INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

Olá amigos,

Esse blog é um espaço para a divulgação de notícias de uma forma geral envolvendo todo tipo de matéria sobre a comunicação e marketing católico.

Nos propomos a pesquisar tudo o que existe de matérias sobre a comunicação e marketing católico na web e em outras fontes de comunicação, concentrando-as nessa ferramenta que agora estamos disponibilizando, de forma a facilitar a pesquisa e coleta de informações pelas PASCOM de todas as Paróquias espalhadas pelo Brasil afora. Será também um espaço para divulgação de notícias das próprias PASCOM.

Dessa forma, esperamos que seja um meio onde se poderá encontrar, num só lugar, qualquer matéria publicada que envolva a comunicação e marketing dentro da nossa querida Igreja Católica.

Ajude-nos informando sobre suas atividades, eventos, seminários, encontros, retiros etc, que envolvam os meios de comunicação dentro da sua Paróquia, Vicariato ou Diocese.

Vamos à luta, com a graça de Deus e a força do Espírito Santo, pois COMUNICAÇÃO É EVANGELIZAÇÃO !

Por: José Vicente Ucha Campos

Contato:
jvucampos@gmail.com

sábado, 18 de outubro de 2014

POR QUE ME SINTO SOZINHO NA ERA DAS REDES SOCIAIS?


Talvez após ver este vídeo você tenha a sensação de que a crítica seja um pouco exagerada. Ou pense que fala demais sobre os pontos negativos, sem encontrar nada de bom. Vai contra muitas das coisas normais e do dia a dia, como o uso do celular, da internet e das redes sociais.

Eu me pergunto: É verdade o que ele diz? As redes sociais e as novas formas de comunicação são um instrumento eficaz decomunicação? Tendo a capacidade de aproximar pessoas que se encontram muito distantes fisicamente, como se explica este fenômeno de fechamento de si e solidão por parte de alguns?

1. O homem na sua natureza nasceu para o encontro e a comunicação. Quem não experimenta este anseio de ter amigos, companhia e comunicar com os outros? Não nascemos para estar sozinhos, para viver cada um por sua conta. A nossa realização e a nossa felicidade dependem do ato de compartilhar com os outros. É este o anseio que impulsiona o homem a estabelecer ligações, a buscar formas de comunicar, e com a criatividade humana, dom de Deus, se estabeleceram imensas possibilidades para encurtar as distâncias e ultrapassar as barreiras para comunicar. É este o fim, e para isso deveriam apontar estes instrumentos.

2. Em meio à cultura do desencontro: hoje, porém, experimentamos os paradoxos. Se temos tantos meios de comunicação, por que vivemos com atitudes tão egoístas e individualistas que distanciam? Por que é tão difícil estabelecer diálogos, prestar atenção, fazer silêncio e escutar? Por que experimentamos a frustração de não conseguir saciar este anseio de encontro?

Certamente o desespero da busca de meios faz com que muitas vezes o homem esteja sobrecarregado de informações, ao ponto de não conseguir assimilar. Por outro lado, o valor dado ao consumismo e à produtividade tem feito com que muitas vezes o sucesso, a eficiência e a fama prevaleçam sobre a dignidade humana. Os valores se confundem. Ressaltam os valores daquilo que é cômodo e prático em relação àquilo que é autêntico. Teme-se o sacrifício do compromisso, requisito para ter encontros autênticos. Se enfatiza mais sobre o próprio bem-estar do que o dos outros.

Se estes valores que são, na lógica do mundo, o motor, as consequências se expressam em solidão, individualismo e desconfiança. Os problemas não são os instrumentos, mas as intenções e as motivações que derivam do ser humano que não interpreta adequadamente este anseio a ser feliz que Deus nos deu.

3. O que pensa a Igreja Católica? Talvez algumas pessoas pensam que a Igreja Católica se opõe a todos os progressos da tecnologia e que continua a ser ancorada ao passado com uma visão antiquada. A visão da Igreja em relação a isso sempre foi compreensiva, concreta, reconciliada e equilibrada: não é “tudo errado”, mas não é preciso nem mesmo ser ingênuo e permitir tudo aquilo que é novo como se fosse melhor. Neste aspecto, contará muito a maneira como se usarão estes meios, as motivações e as finalidades. 

Por exemplo, não se deve usar as redes sociais para enviar conteúdos maliciosos e causar danos aos outros. Por outro lado, porém, estimula-se o uso para construir um conteúdo formativo e edificante, para transmitir a fé e os valores do Evangelho, para aproximar os homens do amor e da verdade. 

Dizia já o Papa Emérito Bento XVI, sobre as redes sociais: estes espaços, quando usados com equilíbrio, contribuem para favorecer formas de diálogo e de debates que, se realizados com respeito, atenção para com a privacidade, responsabilidade e dedicação à verdade, podem reforçar as ligações de unidade entre as pessoas e promover eficazmente a harmonia da família humana.
Por Álvaro Díaz
Fonte: Aleteia