INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

Olá amigos,

Esse blog é um espaço para a divulgação de notícias de uma forma geral envolvendo todo tipo de matéria sobre a comunicação e marketing católico.

Nos propomos a pesquisar tudo o que existe de matérias sobre a comunicação e marketing católico na web e em outras fontes de comunicação, concentrando-as nessa ferramenta que agora estamos disponibilizando, de forma a facilitar a pesquisa e coleta de informações pelas PASCOM de todas as Paróquias espalhadas pelo Brasil afora. Será também um espaço para divulgação de notícias das próprias PASCOM.

Dessa forma, esperamos que seja um meio onde se poderá encontrar, num só lugar, qualquer matéria publicada que envolva a comunicação e marketing dentro da nossa querida Igreja Católica.

Ajude-nos informando sobre suas atividades, eventos, seminários, encontros, retiros etc, que envolvam os meios de comunicação dentro da sua Paróquia, Vicariato ou Diocese.

Vamos à luta, com a graça de Deus e a força do Espírito Santo, pois COMUNICAÇÃO É EVANGELIZAÇÃO !

Por: José Vicente Ucha Campos

Contato:
jvucampos@gmail.com

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Dom Orani deixa a presidência da Comissão Episcopal para a Cultura, Educação e Comunicação Social da CNBB

O Setor Comunicação Social da CNBB se reuniu, na última terça-feira, 22, com representantes das TV´s Católicas e com os membros da Equipe de Reflexão de Comunicação da CNBB, em São Paulo, para debater os rumos da comunicação católica no país. O tema foi debatido a partir da palestra “Religião e Mídia”, proferida pelo jornalista Eugênio Bucci, que apresentou os lados positivos e negativos ao se falar de religião nos meios de comunicação de massa.

Além disso, a reunião serviu como despedida do presidente da Comissão Episcopal para a Cultura, Educação e Comunicação Social, dom Orani João Tempesta, arcebispo de Rio de Janeiro, que deixa a Presidência da Comissão após oito anos.

Dom Orani destacou como “incansável” o trabalho dos profissionais das TV’s de inspiração católica. “Considero a televisão um dom de Deus, criando laços de solidariedade, de vivência cristã entre as pessoas, mediante sua dedicação constante para que o Evangelho chegue a todos”, disse o arcebispo.

Segundo a assessora do Setor Comunicação Social da CNBB, irmã Élide Maria Fogolari, o evento foi marcado por momentos de reflexão, comunhão e partilha das experiências que, tanto a Equipe de Reflexão do Setor, quanto os representantes das TV’s adquiriram ao longo dos anos.

“A reunião serviu para que juntos fizéssemos uma reflexão pertinente sobre comunicação e religião. Foi também ocasião de partilha das nossas ações dos últimos anos, quando houve muito trabalho e doação em prol da comunicação”, disse irmã Élide.

Na missa que encerrou o encontro houve a entrega de uma placa comemorativa a dom Orani, agradecendo o trabalho desenvolvido nos oito anos que presidiu a Comissão.

Fonte: Site da CNBB

Cresce a evangelização católica pela Televisão

A Igreja Católica caminha para implantar sua terceira emissora nacional, a partir da TV Aparecida. Em pouco mais de uma década, surgiram duas redes de televisão católicas com cobertura nacional em sinal aberto - Rede Vida e Canção Nova – e várias emissoras locais e regionais.

A reportagem é de Elvira Lobato e está publicada no jornal Folha de S. Paulo.

A velocidade de crescimento da Igreja Católica, na área televisiva, só tem similar com o da Igreja Universal, do bispo Edir Macedo, nos anos 90, embora os investimentos da Universal em emissoras seja muito maior.
A Universal tem 22 emissoras geradoras, sendo 19 da Rede Record, que disputa o segundo lugar entre as redes comerciais com o SBT. Já a Igreja Católica tem 12 emissoras em funcionamento, mas ao menos mais 14 concessões já autorizadas pelo governo, a serem implantadas.
Até a inauguração da Rede Vida, em 1995, a Igreja Católica tinha só uma emissora, a Sudoeste, no interior do Paraná, da Ordem dos Frades Menores. Na época, a igreja priorizava rádios. Em 1998, entraram no ar a primeira geradora da TV Canção Nova (hoje são quatro) e a TV Horizonte, da Arquidiocese de Belo Horizonte.
Um ano depois, surgiu a TV Século 21. Em 2002, a TV Nazaré, da Arquidiocese de Belém (PA), à qual se seguiram a TV Educar (Ponte Nova-MG, em 2003) e a TV Imaculada Conceição (Campo Grande-MS, em 2004). Em 2005, foi lançada a TV Aparecida, com a pretensão de ter cobertura nacional.
Levantamento feito pelo jornal Folha de S. Paulo mostra que a igreja reagiu de forma desordenada. Na ânsia por espaço, aluga canais de terceiros e usa sua influência com o governo para obter TVs educativas, cujas concessões são distribuídas gratuitamente.
O resultado é uma superposição de meios e gastos e uma programação pouco atrativa, de conteúdo muito religioso e deslocado da realidade. A maioria das concessões é de caráter educativo, mas há emissoras comerciais (Rede Vida, TV Sudoeste e Canção Nova de Sergipe) e um tipo misto de TV aberta com TV paga (TV Horizonte e Canção Nova de São Paulo).
As emissoras estão registradas em nome de fundações dirigidas por religiosos e de pessoas físicas. A concessão da Rede Vida é da família do empresário João Monteiro Barros Filho, de São José do Rio Preto, que a obteve do ex-ministro das ComunicaçõesAntonio Carlos Magalhães, no fim do governo Sarney (1985-90).
Ele propôs à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil criar um canal católico nacional. A CNBB usou sua influência para obter mais de 400 outorgas de retransmissão para a emissora, no primeiro governo Fernando Henrique (1995-98).
As dioceses financiaram a implantação das retransmissoras. Na época, estimou-se o custo de implantação da Rede Vida em US$ 100 milhões. Metade de suas 431 retransmissoras ainda é mantida por dioceses.

Descentralização

A igreja não tem informação sobre o patrimônio das emissoras. Elas pertencem a grupos que têm autonomia, e a CNBB não interfere nas decisões.
Segundo o diretor da TV Aparecida, padre César Moreira, a proliferação de emissoras acontece porque a igreja “”tem vários rostos” e cada um segue um modelo teológico. A Rede Canção Nova e a TV Século 21 representam o Movimento da Renovação Carismática.
Para o arcebispo de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira Azevedo, a Rede Vida”deu uma resposta, mas não a resposta toda”, e as novas emissoras refletem a necessidade de regionalização da programação.
A TV Educar, de Ponte Nova (MG), confirma o fenômeno. Nasceu por iniciativa dos padres salesianos, que querem implantar uma rede de 14 emissoras educativas em Minas.

Custos

A TV Aparecida diz custar R$ 1,5 milhão por mês. Tem 200 empregados e dez retransmissoras que levam seus sinais a São Paulo e ao Rio, entre outras cidades. Para crescer, alugou do grupo OESP (que edita o jornal “O Estado de S. Paulo”), retransmissoras em São Paulo e no Maranhão, por dois anos.
Padre Cesar Moreira, da TV Aparecida, diz estar em negociação para entrar em mais 12 capitais. A emissora é financiada pelo Santuário de Aparecida e por publicidade. A Rede Vida diz gastar R$ 3 milhões por mês. Barros Filho sustenta que os gastos são cobertos com a venda de anúncios e de espaço na grade. As dioceses pagam para divulgar seus programas.
A TV Horizonte diz ter despesa mensal de R$ 400 mil, que seria coberta com publicidade. A Canção Nova e a TV Imaculada Conceição (vinculada à Fundação Padre Kolbe) não veiculam publicidade. Segundo a direção das emissoras, mantêm-se com a doação de fiéis.

TV Aparecida

Criada há cinco anos a TV Aparecida, da Igreja Católica, tem investido em uma programação laica como estratégia para se diferenciar de emissoras irmãs, como a Canção Nova, e atingir um público maior.
A grade do canal, no início totalmente religiosa, hoje exibe programas como o “Brasil Off-Road”, para fãs de esportes radicais, e o “Sabor de Vida”, com dicas de gastronomia e saúde. A TV é administrada pelo Santuário Nacional de Aparecida (a 180 km de São Paulo).
A emissora passou ainda a exibir desenhos e filmes. O último pacote comprado inclui títulos como O Pianista e Oliver Twist, do cineasta Roman Polanski, além do brasileiro “Amor & Cia”, estrelado por Patrícia Pillar, Marco Nannini e Alexandre Borges.
“O que nos define é a programação religiosa. Mas nós não queremos ser uma TV piegas. Nós somos diferentes em relação às outras TVs católicas porque nós temos uma programação diferenciada. Nós ousamos falar a quem não quer nos ouvir”, diz o reitor do Santuário Nacional, padre Darci Nicioli.
Segundo ele, a emissora quer falar “com todos os segmentos da igreja” e “dialogar com a sociedade”. E, apesar de não veicular só conteúdo religioso, sua programação “é permeada de maneira muito sutil pelos valores do evangelho”.
A Aparecida é transmitida para todo o Brasil por parabólica e em 174 cidades pela TV aberta e paga. Neste ano, inaugura a sua transmissão digital para toda a Grande São Paulo (investimento de cerca de R$ 6 milhões).

Fonte: Site da Comunidade Shalom - Blog Carmadélio

Pontifício Conselho reflete mensagem do Papa para o Dia Mundial das Comunicações Sociais 2011

Roma, 28 de fevereiro de 2011.
Começou na manhã de hoje, 28 e segue até o próximo dia 03 de março, na Sala Clementina do Palácio Apostólico Vaticano, em Roma, a sessão plenária do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais. Durante os trabalhos serão discutidas, em especial, as contribuições oferecidas pelo papa Bento XVI na sua mensagem para o 45º Dia Mundial dedicado aos meios de comunicação social, intitulado “Verdade, anúncio e autenticidade de vida na era digital”.

Segundo o presidente do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais, dom Cláudio Maria Celli, a mensagem do papa para o Dia Mundial das Comunicações Sociais 2011 convida para uma reflexão além da tecnologia, mas humana.

“A mensagem do papa nos convida novamente a refletir sobre o que significa hoje comunicar: não é somente um problema de tecnologia, mas, novamente, é levado em consideração o aspecto humano e o convite é para que o homem, na comunicação seja cada vez mais si mesmo. O convite é que o homem seja autêntico, porque é a única maneira de garantir que a comunicação não seja apenas uma transmissão de informações, mas realmente uma comunicação entre seres humanos. É ir precisamente à raiz do fato comunicativo, isto é, estar ciente de que esta é uma passagem de homem para homem, de mulher para mulher, de um homem para uma multidão de homens”, disse.

O presidente do Pontifício Conselho destacou ainda na mensagem de Bento XVI o “estilo cristão” de se comunicar. “Eu diria que o papa este ano, também sublinhou o que significa ter um estilo cristão no mundo da comunicação, que não é apenas um falar sobre questões religiosas, mas é também como o homem, que tem no seu coração a mensagem evangélica - e, portanto, vive em comunhão com o Senhor Jesus – enfrenta o relacionamento com os outros”.
Fonte: Site da CNBB (www.cnbb.org.br)

A Igreja tem de aprender a linguagem dos novos media para apresentar a mensagem do Evangelho na cultura digital

Ao fim da manhã Bento XVI recebeu em audiência os participantes nesta assembleia aos quais pediu o estudo das linguagens da moderna cultura digital, para ajudar a missão evangelizadora da Igreja, passando para estas novas modalidades expressivas os conteúdos da fé cristã. O Papa salientou que está debaixo dos olhos de todos os perigos que se correm com as linguagens desenvolvidas pelas novas tecnologias: a perda da interioridade, a superficialidade na vivencia das relações, o prevalecer da opinião mais convincente em relação ao desejo de verdade.

Com os novos media desenvolve-se uma relação cada vez mais estreita e ordinária entre o homem e as maquinas, dos computadores aos telemóveis ….

“As novas linguagens que se desenvolvem na comunicação digital determinam, entre outras coisas, uma capacidade mais intuitiva e emotiva do que analítica, orientando para uma diferente organização lógica do pensamento e da relação com a realidade”, declarou.
Depois de precisar que estas linguagens promoveram uma “vasta transformação cultural”, Bento XVI afirmou que a Internet oferece “oportunidades inéditas” que ajudam a desenhar “um novo modo de aprender e de pensar”.

“A tradicional distinção nítida entre linguagem escrita e oral parece, agora, esfumar-se em favor de uma comunicação escrita que toma a forma e a imediatez da oralidade”, precisou.

Ao Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais, estrutura que na Santa Sé acompanha as questões relacionadas com os media, compete, segundo o Papa, “ajudar quantos têm responsabilidade na Igreja” a “perceber, interpretar e falar” a «nova linguagem» dos media “em função pastoral”.
“A cultura digital coloca novos desafios à nossa capacidade de falar e de escutar uma linguagem simbólica que fale da transcendência”, indicou.

Bento XVI disse que a Igreja é chamada a “descobrir, também na cultura digital, símbolos e metamorfoses significativas para as pessoas, que possam ser uma ajuda para falar do Reino de Deus ao homem contemporâneo”.
Para o Papa, o estar “em rede” faz com que as pessoas não se limitem a trocar informações, partilhando também “as suas visões do mundo”, numa dinâmica que pode apresentar dificuldades próprias.

“Os riscos que se correm, é certo, estão diante dos olhos de todos: a perda da interioridade, a superficialidade na vivência das relações, a fuga da emotividade, a prevalência das opiniões mais convincentes em vez do desejo da verdade”, elencou,

Neste contexto, Bento XVI apelou a uma reflexão “urgente” sobre as linguagens desenvolvidas a partir das novas tecnologias, observando uma “incapacidade de viver com plenitude e de forma autêntica o sentido das inovações”.

A reunião magna do Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais decorre até ao próximo dia 3 de Março
Entre os presentes nesta assembleia plenária conta-se o cónego António Rego, director do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais da Igreja, em Portugal.
Fonte: Site da Rádio Vaticano (www.radiovaticana.org)

Cardeal brasileiro participa da Assembléia do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais

O Cardeal Arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis, está em Roma participando da Assembleia Plenária do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais.


Fonte: www.arquidioceseaparecida.org.br

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Regional Leste 2 da CNBB promove encontro da Pascom em Belo Horizonte-MG

21 de fevereiro de 2011.
Cerca de 35 agentes da Pastoral da Comunicação, representantes dos meios de comunicação católicos e profissionais que atuam nas dioceses do Regional Leste 2 da CNBB (Espírito Santo e Minas Gerais) estiveram reunidos nos dias 19 e 20, na Casa de Retiro das Irmãs Sacramentinas, em Belo Horizonte (MG) para o Encontro de Comunicação do Regional.

Conduzido pelo bispo responsável pela Comunicação no Regional, dom Décio Sossai Zandonade, bispo de Colatina (ES), o encontro traçou um planejamento das próximas ações do Regional no âmbito da comunicação, a partir de um diagnóstico das ações concretizadas até o momento.

No sábado, 19, os participantes tiveram um momento de formação sobre o uso da Internet a serviço da Igreja. O momento assessorado pela coordenadora de Comunicação e Marketing da Rede Catedral, Elen Marques, abordou as possibilidades e desafios da comunicação com o uso das ferramentas da internet à luz da mensagem do papa Bento XVI “Verdade, anúncio e autenticidade de vida, na era digital”. Os participantes divididos em grupos se reuniram para compartilhar experiências e ações desenvolvidas nas áreas das Pascom’s, assessorias de imprensa e comunicação, e meios de comunicação.

O encerramento do encontro no domingo, 20, foi marcado por uma missa presidida por dom Décio Zandonade. Para o bispo referencial da comunicação do Regional Leste 2, o encontro contribuiu para somar esforços e articular a comunicação como umas das prioridades do Regional, alem de apontar diretrizes para a elaboração do Plano Regional de Comunicação.
Fonte: Site da CNBB

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Nova linguagem na Comunicação para dominar o mundo

Fala Dom Silvano Tomasi, observador da Santa Sé na ONU

ROMA, sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011.
"Governance", "partner", "gender", "saúde reprodutiva" são alguns termos de um novo vocabulário utilizado nas instituições internacionais, substituindo conceitos como "governo", "esposo(a)", "homem/mulher", "anticoncepção".
Isso, combinado com uma visão extremista da "não-discriminação", tornou-se uma ferramenta utilizada para impor ideologias contrárias ao pensamento católico e que acaba incidindo em nossa vida diária; e quando o percebemos, já pode ser tarde demais.
Este foi o tema central da conferência de Dom Silvano Tomasi - "O poder da palavra. Verdade e ideologia nos organismos internacionais" -, realizada ontem em Roma, na sede do Centro Internacional de Comunhão e Libertação.
O problema foi exposto pelo próprio arcebispo Tomasi, núncio apostólico e observador permanente da Santa Sé junto às Nações Unidas em Genebra, e pela professora de direito constitucional na Università degli studi di Milano-Bicocca, Marta Carabia. O evento foi moderado pelo diretor do Centro Internacional, Roberto Forlan.
"Genebra é um lugar onde se gera cultura diariamente", afirmou Dom Tomasi, lembrando que lá residem 30 mil funcionários de organismos internacionais, que realizam mais de 9 mil conferências por ano.
Para focalizar o problema, o prelado recordou o pensamento de Bento XVI sobre a ditadura do relativismo: "Uma boa parte das filosofias contemporâneas afirma que o homem não é capaz de conhecer a verdade. E, por conseguinte, o homem que não é capaz disso não poderia ter valores éticos".
Assim, "acaba aceitando, como única referência, a opinião da maioria. No entanto, a história demonstra quão destrutivas podem ser as maiorias", como no caso "das ditaduras impostas pelo nazismo e pelo marxismo".
"Há duas interpretações das experiências humanas - continuou: uma baseada na realidade e outra uma baseada na construção de conveniências de uma realidade desejada. Esta é muito estimada pelos manager das organizações internacionais."
Em contraste, "outras palavras, provenientes da tradição judaico-cristã, são excluídas e tendem a desaparecer: verdade, moral, consciência, razão, pai, mãe, filho, mandamento, pecado, hierarquia, natureza, matrimônio etc."
Ou seja, é "um novo vocabulário, uma mistura", que "representa uma ideologia individualista levada ao extremo e que inspira linhas condutoras dos funcionários da governance global".
"A aspiração das Nações Unidas é criar uma nova ordem internacional e, para conseguir isso, cria uma nova antropologia", como quando se fala de gênero, "não o dado pela natureza, mas o que o indivíduo escolhe".
Assim, "atinge-se a própria estrutura da sociedade no que diz respeito à família", disse.
Dom Tomasi afirmou que a visão tomista, que requer "a conformidade do intelecto com a realidade", é substituída "por um conceito de realidade como construção subjetiva e social, na qual a verdade e a realidade não têm um conteúdo estável".
Assim, a "aliança entre ideologia e pragmatismo é um desafio para a sabedoria cristã, que deve propor sua mensagem de humanismo integral", ainda que, a longo prazo, disse Dom Tomasi, "não se poderá subestimar ou simplesmente ignorar o realismo antropológico da tradição cristã".
O moderador então perguntou sobre quem trabalha nessa linha de afastamento: "São homens malvados que se reúnem à noite, como nos filmes de James Bond?".
Dom Tomasi afirmou que este é um processo muito complexo, "que vai além dos próprios protagonistas". E o problema surge precisamente porque, devido ao relativismo, com uma linguagem ambígua, as pessoas buscam "conclusões e tentativas para chegar a um consenso, ‘pelo bem de todos', dizem".
No entanto, ele explicou: "Dizer que uma pera não é uma maçã não é uma discriminação".
"E estas soft law - indicou - são transformadas em normas jurídicas. Depois, há uma nova convenção e se torna lei; e se aplica até mesmo em uma cidade pequena."
A professora Marta Cartabia, reafirmando o que foi dito por Dom Tomasi, recordou a importância da linguagem no Direito e como, hoje, o tema "direitos humanos" domina a agenda das agências. E também lembrou o sucesso desse tema, juntamente com o de "não-discriminação", como uma alternativa condividida sobre o relativismo.
Assim, com este conceito, visa-se a "criar uma moral superior. Além disso, usa-se o naipe dos direitos humanos como um ás na manga e aqui o dissenso se torna impossível." E isso se transforma em "um atalho sedutor para grupos que não conseguem encontrar aprovação em espaços normais da política", afirmou.
Depois, existe a ambiguidade da linguagem, desde a Conferência de Pequim, com a "discriminação de gênero", que não teria a ver com um fato biológico, mas apenas com a interpretação de um papel que a pessoa quer protagonizar.
Nesta linha, recordou como, hoje, na Espanha e na Alemanha, "podem solicitar uma mudança de sexo garantida pela lei - independentemente das características físicas -, com um procedimento tão banal como ir a um cartório".
E se perguntou: "Como se pode defender a mulher, se o papel é apenas optional?".
"Ainda que às vezes isso não pareça frustrante, é essencial mostrar a mentira", especialmente "se podem ser usados caminhos positivos." E visto que "essa ideologia se separa da realidade", concluiu que "provavelmente a única via transitável é citar a experiência como um argumento válido".
Por Sergio Mora
Fonte: Site zenit.org

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Cristãos japoneses lançam Revista em quadrinhos com o Evangelho

Crianças e adolescentes têm agora uma forma lúdica para conhecer melhor a história de Jesus. O Mangá Messias já teve mais de seis mil exemplares comercializados, dos 20 mil colocados à venda, e conta a vida de Jesus, baseado nos evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João. É o primeiro de uma série de cinco volumes.
Ainda para este ano está previsto o segundo número chamado Metamorfose, baseado em Atos dos Apóstolos e que narra os acontecimentos após a ressurreição de Cristo.
O Mangá Messias conta com 288 páginas e tem um custo de R$ 33,90. que mostra a história bíblica no estilo dos quadrinhos japoneses, desenhada por artistas baseados em Tóquio.
Segundo Larissa Vaz, gerente de marketing da editora cristã que está lançando a revista no Brasil, o Mangá foi feito originalmente no Japão, depois foi para os EUA e de lá para o Brasil e mais 13 países. Os desenhistas são japoneses cristãos.
Agencia Soma
Fonte: Site da Comunidade Shalom - Blog Carmadélio

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

“Comunicação” é tema de curso de atualização do Clero da arquidiocese de Natal (RN)

15 de fevereiro de 2011.
Teve início nesta terça-feira, 15, e segue até amanhã, quinta-feira, 17, o curso anual de atualização para os padres da arquidiocese de Natal (RN), realizado no Centro de Treinamento de Ponta Negra.
Com o tema “Desafios e oportunidades da comunicação” o primeiro dia do curso foi assessorado pelo coordenador da Pastoral da Comunicação (Pascom), da arquidiocese de Salvador (BA), padre Manoel Filho. A segunda parte será assessorada pelo professor do Departamento de Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Juciano Lacerda.
Todos os anos, sempre no mês de fevereiro, a arquidiocese de Natal promove um curso de atualização para o clero. Para cada ano, é escolhido um tema de acordo com a realidade atual e a necessidade da Igreja.
O curso conta, também, com a participação do arcebispo, dom Matias Patrício de Macêdo.
Fonte: Site da CNBB

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Comunicação na era digital

13 de fevereiro de 2011.
A cada ano temos oportunidade de aprofundar um tema de comunicação social por ocasião da comemoração do Dia Mundial das Comunicações Sociais.
Neste ano celebraremos o 45o. dia, a 5 de junho de 2011, no Brasil Solenidade da Ascensão do Senhor.
O tema que o Papa Bento XVI escolheu ainda no ano passado, na Festa dos Arcanjos Miguel, Rafael e Gabriel, foi desenvolvido pelo Santo Padre e publicado no Dia do Jornalista, 24 de janeiro, Festa de São Francisco de Sales.
Neste ano, celebraremos o 45o. Dia Mundial das Comunicações Sociais, com o tema: "Verdade, anúncio e autencidade de vida na era digital".
O asssunto é muito atual, pois a questão da verdade e autenticidade chama atenção para a questão ética e o anúncio para a missão que o cristão tem ao se utilizar da mídia na atual circuntância do mundo.
Aqui em nossa arquidiocese, teremos a ocasião de hospedar na PUC, de 17 a 22 de julho, o 7o. Mutirão Brasileiro de Comunicação, com o tema "Comunicação e Vida, Diversidade e Mobilidades". Além disso, de 12 a 16 do mesmo mês, o Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, promoverá em parceria com o Setor Comunicação de nossa Conferência Episcopal no Centro de Estudos do Sumaré, aqui no Rio de Janeiro, o Seminário de Comunicação para os Bispos.
Como vemos, para nós, no Brasil, neste ano devem ressoar também grandes conquistas já realizadas no campo do trabalho de comunicação que a nossa Comissão Episcopal conseguiu chegar com a graça de Deus: uma foi a criaçao da Sgnis Brasil, que congrega todos os meios de comunicação católicos de nosso país, e a outra o Documento de Estudos da CNBB no.101: "A comunicação na vida e missão da Igreja no Brasil", que sonhamos que seja a base de um futuro diretório de Comunicações tão sonhado, desejado e almejado.

Enquanto isso, a equipe de assessoria nacional da Pastoral da Comunicação continua seus estudos para proporcionar mais textos de aprofundamento para os comunicadores, com a reflexão de um futuro livro sobre "As novas fronteiras da Pastoral da Comunicação". Também o Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, está convidando os bispos do Brasil, para um Seminário de Comunicação, em julho deste ano, justamente para refletir sobre esse desafio sempre atual que é a comunicação enquanto processo e enquanto meios.

Com o Santo Padre, o Papa Bento XVI, em sua mensagem para o 45o.Dia Mundial das Comunicações Sociais, precisamos tomar consciência de que "vai-se tornando cada vez mais comum a convicção de que, tal como a revolução industrial produziu uma mudança profunda na sociedade através das novidades inseridas no cliclo de produção e na vida dos trabalhadores, também hoje, a profunda transformação operada no campo das comunicações guia o fluxo de grandes mudanças culturais e sociais.
As novas tecnologias estão mudando não só o modo de comunicar, mas a própria comunicação em si mesma, podendo-se afirmar que estamos perante uma ampla transformação cultural.
Com este modo de difundir informações e conhecimentos, está a nascer uma nova maneira de aprender e pensar, com oportunidades inéditas de estabelecer relações e de contruir comunhão."

A abordagem do tema deste ano constata de um lado que a realidade da comunicação digital está presente no mundo e o transforma em sua cultura e relacionamentos. Uma constatação que deve situar cada cristão para perguntar-se sobre a sua missão de evangelizador diante dessa realidade.
Estamos inseridos em uma sociedade que caminha nessa direção, e a cada dia novas técnicas são colocadas a serviço das pessoas e da sociedade.
E é justamente sobre o tipo de relacionamento e de serviço que poderemos refletir acerca da utilização que fazemos desses meios.
Já temos documentos que no passado aprofundaram esses assuntos, como "Igreja e Internet" (28/02/2002), "Ética na Internet" (28/02/2002) e "Ética nas Comunicações Sociais" (02/06/2000), além da Carta Apostólica "Rápido Desenvolvimento", de 24 de janeiro de 2005. Aliás, essas mesmas preocupações estão inseridas de maneira resumida no documento conciliar "Inter Mirifica", que no dia 04 de dezembro de 2014 completará 50 anos.

Para este ano, a importância da imagem de si mesmo e a coerência de vida estão colocadas como uma das preocupações para uma verdadeira comunicação.
O espaço virtual, assim como pode nos levar a uma "busca autêntica de encontro pessoal com o outro", também pode ser um refúgio virtual num mundo paralelo, além da possibilidade de expor-se excessivamente a ele.
A busca de amizades torna o espaço das mídias sociais um lugar de intensas movimentações e divulgação de si mesmo e de seus pensamentos.

Hoje vemos como a utilização dessas mídias é pensada para expor candidatos a cargos políticos, difamações de pessoas e paises e convocação de manifestações públicas.
O poder que se revestiu a todo esse espaço tounou-se até mesmo fonte de notícias para os jornais impressos.
Existe também o perigo de estar presente e conectado com o mundo e, ao mesmo tempo, ausente daqueles que estão ao nosso lado. O Santo Padre nos pergunta "quem é o meu próximo?", e nós mesmos podemos parar para pensar: em "qual mundo vivemos?" e se estes mundos virtuais e presenciais são reais.
No entanto, jamais se pode substituir o relacionamento inter-pessoal.

Com as novas tecnologias podemos nos encontrar para além dos "confins do espaço e das próprias culturas", e isso supõe uma coerência de vida e honestidade de princípios. É o retorno do velho ditado que o segredo está justamente no "ser humano" que se utiliza desses meios.

Além da coerência de vida que anuncia suas convicções e sua fé através das mídias, que não pode ser um objeto de consumo, proclamando que Cristo constitui "a resposta plena e autêntica" aos anseios do ser humano, somos chamados também a "testemunhar com coerência os juízos, perfis, escolhas, preferências... de maneira que transpareçam as razões "de nossa esperança".

Será muito importante que as nossas comunidades, paróquias, capelas, grupos de reflexão aproveitem todos esses elementos que estão disponíveis pelas mídias em geral para que se preparem para bem celebrar o Dia Mundial das Comunicações Sociais, com reflexões, atividades, encontros, aprofundamentos e outras criatividades que possam ter para aproveitar esse belo momento de aprofundamento. Incentivo para que todas as equipes de Pastoral de Comunicação comecem desde já a trabalhar esses temas e que isso nos ajude a servir melhor ao povo de Deus em nossa missão eclesial.

A geração digital tem mais facilidades para viver e anunciar nesse mundo, e todos somos chamados a aceitar o desafio e, trabalhando com nossas comunidades, paróquias, pastorais de comunicação, aprofundar, como dissemos, esse tema na Semana de Comunicação que antecede o Dia Mundial, e contribuir assim para a reflexão sobre esse importante tema da verdade, anúncio e autenticidade de vida na era digital.
Por Dom Orani João Tempesta, O.Cist.
Arcebispo da Arquidiocese do Rio de Janeiro
Fonte: Jornal O Testemunho de Fé (no.679 - edição semanal no.523)

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Igreja das Américas discute Comunicação em reunião nos Estados Unidos

10 de fevereiro de 2011.
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi uma das sete Conferências Episcopais das Américas, além da Diretoria do Conselho Episcopal Latino-americano (Celam), que se reuniram em Baltimore, nos Estados Unidos, para discutir “a comunicação na vida da Igreja”. O secretário geral da CNBB, dom Dimas Lara Barbosa, participou do encontro, que começou na terça-feira, 8, e terminou ontem, 9, sob a organização do Celam.
Segundo dom Dimas, Brasil, Canadá e Estados Unidos têm assento fixo na reunião, realizada anualmente. Outras quatro Conferências Episcopais são convidadas em sistema de rodízio. Desta vez, participaram as Conferências do Chile, Venezuela, Argentina e Panamá.
“Um dos pontos altos da reunião foi a partilha dos trabalhos feitos pelas Conferências a partir do tema proposto. Desta vez falamos sobre a Comunicação e a Comunhão na vida da Igreja”, disse o secretário geral da CNBB.
Segundo dom Dimas, os bispos falaram também sobre o uso das novas tecnologias na evangelização e deverão solicitar que o tema da Comunicação seja tratado no Sínodo de 2012, que discutirá a nova evangelização.
Outra proposta que nasceu na reunião foi a de sugerir à próxima Diretoria do Celam, a ser eleita este ano, que o Setor de Comunicação do Celam ganhe mais destaque. Além disso, foi pedido ao Celam que organizasse um curso de Comunicação para os bispos dos países de língua espanhola, a exemplo do que vai acontecer no Brasil, no próximo mês de julho.
Dom Dimas apresentou aos bispos algumas iniciativas e atividades do Setor de Comunicação Social da CNBB, como, por exemplo, o documento de estudos “A comunicação na vida e na missão da Igreja no Brasil”, o projeto “Rede de Informatica da Igreja no Brasil (RIIBRA)”, a crianção da Signis-Brasil e o Seminário de Comunicação para Bispos.
Fonte: Site da CNBB

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Confissão na era digital - Já se pode confessar pela internet?

Rio, 09 de fevereiro de 2011.
O jornal "O Globo" de hoje, publicou chamada na primeira página sobre o referido tema, onde se lê: "CONFISSÃO ON-LINE A US$1,99 ". O artigo na íntegra, encontra-se na página 24 do caderno de Economia: "DIGITAL & MÍDIA", que transcrevemos a seguir e o qual leva o leitor a pensar que não precisa mais ir à igreja, nem estar junto a um sacerdote,  para confessar seus pecados, bastando para isso, digitá-los, enviar para um padre e aguardar o perdão para os mesmos. Parece até que é verdade!
Vamos ao artigo na íntegra:

Sem tempo para ir à Igreja expiar seus pecados? Seus problemas acabaram: a confissão entrou na era digital. Na loja iTunes, da Apple, já está disponível o aplicativo "Confession" para iPhone, iPad e iPod Touch, por apenas US$ 1,99. Não temam, fiéis: o programa já recebeu o aval da Igreja Católica.
O aplicativo pretende "estimular os católicos a se engajarem em sua fé por meio da tecnologia", segundo a rede ABC. A desenvolvedora Little iApps teve a ajuda de dois padres e a aprovação oficial de um bispo - a primeira para um aplicativo de iPhone, afirmou.
O penitente pode verificar se violou algum dos dez mandamentos e fazer um exame de consciência, do tipo "Sei que minha prima é gostosa, mas não posso fazer nada porque isso não é aceito pela sociedade". Para quem já esqueceu das aulas de catecismo, o aplicativo traz o texto das orações.
O internauta-pecador também pode digitar a confissão. Ninguém precisa se preocupar em ver seus pecados espalhados na internet, pois as confissões são protegidas por senha - e ficam arquivadas para sua próxima confissão.
Detalhe: o "Confession", por enquanto, só está disponível para quem peca em inglês. Não se sabe se haverá versão em português.

Já no site http://oglobo.globo.com/mundo de hoje, 09/02/2011, a mesma matéria é apresentada de forma bem mais coerente, sem os exageros e sensacionalismo do jornal impresso, dando a entender que trata-se de uma ferramenta útil, onde a pessoa que quer se confessar, faz antes, um exame de consciência, registrando seus pecados no referido aplicativo, podendo inclusive consultar alguns temas da doutrina católica, para facilitar sua confissão. Leva então consigo o aplicativo, num iPad, iPhone ou iPod e faz a sua confissão de forma convencioanl, na presença de um sacerdote.
É o mesmo caso de quando, antigamente, as crianças levavam um papelzinho, com uma "cola" dos seus pecados para se confessarem e não esquecerem nenhum pecado, após o exame de consciência.
Vamos então ao artigo do site http://oglobo.globo.com/mundo  :

NOVA YORK - A Igreja Católica aprovou um aplicativo para iPhone que funciona como confessionário virtual. O programa, que foi colocado à venda na loja virtual da Apple por US$ 1,99 (R$ 3,32), guia os usuários através do sacramento da confissão - em que católicos admitem seus pecados - e permite que o fiel mantenha um registro de seus pecados. O aplicativo também permite que os usuários façam um exame de consciência com base em fatores como idade, sexo e estado civil - mas não tem como objetivo substituir a confissão inteiramente.
Segundo seus idealizadores, a ideia é encorajar os usuários a compreender suas ações, e a buscar um padre para obter absolvição.
- Nosso desejo é convidar os católicos a se envolverem com sua fé através da tecnologia digital - disse Patrick Leinen, membro da Little iApps.
O lançamento foi feito após o Papa Bento XVI exortar os católicos a usarem a comunicação digital e mostrarem-se presentes online.
Segundo a Little iApps, o aplicativo foi desenvolvido com a ajuda de vários padres, e teve a aprovação do bispo Kevin Rhoades da diocese de Fort Wayne, em Indiana.
Essa é a primeira vez que a Igreja aprova um aplicativo para celular, embora a instituição não seja totalmente alheia ao mundo digital. Em 2007, o Vaticano lançou seu próprio canal no YouTube. Dois anos depois, um aplicativo para o Facebook foi criado, para que usuários pudessem enviar cartões postais digitais ao pontífice.
Fonte: PASCOM-PNSC

Vaticano rechaça uso do iPhone para confissão

VATICANO, 10 de fevereiro de 2011 / 04:55 pm (ACI/EWTN Noticias)


O Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, o Pe. Federico Lombardi, esclareceu esta quarta-feira que não se pode usar o iPhone para o sacramento da Confissão, pois esta "requer necessariamente a relação de diálogo pessoal entre o penitente e o confessor e a absolvição por parte do confessor presente".
A empresa Little iApps criou uma aplicação para o telefone iPhone, a tablet iPad e iPod Touch chamada "Confession". Segundo a agência EFE, é promovida como ajuda para preparar-se para o sacramento da Reconciliação com perguntas inclusive íntimas sobre atitudes e ações pessoais. Entretanto, os meios de imprensa anunciaram que com isto os fiéis poderiam confessar-se através do telefone celular.
O sacerdote esclareceu à imprensa que o diálogo pessoal entre o penitente e o confessor "não pode ser substituído de maneira nenhuma, por qualquer aplicação informática" e portanto "de maneira nenhuma pode-se falar de 'confissão por iPhone'".
Entretanto, explicou que "em um mundo no qual muitas pessoas utilizam suportes informáticos para ler e refletir -por exemplo, textos para rezar- não pode excluir-se que alguém reflita em preparação à confissão sendo ajudado por instrumentos digitais, como no passado se fazia com textos e perguntas escritas em fólios de papel, que ajudavam a examinar a própria consciência".
"Neste caso se trataria de um subsídio pastoral digital que alguém poderia encontrar como útil sabendo bem que por nada do mundo é um substitutivo do sacramento", acrescentou.
O Pe. Lombardi advertiu que "naturalmente é também importante que exista uma verdadeira utilidade pastoral e que não se trate de um negócio alimentado por uma realidade religiosa e espiritual importante como um sacramento".
Fonte: Site da Acidigital

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Conheça os melhores aplicativos católicos para plataformas digitais

Você conhece o manual de instruções do católico na era do Facebook?

06 de fevereiro de 2011.
Verdade e autenticidade são o programa e o manual de instruções que Bento XVI oferece aos cristãos presentes na internet e nas redes sociais, explica Guillaume Anselin, especialista em comunicação de marcas e instituições.

Nesta entrevista, Anselin, que já trabalhou em cargos executivos de alguns dos mais importantes grupos de mídia, como McCann Erickson, Ogilvy ePublicis, comenta a mensagem que o Papa enviou por ocasião do Dia Mundial das Comunicações Sociais.

“As novas tecnologias não mudam apenas a maneira de se comunicar, mas a própria comunicação”, diz Bento XVI. Estamos diante de uma pós-cultura?

Guillaume Anselin: O Santo Padre assinalou que “criou uma nova forma de aprender e de pensar, bem como novas oportunidades para estabelecer relações e criar laços de comunhão”. Isto não só se refere ao canal internet, mas a uma nova “era digital”, sinal de uma nova cultura em que já entramos.
A era digital é uma sociedade de “tudo-comunicação”, permanentemente conectada, que redefine a relação individual com o mundo, com os outros e a maneira de consumir ou produzir informação. Nesta era “digital”, a informação circula principalmente através de “círculos sociais”, com o risco de dar mais crédito ao que está mais estendido (”popularizado” pelos “amigos” reais ou virtuais) que às fontes oficiais. O perigo é, obviamente, uma visão distorcida da realidade.
Implica também a abolição das fronteiras e distâncias, uma cultura da imagem ao invés da escrita, uma sociedade “de conversação”, na qual o conteúdo é o próprio objeto da conversa em grande escala.
É um fenômeno cultural inédito e recente: social, midiático, de informação imediata, que não deixa tempo para respirar, com suas comunidades de interesse e cerca de dois bilhões de pessoas online em todo o mundo. Basta lembrar que, há seis anos, Facebook, YouTube, Twitter, tão presentes em nossa vida diária, não existiam.
No caso de países de cultura midiática intensa, podemos falar efetivamente de pós-cultura, no sentido de uma mudança em direção a uma “sociedade digital”.

“Os jovens estão experimentando essa mudança na comunicação com todas as aspirações, as contradições e a criatividade daqueles que se abrem com entusiasmo e curiosidade às novas experiências de vida”, explica o Papa. Quais são os riscos e desafios disso?

Guillaume Anselin: A era digital implica, obviamente, em um salto geracional. A televisão dos nossos pais já não é a de hoje. Com o advento do “tudo multimídia”, há uma forte migração do público jovem para o mundo digital (internet, celular etc.). Amanhã haverá gerações inteiras que terão conhecido desde sempre o Facebook como o principal canal de proximidade para informar-se, falar ou encontrar-se.
A internet exerce um fascínio: nela temos um meio pessoal no qual eu posso construir a identidade que eu quiser, conter-me com os outros, estar “conectado” e falar sobre o que eu quiser e com quem eu quiser. Um lugar no qual eu posso criar algo, mergulhar em universos pré-existentes, jogar, ouvir música, ver vídeos, ler…
A internet é vista como o “último mundo livre”, democrático, pois permite a expressão de qualquer opinião minoritária, sem obrigações nem consequências… e em aparente segurança para quem a utiliza.
O perigo, como explica o Papa, é o a coexistência de duas identidades, uma digital (um avatar de si próprio) e outra real, assim como duas vidas paralelas: uma real e contingente e outra virtual e fácil, apesar de ser também muito real, pois ocupa uma parte importante da minha vida.
O desafio é a construção da pessoa, sua unidade de vida, e a formação da consciência, graças a uma utilização equilibrada da internet no que ela tem de melhor: um maravilhoso instrumento prático e lúdico, quando sabemos utilizá-lo. Pois encontrar uma informação na internet não significa sempre encontrar uma solução.

“Existe um estilo cristão de presença também no mundo digital”, afirma o Papa, convidando o cristão a “dar testemunho coerente” do Evangelho na era digital. Como responder a este convite do Papa?

Guillaume Anselin: O Papa nos oferece um programa e um manual de instruções muito claro: a verdade e a autenticidade. Em questão de estratégia de comunicação, não poderia fazer uma proposta melhor! É um incentivo a comprometer-se sem ter medo e com lucidez. Podemos ficar com três aspectos importantes para o comunicador cristão:

1. Em primeiro lugar, a verdade antes de tudo, pois, em matéria de fé, nós, nós, cristãos, não temos nada melhor a oferecer em resposta a essa sede inscrita no coração dos homens. Em uma época cada vez mais saturada de informação, isso quer dizer estar presente e dar razões: fontes fiáveis da doutrina (visíveis, com uma linguagem acessível) e testemunhar com simplicidade aquilo em que cremos e a maneira como o vivemos, com os meios à nossa disposição (a informação, a narração, os vídeos, fóruns, blogs etc.).
Implica também em restabelecer um equilíbrio no ecossistema digital e dar aos jovens dois elementos essenciais: o direito de saber e de escolher. Ser cooperatores Veritatis (colaboradores da Verdade, slogan de Bento XVI, N. da R.) para anunciar o Evangelho e favorecer um encontro pessoal com Jesus, que é o Caminho, a Verdade e a Vida.
Em outras palavras: não estar decididamente presente no continente digital é uma contraverdade. É um dever de justiça e um serviço à caridade em um mundo em aceleração, no qual frequentemente se procura apagar a dimensão espiritual e o valor da mensagem cristã.

2. Para conseguir isso, o Santo Padre nos oferece o manual de instruções: é preciso ser autêntico (…), com coerência, constância, para entrar em diálogo com o Outro. Ser o que somos, sem ceder no fundamental, com uma escuta ativa, para ser tudo para todos.
Como Bento XVI nos disse várias vezes, o estilo cristão não procura agradar, correndo o risco de desvirtuar aquilo que recebemos. Nossa comunicação é afirmação alegre, positiva… e delicada. É também coerente e social, pois se integra nas culturas da nossa época. É evangelização, para tocar os corações e as inteligências. É unidade, para apoiar todas as realidades pastorais e eclesiais.
Mas o Santo Padre nos alerta também sobre a tentação do “tudo digital”, pois as tecnologias devem permitir a aproximação de uma prática de fé, vivida em nossas comunidades cristãs, na Igreja.

3. A verdade, por último, merece uma nova atitude. Por este motivo, Bento XVI conclui convidando-nos a uma “criatividade responsável” e a um sentido de “escrupuloso profissionalismo”. São necessárias habilidades particulares, pois a internet exige hoje uma atitude totalmente profissional e meios adequados. Temos de construir as catedrais do saber, os átrios e as ágoras do continente digital… formados por avenidas e praças, mas também por cantos nos quais as pessoas se perdem.

“Manter vivas a questões eternas sobre o homem.” Como diz Bento XVI, a busca de sentido e respostas sobre a fé e a vida é intensa entre os nossos contemporâneos. O que o continente digital oferece, neste sentido?

Guillaume Anselin: A oferta é diversificada, mas também altamente fragmentada. Muitas iniciativas têm dificuldade em encontrar o seu público devido à falta de recursos, à oferta editorial, ou porque é difícil ir além dos públicos tradicionais. Para entrar em um site católico, é preciso sê-lo, pelo menos um pouco…
A força dos grandes projetos na internet é sua dimensão claramente multimedial e uma inteligência conectiva, a partir de uma necessidade claramente identificada. No campo da fé, faltam iniciativas nas quais, muito além de publicar notícias de atualidade, sejam oferecidas respostas simples nos formatos mais variados às questões levantadas pelas pessoas sobre a fé, a vida e a sociedade.
Temos de responder a esta questão eterna do homem, do seu anseio de transcendência, com projetos grandes, interativos, que transmitam o que recebemos.
É preciso responder ao “porquê” e ao “como” com criatividade, modernidade e apoiar o trabalho pastoral das pessoas, como sacerdotes, educadores, religiosos, catequistas e todos aqueles que no mundo investem suas energias na produção de blogs e sites.
No fundo, não é nada novo: assim como os cristãos se comprometeram, há tempos, a favor do progresso das sociedades em nossas cidades e campos, da mesma forma, o continente digital espera também nossa presença visível, serena, à altura dos desafios desta “sociedade digital”.
Fonte: Site da Comunidade Shalom - Blog Carmadélio

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Rio de Janeiro acolherá Seminário de Comunicação para Bispos do Brasil

Rio de Janeiro, segunda-feira, 31 de janeiro de 2011.
Os bispos do Brasil estão convidados a se reunir no mês de julho no Rio de Janeiro para discutir a comunicação na Igreja.
Trata-se do primeiro Seminário de Comunicação para os Bispos do Brasil, que acontecerá no Centro de Estudos do Sumaré, de 12 a 16 de julho. O evento é promovido pelo Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e a arquidiocese do Rio de Janeiro.
Segundo informações da arquidiocese do Rio, o seminário tem como objetivo oferecer um espaço de reflexão e debate sobre o fenômeno da comunicação, a evolução de seus fundamentos e a natureza de suas práticas. Também apresentar os desafios que esse fenômeno traz para a Pastoral da Comunicação.
Na carta de convite enviada pelo presidente da Comissão da CNBB para a Cultura, Educação e Comunicação Social, Dom Orani Tempesta, destaca-se que as novas mídias são ferramentas fundamentais para o anúncio da Palavra de Deus.
“Atrás de nossas mídias estão milhares de pessoas que estão empenhadas, até mesmo com suas próprias vidas, para que a Palavra de Deus seja anunciada e Cristo seja ainda mais conhecido por todos.”
“Tenho certeza de que a missão dos nossos comunicadores fez com que a imagem pública da Igreja diante da sociedade fosse ainda mais trabalhada com a verdade para ser ainda melhor conhecida diante de tantas situações midiáticas hodiernas”, afirma Dom Orani.
O presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, Dom Claudio Maria Celli, fará a abertura do seminário.
Fonte: Site Zenit.org