INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

Olá amigos,

Esse blog é um espaço para a divulgação de notícias de uma forma geral envolvendo todo tipo de matéria sobre a comunicação e marketing católico.

Nos propomos a pesquisar tudo o que existe de matérias sobre a comunicação e marketing católico na web e em outras fontes de comunicação, concentrando-as nessa ferramenta que agora estamos disponibilizando, de forma a facilitar a pesquisa e coleta de informações pelas PASCOM de todas as Paróquias espalhadas pelo Brasil afora. Será também um espaço para divulgação de notícias das próprias PASCOM.

Dessa forma, esperamos que seja um meio onde se poderá encontrar, num só lugar, qualquer matéria publicada que envolva a comunicação e marketing dentro da nossa querida Igreja Católica.

Ajude-nos informando sobre suas atividades, eventos, seminários, encontros, retiros etc, que envolvam os meios de comunicação dentro da sua Paróquia, Vicariato ou Diocese.

Vamos à luta, com a graça de Deus e a força do Espírito Santo, pois COMUNICAÇÃO É EVANGELIZAÇÃO !

Por: José Vicente Ucha Campos

Contato:
jvucampos@gmail.com

sábado, 25 de julho de 2015

COMO MELHORAR A COMUNICAÇÃO PAROQUIAL HOJE EM DIA?


A escassez de recursos parece ser a resposta imediata que enterra qualquer projeto de comunicação em paróquias e instituições da Igreja. Mas a comunicação sustentável e de qualidade é possível e pode até gerar recursos para apoiar outros projetos pastorais!

Segundo as jovens argentinas Flor Tapia Gómez e Magui Alonso, fundadoras da empresa social Golondrina (“Andorinha”, em espanhol), a comunicação das paróquias precisa ser atrativa no formato e no conteúdo para se tornar uma ferramenta que melhore o bem-estar humano de maneira sustentável.

E como gerar uma comunicação sustentável dentro das instituições da Igreja? Algumas dicas iniciais das especialistas da Golondrina:


- Criar um Plano de Comunicação: um projeto sustentável precisa ter objetivos bem claros. 
  
- Criar equipes de comunicação com voluntários, mas garantindo que ao menos um deles tenha os conhecimentos necessários em comunicação. 
  
- Levantar fundos usando a própria ferramenta de comunicação, tornando-a autossustentável: por exemplo, livretos com patrocinadores, revistas formativas com anunciantes e assinantes, eventos pontuais como palestras bancados por doadores...


Um caso prático:

Na paróquia Puríssima de Pacheco, de San Isidro, na Argentina, a equipe da revista paroquial “Encuentro” sustentou as edições só com publicidade local. Eles fizeram um planejamento anual das tiragens e organizaram ações sustentadas com o apoio dos anunciantes.

A própria revista se tornou um canal de comunicação excelente para conseguir doações, já que divulgou melhor as obras da paróquia e a sua importância para a comunidade, além de convocar novos voluntários para colaborar com os diversos projetos pastorais.

Os textos chegam a clubes, farmácias e padarias de todo o bairro, que são lugares de boa circulação. A revista atinge públicos que outros meios de comunicação não atingem: por exemplo, a terceira idade, que tem menor presença nas redes sociais.

A revista “Encuentro” leva conteúdo positivo e cheio de esperança e alegria cristã também ao hospital da cidade, a pessoas que estão sozinhas e tristes. E não serve apenas como companhia e meio de reflexão para quem não tem acesso a outros meios, mas também como instrumento de missão, já que os voluntários que distribuem a revista passam um tempo conversando e lendo algumas matérias para as pessoas internadas.

E, é claro, a revista também entra nos lares, levando imagens e mensagens que podem ser compartilhadas por toda a família.

Como o plano de comunicação pode chegar a todos?


- Primeiro, é fundamental definir quem são esses “todos” aos quais o plano se dirige. Por exemplo, a paróquia de um bairro carente pode querer comunicar-se com a própria comunidade; para isto, uma boa ferramenta podem ser os folhetos semanais. Já se o objetivo é conseguir doações para sustentar ações pastorais, é preciso comunicar-se com pessoas em condições financeiras de dar apoio, o que demanda outra estratégia: por exemplos, palestras para convidados sobre temas relevantes, apresentando de maneira integrada ao tema o projeto para o qual se precisa de apoio. 
  
- É importante levar em conta que os meios de comunicação mudam permanentemente: as formas de se chegar a determinado público podem se alterar num prazo curto. Por exemplo, há 5 anos, os jovens estavam presentes principalmente no Facebook. Hoje, porém, é muito mais provável encontrá-los no Instagram. 
  
- O plano deve ser segmentado conforme os diversos públicos-alvo, sabendo que a lógica de contato com cada grupo é diferente e, além disso, muda constantemente. 
  
- As ações de comunicação devem ser avaliadas com frequência, para se analisar como elas estão impactando e que resultados cada ferramenta está dando. 
  
- Cada canal e público tem sua própria linguagem: o jeito de comunicar-se na revista é diferente do jeito das redes sociais; a linguagem com os jovens é diferente da linguagem com os avós. 
  
- Em palavras do papa Francisco, é preciso garantir que se chegue às periferias. A comunicação deve ser atrativa para todos, não só para quem vai à missa todos os domingos. A paróquia tem de se comunicar inclusive (e quase fundamentalmente) com os não crentes.

Além do planejamento e da sustentabilidade, que outros conselhos são fundamentais?


- Ter vários meios de comunicação, que sejam “lugares de encontro na diversidade”. 
  
- Paróquias, movimentos, congregações e demais instituições católicas precisam se propor a transmitir e chegar aos corações, não só às cabeças: é importante comover para mover; testemunhar com exemplos práticos, vivos, reais, concretos. 
  
- É crucial “contar histórias”, histórias da vida real, as milhares de histórias que existem nas comunidades e que são testemunhos de fé viva e de amor. 
  
- Não ficar só na linguagem eclesial: os canais devem ser multidirecionais, falando a linguagem mais adequada para cada público, mas sem jamais perder a identidade católica.

Fonte: Aleteia