comunicar a mensagem do Evangelho de maneira radical: "Anunciar o Evangelho não é título de glória para mim; é, antes, necessidade que se me impõe. Ai de mim, se eu não evangelizar" (I Cor 9,16).

Diante desta urgência da missão, a Igreja não pode deixar de usar os modernos e potentes meios de comunicação, como a imprensa, o rádio, o cinema, a TV, o celular, a internet e outros mais, para comunicar a uma imensa multidão de pessoas a mensagem de Cristo, "o Salvador do homem e da história, Aquele em quem todas as coisas alcançam sua perfeição" (Bento XVI).

Não podemos nos esquecer de que os meios de comunicação são apenas instrumentos para nos comunicar, não são bons nem maus; tudo depende da finalidade de seu uso. Eles não devem substituir o contato pessoal, pois a comunicação  é,  antes de tudo, relação entre pessoas para criar  comunhão, pois o homem é um ser relacional e a comunicação é essencial em sua vida.

Mais importante que os meios usados é o comunicador e  a mensagem que ele transmite.  Aliás, este é o sentido da palavra "comunicação", que vem do latim "communis" e significa "comunidade". Não devemos, pois,  nos isolar das pessoas que estão ao nosso lado, nem querer construir um mundo paralelo, diferente daquele em que vivemos.

Mesmo não tendo os meios modernos de comunicação ao seu alcance, você, discípulo e missionário de Jesus, deve ser um evangelizador, um comunicador, em sua casa, em seu trabalho e na sua vida social.
Dom Raymundo Damasceno Assis
Cardeal arcebispo de Aparecida
Fonte: Canção Nova

SEMINÁRIO DE COMUNICAÇÃO PARA BISPOS

Acontece no Rio de Janeiro na próxima semana

Na próxima terça-feira, 12 de julho de 2011, tem início no Centro de Estudos do Sumaré no Rio de Janeiro, o 1º Seminário de Comunicação para os Bispos do Brasil.
Organizado pelo Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a arquidiocese do Rio, o seminário tem por objetivo oferecer um espaço de reflexão e debate sobre o fenômeno da comunicação, a evolução de seus fundamentos e a natureza de suas práticas. Também apresentar os desafios que esse fenômeno traz para a Pastoral da Comunicação e para a Igreja em geral.
O arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, em carta-convite enviada aos bispos do Brasil, destacou as mídias sociais como ferramentas fundamentais para o anúncio da Palavra de Deus.
“Atrás de nossas mídias estão milhares de pessoas que estão empenhadas, até mesmo com suas próprias vidas, para que a Palavra de Deus seja anunciada e Cristo seja ainda mais conhecido por todos. Tenho certeza de que a missão dos nossos comunicadores fez com que a imagem pública da Igreja diante da sociedade fosse ainda mais trabalhada com a verdade para ser ainda melhor conhecida diante de tantas situações midiáticas hodiernas”, afirma.
Participará do encontro, entre outros, o presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, Dom Claudio Maria Celli, que fará a abertura do evento. O seminário contará também com a participação das principais emissoras de TV e Rádios Católicas do país. O seminário tem encerramento no sábado, 16 de julho.
Fonte: www.zenit.org

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Como evangelizar hoje através das mídias digitais?

Essa é a pergunta de partida para a análise é de James Martin ,SJ, editor de cultura da revista dos jesuítas dos EUA, “America”.

O artigo é uma adaptação de um discurso proferido pelo autor no Dia Mundial das Comunicações de 2010, promovido pela Diocese de Brooklyn.
O termo da indústria para o apelo de um site da Internet é “pegajoso”. Os visitantes (ou os “olhos”) grudam em um site se ele for interessante, vivo, útil, provocativo e atraente em geral. Por outro lado, a “taxa de rejeição” se refere à frequência com que os visitantes iniciais navegam para fora de uma página a um site diferente. Ser “pegajoso” é bom; “saltitante” é ruim.
Quão saltitantes ou pegajosos são os sites católicos? Mais amplamente, como a Igreja está usando as mídias sociais e digitais em sua missão de espalhar o Evangelho? Uma vez que “a Igreja” pode significar muitas coisas, vamos estreitar o tópico: como aqueles que trabalham nas organizações da Igreja deste país estão usando as mídias socias e digitais?
Primeiro, as boas notícias. Nestes dias, quase todas as organizações e dioceses católicas e a maioria das paróquias têm uma firme presença na Web. Disponíveis tanto aos devotos quanto aos duvidosos, esses sites são repositórios de informações úteis. Pode-se verificar editoriais no jornal diocesano, acompanhar o blog do padre (e ler sua última homilia), fazer doações a uma instituição de caridade católica favorita e verificar os horários das missas.Um site atualizado é uma necessidade tão grande hoje quanto um boletim paroquial semanal (ou como costumava ser).
Mais boas notícias: a Conferência dos Bispos dos EUA obteve um grande sucesso no mundo das mídias sociais. Ela possui mais de 29 mil “fãs” no Facebook, onde a conferência às vezes promove concursos de conhecimentos gerais e onde os fãs usam a página para discussões animadas. A conferência também mantém o seu próprio canal noYouTube e frequentemente atualiza seu Twitter.
A má notícia é que diversos sites católicos não têm imaginação, são difíceis de navegar, cheios de links mortos .. No mundo impresso, os editores de revistas são encorajados a redesenhar suas publicações a cada cinco anos. Na Web, a reinvenção acontece mais frequentemente. Se o meio é a mensagem, então a mensagem é que a Igreja muitas vezes é uma retardatária. Mais lamentável do que a aparência é o conteúdo: enquanto os sites da Igreja são repositórios de informação, eles também não são nada mais do que isso muitas vezes. Embora os horários de missa e as informações para doações sejam importantes, um bom site requer mais do que apenas fatos crus. Como os filósofos poderiam dizer, essas são condições necessárias mas não suficientes para a “pegajosidade”.
Grande parte dos bons sites são atualizados diariamente. Se eles querem olhos jovens, então isso é feito várias vezes ao dia. E bons administradores da Web postam não apenas textos, mas também vídeos, podcasts, apresentações de slides e conversas interativas. Senão, ele ou ela não deveriam se surpreender com uma falta de visitantes. Aqueles que se perguntam se é realmente possível atualizar sites diariamente fariam muito bem em lembrar que há muita coisa acontecendo na nossa Igreja. Por isso, não é difícil ser criativo: aponte para os espectadores notícias internacionais da Igreja que de outra forma eles não veriam; faça upload de vídeos de palestrantes católicos; link artigos das suas revistas católicas favoritas (dica); indique novas (ou velhas) obras de arte católicas; e poste a última nota de imprensa do Vaticano.

Muito ocupado?

Muitos funcionários da Igreja podem dizer: “Você está louco? Eu estou muito ocupado!”. Mas não atualizar é como ter um microfone na paróquia que não funciona. Um padre ou um diácono poderiam fazer homilias que coloquem São João Crisóstomo no chão, mas, se ninguém pode ouvi-las, para quê servem? Da mesma forma, se as organizações eclesiais não mantêm um site ou blog vivo, poucas pessoas – especialmente os jovens, que obtêm suas informações digitalmente – irão visitar esses sites e ouvir a mensagem da Igreja, ou mesmo se importar se a Igreja está falando.
De volta às boas notícias: a Igreja oficial entrou no ritmo na blogosfera. O arcebispoTimothy Dolan, de Nova York, bloga religiosamente (trocadilho intencional). O mesmo é feito pelo cardeal Sean O’Malley, OFMCap, de Boston, que complementa seu blog com fotos. A blogosfera é um lugar natural para comunicadores articulados, e há muitos deles na Igreja. Mas os blogs apresentam desafios significativos, como encorajar o diálogo entre os leitores e a construção de uma espécie de comunidade virtual. Dê uma olhada em alguns blogs diocesanos e observe quantos comentários existem: muitas vezes o número é zero.

Por que zero? Muitas vezes, porque o blogueiro posta e depois vai embora. Parafraseando o comentário deTruman Capote sobre Jack Kerouac, isso não é blogar, isso é publicar. Responder aos comentadores incentiva mais pessoas a ler, a postar e a discutir. Essa prática não existe sem seus próprios perigos. É fácil se atolar em e-batalhasteológicas obscuras.
Aceitar e publicar comentários, mesmo aqueles que não se alinham ao ensinamento da Igreja, é outro desafio que exige – além da catequese paciente – a caridade constante. Ainda mais caridade é necessária quando os comentários se tornam ad hominem [contra a pessoa]. In omnibus caritas [em tudo, caridade], como o Beato João XXIII gostava de dizer. É fácil de dizer, mas é difícil fazer quando alguém diz que você é um idiota, um herege (ou ambos), ou que você deveria ser, como alguém disse recentemente a mim de verdade, sumariamente laicizado.

Duvidando dos “odiadores”

Uma área onde a relação da Igreja institucional com a mídia digital está se dando mal é na sua própria leitura de blogs. Podemos prestar muita atenção àqueles que são chamados de “odiadores”. Não poucos bispos, administradores, teólogos, pensadores, escritores, padres, irmãos e irmãs católicos têm sido vilipendiados sem nenhuma boa razão em blogs católicos, cuja razão de ser é policiar, condenar e atacar. Alguns sites parecem ter se configurado como um magistério baseado na Internet, mesmo quando os inquisidores têm pouco ou nenhuma perspicácia teológica. Afinal, na Internet, ninguém sabe que você não é Hans Urs von Balthasar.
Às vezes, esses ataques pingam por toda a Web e encontram seu caminho à escola católica onde os alvos dos ataques trabalham, à universidade onde eles ensinam ou à diocese em que eles ministram. Portanto, uma ressalva: não acredite em tudo o que você lê na blogosfera. Lembre-se que os autores de alguns blogs chamados católicos nem sempre são confiáveis. É melhor checar com o sujeito do ataque.

Linguagens e modalidades

Voltemos a como a Igreja pode utilizar melhor as mídias digitais para difundir o Evangelho. Com relação às mídias (um pouco) mais recentes, a Igreja ainda está brincando de esconde-esconde. Isso é compreensível: os funcionários da Igreja são pessoas ocupadas. Mas a falta de atenção pode dar a impressão involuntária de que a Igreja considera o Facebook, o YouTube e o Twitter como algo abaixo deles ou inerentemente risível. “Você tuíta?”, perguntou-me um padre recentemente. “Para quê?”. Quando eu lhe disse que eu posto homilias de 140 caracteres todas as manhãs, ele revirou os olhos.
Minha resposta foi esta: a Igreja quer seriamente chegar aos jovens? Refiro-me a pessoas que são realmente jovens – não apenas abaixo dos 50, mas com menos de 25 anos – homens e mulheres jovens na faculdade ou no ensino médio. A Igreja anseia por chegar aos jovens, mas ela está disposta a falar não apenas na linguagem dos jovens, mas nos modos que eles costumam falar? Ou será que a Igreja espera que eles venham até ela e falem, por assim dizer, em sua própria linguagem?
Jesus, aliás, pediu que seus seguidores fossem até os confins da terra, e não apenas aos lugares em que eles se sentissem confortáveis. E Jesus não se sentou ao redor de Cafarnaum esperando que as pessoas fossem a ele. Às vezes, as pessoas iam à casa onde estava hospedado. Mais frequentemente, ele ia até elas. E, mais importante, Jesus falou em uma linguagem que as pessoas compreendiam e usou a mídia que as pessoas achavam acessível.
Usndo um modo de comunicação especificamente projetado para atingir seu público, as parábolas de Jesus eram histórias vívidas que ele tirava da vida cotidiana – contos simples sobre agricultores que plantam sementes, mulheres que varrem suas casas, um homem que é espancado por ladrões – e entendia facilmente as histórias da natureza – um grão de mostarda, lírios, pássaros, nuvens. Jesus falava a linguagem do povo do seu tempo, usava exemplos das suas vidas cotidianas e oferecia tudo isso de um modo que eles apreciavam. Ele não tinha medo de ser visto como indigno ao falar sobre lugares comuns como sementes de mostarda ou ovelhas. O Filho de Deus não via isso como algo abaixo dele. E, se ele não considerava o fato de falar em estilos familiares como algo indigno, então por que nós deveríamos?
O administrador pastor ou bispo da Igreja verdadeiramente criativo pode até pensar para além dos modos atuais e no campo que emerge mais rapidamente em termos de oportunidade digital: as comunicações móveis, o desenvolvimento de aplicativos móveis e de aplicativos projetados especificamente para computadores tablet (como o iPad).

As aves do céu

Em todos os tempos, a Igreja usou todas as mídias que estavam disponíveis para espalhar a boa nova. Jesus usou parábolas tiradas da natureza e da vida cotidiana; São Paulo usou cartas para chegar aos primeiros cristãos; Santo Agostinho praticamente inventou a forma da autobiografia; os construtores das grandes catedrais medievais usaram pedra e vitrais; os papas da Renascença usaram não apenas bulas papais, mas também afrescos coloridos; Hidegard de Bingen, alguns dizem, escreveu uma das primeiras óperas; Santo Inácio de Loyola incentivou os primeiros jesuítas a escrever e a publicar panfletos; e os primeiros jesuítas usaram o teatro e a dramaturgia para apresentar a moral em encenações para vilarejos inteiros; Dorothy Day fundou um jornal; Daniel Lord, SJ, entrou para o rádio;Dom Fulton Sheen usou a televisão com um efeito deslumbrante; e agora temos bispos e padres, irmãs e irmãos e líderes católicos leigos que blogam e tuítam.
Nenhum meio está abaixo de nós quando se trata de proclamar o Evangelho, especialmente aos jovens. Isso inclui sites, mas também todas as mídias sociais e digitais. Que triste seria se não usássemos as ferramentas mais recentes à nossa disposição para comunicar a palavra de Deus.
Se Jesus podia falar sobre as aves do céu, então nós seguramente podemos tuitar.
Fonte: Site da Comunidade Shalom - Blog Carmadélio

terça-feira, 5 de julho de 2011

segunda-feira, 4 de julho de 2011

“L'OSSERVATORE ROMANO”, ÓRGÃO DE INFORMAÇÃO E FORMAÇÃO COMPLETA 150 ANOS

Mensagem do Papa nos 150 anos de fundação do jornal

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 4 de julho de 2011.
“Um longo e importante caminho, repleto de alegrias, dificuldades, compromissos, satisfações e graça”: foi assim que o Papa Bento XVI definiu os 150 anos de vida do L'Osservatore Romano, em uma mensagem enviada ao diretor do jornal, Giovanni Maria Vian, por ocasião do aniversário de sua fundação.
Segundo o Pontífice, a comemoração supõe, “antes de mais nada, um motivo de agradecimento a Deus pro universis beneficiis suis, ou seja, por tudo aquilo que sua Providência dispôs neste século e meio, tempo em que o mundo mudou profundamente, e pelo que dispõe na atualidade, quando as mudanças são contínuas e cada vez mais rápidas, sobretudo no âmbito da comunicação e da informação”.
Na segunda metade do século XX, o jornal começou a circular pelo mundo inteiro através de uma série de edições jornalísticas em diversas línguas, impressas não somente no Vaticano: atualmente há oito, entre as quais, desde 2008, também se encontra a versão malaia, publicada na Índia – a primeira em caracteres não latinos.
Desde 2008, “em uma época difícil para a mídia tradicional, a difusão se apoiou na combinação com outros jornais da Espanha, Itália, Portugal e agora em uma presença na internet cada vez mais eficaz”.
O Pontífice definiu o L'Osservatore Romano como “um jornal singularíssimo, pelas suas características únicas”.
Observou que, neste século e meio, “antes de tudo, encarregou-se do serviço dedicado à verdade e à comunhão católica por parte da Sé do Sucessor de Pedro”, sem esquecer-se jamais de “fazer presente também a obra e a situação das comunidades católicas no mundo, que às vezes vivem em condições dramáticas”.
“Neste tempo – marcado frequentemente pela falta de pontos de referência e pela eliminação de Deus do horizonte de muitas sociedades, também de antiga tradição cristã –, o jornal da Santa Sé se apresenta como um 'jornal de ideias', como um órgão de formação, e não somente de informação”, explicou o Papa.
Por isso, exortou a “manter fielmente a tarefa desenvolvida neste século e meio, com atenção também ao Oriente cristão, ao irreversível compromisso ecumênico das diversas Igrejas e comunidades eclesiais, à busca constante de amizade e de colaboração com o Judaísmo e com as demais religiões, ao debate e confrontação cultural, às vozes das mulheres, aos temas bioéticos que oferecem questões decisivas para todos”.
“Continuando a abertura a novas assinaturas – entre as quais se destaca um número crescente de colaboradoras – e acentuando a dimensão e a característica internacional, presente desde a origem do jornal, depois de 150 anos de uma história da qual pode estar orgulhoso, oL'Osservatore Romano sabe expressar a cordial amizade da Santa Sé com a humanidade da nossa época, em defesa da pessoa humana, criada à imagem e semelhança de Deus e redimida por Cristo”, concluiu.
Fonte: www.zenit.org