INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

Olá amigos,

Esse blog é um espaço para a divulgação de notícias de uma forma geral envolvendo todo tipo de matéria sobre a comunicação e marketing católico.

Nos propomos a pesquisar tudo o que existe de matérias sobre a comunicação e marketing católico na web e em outras fontes de comunicação, concentrando-as nessa ferramenta que agora estamos disponibilizando, de forma a facilitar a pesquisa e coleta de informações pelas PASCOM de todas as Paróquias espalhadas pelo Brasil afora. Será também um espaço para divulgação de notícias das próprias PASCOM.

Dessa forma, esperamos que seja um meio onde se poderá encontrar, num só lugar, qualquer matéria publicada que envolva a comunicação e marketing dentro da nossa querida Igreja Católica.

Ajude-nos informando sobre suas atividades, eventos, seminários, encontros, retiros etc, que envolvam os meios de comunicação dentro da sua Paróquia, Vicariato ou Diocese.

Vamos à luta, com a graça de Deus e a força do Espírito Santo, pois COMUNICAÇÃO É EVANGELIZAÇÃO !

Por: José Vicente Ucha Campos

Contato:
jvucampos@gmail.com

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Congresso Mundial da Imprensa Católica - Vaticano

Após o Congresso Mundial sobre Televisões Católicas de 2006, em Madri, e o de rádios católicas em 2008, realizado no Vaticano, o Pontifício Conselho das Comunicações Sociais está preparando para fechar o círculo de reflexão com um Congresso Mundial sobre a imprensa católica. O encontro foi fixado para outubro próximo, no Vaticano, entre os dias 4 e 7.
Faltando pouco mais de um mês para a Conferência, 60 países já confirmaram o envio de seus delegados. O debate de especialistas se concentrará sobre o presente e o futuro da imprensa católica no mundo, com especial atenção para sua presença no mundo da web e das novas mídias.
Segundo o Presidente do organismo vaticano, o Arcebispo Dom Claudio Maria Celli, “a grande questão de base é sempre a mesma: no contexto social de hoje, na Igreja de hoje, qual papel deve desempenhar uma rádio católica, uma televisão católica? A mesma pergunta pode ser feita à imprensa escrita”. “E o tema do Congresso – continuou Dom Celli – não se refere só à Igreja Católica, mas à imprensa católica na era digital, porque agora todo mundo sabe que existem muito mais leitores que lêem um jornal – católicos ou não – através da Internet, que compram um exemplar do jornal”.
E então, disse ainda o Presidente do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais é inegável que as novas tecnologias estão abrindo perspectivas muito mais amplas, ricas, estimulantes … “Então, nós pensamos que era apropriado convidar as pessoas que trabalham na imprensa em todo o mundo católico para discutir sobre a questão”.
“Nós não escolhemos os delegados. Pedimos às Conferências Episcopais que nomeassem três delegados, representando os vários países. Serão dois delegados peritos em imprensa e um delegado especialista em Internet e em novas tecnologias. (SP)
Rádio Vaticano
Fonte: Comunidade Shalom - Blog Carmadélio - 30/08/2010


OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO CATÓLICOS NA ERA DIGITAL


Cidade do Vaticano, 04 out (RV) - Representantes da Igreja provenientes de 85 países dos vários continentes estão reunidos em Roma, até a próxima quinta-feira, no Congresso da Imprensa Católica, para debater os desafios da era digital no futuro dos meios de comunicação católicos. O encontro é uma iniciativa do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais (PCCS), organismo vaticano que se ocupa das questões relacionadas à mídia.
O encontro tem como objetivo "analisar os problemas da imprensa católica no atual contexto mundial, fortemente influenciado e marcado pelas novas tecnologias que impelem para a "multimedialidade"" – disse, em seu discurso inaugural, o presidente do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, Dom Claudio Maria Celli.
Para o prelado, é necessário que os órgãos de informação eclesiais se interroguem "sobre qual seja a sua mais profunda identidade e a sua missão", num momento em que a comunicação de massa enfrenta os desafios da era digital.
Dom Claudio Celli afirmou que "se deve pensar na imprensa católica a partir de uma perspectiva de serviço; e isso só será possível, se se perguntar qual deve ser seu papel na sociedade e na Igreja".
O presidente do PCCS antecipou que os meios de comunicação eclesiais deveriam ser uma "realidade vizinha, capaz de acompanhar a vida, capaz de dar voz a preocupações, desejos e projetos de pessoas que venham a ser, depois, os seus leitores".
O prelado sublinhou ainda, a importância dos meios de comunicação social no âmbito da Igreja, pelo fato de constituírem "um instrumento privilegiado, no difícil dever de promover e fomentar uma compreensão intelectual da fé".
Liberdade de expressão, verdade, comunhão eclesial, Internet e abordagem de temas polêmicos são alguns dos temas na agenda do encontro que se concluirá com uma audiência de Bento XVI aos participantes do mesmo.
O Congresso da Imprensa Católica é a quinta iniciativa do PCCS sobre o papel dos meios de comunicação social na atualidade. O primeiro encontro realizou-se em 2006, em Madri, tendo sido dedicado à televisão. Os sucessivos – realizados em Roma – refletiram sobre a rádio e questões apresentadas pelas Faculdades de Comunicação Social das Universidades católicas, entre outros temas. (AF)
Fonte: Site da Rádio Vaticano


CONGRESSO DA IMPRENSA CATÓLICA NO MUNDO: IDENTIDADE E VITALIDADE NA ABERTURA AO DIÁLOGO


Cidade do Vaticano, 05 out (RV) - Prossegue em Roma, organizado pelo Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, o Congresso da imprensa católica no mundo: milhares de edições, dos jornais nacionais e locais, às revistas diocesanas, até os boletins paroquiais. Mais de duzentos delegados jornalistas e especialistas da mídia provenientes de todos os continentes, chamados a uma troca de experiência e de projetos, e a relançar o papel dos jornais escritos na era digital. Realizado na sede do referido organismo vaticano, o Congresso chega, nesta terça-feira, a seu segundo dia de trabalhos.
Relançar a identidade e a vitalidade dos jornais católicos, acolhendo os desafios da globalização informática. O debate desta manhã articulou-se em torno da interrogação: "De que modo a imprensa católica está contribuindo para o debate público? Para a "diaconia da cultura"? Para a vida da Igreja?"
A esse propósito, eis o que nos disse o Diretor do jornal vaticano "L'Osservatore Romano", Gian Maria Vian, entrevistado pela Rádio Vaticano:
Gian Maria Vian:- "A mídia católica deve informar e formar, sem ficar fechada em seu próprio âmbito, mas mantendo aquilo que Romano Guardini chamava de visão católica, isto é, um aflato universal em coerência com a tradição cristã, segundo a Igreja de Roma."
P. O senhor foi definido um profissional corajoso à frente do "L'Osservatore Romano", por não ter tido medo de abordar também temas controversos. Esse é um dos temas desse Congresso...
Gian Maria Vian:- "Sim, na realidade não foi muito difícil porque a tradição do jornal, que está para completar 150, é uma tradição muito grande, que teve momentos até mesmo gloriosos. Ademais, a Rádio Vaticano faz parte dessa história importante. Graças justamente a essa tradição tratamos, estamos tratando e trataremos de temas que acreditamos possam interessar não somente aos católicos, não somente cristãos, mas a todos, dando espaço ao debate e à discussão." (RL)
Fonte: Site da Rádio Vaticano


CARDEAL BERTONE: VOCAÇÃO DA IGREJA É EVANGELIZAR

 
Cidade do Vaticano, 06 out (RV) - O Secretário de Estado, Cardeal Tarcisio Bertone, presidiu a santa missa, esta manhã, na Basílica de São Pedro, por ocasião do Congresso da Imprensa Católica que se realiza, em Roma, até amanhã, quinta-feira.
Promovido pelo Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, o congresso aborda questões relativas aos desafios da era digital no futuro dos meios de comunicação católicos.
Em sua homilia, o purpurado ressaltou que o Papa recorda os participantes do congresso na oração e na expectativa de encontrá-los amanhã, na audiência, expressa sua satisfação pelo serviço que eles desempenham através dos meios de comunicação social. O Secretário de Estado disse que Bento XVI exorta os profissionais dos meios de comunicação católicos a serem sempre construtores da verdade e do bem.
O purpurado frisou que a riqueza e a força dos profissionais dos meios de comunicação católicos estão no Evangelho que eles comunicam. "Em seus projetos, em suas atividades procurem abrir as portas de seus corações a Deus, dirigindo-se a Ele com confiança, como nos ensinou Jesus" – disse ainda ele.
O Cardeal Bertone sublinhou que a vocação da Igreja é evangelizar. Esta é a missão de todo batizado. Na evangelização se encontra o fundamento de toda a obra da Igreja e a promoção humana é parte integrante e constitutiva da evangelização.
"Os discípulos de Cristo devem se lembrar dos pobres e partilhar com eles, além das necessidades materiais, o dom mais precioso, ou seja, o Evangelho. A Igreja existe para comunicar aos homens esta Boa Nova. É em tal contexto que vejo o trabalho de vocês que, através da inculturação do Evangelho dentro da linguagem jornalística, torna os meios de comunicação capazes de transmitir e deixar transparecer a mensagem do Evangelho" - sublinhou o purpurado.
O Secretário de Estado ressaltou que os meios de comunicação não são neutros, mas meios e mensagem, geradores de uma nova cultura, portanto, responsáveis pelos processos comunicativos. Como disse Bento XVI por ocasião do Dia Mundial das Comunicações Sociais do ano passado, "os meios de comunicação são chamados a promover uma cultura do respeito pela dignidade e o valor da pessoa humana".
Mas sobre o congresso, o colega Alberto Goroni entrevistou o diretor da Rádio Ecclesia de Angola, Pe. Maurício Camuto, que participou, na Praça São Pedro, da Audiência Geral desta quarta-feira. Ele nos fala sobre a importância do congresso e dos meios de comunicação católicos para a sociedade. (MJ)
Fonte: Site da Rádio Vaticano


INTERNET: UM DESAFIO PARA A COMUNICAÇÃO DA IGREJA
Identidade, profissionalismo e trabalho em rede são propostas do Congresso Internacional da Imprensa Católica


 Afirmar a identidade católica com linguagem e ferramentas profissionais tem de ser a norma para qualquer projecto editorial da Igreja Católica, tanto na imprensa escrita como nos da era digital.
No Congresso sobre a Imprensa Católica, que decorre em Roma por iniciativa do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais (PCCS), o debate evidenciou também a convicção de que, se nos projectos da imprensa católica aquela norma nem sempre é concretizada, quando em causa estão iniciativas digitais, utilizando as ferramentas da internet, maior é o desafio da identidade e do uso adequado de linguagem própria desses meios.
Para o conseguir com êxito, os intervenientes no Congresso sugerem uma “conversão” às ferramentas de comunicação interactivas e um trabalho desenvolvido em rede.

Nova linguagem

Na sessão de abertura deste Congresso, o Presidente do PCCS desafiou os participantes (cerca de 230 que representam 85 países) para a “multimedialidade”.
D. Claudio Celli defendeu que a imprensa católica deve enquadrar-se num jornalismo de vizinhança, capaz “de dar voz a preocupações, desejos, projectos de pessoas que sejam, depois, os seus leitores”; e, por outro lado, sendo um “instrumento privilegiado no difícil dever de promover e fomentar uma compreensão intelectual da fé”. Não só nas páginas dos jornais, mas também nas que forem escritas com linguagem multimédia nas da internet.
Para Daniel Arasa, ainda não está completamente definida qual a linguagem da internet, estando certo no entanto que o jornalismo on line não é só escrito. Escrito é o que menos será, porque ao texto é necessário juntar áudio, e vídeo.
Falando dos desafios que as linguagens digitais colocam à imprensa católica, o professor de Comunicação social na Universidade Pontifícia de Santa Cruz (Roma) afirmou que a linguagem da internet “é mais visual do que os textos escritos e mais participativa do que a televisão”.
O custo reduzido, a grande acessibilidade e a capacidade de armazenamento ilimitada da internet foram razões adiantados por Daniel Arasa para que as estruturas da Igreja Católica apostem na criação e actualização de projectos editoriais na internet.
Por sua vez, Jesús Colina defendeu a introdução da web 2.0, as ferramentas interactivas, nas páginas da internet das instituições da Igreja.
Para o director da Agência Zenit e da H2O News as diferentes estruturas da Igreja Católica enfrentam, neste momento, o desafio de incluir a interactividade nos projectos digitais que possuem. Por exemplo, nas páginas diocesanas, onde os sítios da internet não podem ser apenas para “falar” mas para “escutar”.
A internet deveria ser o reflexo da vida da diocese e não simplesmente um instrumento de comunicação institucional do gabinete de comunicação e relações pública da diocese. A interactividade autêntica tem lugar quando a vida real é fielmente reflectida (não representada) no espaço virtual”, afirmou Jesús Colina.

Trabalho em rede: www.intermirifica.net

Para conseguir ultrapassar os desafios das ferramentas digitais, o PCCS estimula a realização de trabalhos em rede, em todo o mundo. Para isso, lançou o “Directório on line dos meios de comunicação social católicos” – intermirifica.net -, onde se recolhem informações sobre projectos editoriais católicos em todo o mundo.
Com o nome do documento do Concílio Vaticano II sobre os meios de comunicação social (Inter Mirifica) este directório permitirá, num primeiro passo, o conhecimento de projectos editoriais e depois a partilha de conteúdos nas várias plataformas (texto, áudio e vídeo)
A realização do Congresso da Imprensa Católica, que termina esta quinta-feira (dia 7 de Outubro), em Roma, foi o quinto promovido pelo PCCS para debater os media católicos em todo o mundo.
Fonte: Site da Agência Ecclesia



DISCURSO DE BENTO XVI NO CONGRESSO SOBRE A IMPRENSA CATÓLICA

Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé

(tradução de Leonardo Meira - equipe CN Notícias)

Senhores Cardeais,
venerados Irmãos,
ilustres Senhoras e Senhores!

Acolho-vos com alegria ao término dos quatro dias de intenso trabalho promovidos pelo Pontifício Conselho das Comunicações Sociais e dedicados à imprensa católica. Saúdo cordialmente todos vós – provenientes de 85 países –, que operais nos cotidianos, nos semanários ou em outros periódicos e nos sites da internet. Saúdo o Presidente do Dicastério, Arcebispo Claudio Maria Celli, a quem agradeço por ter-se feito intérprete dos sentimentos de todos, bem como os Secretário, Subsecretário, todos os Oficiais e o Pessoal. Estou feliz por poder destinar-vos uma palavra de encorajamento para continuar, com renovadas motivações, no vosso importante e qualificado compromisso.
O mundo dos media passou por uma profunda transformação também no seu interior. O desenvolvimento das novas tecnologias e, em particular, a difundida multimidialidade, parece colocar em discussão o papel dos meios mais tradicionais e consolidados. Oportunamente, o vosso Congresso detém-se a considerar o papel peculiar da imprensa católica. Uma atenta reflexão sobre esse campo, de fato, faz emergir dois aspectos particulares: por um lado, a especificidade do meio, a imprensa, em especial a palavra escrita e a sua atualidade e eficácia, em uma sociedade que viu se multiplicarem antenas, parabólicas e satélites, tornados quase os emblemas de um novo modo de comunicar na era da globalização. Por outro lado, a conotação "católica", com a responsabilidade que disso deriva de serem fiéis de modo explícito e substancial, através do cotidiano compromisso de percorrer a estrada mestra da verdade.
A busca da verdade deve ser perseguida pelos jornalistas católicos com mente e coração apaixonados, mas também com o profissionalismo de comunicadores competentes e dotados de meios adequados e eficazes. Isso se torna ainda mais importante no atual momento histórico, que exige da própria figura do jornalista, enquanto mediador dos fluxos de informação, mudanças profundas. Hoje, por exemplo, na comunicação, tem um peso sempre maior o mundo das imagens com o desenvolvimento de sempre novas tecnologias; mas, se, de uma parte, tudo isso comporta inquestionáveis aspectos positivos, de outra a imagem pode também tornar-se independente do real, pode dar vida a um mundo virtual, com várias consequências, a primeira das quais é o risco da indiferença no confronto com o verdadeiro. De fato, as novas tecnologias, juntamente com o progresso que trazem, podem tornar intercambiáveis o verdadeiro e o falso, podem induzir a confundir o real com o virtual. Além disso, a exposição de um evento, alegre ou triste, pode ser consumida como espetáculo e não como ocasião de reflexão. A busca das vias para uma autêntica promoção do homem passa, em seguida, para um segundo plano, porque o evento é apresentado principalmente para suscitar emoções. Esses aspectos soam como campainhas de alarme: convidam a considerar o perigo de que o virtual distancie da realidade e não estimule à busca do verdadeiro, da verdade.
Em tal contexto, a imprensa católica é chamada, de movo, a expressar plenamente as suas potencialidades e a dar razão dia a dia da sua irrenunciável missão. A Igreja dispõe de um elemento facilitador, considerando que a fé cristã tem em comum com a comunicação uma estrutura fundamental: o fato que o meio e a mensagem coincidem; de fato, o Filho de Deus, o verbo encarnado, é, ao mesmo tempo, mensagem de salvação e meio através do qual a salvação se realiza. E isso não é um simples conceito, mas uma realidade acessível a todos, também a quantos, quando vivendo como protagonistas na complexidade do mundo, são capazes de conservar a honestidade intelectual própria dos "pequenos" do Evangelho. Além disso, a Igreja, Corpo místico de Cristo, presente contemporaneamente em todos os lugares, alimenta a capacidade de relações mais fraternas e mais humanas, colocando-se como lugar de comunhão entre os crentes e também como sinal e instrumento da vocação de todos à comunhão. A sua força é Cristo, e no Seu nome ela "persegue" o homem pelas estradas do mundo para salvá-lo do mysterium iniquitatis, insidiosamente operante nele. A imprensa evoca de maneira mais direta, com relação a todo o outro meio de comunicação, o valor da palavra escrita. A Palavra de Deus veio aos homens e foi transmitida também a nós através de um livro, a Bíblia. A palavra permanece o instrumento fundamental e, de certo modo, constitutivo da comunicação: é utilizada hoje sob várias formas, e também na assim chamada "civilização das imagens" conserva todo o seu pleno valor.
A partir dessas breves considerações, torna-se evidente que o desafio comunicativo é, para a Igreja e para quantos partilham de sua missão, muito comprometedor. Os cristãos não podem ignorar a crise de fé que afeta a sociedade, ou simplesmente confiar que o patrimônio de valores transmitidos ao longo dos séculos passados possa continuar a inspirar e plasmar o futuro da família humana. A ideia de viver "como se Deus não existisse" mostrou-se deletéria: o mundo tem necessidade, mais do que tudo, de viver "como se Deus existisse", ainda que não tenha a força de acreditar, sob a pena de que isso produza somente um "humanismo desumano".
Queridíssimos irmãos e irmãs, que trabalhais nos meios de comunicação, se não desejais serem somente "um bronze que soa ou o címbalo que retine" (I Cor 13, 1) – como diria São Paulo – deveis ter forte em si a opção de fundo que vos habilita a tratar as coisas do mundo colocando sempre Deus no vértice da escala de valores. Os tempos que estamos vivendo, embora tendo uma notável carga de positividade, porque os fios da história estão nas mãos de Deus e o seu eterno projeto revela-se sempre mais, permanecem assinalados também por tantas sombras. A vossa missão, queridos comunicadores da imprensa católica, é a de ajudar o homem contemporâneo a orientar-se para Cristo, único Salvador, e a manter acesa no mundo a chama da esperança, para viver dignamente o hoje e construir adequadamente o futuro. Por isso, exorto-vos a renovar constantemente a vossa escolha pessoal por Cristo, buscando aqueles recursos espirituais que a mentalidade mundana subvaloriza, embora sejam preciosos, na verdade, indispensáveis. Queridos amigos, encorajo-vos a prosseguir no vosso não fácil compromisso e acompanho-vos com a oração, para que o Espírito Santo torne-o sempre profícuo. A minha bênção, plena de afeto e gratidão, que de bom grado vos concedo, deseja abraçar a vós aqui presentes e a quantos trabalham na imprensa católica em todo o mundo.

Fonte: Site da Canção Nova Notícias


CARDEAL BERTONE: COMUNICADORES DEVEM SER CONSTRUTORES DA VERDADE


Vaticano, 11 Out. 10 / 01:24 pm (ACI).- Durante a homilia da Missa que se celebrou na Basílica de São Pedro e que deu início à terceira jornada de trabalho do Congresso de Imprensa Católica, o Cardeal Tarcisio Bertone, Secretário de estado do Vaticano, recordou aos comunicadores que sua missão é converter-se em construtores da verdade e promover a cultura de respeito pela dignidade da pessoa humana.
O Escritório de Imprensa da Conferência Episcopal do Chile informou que o Cardeal Bertone refletiu em torno do Evangelho de São Lucas e se referiu ao valor da oração na vida da comunidade, porque "quem aprende a orar, aprende a bem viver".
Ao referir-se ao rol dos comunicadores como construtores de verdade, o Secretário de estado enfatizou que os meios de imprensa da Igreja devem ser capazes de transmitir incisivamente a mensagem do Evangelho, e que isso responde a uma urgente exigência da fé de hoje.
Um dos temas deste congresso católico foi o das novas tecnologias. Sobre este tema a Dra. Leticia Soberón explicou o tema de "A Imprensa Católica e a Internet", enquanto o vaticanista italiano Sandro Magister explicou que a relação entre a imprensa impressa e a Internet não é fácil, e expôs que a integração do texto com os recursos digitais multimídia é um elemento chave para o futuro do jornalismo.
Por sua parte o professor Daniel Arasa, da Faculdade de Comunicação Institucional da Universidade da Santa Cruz, expôs os principais desafios da cultura digital ao serviço da comunicação eclesiástica. Entre eles se referiu à necessidade de pôr o usuário no centro da comunicação, de assumir uma linguagem multimídia e sistemas multiplataforma integrados em uma estratégia global de comunicação e em constante monitoramento.
Ao concluir o terceiro dia de reuniões, os diversos expositores responderam perguntas dos participantes em torno das realidades da presença digital em cada país, os critérios para assumir alguns dos desafios expostos e as possibilidades de compartilhar novas experiências e recursos.
Fonte: Site da Acidigital