Esse blog é um espaço para a divulgação de notícias de uma forma geral envolvendo todo tipo de matéria sobre a comunicação e marketing católico.
Nos propomos a pesquisar tudo o que existe de matérias sobre a comunicação e marketing católico na web e em outras fontes de comunicação, concentrando-as nessa ferramenta que agora estamos disponibilizando, de forma a facilitar a pesquisa e coleta de informações pelas PASCOM de todas as Paróquias espalhadas pelo Brasil afora. Será também um espaço para divulgação de notícias das próprias PASCOM.
Dessa forma, esperamos que seja um meio onde se poderá encontrar, num só lugar, qualquer matéria publicada que envolva a comunicação e marketing dentro da nossa querida Igreja Católica.
Ajude-nos informando sobre suas atividades, eventos, seminários, encontros, retiros etc, que envolvam os meios de comunicação dentro da sua Paróquia, Vicariato ou Diocese.
Vamos à luta, com a graça de Deus e a força do Espírito Santo, pois COMUNICAÇÃO É EVANGELIZAÇÃO !
Karachi (RV) – Good News radio, a primeira rádio web católica do Paquistão, foi inaugurada no último dia 22/11 em cerimônia realizada na Escola Superior de St. Patrick, em Karachi, na presença do de mais de mil fiéis. Na grade de programação da nova emissora, ensinamentos da Igreja, comentários sobre questões sociais, eventos globais, atualidade, além de temas sobre teologia e apologética.
Segundo o Secretário da Comissão para as Comunicações Sociais dos Bispos paquistaneses, Padre Arthur Charles, as transmissões contarão com a colaboração de sacerdotes, religiosos e leigos. Um grupo de 7 voluntários, no entanto, vai garantir seis horas diárias de programação ao vivo.
O sacerdote, que foi o idealizador do projeto, recordou que “a mass media pode ser usada para evangelizar e a rádio é um instrumento para enriquecer a vida dos ouvintes do país”. “Com o advento da banda larga – acrescentou – a rádio passou a ser uma das mídias utilizadas online. Oferece uma oportunidade não encontrada em outros meios, batendo inclusive a rádio tradicional como plataforma e possibilidade de escuta”. “Se não podemos ir a lugares difíceis ou remotos pregar a mensagem de Jesus – explicou - com a rádio e outras mídias podemos levar o Evangelho em todos os lugares. É como lançar uma semente”.
O Arcebispo de Karachi, Joseph Coutts, disse “esperar que as pessoas em todo o país recebam uma mensagem de esperança para melhorar as suas vidas segundo valores de paz, amor e harmonia”.(JE)
Ankara (RV) – Serão mais de 900 os jornalistas do mundo inteiro credenciados para seguir a visita do Papa Francisco à Turquia, a partir desta sexta-feira, 28, até domingo, 30/11. A informação é do site turco Hurriyet que informa ainda que serão 69 jornalistas no voo papal. O Papa Francisco será o quarto Pontífice a visitar a Turquia, depois de Paulo VI em 1967, João Paulo II em 1979 e Bento XVI em 2006.
A Rádio Vaticano vai transmitir as principais atividades do Papa durante a viagem à Turquia.
Nesta sexta-feira, dia 28/11, a partir das 10h30 de Brasília, acontece a transmissão da Cerimônia de Boas Vindas, Visita ao presidente da Turquia.
A partir das 11h de Brasília tem início a transmissão do Encontro com as autoridades e a visita ao presidente dos Relações Religiosas.
No sábado, 29/11, a partir das 11h45 de Brasília, terá início a transmissão da Santa Missa e, na sequência, a Oração Ecumênica e encontro privativo com Bartolomeu I.
No domingo, a partir das 5h15 de Brasília, terá início a transmissão da Divina Liturgia, da Bênção Ecumênica e a Assinatura da Declaração Conjunta do Papa Francisco e do Patriarca Bartolomeu I.
Cidade do Vaticano (RV) - A Rádio Vaticano vai transmitir as principais atividades do Papa durante a viagem à Turquia. No total, serão quatro transmissões especiais em língua portuguesa ao longo da 6ª Viagem Apostólica de Francisco, que terá início nesta sexta-feira, 28/11, com compromissos em Ancara.
Programação: horários de Brasília
Sexta-feira, 28/11 - Ancara
- A partir das 10h30 acontece a transmissão* da cerimônia de boas vindas e da visita de cortesia ao presidente da turco; - A partir das 11h tem início a transmissão do Encontro com as autoridades e a visita ao presidente dos Relações Religiosas.
Sábado, 29/11 - Istambul
- A partir das 11h45 está programado o início da transmissão da Santa Missa e, na sequência, a Oração Ecumênica e encontro privativo com Bartolomeu I.
Domingo, 30/11 - Phanar (Istambul)
A partir das 5h15 vai ao ar a transmissão da Divina Liturgia, da Bênção Ecumênica e a Assinatura da Declaração Conjunta do Papa Francisco e do Patriarca Bartolomeu I.
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Desde de sua criação, em setembro de 2013, o Blog Vida sem Dúvida tem prestado um grande serviço à defesa da vida à luz da verdade e da fé. Com publicações formativas, notícias, comentários, vídeos, entrevistas e debates cuja prioridade é o esclarecimento dos seguidores quando o assunto é a vida humana, o Blog tem crescido muito em número de acessos. Ultimamente também nos tem sido solicitadas publicações a respeito da família e, na medida do possível, temos contribuído com temas a esse respeito que tenham aderência com a bioética.
Um tema que inevitavelmente merece destaque em nosso Blog é o aborto. Talvez por ser aquele que mais se discute na atualidade quando o assunto é a defesa da vida humana. Foi justamente um tema relacionado ao aborto que “bombou” no Blog este final de semana. A tradução de um artigo que fala sobre um grupo crescente de universitários americanos que não somente aprovam o aborto, mas também o infanticídio de crianças de até 4 anos de idade, causou perplexidade entre os seguidores do Blog e os curtidores de nossa Fan Page do Facebook.Leia a publicação na íntegra cujo título é “Aborto é coisa do passado, a moda nos EUA agora é o infanticídio explícito.”
O número de acessos ao Blog e de compartilhamentos da publicação no Facebook foi impressionante! A saber, salvo os dias de publicações mais polêmicas, o Blog costuma ter em média 2 a 3 mil acessos por dia. No entanto, da última sexta-feira (31/10) até hoje (03/11) o Blog chegou a 150.141 (cento e cinquenta mil, cento e quarenta e um mil) acessos, tendo seu recorde num só dia na sexta-feira (31/10) com 65.878 (sessenta e cinco mil, oitocentos e setenta e oito) acessos especialmente por causa da publicação citada acima.
O Blog continuará seu trabalho de esclarecimento do público a respeito do valor da vida humana e espera que em breve novos recordes surjam, não para virar notícia, mas para termos a certeza de que o desejo de defender a vida humana, da concepção ao seu termo final, avança na sociedade.
O novo canal de comunicação online contempla o mundo com os olhos de jovens religiosos legionários de Cristo
De acordo com os dados divulgados em 31 de dezembro de 2013 pela Legião de Cristo, há na congregação, atualmente, 836 religiosos e noviços que se preparam para ser sacerdotes.
A variedade das etapas de formação, das procedências geográficas, das idades, dos idiomas e dos setores de interesse de cada um dos religiosos traz para esta família sacerdotal uma riqueza de reflexões que recentemente deu origem à iniciativa digital “LC Blog” (http://lcblog.catholic.net/), conforme nos contam os seus divulgadores.
Trata-se de um blog multilíngue que só publica artigos escritos pelos religiosos que estão vivendo as etapas de preparação para o sacerdócio. “O blog nasceu ‘sem querer querendo’. Não houve um grande planejamento. Vários legionários em formação, fascinados por escrever, se deram conta de que tinham um fluxo suficiente de publicações para manter um site vivo e compartilhar artigos e reflexões com amigos e familiares. O objetivo, em resumo, é compartilhar com o mundo aquilo que pensamos. Um blog que oferece a realidade a partir dos olhos consagrados de jovens legionários de hoje. Quem escreve são apenas irmãos a caminho do sacerdócio”, explica o irmão Javier Gaxiola, L.C., coordenador da iniciativa.
Qual é a linha editorial do projeto? “A linha editorial é o carisma legionário que corre pelas veias de cada um de nós, de modos diversos e através de nacionalidades, culturas, personalidades e histórias diferentes”, diz Javier. “Cada um traz o seu estilo e as suas preferências para as temáticas que aborda ou naquelas em que está se especializando de alguma forma. Todos diferentes, mas todos legionários. Unidade na diversidade. Paradoxos do Espírito!”.
A maioria dos religiosos que escrevem no “LC Blog” está hoje nos centros de formação da Legião de Cristo em Roma. Mas o blog expressa a opinião institucional da Legião de Cristo? O irmão Javier esclarece: “É a opinião desses legionários em formação, mas não é um blog institucional. É independente, neste sentido. Não depende da comunicação institucional da congregação. É mais um blog de opinião, de análise, de reflexões”.
Não se trata da primeira incursão dos legionários de Cristo nos canais digitais de comunicação, já que a congregação tem vários dos seus membros desenvolvendo trabalhos na internet, de blogs a redes sociais como o Instagram, o Facebook, o YouTube, o Twitter, o LinkedIn e o Google+. Era necessária mais uma iniciativa? “Esta iniciativa surge num contexto institucional histórico, em que redescobrimos o valor da fraternidade e trabalhamos unidos num projeto comunitário. O papa disse com suas próprias palavras em várias ocasiões: ‘Ninguém se salva sozinho’. Numa sociedade individualista, em que se fomenta o ‘eu’ em detrimento do ‘nós’, queremos ressaltar a força da comunidade, a união dos esforços, o trabalho em equipe, que integra e que é enriquecido pela diversidade cultural e de temperamentos. Além disso, unidos, nós podemos conseguir uma difusão maior, que também é algo que buscamos, naturalmente”, responde o irmão Javier Gaxiola.
O “LC Blog” é multilíngue porque, “no centro legionário em que nos formamos, somos mais de 300 irmãos de quase 20 nacionalidades”, conta Gaxiola, que acrescenta: “Imagine a riqueza que isso envolve! Como brincava o pe. Álvaro Corcuera, L.C., que em paz descanse, os mexicanos ensinam os alemães a ser pontuais e eles nos ensinam a ser espontâneos... Mas, deixando de lado as brincadeiras, o blog tem uma riqueza cultural que não é comum em outros blogs desse tipo”.
Queremos mudar o mundo. Despertar a vida adormecida. O mundo é mais que a dor que vemos. O mundo também está cheio de luz, de esperança, de alegria.
Às vezes, podemos ter um olhar muito reduzido e negativo sobre a realidade Quando alguém vive preso aos telejornais, perde a perspectiva. Só se contam algumas notícias e, em geral, todas ruins.
Mas já muitas notícias boas que não são contadas. O reino de Deus já está presente no ser humano, nesse coração às vezes ferido. São sementes de eternidade que crescem lentamente.
Quando um coração se entrega, Deus está agindo, abrindo, alicerçando. Na gratuidade, no serviço que não espera nada em troca, nos sorrisos que são janelas abertas ao céu, nos abraços que são os abraços de Deus.
Sim, Deus está escondido aí, mostrando seu amor, sua misericórdia infinita. Oculto no meio da vida. Oculto e presente, acolhendo e velando. O amor não é notícia. O mundo tem muito mais beleza do que vemos nos jornais.
Normalmente, a beleza tampouco é notícia. Mas deveria ser. A cotidianidade não é notícia. Os atos de todos os dias, o que tantas pessoas fazem silenciosamente. O que cada pessoa semeia quando ama. A semente dos que permanecem fiéis ao seu caminho.
A fidelidade não é notícia. Mas a infidelidade sim, as quedas. Mas quem permanece firme como uma árvore na vida dos outros não é notícia. É notícia a doença, mas não a maneira como ela é vivida.
Não é notícia que alguém viva santamente e com dignidade a dor. Notícia é uma morte trágica, um assassinato, um atentado.
Não é notícia a morte silenciosa de um doente, a morte entregue nas mãos do Pai. Notícia é o ódio, a violência. Mas não a paz daquele que semeia esperança com a sua vida, que constrói pontos, que aprofunda nos vínculos.
É o reino de Deus oculto que não sai à luz pública. Eu gostaria de mostrá-lo, rasgar esse véu do esquecimento. Às vezes, gostaríamos que esse reino brilhasse como os fogos artificiais, para mostrar o Deus escondido nas pessoas.
Mas não é assim. Jesus viveu dessa maneira: oculto. Sua vida, durante trinta anos, não foi notícia. Nazaré era um povoado esquecido. Quem imaginaria que, nesse pequeno lugar, Deus transformaria a história?
No ano de 2010 nascia na Inglaterra o Catholic Voices. Jack Valero, naquele então diretor de comunicação do Opus Dei na Grã-Bretanha, e um profissional que já acumulava experiência graças a Dan Brown e “O Código Da Vinci”, resolveu, junto com Austen Ivereigh, juntar e preparar um grupo de uns 30 leigos católicos para abordar os diversos temas da Igreja Católica na mídia, em vista da visita do Papa à Inglaterra em Setembro do mesmo ano.
Naquela época,em entrevista a ZENIT , Valero afirmava que o projeto nascia com uma visão profundamente positiva da imprensa, a qual “têm o direito de fazer perguntas difíceis, que refletem as perguntas das pessoas comuns, e que seu dever é pedir contas a pessoas e instituições”.
Essa iniciativa desde então espalhou-se para 15 países. Semana Passada, também em entrevista a ZENIT, a coordenadora do projeto da Itália, Martina Pastorelli, declarou que o método utilizado por Catholic Voices serve“para entrar em um relacionamento antes de tudo humano com o outro. Criar empatia, que é a base de todo o diálogo”, sair do confronto e abordar de forma positiva os questionamentos que a Igreja recebe.
Saindo à caça de outros países, ZENIT descobriu que o “Catholic Voices” foi um dos legados oficiais da JMJ Rio 2013. Os bons ventos da JMJ Rio 2013 trouxeram-no ao Brasil.
Entrando em contato com ZENIT, o coordenador do Vozes Católicas do Brasil, Alexandre Varela, leigo com grande experiência na comunicação, explicou aos nossos leitores o objetivo do projeto e os passos que estão sendo dados para “tropicalizá-lo”, transformá-lo à realidade brasileira.
“Hoje estamos muito focados em ampliar nossos contatos com a imprensa e consolidar nossa atuação no Rio de Janeiro. Em breve, começaremos a planejar a expansão do grupo para todo o Brasil”, disse Varela à ZENIT.
Se você ficou interessado, então conheça de perto essa iniciativa e acompanhe abaixo a íntegra dessa entrevista:
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Então, Alexandre, quer dizer que como legado da JMJ Rio 2013, o projeto inglês “Catholic Voices” veio ao Brasil, por meio de um grupo de 15 católicos cariocas?
Alexandre: Sim, hoje somos 4 coodenadores e 11 integrantes, mas não só cariocas! Temos gente de todo o Brasil. O Vozes Católicas (como nos chamamos no Brasil) foi um dos legados oficiais da JMJ Rio 2013, que foi um grande catalizador para este projeto, que é inspirado no Catholic Voices do Reino Unido. Contamos com a orientação dos criadores do “Catholic Voices”, mas nosso grupo tem total liberdade para “tropicalizar” o projeto. O Brasil tem demandas muito diferentes no que diz respeito à comunicação católica e estamos trabalhando para garantir que tenhamos o melhor formato possível para a nossa realidade.
Publicamos semana passada uma entrevista com a coordenadora desse projeto na Itália. O que você achou?
Alexandre: Já acompanhamos a implantação do projeto em muitos países e conhecemos muitos membros dessas equipes. É sempre inspirador ver como as pessoas estão se movendo para defender a fé e, principalmente, esclarecer os pontos de vista da Igreja Católica, normalmente tão distorcidos e atacados pela grande mídia. Estamos trabalhando duro para que seja assim também no Brasil!
O projeto está se desenvolvendo no Rio de Janeiro? Qual tem sido a experiência de Vozes nesse ano?
Alexandre: O Rio de Janeiro foi o local escolhido para estrear o Vozes Católicas no país, justamente pelo grande protagonismo dentro da Igreja Católica no Brasil e, evidentemente, pela oportunidade de exposição a toda a imprensa durante a JMJ Rio 2013, quando o projeto efetivamente começou a funcionar. O ano de implantação (2013), foi excepcionalmente bom para estreitarmos nossos contatos com a imprensa e entendemos qual seria o formato mais adequado para o projeto no Brasil. Entramos em 2014 muito mais amadurecidos e cientes das barreiras que temos que enfrentar e o que precisamos fazer para vencê-las. Muitos veículos têm nos procurado, principalmente para entender melhor o contexto do que acontece no Vaticano e suas consequências no Brasil. Já ganhamos muita visibilidade, mas estamos trabalhando para ir além: queremos estar na frente das câmeras e mostrar o rosto dos católicos leigos do Brasil.
Por que motivo a imprensa, digamos assim, laica, não permite que católicos leigos bem preparados se posicionem nos seus programas e debates?
Alexandre: Leigos falando sobre temas católicos é uma grande novidade. Não só no Brasil, mas em todos os lugares onde o Vozes Católicas é implantado. Sempre existe uma resistência, porque os veículos (e também os espectadores) esperam que apenas os padres falem sobre esses assuntos. Evidentemente, o tamanho do desafio varia em cada um dos países e, aqui no Brasil, ele é particularmente grande. Os leigos no Brasil têm pouca visibilidade, somos muito clericalizados. Isso não é bom, nem ruim… é só uma característica e temos que lidar com ela. Mas esse paradigma está mudando e queremos ser parte importante nesta mudança. É um trabalho de longo prazo e um dos primeiros passos é contar com a ajuda dos jornalistas católicos para que possam, aos poucos, introduzir o Vozes Católicas nos meios de comunicação nos quais atuam.
O mesmo Papa Francisco tem denunciado em várias ocasiões a questão do clericalismo. Por exemplo, são dele essas palavras “A tentação do clericalismo, que causa grandes prejuízos à Igreja que está na América Latina, constitui um obstáculo para o desenvolvimento da maturidade e da responsabilidade cristã de uma boa parte do laicado”. Essa falta de presença católica leiga na mídia brasileira não seria causada por este clericalismo que o Papa denunciou?
Alexandre: Como já dissemos antes. Esse clericalismo de que falamos é uma característica. Não é algo intrinsecamente ruim. Mas para o contexto atual, complica um pouco as coisas e talvez por isso o Papa esteja preocupado. Precisamos mudar isso: tirar a Igreja das paróquias e levá-la a todos os ambientes. E apenas os leigos podem fazer isso com a penetração necessária. Somos nós que estamos nas escolas, universidades e empresas. Também são os leigos que estão inseridos na produção cultural, que vem sendo determinante na formação da mentalidade dos brasileiros nos últimos anos. Eu diria que hoje vivemos uma “Guerra Cultural”, mas só um lado está lutando. Precisamos entrar de cabeça e só os leigos podem efetivamente se dedicar a isso.
Já que os leigos não têm acesso à grande mídia, a solução não seria preparar os padres para o debate, em vez de preparar leigos?
Alexandre: É importante que ao menos alguns padres estejam preparados, porque o fato de lançarmos os leigos na grande mídia não elimina a demanda por declarações de padres. Porém é importante que essa função passe a ser dominada pelos leigos. Precisamos passar a mensagem de que a Igreja não é algo fechado nas paróquias, mas é algo que está na cultura e nos diversos ambientes. Ter fé não é uma questão clerical, é uma opção da maioria absoluta do nosso povo! Isso precisa ser mostrado. Além disso, sabemos que muitos debates reservam uma boa dose de armadilhas e contextos inadequados à um sacerdote. Às vezes chega a ser covardia. Certa vez, vi um programa em que um grupo de pessoas completamente descomprometido lançava acusações sem fundamento sobre um padre que mal tinha chance de falar. Foi um grande desrespeito. Um sacerdote do Senhor não deve ser exposto a isso. Ter leigos nesta função é uma forma de preservar a Igreja.
Qual tem sido o papel de Dom Orani para a implantação desse projeto no Rio?
Alexandre: Em todo o mundo, o Vozes Católicas tem como política só ser implantado com autorização do Bispo local, afinal, somos parte da Igreja. Mas Dom Orani foi além: é o grande incentivador deste projeto. Desde o início, abraçou a ideia e deu total apoio e liberdade para que fizéssemos a implantação do Vozes Católicas no Rio de Janeiro. Foi ele que tornou esse projeto um dos legados na JMJ Rio 2013, que foi essencial para abrir muitas portas. No entanto é muito importante frisar que uma das características do projeto em todo o mundo é a independência em relação à estrutura da Igreja. Não estamos subordinados à Arquidiocese. Isso é necessário para dar agilidade ao nosso trabalho, o que é um requisito básico no mundo da comunicação de massa. Mas também é uma maneira de permitir nos arrisquemos sem que isso comprometa a Igreja. Por isso, jamais falamos em nome da Igreja. Somos leigos e falamos da experiência que vivemos. E esse é um ponto muito importante! Somos o rosto vivo da Igreja, não seus “porta-vozes”.
Isso não seria, então, uma missão dos bispos? Ou seja, quem deveria se movimentar para implantar o Vozes na própria diocese, em primeiro lugar, não seria o próprio bispo?
Alexandre: Como dissemos, o Vozes Católicas atua de forma independente. A grande responsabilidade por implantar o projeto é dos leigos! Mas será uma grande alegria se um bispo achar essa iniciativa importante para sua diocese e quiser contar conosco.
Quem estiver interessado em montar uma equipe do Vozes na própria diocese, que passos tem que seguir?
Alexandre: Hoje estamos muito focados em ampliar nossos contatos com a imprensa e consolidar nossa atuação no Rio de Janeiro. Em breve, começaremos a planejar a expansão do grupo para todo o Brasil. Essa fase de “incubação” é necessária porque queremos que os próximos núcleos já contem com uma rede mais consistente de suporte e de recursos. Pavimentar essa estrada é um grande desafio, mas estamos, com a Graça de Deus, avançando cada vez mais. Quem quiser entrar em contato conosco, pode fazê-lo através do e-mail:vozescatolicas@vozescatolicas.com.br. Queremos conversar com todos os entusiastas do projeto!
Ela invadiu nosso estilo de vida, nosso povo, nossa mente, é capaz de unir
e de distanciar as pessoas
Enquanto escutava o Papa Francisco falar sobre a solidariedade, refletia sobre o fato que a tecnologia pode nos aproximar, mas também nos distanciar.
A vida segue um rumo muitas vezes frenético, uma correria sem fim. Penso na época dos nossos avós, que viviam no campo e cultivavam a terra, época em que não existiam ainda computadores para todos, celulares e tantas tecnologias como hoje. Tudo parecia mais tranquilo e calmo, o dia tinha seu próprio tempo.
Hoje, no ritmo do metrô, ônibus, taxi, trem, muitas vezes me deparo com cenas onde as pessoas estão de cabeça baixa, porque “conversam” com outras pelo celular. Nesses momentos me lembro da minha avó que me conta da sua juventude, onde as pessoas conversavam umas com as outras no trem, se conheciam, se importavam com quem estava ao lado.
A tecnologia invadiu nosso estilo de vida, nosso povo, nossa mente. Nos “aproxima”, quando falamos com alguém que está do outro lado do mundo. Nos distancia, porque o contato, o afeto, o toque, passou a ser “vivido” por meio de uma máquina, com botões, câmeras, smiles.
Chegamos a permanecer inquietos quando acaba a bateria do celular ou "cai" a internet. Nos tornamos dependentes de uma “evolução” que não se cansa, porém corre.
A tecnologia tornou-se algo que as pessoas não podem viver sem. É o desenvolvimento tecnológico que busca trazer soluções para os obstáculos de comunicação e substituir muitas, mas muitas coisas em nossas vidas. É por isso que algumas pessoas acreditam que ela torna possível o impossível. Enquanto isso, a sua forma mais avançada desenvolveu a maior saudade que temos, a saudade daquilo que a tecnologia nunca poderá substituir.
Se você acredita que o coração faz o mundo em que vivemos, permita que o seu coração se abra às pessoas ao seu redor, pois a tecnologia nunca substituirá o amor.
Este comercial lembra a única coisa que impulsiona a nossa vida para a frente. Confira:
O Presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, Mons. Claudio Maria Celli, animou os católicos a não terem medo de anunciar a Cristo nas redes sociais, e incentivou também a não “bombardear” estes canais com mensagens religiosas e sim a fazer-se presente com um testemunho valente e claro.
Assim o indicou o Prelado em entrevista concedida ao grupo ACI neste 18 de novembro na cidade de Lima (Peru), aonde se encontra para o 13° encontro continental da Rede de Informática da Igreja na América Latina (RIIAL) que se realiza até o sábado, 22.
Dom Celli disse que o próprio Papa Francisco, consciente dos “limites e perigos das redes sociais”, é quem encoraja este anúncio pois já existe uma “grande multidão de pessoas vive nelas e a tarefa da Igreja é fazer ressoar aqui a voz de Jesus. Que as pessoas possam encontrar Jesus e seu Evangelho”.
“Por que? Porque de repente estas nunca porão um pé na igreja. Se as testemunhas de Jesus forem fiéis, elas poderão testemunhá-lo. O mundo –recordou– está mais atento aos testemunhos que aos mestres, como dizia Paulo VI na Evangelii Nuntiandi”.
O Prelado precisou que este anúncio do Evangelho “não deve ser um bombardeio de mensagens religiosas a não ser um testemunho concreto, eficaz e verdadeiro das coisas nas que acreditam, do Jesucristo”.
Dom Celli afirmou ainda que em qualquer lugar do mundo e também na América Latina, “o discípulo do Senhor sabe o que tem no coração e não deve aguar a mensagem. Não pode reduzir os conteúdos profundos do Evangelho. Devemos, entretanto, respeitar o caminho e as dimensões religiosas dos outros”.
Recordando o que assinala o Santo Padre, o Presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais afirmou que “a Igreja não cresce por proselitismo, mas por atração e isso só se dá se formos testemunhas autênticas. Quero dizer a todos que não tenham medo de entrar nas redes sociais. Perguntemo-nos primeiro se fazemos vida o Evangelho para sermos testemunhas vivas”.
O bispo pôs como exemplo de testemunho do Evangelho o Papa Francisco: “em um mundo como o nosso onde pouco a pouco se esquece os idosos e os doentes, onde parece que o mundo é só dos jovens e belos, o Papa diz que é preciso sair ao encontro do homem de hoje”.
Este homem, prosseguiu, “está cansado e se sente sozinho e ferido, têm grandes dificuldades. O Papa nos diz que a comunicação deve fazer-se proximidade a este homem. A Igreja deve mostrar seu rosto maternal, expressar esta simpatia ao homem e à mulher de hoje. Que saiba dizer ao homem que Deus o ama ternamente. É um grande desafio”.
Para concluir, Dom Claudio Maria Celli disse que “uma das enfermidades modernas é que nos falta esperança. Nós, a Igreja, não somos os maiores nem os melhores do mundo, mas tentamos que Jesus esteja no profundo de nossa vida e queremos testemunhá-lo também no mundo digital. Esta é nossa tarefa –com a qual colaboramos em nosso Pontifício Conselho– anunciar a Jesus Cristo”.
Salvatore Cernuzio segundo lugar na categoria jovens por um artigo da missa em Arizona com o cardeal O'Malley pelos migrantes falecidos na fronteira com o México
O jornalista da redação italiana de ZENIT, Salvatore Cernuzio, nesta quinta-feira, recebeu o segundo lugar na categoria ‘jovens’ na segunda edição do Prêmio jornalístico "Giuseppe De Carli". O artigo premiado foi publicado no mês de abril, e se intitula “Para dar de novo uma dignidade aos migrantes atraídos pelas areias do deserto”. A notícia fala sobre a missa presidida pelo cardeal O'Malley no Arizona para os 6000 homens, mulheres e crianças mortas na fronteira entre os EUA e o México.
A premiação foi realizada nesta quinta-feira à tarde na Pontifícia Faculdade de Teologia "São Boaventura" -Seraphicum que, junto com a Pontifícia Universidade da Santa Cruz, é sócio acadêmico da associação "Giuseppe De Carli", promotora do Prêmio instituído em memória do reconhecido vaticanista fundador da Rai Vaticano.
Os três vencedores foram Daniele Bellocchio do L'Espresso, na categoria ‘jovens’; Aldo Maria Valli do Tg1 RAI, na categoria 'video'; e Andrea Tornielli de La Stampa, na categoria "texto escrito".
Os vencedores receberam uma medalha de prata personalizada, que a Associação fez para “unir os mesmos premiados ao nome e ao profissionalismo de Giuseppe De Carli, como desejo de uma carreira dedicada ao ensino dos valores que caracterizaram seu serviço à verdade”. O evento começou com uma mesa redonda moderada por Vincenzo Morgante, diretor TGR Rai, que contou com a presença de mons. Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização; a jornalista espanhola Paloma Garcia Ovejero, correspondente da radio COPE e o vaticanista do Corriere della Sera, Gian Guido Vecchi.
Monsenhor Fisichella falou aos presentes sobre a comunicação e a nova evangelização e ofereceu uma visão do que a Igreja espera dos jornalistas. Dessa forma, destacou que “o vaticanista não se improvisa, como não se improvisa nada nunca na vida”. Além do mais, observou que um jornalista pode se apresentar como nome e meio de comunicação para o qual trabalha, “o nome está unido ao meio. O nome de um jornalista é mais do que o seu meio. Esse é uma referência”. Mas, esclareceu, o nome do jornalista refere-se de forma particular ao seu profissionalismo. E o profissionalismo é dado “pela capacidade de poder expressar a sua preparação, a sua vocação na coerência com o que foi a sua participação nessa missão”. O presidente do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, também afirmou que "a verdade precisa de investigação, a verdade precisa de sinceridade”. Para finalizar, deu algumas nuances sobre a importância do silêncio, afirmando que “o silêncio está na origem de toda linguagem e está na conclusão de cada linguagem”. E acrescentou que “se não se reflete, não se pode escrever”.
A jornalista espanhola, Paloma Garcia Ovejero, compartilhou a sua experiência sobre como informar sobre o Vaticano fora da Itália. A jornalista disse que nestes dois anos em Roma tem notado a diferença entre Espanha e Itália, na hora de informar sobre o Papa, Vaticano e a Igreja, observando, além do mais, que na Espanha não existe de uma forma tão específica o papel do “Vaticanista”. Trabalhar e ajudar a entender aos ouvintes como funciona o Vaticano, é parte do dia a dia. E deu uma chave sobre como realizar o seu trabalho, algo que o Papa faz muito bem, “usar imagens simples para explicar coisas profundas”. Outro conselho: “para 40 segundos de notícia bem feita 40 horas de estudo e silêncio”. Finalmente, apelou para a importância de sempre buscar a fonte e a verdade.
Para finalizar, Gian Guido Vecchi refletiu sobre como ver onde há e onde não há notícia. Em primeiro lugar advertiu que “o bem não passa necessariamente pelos jornais”, e que geralmente “o que faz notícia é o extraordinário”. A este respeito, acrescentou que o bem faz notícia quando é percebido como autêntico.
Durante o evento também se apresentou o livro “Dios es comunicación por excelência. Giuseppe De Carli, profesional al servicio de la verdad”, de Elisabetta Lo Iacono Giovanni e Trident (ESC 2014).
Representantes ligados à comunicação das dioceses de Joinville, Blumenau, Joaçaba, Tubarão, Criciúma, Caçador e da arquidiocese de Florianópolis (SC) estiveram reunidos, de 14 a 16 de novembro, no II Mutirão de Comunicação do regional Sul 4 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que abrange o estado catarinense. O encontro foi realizado na arquidiocese de Florianópolis.
Inspirados pelo tema “Uma nova paróquia”, os mais de 80 participantes do evento, por meio de seminários e oficinas, tiveram a oportunidade de vivenciar o objetivo do mutirão: contribuir na formação dos agentes de pastoral a fim de que se fortaleça a ação evangelizadora da Igreja em Santa Catarina.
O evento teve início com a conferência do padre jesuíta Atílio Hartmann, que tratou sobre o tema do encontro. Segundo ele, “só há comunidade cristã onde se pratica a cultura do encontro”, e as novas mídias devem estar a serviço dessa cultura.
Os assessores da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da CNBB, irmã Élide Fogolare e padre Clóvis de Melo Andrade, falaram aos presentes sobre o Diretório de Comunicação. “A comunicação torna-se experiência de graça, quando se tem intimidade com Deus”, lembrou padre Clóvis. Já irmã Élide destacou que a proposta de Jesus é dar o espaço ao Espírito Santo. Ela afirmou que os jovens são os sujeitos ativos da comunicação e que é preciso integrá-los nas pastorais.
No sábado, as atividades matutinas do Muticom foram encerradas com missa presidida pelo arcebispo de Santa Catarina, dom Wilson Tadeu Jönck, scj, e concelebrada pelo bispo da diocese de Joinville, dom Irineu Roque Scherer, e alguns padres. Em sua homilia, dom Wilson lembrou que “o principal instrumento de comunicação é o ser humano, o homem e mulher de fé. Nós não nos garantimos. Precisamos da força de Deus, da ajuda do Espírito Santo em nós”.
A tarde prosseguiu com os participantes divididos em oficinas. O lema “Construindo em Comunidade a Cultura do Encontro”, norteou e inspirou as oficinas de Comunicação e Catequese; Comunicação e Liturgia; Redes Sociais como estratégia Pastoral; Assessoria de Comunicação: A Serviço da Cultura do Encontro; e Pastoral da Comunicação.
No domingo pela manhã foram apresentados os trabalhos das oficinas e elaborada a carta do II Muticom. Uma celebração presidida pelo padre Joel Sávio e concelebrada pelo sacerdote Raul Kestring encerrou o encontro. O III Mutirão de Comunicação será em 2016, na diocese de Criciúma.