INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

Olá amigos,

Esse blog é um espaço para a divulgação de notícias de uma forma geral envolvendo todo tipo de matéria sobre a comunicação e marketing católico.

Nos propomos a pesquisar tudo o que existe de matérias sobre a comunicação e marketing católico na web e em outras fontes de comunicação, concentrando-as nessa ferramenta que agora estamos disponibilizando, de forma a facilitar a pesquisa e coleta de informações pelas PASCOM de todas as Paróquias espalhadas pelo Brasil afora. Será também um espaço para divulgação de notícias das próprias PASCOM.

Dessa forma, esperamos que seja um meio onde se poderá encontrar, num só lugar, qualquer matéria publicada que envolva a comunicação e marketing dentro da nossa querida Igreja Católica.

Ajude-nos informando sobre suas atividades, eventos, seminários, encontros, retiros etc, que envolvam os meios de comunicação dentro da sua Paróquia, Vicariato ou Diocese.

Vamos à luta, com a graça de Deus e a força do Espírito Santo, pois COMUNICAÇÃO É EVANGELIZAÇÃO !

Por: José Vicente Ucha Campos

Contato:
jvucampos@gmail.com

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

ATÉ ONDE VAI A NOSSA LIBERDADE?


Essa é uma pergunta que já foi feita centenas de vezes, levando a muitas discussões, mas chegando-se a lugar nenhum pelo que temos visto pelo mundo a fora.

Estamos vivendo numa época, onde em nome da tal "liberdade", seja pessoal, sexual, de expressão, de imprensa, ou do que mais quiserem rotular, aberrações e desrespeitos são praticados, sem que os atingidos ou humilhados, possam falar nada ou mesmo se defenderem.

Todo mundo pode fazer o que lhe der vontade, sem se preocupar se está ofendendo ou humilhando alguém ou uma instituição, que é considerado um ato normal de liberdade de...

Aí, quando alguém reage de forma violenta como o que aconteceu com um jornal na França esta semana, ocorre uma verdadeira comoção mundial.

Não estou dizendo que concordo com o terrorismo que foi praticado, nem as mortes que aconteceram na França, muito pelo contrário, sou contra esse ou qualquer outro tipo de violência que seja praticada, seja pelo motivo que for.

Mas, acho que tudo que aconteceu, deveria servir para avaliarmos as nossas atitudes muitas vezes ofensivas a alguém ou a uma instituição principalmente religiosa, encobertas pelos tais "direitos às liberdades" e, passarmos a respeitar mais as culturas, diferenças pessoais, religiões, mesmo que elas sejam contrárias as nossas idéias ou pensamentos. Afinal, só segue uma determinada cultura, só vive uma determinada crença, quem quer e aceita suas doutrinas.

E afinal, ainda, se todas as culturas fossem iguais, todas as religiões fossem iguais, todos os grupos fossem iguais, onde ficariam nossas diferenças pessoais? Onde  viveríamos nossas particularidades? Onde expressaríamos nossos sentimentos com outros que pensam iguais a nós?

Os grupos são diferentes, para que cada um que pense diferente, tenha seu lugar para se expressar com outros que pensam e sentem as coisas da mesma forma. E isso tem que ser respeitado.

E o que temos visto por aí, é que os grupos que lutam pelos direitos às diferenças, são os primeiros a desrespeitarem os direitos de ser diferentes dos outros.

Então, até que ponto pode ir uma sátira, uma reação ou uma crítica a uma cultura, a uma religião ou grupo que pense e aja diferente de nós?

Será que em nome das nossas "liberdades", podemos humilhar os diferentes ?

Nesse aspecto, a mídia internacional está fazendo um verdadeiro estardalhaço, parecendo no entanto não ser por causa das mortes, mas principalmente pela defesa da liberdade de expressão de uma imprensa que pelo que vemos não zela pelo respeito às religiões, ofendendo a fé e a crença de milhões de pessoas pelo mundo a fora, encobertos pela tal liberdade de imprensa.


De fato, o jornal francês ‘Charlie Hebdo’ esgotou o limite da falta de bom senso inclusive contra nossa fé cristã, mas isto não diminui em nada o horror do ocorrido. Alias, nisso consiste o amor cristão, não e trata de um pacifismo, mas de um olhar misericordioso.  Por isso, todo cristão deve orar pelas vitimas.
Em meio a esse caos midiático surgiu uma campanha nas redes sociais e que tomou as ruas: Je suis Charlie” (Somos todos Charlie). Não, nós católicos rezamos pelas vitimas e nos sensibilizamos, mas não somos cúmplices de um jornal que ofende a Cristo e a Igreja. Querem nossa sensibilidade? Pois a tem, mas nosso assentimento a esse tipo de publicação JAMAIS TERÃO.
Veja alguns exemplos das publicações ofensivas à fé católica, feitas por esse jornaleco, tão exaltado na última semana:






A coisa está tão absurda que qualquer um, hoje em dia, seja pelo motivo que for ou mesmo sem qualquer motivo, pode ofender qualquer religião, sem que seja questionado ou punido por isso.

É muito humilhante e ofensivo, por exemplo, para nós cristãos católicos, quando uma mulher semi-nua, sobe no altar (um dos lugares mais sagrados das igrejas católicas, onde o pão e o vinho se tornam o corpo e o sangue de Jesus), durante um missa (que é o ápice da fé católica), para protestar seja lá pelo que for, e ninguém pode fazer nada.

Não estou dizendo aqui, que a tal, deveria ser morta por isso. Pois se fosse assim estaríamos indo contra os próprios ensinamentos de Jesus.

Estou dizendo, que essa tal mulher e tantas outras, assim como homens também, deveriam respeitar algo tão sagrado para milhões de pessoas pelo mundo a fora.

Existem tantas outras formas de se protestar e chamar a atenção.

Parece, que esses atos são feitos de propósito para humilhar a igreja católica, assim como em outras situações, quando humilham outras religiões.

Se elas têm o direito de fazer isso, como alguns pensam, nada de mal se alguém resolvesse protestar entrando na casa de outra pessoa e defecasse e urinasse na sala ou na cozinha como forma de protesto por algum motivo. Qual a diferença? Também poderia ser encarado como uma atitude de liberdade de expressão?

Acho que os nossos valores e educação hoje em dia, estão sendo tremendamente alterados, para que passemos a não mais respeitar os verdadeiros direitos dos outros e a invertermos nossos sentimentos com relação às pessoas. E a mídia, tanto nacional quanto internacional, está trabalhando com afinco e ferozmente para concretizar essa ação.

Até onde vai tudo isso? Todo esse desrespeito pelo sagrado, pelo verdadeiro direito de crença das pessoas, sem que elas sejam penalizadas, humilhadas e ofendidas por quem não segue crença nenhuma. Será que o movimento ateísta mundial está ganhando a batalha?

Se já não bastasse isso, as pessoas estão perdendo a noção do amor pelo outro, principalmente quando o outro é pobre, deficiente ou religioso.

Noutro dia li num grande jornal, uma algazarra tremenda que um grupo de defesa dos animais fez, quando encontraram alguns animais num abrigo, sem serem alimentados direito e sem receberem carinho dos donos do abrigo.

Na mesma página do jornal, mas com um espaço menor, tinha uma outra reportagem falando das pessoas que vivem nas ruas, sem comida, sem moradia, sem dignidade, sem esperança, enfim, sem direito a vida.

Interessante, que a reportagem não mencionava nenhum grupo de direitos humanos revoltado com essa situação e querendo ou mesmo exigindo das autoridades uma solução digna para aquelas pessoas, inclusive crianças.

Para aqueles que já estejam querendo me criticar, não sou a favor de maltrato aos animais não, muito pelo contrário. Mas, acho que devemos pensar mais no rumo que nossas atitudes estão tomando.

Será que estamos caminhando para um estado de falta total de respeito, de caridade e até mesmo de amor para com as pessoas em nome de "liberdades"?

Onde isso nos levará?

É pra pensar!

Fontes: Blog http://zelandopelavida.blogspot.com.br/  e Site do FidesPress http://fidespress.com/ (Renato Aquino)