INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

Olá amigos,

Esse blog é um espaço para a divulgação de notícias de uma forma geral envolvendo todo tipo de matéria sobre a comunicação e marketing católico.

Nos propomos a pesquisar tudo o que existe de matérias sobre a comunicação e marketing católico na web e em outras fontes de comunicação, concentrando-as nessa ferramenta que agora estamos disponibilizando, de forma a facilitar a pesquisa e coleta de informações pelas PASCOM de todas as Paróquias espalhadas pelo Brasil afora. Será também um espaço para divulgação de notícias das próprias PASCOM.

Dessa forma, esperamos que seja um meio onde se poderá encontrar, num só lugar, qualquer matéria publicada que envolva a comunicação e marketing dentro da nossa querida Igreja Católica.

Ajude-nos informando sobre suas atividades, eventos, seminários, encontros, retiros etc, que envolvam os meios de comunicação dentro da sua Paróquia, Vicariato ou Diocese.

Vamos à luta, com a graça de Deus e a força do Espírito Santo, pois COMUNICAÇÃO É EVANGELIZAÇÃO !

Por: José Vicente Ucha Campos

Contato:
jvucampos@gmail.com

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

VATICANO LIBERA CONSULTAS ONLINE A OBRAS LITERÁRIAS RARAS ARQUIVADAS NA "BIBLIOTECA DOS PAPAS"


O Vaticano disponibilizou para consulta dos internautas, os primeiros 256 manuscritos da Biblioteca dos Papas, graças a um projeto que pretende facilitar o acesso a mais de 80 mil documentos através da rede.
Os textos estavam na Biblioteca Apostólica Vaticana, provenientes do Fundo Palatino e protegidos por rígidas medidas de segurança e de conservação, podendo ser consultados apenas por 250 especialistas qualificados a cada dia. Com este projeto, as páginas destes documentos digitalizados com tecnologia da NASA e organizados num banco de dados, poderão ser visualizadas por qualquer pessoa.
Para a sua digitalização foi empregada a tecnologia FITS (Sistema de Transporte Flexível de Imagens), desenvolvida pela NASA há 40 anos, para conservar imagens de suas missões espaciais. O serviço foi contratado em outubro de 2011, para evitar a deterioração dos manuscritos devido às prolongadas consultas por parte dos especialistas.
O projeto começou a dar certo depois do acordo entre a Biblioteca Vaticana e a Biblioteca Boldleian de Oxford, que em 2012 estabeleceu a disponibilização de seus textos na internet para consultas gratuitas.
Estes 256 manuscritos é apenas uma primeira etapa de um projeto mais amplo que prevê a digitalização de 80 mil textos conservados no acervo da Biblioteca dos Papas, graças à ajuda de alguns patrocinadores e com o uso de novas tecnologias.
Material raro
O material inclui obras de Homero, Platão, Sófocles, Hipócrates, alguns dos manuscritos judeus mais antigos conservados, além dos primeiros livros italianos impressos durante o Renascimento.
A Biblioteca dos Papas foi criada em 1450 pelo Papa Nicolau V, nos fundos de sua biblioteca pessoal. Posteriormente ela foi dotada de um estatuto jurídico. Entre suas preciosidades encontra-se o ‘Codex Vaticanus’, o primeiro testemunho em grego da Bíblia de que se tem notícias.
O que diz o Prefeito da Biblioteca Vaticana
Em entrevista à Rádio Vaticano, o Prefeito da Biblioteca Apostólica Vaticana, Dom Cesare Pasini, falou sobre os motivos de colocar esse acervo à disposição de todos na na web: “É a filosofia de sempre da Biblioteca Apostólica Vaticana, nascida com Nicolau V, Com Sisto IV e mais adiante com Sisto V, segundo a qual estes bens da humanidade são tornados acessíveis àqueles que os queiram utilizar, conhecer e estudar. Inicialmente, naqueles séculos, era necessário vir a Roma e aqui consultá-los, mas as consultas e o acesso eram livres. Hoje o é da mesma forma: basta ter as características de uma pessoa que tenha conhecimento da abordagem desta documentação tão complexa. Ter esta liberdade de acesso aos manuscritos, na modalidade moderna, significa fazê-los chegar também através a web, com imagens digitalizadas”.
Dom Cesare Pasini dá exemplo de um manuscrito raro que ele acha interessante: “Existe, por exemplo, um famoso, que faz parte da coleção dos manuscritos palatinos, indicado como ‘De arte venandi cum avibus’, isto é, ‘caça aos pássaros’: um famoso volume de Federico II, ilustrado com particularidades muito detalhistas sobre como eram representados os pássaros e como se fazia a caça. Este, talvez, seja o mais famoso entre os 256 manuscritos colocados na web agora. Depois, existem aqueles manuscritos medievais, usados nos mosteiros…”!
Sobre a expansão desse projeto de digitalização, Dom Cesare Pasini comenta: “Estamos digitalizando manuscritos chineses, manuscritos do Grupo Alamire, de um músico e copista de manuscritos musicais. Depois, existe um grande projeto ligado a uma colaboração com a Biblioteca de Oxford. Serão digitalizados ainda os incunábulos, os manuscritos gregos, possivelmente também os manuscritos hebraicos”.
Fonte: Comunidade Shalom/Blog Carmadélio

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014


sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

CRIADO NOVO VICARIATO NA ARQUIDIOCESE DO RIO DE JANEIRO - SANTA CRUZ


Santa Cruz é o oitavo vicariato da Arquidiocese do Rio de Janeiro, desmembrado do Vicariato Oeste, até então integrado por 64 paróquias da Zona Oeste da cidade, distribuídas em 7 foranias. 
A decisão foi confirmada nesta quinta-feira, 18 de dezembro, pelo Cardeal Dom Orani João Tempesta, durante reunião com os bispos auxiliares, realizada na Paróquia Nossa Senhora da Paz, em Ipanema.

O Vicariato Santa Cruz terá sua sede na Paróquia Nossa Senhora do Desterro, em Campo Grande, na Zona Oeste. Para vigário episcopal, foi escolhido o padre Jorge Pereira Bispo, pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Santa Cruz. Dom Roque Costa Souza foi escolhido bispo animador, ofício que também desempenha no Vicariato Leopoldina.
O Vicariato Oeste, que continuará com a mesma denominação, tem sua sede na Paróquia São Lourenço, em Bangu, também na Zona Oeste. O vigário episcopal escolhido, que exercerá o ofício a partir de janeiro de 2015, será o padre Felipe Lima Pires, pároco da Paróquia São Francisco de Assis, em Senador Camará. Dom Pedro Cunha Cruz continuará como bispo animador, ofício que também desempenha no Vicariato Urbano.
Outros dados, como os limites e a divisão das paróquias, serão informados oportunamente, e confirmados por provisão canônica.
HISTÓRICO
O Vicariato Oeste, uma divisão territorial dentro da Arquidiocese do Rio de Janeiro, foi criado em 1967, pelo então arcebispo Dom Jaime de Barros Câmara.
Junto com o Vicariato Oeste foi criado mais 5 vicariatos episcopais. São eles: Suburbano, Norte, Urbano, Leopoldina e Sul. O objetivo dessa divisão territorial foi para melhor responder as desigualdades da grande metrópole.
Para cada vicariato foi designado um vigário responsável, e o primeiro Vigário Episcopal do Vicariato Oeste foi Dom Alberto Trevisan, que tinha como sede vicarial, a Paróquia Nossa Senhora da Conceição, localizada no bairro de Realengo.
Com o surgimento de novos bairros e o grande crescimento das comunidades, foi criado em 1º de abril de 2006 o Vicariato Jacarepaguá. 

NOVA CONFIGURAÇÃO


Na nova configuração, o Vicariato Santa Cruz ficará integrado por 37 paróquias, divididas em quatro foranias, num território que inclui os bairros de Campo Grande, Sepetiba, Paciência, Cosmos, Guaratiba, Ilha de Guaratiba, Pedra de Guaratiba e Santa Cruz.
O território foi desmembrado do Vicariato Oeste, que constava de 64 paróquias e agora possui 27, que vão do bairro de Sulacap até Santíssimo.
MOBILIDADE URBANA
“Nós sabemos que a região da Zona Oeste tem uma nova geografia, e estamos preocupados com a mobilidade urbana, que atinge também nossos fiéis. A sede do Vicariato Oeste sendo em Bangu já não atendia mais quem estava naquela parte do novo vicariato chamado Santa Cruz. E essa divisão vai dar uma resposta aos anseios das pessoas, dado o crescimento da cidade do Rio de Janeiro e a densidade demográfica muito grande daquela região da Zona Oeste”, explicou Dom Pedro Cunha Cruz, bispo animador do Vicariato Urbano e do Vicariato Oeste, que tem sua sede na Paróquia São Lourenço, em Bangu.
DINAMIZAÇÃO PASTORAL
O bispo escolhido para animar o novo vicariato foi Dom Roque Costa Souza, que atuou durante 12 anos no Vicariato Oeste: dois anos como diácono e dez anos como pároco em três diferentes paróquias. O bispo, que é também animador do Vicariato Leopoldina, totaliza, agora, 79 paróquias sob sua gestão.
“Eu já estive 12 anos atuando no Vicariato Oeste e tenho uma grande sensibilidade quanto à área e aos fiéis. Os dois vicariatos em que vou atuar são distantes, mas acredito que dê para levar bem. Estou muito animado!”, ressaltou ele.
A nova configuração passa a vigorar a partir do dia 1º de janeiro, quando começa também o Ano Arquidiocesano da Esperança. Os primeiros objetivos dessa nova fase são, segundo Dom Roque, priorizar o Plano Pastoral de Conjunto e dinamizar e incentivar os círculos bíblicos. Outra iniciativa será com relação aos três cemitérios existentes no território do Vicariato Santa Cruz.
“Esperamos ter mais ministros da Consolação e Esperança para atuarem nestes cemitérios e ajudarem aos que já atuam nesses locais”, destacou Dom Roque, frisando que a principal figura do vicariato é o vigário episcopal, a quem dará todo o apoio e orações.
A pessoa escolhida para esta missão foi o padre Jorge Pereira Bispo, pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Santa Cruz, e a sede do oitavo vicariato da Arquidiocese do Rio será na Paróquia Nossa Senhora do Desterro, em Campo Grande.
VICARIATO OESTE
O vigário episcopal escolhido para exercer o ofício no Vicariato Oeste a partir de janeiro de 2015 foi o padre Felipe Lima Pires, pároco da Paróquia São Francisco de Assis, em Senador Camará. Dom Pedro Cunha Cruz continuará como bispo animador, ofício que também desempenha no Vicariato Urbano.
O Vicariato Oeste, uma divisão territorial dentro da Arquidiocese do Rio de Janeiro, foi criado em 1967 pelo então arcebispo Dom Jaime de Barros Câmara. Junto com ele foram criados mais cinco vicariatos episcopais: Suburbano, Norte, Urbano, Leopoldina e Sul. O objetivo dessa divisão territorial foi para melhor responder as desigualdades da grande metrópole.
Para cada vicariato foi designado um vigário responsável, e o primeiro vigário episcopal do Vicariato Oeste foi Dom Alberto Trevisan, que tinha como sede vicarial a Paróquia Nossa Senhora da Conceição, localizada no bairro de Realengo.
Fonte: ARQRIO

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014


terça-feira, 23 de dezembro de 2014

sábado, 20 de dezembro de 2014

VATICANO LANÇA NOVO SITE


A Santa Sé modificou há pouco tempo atrás o designe da home de seu site oficial, contudo a versão ainda apresentava alguns problemas nas traduções e era considerada uma atualização modesta.
Agora, a página oficial do Vaticano apresenta alem de um designe mais clean, novas funções, como um mosaico virtual contendo as figuras  e uma breve biografia de todos os Papas que precederam o Papa Francisco durante os dois mil anos da Igreja. Alem disso, a página já está estruturada para integração com a conta oficial do Twitter do Papa. 


O site já está traduzida em 9 idiomas, incluindo o português.

Fonte: FidesPress


quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

2014 - COMO A MÍDIA MAL-INTERPRETOU O PAPA FRANCISCO AO LONGO DO ANO



Sabemos tanta coisa sobre o papa Francisco... e tão poucas delas são verdadeiras!

2014 foi um ano em que os meios de comunicação capricharam nos mal-entendidos sobre o papa. Vamos rever alguns deles.

Janeiro: Um papa Rolling Stone?

A reportagem de capa sobre o papa Francisco na edição de janeiro da revista “Rolling Stone” foi um espetáculo de mau jornalismo.  O comentarista Damon Linker, da revista “The Week”, listou nada menos que nove afirmações ridículas que tinham aparecido na reportagem da “Rolling Stone” como se fossem coisas sérias.

Fevereiro: A comunhão e o cardeal Kasper

No consistório de cardeais realizado em fevereiro, o cardeal Walter Kasper propôs alguns argumentos sobre a possibilidade de que os católicos divorciados e recasados (sem a anulação do matrimônio anterior) pudessem comungar. O mito de que Francisco fosse defensor dessa ideia foi crescendo ao longo do ano, culminando no sínodo de outubro, sobre a família.
Era um mito desnecessário, que o próprio papa desmanchou mais de uma vez. Em agosto, por exemplo, ele declarou: "Quanto à comunhão para as pessoas que estão no segundo casamento, não existe nenhum problema. Se eles estão num segundo casamento, eles não podem comungar".

Muito importante foi também o documento de preparação da Igreja para o sínodo, que reiterou a doutrina sobre os divorciados que se casaram novamente sem terem obtido a anulação matrimonial: o texto deixa claro que a Igreja não pretende mudar a regra, e sim encontrar maneiras mais acolhedoras de reforçar o cumprimento da regra.

Março: o encontro com Obama

O papa Francisco e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se encontraram pela primeira vez e os católicos norte-americanos ficaram desapontados ao ouvirem dizer que o papa não falaria sobre a liberdade religiosa nem sobre o direito a vida, e sim sobre temas em que as duas partes estavam de acordo. As questões polêmicas, portanto, "não seriam tratadas na conversa". Ao menos foi isso o que a mídia divulgou.

No entanto, o Vaticano tinha uma visão muito diferente sobre a reunião: o direito à vida e à liberdade religiosa foi, sim, uma parte muito importante da conversa entre os dois líderes.

Junho: Um papa sincretista?

Um e-mail viral, que já foi reconhecido como falso, espalhou pela internet o boato de que o papa Francisco é sincretista, ou seja, que ele consideraria todas as religiões como igualmente verdadeiras. Quando ele propôs uma oração multi-religiosa pela paz na Terra Santa, a ser feita em pleno Vaticano na data de 8 de junho, os críticos se deram o direito de interpretar que aquele viral estava sendo confirmado como verdadeiro.

Mas, como esclareceu o pe. Dwight Longenecker, o que o Vaticano tinha organizado era um encontro de oração conjunta pela paz entre delegações de Israel e da Palestina. A delegação israelense trazia tanto judeus quanto muçulmanos, e a delegação palestina trazia tanto muçulmanos quanto cristãos. Cada fé religiosa fez a sua prece, em momentos separados, cada uma segundo a própria tradição. E nada disso aconteceu dentro da Basílica de São Pedro, e sim nos Jardins do Vaticano.

A acusação de "sincretismo" reapareceria em novembro, quando o papa Francisco orou na Mesquita Azul, em Istambul. A assessoria de imprensa do Vaticano tranquilizou os críticos mais preocupados: Francisco rezou a mesma prece que Bento XVI tinha rezado no mesmo lugar e da mesma forma.

Começo de outubro: a tempestade do sínodo da família

A mídia fez um imenso alarde quando o sínodo extraordinário sobre a família divulgou um relatório preliminar. A frase fatídica foi uma pergunta relacionada às pessoas que sentem atração pelo mesmo sexo: "Será que as nossas comunidades são capazes de aceitar e valorizar a orientação sexual delas [das pessoas homossexuais, ndr] sem comprometer a doutrina católica sobre a família e o matrimônio?".

"Valorizar a orientação sexual delas" foi a frase que ocasionou o barulho. A Igreja nos ensina há muito tempo a valorizar as pessoas homossexuais. Mas valorizar a orientação homossexual como tal? Isso não é incoerente com os outros ensinamentos do catecismo sobre a homossexualidade?

Não demorou muito para que o problema fosse explicado: o documento recomendava "avaliar" a orientação homossexual, em vez de "valorizar", como tinha sido mal traduzido em vários idiomas.
O papa Francisco, um mês depois, orou por "todos os que procuram apoiar e fortalecer a união do homem e da mulher no casamento como um bem original, natural, fundamental e belo para as pessoas, para as comunidades e para as sociedades inteiras".


Final de outubro: Um papa darwinista?

Em 27 de outubro, o papa Francisco fez um discurso para a Academia de Ciências e disse que "a evolução na natureza não se opõe à noção da criação"; e acrescentou, com seu estilo típico, que Deus não é um "mágico" que cria com uma "varinha de condão", mas que Ele "criou os seres e os deixou desenvolver-se de acordo com as leis internas que tinha dado a cada um para que atingissem a sua plenitude".

A mídia fez mais um dos seus alardes e deu a entender que o papa tinha finalmente admitido a teoria da evolução, quando, na realidade, o papa Pio XII já tinha dito a mesma coisa, meio século antes, na “Humani Generis” (cf. nº 36). O catecismo também diz o mesmo em seu número 283.


Novembro: O "rebaixamento" do cardeal Burke

O anúncio tão esperado chegou em 8 de novembro: o cardeal norte-americano Raymond Burke deixaria o seu posto no Vaticano como prefeito da Assinatura Apostólica, a "Suprema Corte" da Santa Sé, para assumir o cargo de patrono da Ordem de Malta. "O papa Francisco rebaixa o conservador cardeal norte-americano", publicou a agência Reuters.

A notícia preocupou parte dos católicos que apreciam a clareza com que o cardeal Burke se pronuncia diante das questões polêmicas: eles acharam que o papa Francisco estava dando uma espécie de “demonstração de mão de ferro”.

Mas ninguém precisa se preocupar. Na verdade, Burke foi o cardeal que durante mais tempo ocupou o cargo de prefeito da Assinatura Apostólica nos últimos 37 anos. E, como vários observadores do Vaticano destacaram, se o papa Francisco estivesse mesmo querendo se livrar das pessoas de opinião firme, por que não afastava também o cardeal George Pell? E, se ele quisesse silenciar o cardeal Burke, por que o colocava numa posição que lhe dava ainda mais liberdade para se pronunciar com a sua habitual franqueza?

Numa entrevista recente, o próprio papa Francisco esclareceu ainda melhor o mal-entendido: ele disse que tomou a decisão de colocar Burke à frente da Ordem de Malta com a aprovação do próprio cardeal e desde bem antes do sínodo, mas o manteve em seu cargo anterior durante mais tempo para que ele pudesse se envolver no sínodo da família.

Dezembro: os cachorros vão para o céu!

A notícia foi primeira página do “New York Times”: o papa Francisco teria mudado a teologia conservadora que negava aos bichos um lugar no paraíso! "Papa Francisco diz que os cães podem ir para o céu", declarava um artigo do popular jornal norte-americano “USA Today”, compartilhado por milhares de pessoas no Facebook.

O caso é que os sites, jornais, revistas e emissoras de rádio e TV tinham apenas deturpado uma frase dita em 1978 pelo papa Paulo VI...

A mídia, em resumo, tem projetado no papa Francisco os seus próprios desejos, entendendo errado quase tudo o que ele diz de fato.

O melhor crítico desses “mal-entendidos papais”, no fim, é o próprio papa Francisco. "Eu não gosto das interpretações ideológicas, de certa ‘mitologia sobre o papa Francisco’", declarou ele numa entrevista concedida um ano após o início do seu pontificado. "Representar o papa como uma espécie de super-homem, um tipo de astro, me parece uma coisa ofensiva. O papa é um homem que ri, que chora, que dorme serenamente e que tem amigos, como todos. É uma pessoa normal".

De fato, ele é.
Por: Tom Hoopes
Fonte: Aleteia


terça-feira, 16 de dezembro de 2014

PAPA FRANCISCO ADVERTE SOBRE OS TRÊS PECADOS DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO


Vaticano, 15 Dez. 14 / 10:35 pm (ACI/EWTN Noticias).- O Papa Francisco pediu aos funcionários e responsáveis pela emissora católica TV2000, da Conferência Episcopal Italiana, que vivam com responsabilidade o serviço que realizam. No seu discurso indicou que devem ser evitados “aqueles pecados da mídia: a desinformação, a calúnia e a difamação”.

Em concreto, a desinformação “leva a dizer as coisas pela metade que por sua vez leva a que não se possa fazer um julgamento preciso sobre a realidade”.

Por isso, “uma comunicação autêntica não está preocupada em 'atacar'”. O alarmismo catastrófico e o descompromisso são “dois extremos propostos continuamente na comunicação de hoje” e que acabam fazendo com que a mídia não ofereça um serviço bom para a pessoa.

Por outro lado, a calúnia “parece mais traiçoeira, mas na comunicação o mais traiçoeiro é a desinformação porque leva ao erro; leva a acreditar apenas em uma parte da verdade”.

O Papa também pediu aos membros da televisão que desenvolvam “a cultura do encontro” e a “receber dos outros”.

Francisco também assinalou que a mídia católica “tem uma missão muito comprometida com a comunicação social: busquem preserva-la de tudo aquilo que possa distorcê-la e levá-la para outros fins”.

O Papa disse que “muitas vezes, a comunicação se submeteu à propaganda, às ideologias, para fins políticos ou econômicos”. Mas “o que faz bem à comunicação é, em primeiro lugar, a parresia, isto é, a coragem de falar com franqueza e liberdade”.

É por isso que “se estamos convencidos do que temos que dizer, as palavras vêm”, mas “se estamos preocupados por aspectos táticos nossa fala será pouco comunicativa, insípida, uma fala de laboratório”.

O Papa pediu logo que “despertem a palavra. Mas cada palavra tem dentro de si uma faísca de fogo, de vida. Despertem esta faísca para que venha”.

“Fecha-se” quando, em vez de percorrer o longo caminho da compreensão, prefere-se o breve caminho de apresentar-se às pessoas como se fossem capazes de resolver todos os problemas, ou pelo contrário, como bodes expiatórios em quem descarregar toda responsabilidade.

Existe o problema, concluiu, de “correr rápido para uma solução, sem conceder-se o tempo necessário de representar a complexidade da vida real, é um erro frequente dentro de uma comunicação sempre muito veloz e pouco reflexiva”.

Para Francisco, a liberdade deve ser também em relação às modas, aos lugares-comuns, às fórmulas pré-fabricadas, que no final acabam anulando a capacidade de comunicar. “Despertar as palavras: eis a primeira missão do comunicador”, afirmou, explicando que a comunicação deve evitar “preencher” e “fechar”.

“Preenche-se quando se tende a saturar a nossa percepção com um excesso de slogans que, ao invés de colocar em ação o pensamento, o anulam. Fecha-se quando ao invés de percorrer a via longa da compreensão, se prefere aquela breve de apresentar indivíduos como se pudessem ser capazes de resolver todos os problemas ou, ao contrário, como bodes expiatórios, sobre os quais descarregar toda responsabilidade.”

Segundo o Papa, recorrer imediatamente à solução, sem conceder-se a fadiga de representar a complexidade da vida real, é um erro frequente dentro de uma comunicação mais veloz e menos reflexiva. “Abrir e não fechar: eis a segunda missão do comunicador.”
Já a terceira e última missão constitui “falar à pessoa inteira”, ou seja, evitar os pecados da mídia, que seriam: a desinformação, a calúnia e a difamação.
Fontes: Acidigital / News.va

domingo, 14 de dezembro de 2014

DOIS ANOS DO "TWITTER DO PAPA"


Cidade do Vaticano (RV) - No dia 12 de dezembro de 2012, o Papa emérito Bento XVI fazia algo inédito na história da Igreja Católica: um Pontífice estreava em uma rede social para ficar mais próximo aos fiéis. Desde então, as nove contas em diferentes idiomas acumulam mais de 17 milhões de seguidores. A série de mensagens publicadas na rede social causou perplexidade em muitas pessoas e ocorreu 82 anos depois da primeira mensagem enviada por um líder da Igreja Católica via rádio, através da Ráduio Vaticano.
As oito contas foram criadas para o "Pontifex" no dia 12. Já o Twitter para a América Latina foi criado em 17 de janeiro de 2013. As primeiras duas mensagens postadas por Joseph Ratzinger foram "Como podemos viver melhor o Ano da Fé no nosso cotidiano?" e "Converse com Jesus durante as orações, escute Jesus que fala com você no Evangelho e encontra Jesus presente naqueles que têm necessidade".
A experiência na nova maneira de comunicação através do "Twitter do Papa" se revelou um sucesso notável. Nos primeiros 76 dias de Ratzinger na rede social (12 de dezembro de 2012 a 28 de fevereiro de 2013), três milhões de pessoas se conectaram com o líder da Igreja Católica.
E depois, do dia 17 de março de 2013 até hoje, Jorge Bergoglio conseguiu um verdadeiro "boom" no Twitter agregando mais de 14 milhões de seguidores. (SP)
Fonte: News.va

sábado, 13 de dezembro de 2014

3 TESTES PARA VIVER CONECTADO SEM PERDER A PAZ

© LearningLark / CC


Ultimamente, tenho pensado muito no tema dos celulares e da internet, das redes sociais e dessa necessidade do homem moderno de estar continuamente conectado. E vejo que o celular está tão presente na minha rotina, que é difícil pará-lo.

Na minha geração, não havia celulares quando éramos jovens. Só podíamos falar usando um telefone conectado a um fio. As mensagens tinham tinta e papel e demoravam muito para sair e para chegar. Ter muitos amigos não era possível, porque não tínhamos tanto acesso a gente diferente.
Nos nossos aniversários, só alguns nos davam os parabéns, pessoalmente ou por carta. Por outro lado, também não era preciso lembrar de todo mundo e dar os parabéns a todos. Não mantínhamos contato assíduo com tanta gente.
Uma ligação internacional era muito cara, sobretudo a partir do terceiro minuto.
Ninguém, ao enviar uma carta, esperava uma resposta imediata. Não havia forma de saber se a pessoa havia lido ou não. E, se você fosse chegar tarde a um encontro, não havia maneira de avisar.
Você não ia para a cama com o telefone fixo. Saía para passear totalmente sem comunicação. E ninguém tinha como localizar você. Era tudo mais complicado.
Acostumar-se com a tecnologia requer tempo. De repente, carregamos um computador no bolso, que continuamente emite sinais e nos convida a estar em comunicação. E nos assusta parar de usá-lo.
Perdemos certa capacidade de isolamento. Qualquer um pode nos encontrar. E agora é mais difícil concentrar-nos em nossos pensamentos, ou simplesmente olhar para as estrelas, sonhar acordados, sem interferências. Como é difícil trabalhar ou estudar com o celular perto!
Definitivamente, não queremos voltar ao passado. Nem podemos. Mas podemos aprender a viver conectados, localizados, como muitos amigos, mais relacionamentos.
Podemos aprender a conviver com isso. Saber fazer silêncio em meio ao barulho. Paz e solidão em meio ao ruído dos vínculos.
Apresento três sugestões simples, que podem servir também como teste ou desafio para quem quiser aprender a lidar melhor com a tecnologia, sem ser refém dela:

1. Ignorar as mensagens urgentes que pedem resposta imediata. Deixar, de vez em quando, algumas mensagens sem responder, sem peso na consciência. Aceitar que é impossível responder a todas as expectativas que as redes sociais criam.

2. Não nos deixar levar por essa dependência das novidades, das últimas notícias.

3. Descansar em uma pedra do caminho sem pensar em nada. Ficar tranquilos de vez em quando, se um celular na mão. Sair na rua sem telefone, só para fazer um teste e comprovar se o mundo continua funcionando bem sem a minha presença.

Vantagens e perigos

Toda esta reflexão me oferece mais perguntas que respostas. Vejo muitas vantagens em tudo o que está ao nosso alcance agora.
Podemos cuidar melhor dos que estão longe e manter relações que antes morriam por inanição. Estamos por dentro do que acontece no mundo e isso nos mantém vivos. Compartilhamos nossa vida e isso enriquece outros. São vantagens incríveis que nos fazem crescer.
Mas também há perigos. Podemos secar. Como em toda dependência, podemos perder liberdade. Tendo a cabeça inclinada todos os dias, podemos deixar de olhar para cima, abertos aos imprevistos.
Corremos o risco de descuidar precisamente dos que estão mais perto, da nossa família, daqueles de quem poderíamos cuidar simplesmente conversando um pouco. O telefone pode nos isolar e afastar-nos dos que vivem ao nosso lado.
Podemos deixar de falar com Deus. E esquecer o que significa estar realmente a sós com Ele.
Por: Pe. Carlos Padilla

Fonte: Aleteia

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O 9º MUTIRÃO DE COMUNICAÇÃO


9º Muticom acontecerá na cidade de Vitória (ES), em julho de 2015; O evento pretende   partilhar experiências, conhecimentos e ideias no campo da comunicação
Com o tema “Ética nas comunicações”, o 9º Mutirão Brasileiro de Comunicação, o Muticom, acontecerá na cidade de Vitória (ES), de 15 a 19 de julho de 2015. As inscrições já estão abertas.
O encontro levará a Vitória profissionais como o jornalista e repórter especial do Fantástico, Marcelo Canellas, que irá tratar do tema “A espetacularização da notícia”, e o jornalista Elson Faxina, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
A nona edição do Muticom contará ainda com a presença do padre Joãozinho, professor e diretor da Faculdade Dehoniana, conhecido por seus livros e cd’s sobre teologia e espiritualidade; e do padre Gildásio Mendes, professor e autor de livros sobre comunicação, mídias digitais, educação e espiritualidade. Também participam do encontro profissionais de comunicação capixabas.
As inscrições estão disponíveis no site muticom.com.br . Nele, participantes têm acesso a todas as informações sobre o encontro; a programação completa; demais convidados; sugestões para locais de hospedagem; além de informações sobre o estado que recebe o encontro. As informações também estão disponíveis na fanpage do evento: facebook.com/muticomvitoria
O Mutirão é um projeto da Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), com o objetivo de partilhar experiências, conhecimentos e ideias no campo da comunicação. O Muticom acontece a cada dois anos e nesta edição tem a realização da Província Eclesiástica do Espírito Santo.                                                                                                   Por: Kelen Galvan
Fonte: Canção Nova

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

MUSEU VIRTUAL DA BÍBLIA DISPONÍVEL NA INTERNET



O primeiro Museu Virtual da Bíblia já está disponível e ao alcance de todos.

O projeto é obra de Pedro M. Aguerri, presidente de “Natureza e Criação”, e de Roberto Ballestero, vice-presidente da organização.

Quando se entra no site (disponível em inglês e espanhol), é possível encontrar 10 salas. “Por enquanto, há 7 salas abertas, mas ainda falta informação para os menus de arqueologia, área infantil etc. Porém, já existe material gratuito suficiente para baixar”, destaca Aguerri.

Sendo ou não um estudioso das Escrituras, você poderá ter uma interessante experiência ao visitar este museu bíblico virtual, pois nele há salas nas quais se fala sobre a criação, os evangelhos, a deportação, o êxodo, Mesopotâmia, Daniel, Apocalipse, a volta etc.

Em cada sala, é preciso navegar usando o mouse e clicar nas imagens para ver as informações. Isso conduz o internauta ao conteúdo e oferece informações fidedignas em pdf, além de vídeos, apresentação virtual etc. Não há como ficar entediado!

Por trás de tudo isso, existe uma grande equipe de profissionais, como teólogos, arqueólogos, músicos, escritores, entre outros, que estão contribuindo com a expansão do Evangelho, aproveitando bem a tecnologia. 

Uma divertida experiência ao alcance de um clique. Para ter acesso ao museu virtual da Bíbliaclique aqui.


(Artigo publicado originalmente pelo Fórum Libertas)
Fonte: Aleteia

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

PAPA FRANCISCO, UM COMUNICADOR GLOBAL, DIZ VICE-DIRETOR DA CNN

Cidade do Vaticano (RV) –  Qual a transformação das mídias tradicionais diante do fenômeno das redes sociais? Este e outros questionamentos estão sendo tratados no seminário “O estado das mídias”, que reúne no Centro de Estudos Americanos, em Roma, alguns dos mais importantes jornalistas estadunidenses. A Rádio Vaticano perguntou ao Vice-Presidente da CNN, Ed O’Keefe, sobre o estilo comunicativo do Papa Francisco:
Ed O’Keefe“É interessante. O Papa Francisco é um personagem-fenômeno global tão imensamente popular, que não tem necessidade da grande mídia. Pode chamar uma agência de informação argentina, com pouca visibilidade, antes que conceder uma entrevista a uma grande rede. Não tem necessidade de uma grande entrevista global. Qualquer que seja a sua mensagem, expressa por meio de um telefonema a uma pessoa qualquer do mundo, ou falando a um pequeno jornal, receberá atenção a nível mundial. É um comunicador global. Creio que tenha bem claro o poder imenso do fato de ser “acessível”, de mostrar um lado mais “pessoal”, de “expor-se” em um modo que não tínhamos nunca visto antes”.
RV: Talvez tenhamos visto isto com João Paulo II...
Ed O’Keefe“Provavelmente sim... Quer dizer, conheci um certo número de jornalistas que naquele tempo seguiram a atividade de João Paulo II e eles tiveram longas conversas muito simples com o Papa.  Viajaram ao exterior com ele e falaram com ele, porque no avião ele ia encontrar os jornalistas e nos falava, eram longas conversações... Era “acessível” e não tinha medo de encontrar a imprensa e de comunicar idéias, quem sabe antes ainda que fossem totalmente formadas. Não é que necessariamente, porque disse o Papa, necessariamente deva tornar-se Doutrina da Igreja. Mas se tens medo de dizer alguma coisa, nunca conseguirás alinhavar um diálogo. E, publicamente, ele não tinha medo de mudar as coisas e de animar o diálogo”.(JE)
Fonte: Rádio Vaticano